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UNIVERSIDADE DOS AÇORES

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS


DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA, FILOSOFIA E ARTES
CURSO DE HISTÓRIA
2021-2022 (S1)

DISCIPLINA DE HISTÓRIA MEDIEVAL DE PORTUGAL

TRABALHO DE COMENTÁRIO DE TEXTO HISTÓRICO:

FORAL DA GUARDA DE 1129

INÊS DE FREITAS MIRANDA

Nº 2021111508

PONTA DELGADA

10 DE DEZEMBRO DE 2022
Inês Miranda | Universidade dos Açores

Índice

Introdução........................................................................................................................................3

1. Síntese da evolução política, económica e social de Guarda......................................................4

2. Análise do corpus documental...................................................................................................5

2.1. Organização do documento.....................................................................................................7

2.2. Vocabulário do documento.....................................................................................................8

2.3. Instituições jurídicas...............................................................................................................9

3. Comentário Crítico..................................................................................................................10

Fontes e Bibliografia.......................................................................................................................11

Anexos.............................................................................................................................................12

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Inês Miranda | Universidade dos Açores

Introdução

O presente trabalho tem como base a análise do foral da Guarda, concedido pelo rei D.
Sancho I, em 27 de novembro de 1129, no distrito de Coimbra, sendo este confirmado, em
meados de dezembro de 1217, pelo seu filho D. Afonso II, em Santarém. Foi realizado no
âmbito da disciplina de História Medieval de Portugal, no ano letivo de 2021/2022.

O objetivo desse trabalho é perceber a importância da carta de Foral da Guarda, através do


contacto com fontes primárias.

O trabalho ao todo está organizado em três capítulos. O primeiro diz respeito à síntese da
evolução política, económica e social de Guarda, ou seja, será feito uma contextualização da
história de Guarda, através da bibliografia indicada no fim do trabalho, no segundo será
abordado a análise do corpus documental, onde será definido a palavra foral, explicar com
qual objetivo este foi concedido a Guarda, falado em detalhe sobre a organização do
documento, ou seja, introdução, desenvolvimento (cláusulas) e a sua conclusão, onde está
presente as assinaturas de nobres, que confirmaram o conteúdo do foral, e o vocabulário
presente, no mesmo. Por fim, o terceiro será feito um comentário crítico, que pretende

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Inês Miranda | Universidade dos Açores

1. Síntese da evolução política, económica e social de Guarda

Guarda, capital do distrito com o mesmo nome, é a cidade mais alta do país, localizada no
centro-norte (Região Centro, NUT II e na Beira Interior do Norte, NUT III) de Portugal.
Antes de receber foral, não passava de uma pequena comunidade, que era protegida por uma
atalaia ou torre (uma “guarda”1).

Foi-lhe atribuído o foral por D. Sancho I, segundo rei de Portugal, também chamado de “o
Povoador”, uma vez que uma das suas maiores preocupações durante o seu reinado foi o
povoamento das terras abandonadas foi uma das suas principais preocupações; Concedeu
diversos forais, além do de Guarda, como, por exemplo, o de Covilhã (1186), o de Viseu
(1187), o de Bragança (1187), o de São Vicente da Beira (1195).

É conhecida como a cidade dos 5 F’s: Forte, Farta, Fria, Fiel e Formosa, cada um com a sua
definida explicação. Forte é referente à torre do Castelo da Guarda, que era a antiga Torre de
Menagem, às muralhas e a posição geográfica, que representavam a força do concelho. O
adjetivo Farta é atribuído devido à riqueza do vale do Rio Mondego, que nasce na serra da
Estrela e é o quinto maior rio português. A sua proximidade à Serra da Estrela e o facto de ser
uma das cidades mais altas do país, explicam o adjetivo Fria, afinal quanto maior a altitude,
menor a temperatura. Devido ao episódio em que Álvaro Gil Cabral, alcaide-Mor2 de Guarda,
durante a Crise dinástica de 1383-1385, recusa entregar a chaves da cidade a um rei de
Castelo, D. João I, Guarda é chamada de Fiel. E, por fim, relativamente ao último F,
Formosa, logicamente, é atribuído devido à beleza natural do conselho.

Por conta do seu clima, o distrito de Guarda, onde se insere o conselho de mesmo nome,
enfrentou desde cedo uma grande crise demográfica. Não ajudou o facto que esta era uma
zona de fronteira, havia sempre uma falta de segurança associada ao local, sempre um
constante de risco de acabarem por ser invadidos. O concelho de Guarda não foi exceção e o
foral atribuído por D. Sancho I, tenta dar uma resposta a esse problema.

O concelho da Guarda assentava sobretudo na produção cerealífera, do pastoreio, com a


prática da transumância3. Desde sempre, também devido à importância dada aos cavaleiros-
vilãos e aos privilégios dados aos pastores, nos forais da Guarda e às povoações que
1
Na atalaia, vigiava-se a circulação de gentes e bens através das vias que atravessavam esta região. (PITA,
Vanessa Maria da Costa, A evolução da paisagem urbana da cidade da Guarda: ativação/desativação do
património edificado, Universidade do Porto, 2013, pág. 63)
2
Definição encontrado no sub-título Vocabulário, na pág.

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rodeavam o conselho, os cereais como o centeio, o gado, e produtos de origem animal como
o queijo da serra e a lã, foram de enorme importância e de peso na economia.4

Outro fator que influenciou o desenvolvimento demográfico e económico da Guarda, foi a


concessão de cartas feira a várias localidades, o que fez aumentar as trocas comerciais. No
concelho, durante o reinado de D. Afonso III, essas eram realizadas uma vez por ano por 15
dias.5 Já, durante o reinado de D. Dinis, estas feiras realizavam-se em agosto.

2. Análise do corpus documental

Antes de começar a descrever o documento, acredito que seja pertinente definir o que é um
foral. Utilizado em Portugal, foral é um documento que visava estabelecer um concelho,
podemos compará-lo a uma “certidão de nascimento” do mesmo, e regular a sua
administração, deveres e privilégios. Ele é outorgado pelo rei, muitas vezes juntamente com a
rainha e filhos, como é o caso do foral da Guarda (“Esta e a carta de foro a qual encomendey
seer eu don Sancho […] ensembra com meu filho, Rey don alfonso, os outros fillos e mas
fillas […]”)6, e é feito em benefício aos moradores da cidade de Guarda. Reconheciam a
autonomia dos concelhos, fixavam direitos e privilégios das suas populações, intitulam
cargos e as autoridades municipais nas esferas municipais, nas esferas militares, da justiça e
da administração. A atribuição de um foral pelo rei significava o reconhecimento da
autonomia do concelho e apoio à respetiva comunidade.

Cada foral tem as suas características especiais e existem modelos de forais de entre os quais
o rei podia escolher. Segundo a terminologia de Alexandre Herculano, podemos dividir os
concelhos medievais em: perfeitos, imperfeitos e rudimentares. Dentro dos concelhos
perfeitos, que se caracterizam pela existência de cavaleiros vilãos e peões, Alexandre

3
Transumância – deslocação periódica de rebanhos (sobretudo ovinos), acompanhado pelos pastores, no
verão, dos vales e planícies (onde os pastos desapareceram) para as altas pastagens das montanhas
(transumância ascendente), e, no começo do inverno, destas para as zonas baixas (transumância
descendente), onde os pastos reapareceram no Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha], Porto
Editora. [consult. 2022-01-10]. (Disponível em
https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/transumância)
4
Informação retirada de PITA, Vanessa Maria da Costa, A evolução da paisagem urbana da cidade da Guarda:
ativação/desativação do património edificado, Universidade do Porto, 2013
5
Informação retirada de REIS, António Matos, História do Municípios, Livros Horizonte, L.da, Lisboa, 2006, pág.
204
6
Vide SERRA, Jose Correa, Colleccao de livros ineditos de historia portugueza dos reinados de D. Joao I., D.
Duarte, D. Affonso V., e D. Joao II, Volume 5, Lisboa, Oficina Académica, 1824, pág. 399

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Herculano divide-os em quatro, tendo em conta o modelo de foral que foi utilizado. Temos os
forais que seguem o foral de Santarém, que é idêntico ao de Lisboa e Coimbra, temos os
forais que seguem o modelo do foral Ávila ou de Évora, também temos os que seguem o
modelo de Salamanca, e, por fim os que não seguem nenhum dos que foi mencionado
anteriormente.

O foral de Guarda é uma adaptação do de Salamanca e o que distingue este modelo dos
demais forais é “[…] o facto de os magistrados jurisdicionais serem designados
genericamente por alcaides. Além disso, nestes concelhos há um magistrado da mesma
espécie a que se atribui o nome de juiz (iudex).” 7 Este juiz estava acima dos magistrados de
sede do concelho, ou seja os alcaides, que representavam o poder central. Além disso, o
modelo tem por objetivo a defesa do território, daí surgindo o nome “Guarda”, este é o
motivo pelo qual parte da população (um terço) estava isenta do fossado 8 e também isenta do
pagamento da fossadeira, com o objetivo de focar na vigia de possíveis inimigos, como os
muçulmanos ou os reinos de Leão ou Castela e fazer parte do centro administrativo, de
comércio e de defesa da fronteira da Beira. Também é colocada a possibilidade de que
queriam criar “[…] um centro regional que substituísse a decadente Idanha (Idanha-a-Velha)
[…]”9 O modelo era adequado a grandes territórios, “[…] onde existia um núcleo urbano
principal e outros pequenos núcleos dotados de uma certa autonomia.”10

O manuscrito do foral da Guarda faz parte de um códice conservado no Arquivo Nacional da


Torre do Tombo, ocupando os fólios 41 e 43. Nesse mesmo códice, nos fólios 44 a 60, é
possível encontrar um documento, que também se designa “carta de foro”, sob o título
Costumes e Foros de Guarda, transcrito por Alexandre Herculano em Portugaliae
Monumenta Historica. As primeiras edições do foro da Guarda podem ser encontradas na
Colleccao de livros ineditos de historia portugueza dirigida por José Francisco Correia da
Serra.

A introdução de Costumes e Foros de Guarda começa com:

7
Vide ALMEIDA, Mária Luísa, “Foral da Guarda: caracterização do documento” in Máthesis, 5ª edição, Viseu,
Universidade Católica Portuguesa, 1996, pág. 251
8
Definição do termo encontrado no sub-título “Vocabulário” na página
9
Vide REIS, António Matos, História do Municípios, Livros Horizonte, L.da, Lisboa, 2006, pág. 416
10
Retirado de PINTO, Alexandre Manuel Monteiro, “O LAVRADOR” DE FORAIS, Estudo dos forais outorgados
por D. Dinis”, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Coimbra, 208, pág. 45

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"Esta e a carta do foro da Guarda a qual fezerõ os boos omees des<s>e menesmo logar por
saude de toda a cidade dos mayores e dos meores." (Esta é a carta do foro da Guarda a qual
serão feitos os bons homens deste mesmo lugar pela saúde de todos os maiores e menores)

Ou seja, tanto a carta de foral como os Costumes e Foros são designados pela expressão
“carta de/do foro”, mesmo que não se trate de coisas iguais. Foros, na definição deita por
Mário Júlio de Almeida Costa11, entende-se por foros "[…] autênticos códigos que estiveram
na base de toda a vida jurídica do concelho, abrangendo normas de direito político e
administrativo, normas de direito privado - como contratos, sucessões, direitos reais -, normas
de processo e de direito penal ".

Não se deve confundir a carta de povoação com o foral, segundo Alexandre Herculano, uma
vez que "Enquanto que ... [o foral] representa um acto constitutivo, um monumento de direito
público, ... [a carta de povoação] representará rigorosamente um contrato, uma fórmula de
direito civil"12. Ou seja, a diferença entre um foral e a carta de foral, assenta essencialmente
na existência das magistraturas locais, direitos e deveres coletivos.

Um facto interessante é que, nos dois textos mencionados, a palavras foral e foros não
aparecem uma só vez no texto de qualquer dos dois documentos. No entanto, a palavra “foro”
é possível ser encontrada 12 vezes no Foral da Guarda e 27 vezes nos Costumes e Foros.13

2.1. Organização do documento


O foral outorgado por D. Sancho I determina as normas de jurisdição cível, criminal e
processual, no entanto isto é feito de forma heterogénea, ou seja as cláusulas não estão
organizadas, tanto podemos estar a ler uma cláusula que tem a ver com coimas associadas aos
delitos, como a próxima pode ser um dever que deve ser seguido pelos moradores de Guarda,
não tendo uma organização lógica, como seria de esperar.

No documento, estão presentes infrações graves e outras menos graves. As que são mais
graves, logicamente, são as que são aplicadas uma maior coima, como, por exemplo, o
homicídio ou rapto. A maior coima aplicada é a de 300 soldos e a menor é no valor de 1
dinheiro, referente aquando de um homem deixa a esposa. É interessante referir que quando o

11
ln Dicionário de História de Portugal, dirigido por Joel Serrão
12
HERCULANO, Alexandre, História de Portugal, 1981, pág. 96
13
Informação retirada de ALMEIDA, Mária Luísa, “Foral da Guarda: caracterização do documento” in Máthesis,
5ª edição, Viseu, Universidade Católica Portuguesa, 1996, pág. 248

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contrário acontece, a mulher tem que pagar o valor máximo das coimas que é nos apresentado
do foral, ou seja, 300 soldos, em que metade ao marido, metade ao palácio, no entanto, isto só
acontece devido ao dote que o homem tem que oferecer aquando do matrimónio.

Da mesma forma como as cláusulas não estão organizadas por uma certa tipologia, também
não há nenhuma organização a nível do valor, o que quero dizer com isto é, não há uma
organização da pena mais grave à menos grave, tendo em conta o valor da coima

Todavia, considero que o documento tenha um total de quarenta e três cláusulas, dividi-as
em delitos e as suas respetivas coimas, os deveres que devem ser cumpridos pelos moradores
de Guarda e também os seus privilégios. Os seus habitantes estavam isentos do imposto de
portagem, em todo o reino, e do de montádigo. Além disso, o depoimento do cavaleiro-vilão
de guarda era equiparado, em juízo, ao de qualquer infanção do reino, e o de peão ao de
cavaleiro-vilão de fora da povoação. Qualquer fiador que não fosse demandado da fiadoria,
no prazo de seis meses, ficava livre dela e, em caso de morte, a isenção estendia-se também
aos descendentes e à esposa. No intuito de proteger os moradores do concelho da guarda, o
foral proibia-os de pagarem as penhoras pelo senhor da terra ou pelo meirinho.

2.2. Vocabulário do documento

Alcaides – Autoridades eleitas pelos vizinhos para governar a povoação, sob a presidência do
juiz.

Cavaleiro - Aquele que possuía cavalo e armamento completo para combater a cavalo.

Cavaleiro-vilão – Homem livre, oriundo de qualquer classe social, mas que deveria ter bens
suficientes que lhe permitissem possuir cavalo e armas para prestação de serviço militar.

Fiador – Aquele que perante a justiça afiança, com os seus bens, em favor de outrem.

Fiança – Bens materiais que se entregavam como garantia aos órgãos de justiça

Foro – Foral. Lei dada pelo senhor ou pelo soberano. Imposto a pagar em géneros ou
dinheiro.

Fossadeira - Imposto que recaía sobre aqueles que, tendo a obrigação de ir ao fossado, não
iam.

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Fossado – Serviço militar a que se encontrava obrigada a população vilã. Guerra ofensiva.

Infanção –

Julgado – Sinónimo de concelho, terra ou termo que tinha juiz.

Juiz – Era a autoridade a quem competia administrar a justiça. Inicialmente havia os Juízes
da Terra, mas nem sempre estes administravam boa justiça, daí o aparecimento de indivíduos
estranhos ao concelho - os Juízes de Fora - que tinham autoridade, concedida pelo rei, para
administrar a justiça. Competia aos concelhos pagar-lhes ordenado.

Juízo – Julgamento ou prova judicial que se usava na Idade Média para decidir a
culpabilidade ou inocência do acusado.

Jurador – Aquele que presta juramento.

Juramento – Ação de prestar testemunho.

Meirinho – Oficial de justiça, de nomeação régia, encarregado de proceder a todas as


diligências ordenadas pelos magistrados.

Montádigo - Imposto que antigamente se pagava para que os gados pastassem nos montes de
certos senhorios.

Peão – Soldado de infantaria que combatia a pé.

Penhora – Apreensão de bens a um devedor para pagamento judicial.

Portagem - Imposto que recaía sobre a compra e venda de mercadorias efetuadas no


concelho.

Pousada – Obrigação de dar hospedagem até três dias, segundo o foro da terra.

Solares – Residência de um morador com terras de lavoura e onde o seu dono tinha homens
assalariados.

Solarengo - Serviçal ou trabalhador rural que, outrora, vivia no solar de outrem.

Soldo – Antiga moeda que existiu em Portugal mesmo antes da Monarquia.

Vassalo – Aquele que estava dependente de um senhor.

Vizinho – Aquele que sendo natural de um lugar, exercia um ofício e aí morava desde
sempre, ou pelo menos há quatro anos consecutivos, com a sua família.

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2.3. Instituições jurídicas

No foral em si, não é nos dada muito informação sobre a organização jurídica. Mas podemos
ter uma ideia melhor da sua organização ao saber que o seu modelo se baseia no foral de
Salamanca, como foi dito anteriormente, no capítulo da análise do documento.

solidificar a recente atribuição de foral e elevação deste povoado à categoria de cidade, a

par das honras de cabeça de concelho e sede de bispado, sempre foi importante para a

cidade da Guarda acolher pessoas que se encontravam a braços com a justiça

3. Comentário Crítico

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Fontes e Bibliografia

 ALMEIDA, Mária Luísa, “Foral da Guarda: caracterização do documento” in Máthesis, 5ª


edição, Viseu, Universidade Católica Portuguesa, 1996, páginas 247-264
 BLUTEAU, Rafael, Vocabulario Portuguez E Latino, Collegio das Artes da Companhia de Jesu,
1713
 COELHO, Maria Helena da Cruz, “A Guarda em Cortes nos séculos XIV e XV” in Revista
portuguesa de História, nº 35, tomo XXXXV, 2001
 HERCULANO, Alexandre, História de Portugal, 1981, pág. 96
 MATTOSO, José, Identificação de Um País,
 PINTO, Alexandre Manuel Monteiro, “O LAVRADOR” DE FORAIS, Estudo dos forais
outorgados por D. Dinis”, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Coimbra, 208,
pág. 45
 PITA, Vanessa Maria da Costa, A evolução da paisagem urbana da cidade da Guarda:
ativação/desativação do património edificado, Universidade do Porto, 2013
 REIS, António Matos, História do Municípios, Livros Horizonte, L.da, Lisboa, 2006
 SERRA, Jose Correa, Colleccao de livros ineditos de historia portugueza dos reinados de D.
Joao I., D. Duarte, D. Affonso V., e D. Joao II, Volume 5, Lisboa, Oficina Académica, 1824

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Anexos

Fig. 1 – Página inicia do foral, retirado SERRA, Jose Correa, Colleccao de livros ineditos
de historia portugueza ,Volume 5, Lisboa, Oficina Académica, 1824

Fig. 2 – Foral da Guarda, retirado SERRA, Jose Correa, Colleccao de livros ineditos de 12
historia portugueza ,Volume 5, Lisboa, Oficina Académica, 1824
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Fig. 3 – Foral da Guarda, retirado SERRA, Jose Correa, Colleccao de livros ineditos de
historia portugueza ,Volume 5, Lisboa, Oficina Académica, 1824

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Fig. 4 – Foral da Guarda, retirado SERRA, Jose Correa, Colleccao de livros ineditos de
historia portugueza ,Volume 5, Lisboa, Oficina Académica, 1824

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Fig. 6 – Foral da Guarda, retirado SERRA, Jose Correa, Colleccao de livros ineditos de
historia portugueza ,Volume 5, Lisboa, Oficina Académica, 1824

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Fig. 7 – Foral da Guarda, retirado SERRA, Jose Correa, Colleccao de livros ineditos de
historia portugueza ,Volume 5, Lisboa, Oficina Académica, 1824

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