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Desde as últimas décadas, vive-se com mudanças sociais importantes nos diversos
contextos sociais: vive-se com o regime de acumulação de capital flexível; a globalização
em suas dimensões sócio-econômicas e culturais. Tudo isso, atrelado à fluidez, à novidade
e ao efêmero, passa a ser valorizado e a fazer parte das práticas que se constituem na
contemporaneidade. Tendo como base o mundo de hoje é possível dizer que mudanças
avassaladoras e profundas de valores, de comportamentos e de identidades vêm
acontecendo. Desta forma, as modificações ocorridas ao longo do tempo possibilitaram o
desencadeamento, na contemporaneidade, de novos tipos de relacionamentos muito mais
efêmeros, frágeis e superficiais.
Hoje, poderíamos dizer que existem duas grandes escolas do pensamento sociológico:
O Estrutural-Funcionalismo e a do Conflito.
A escola do Conflito não perde de vista que todas as sociedades conhecidas são
estratificadas, daí o conceito de mudança social permanente estar presente como um fato,
fruto da observação, conceito este não pensado a contento na escola
Funcionalista/Durkheiminiana. O conceito de mudança social, dialético, portanto, como uma
dinâmica natural dos grupos, entende que tanto a desigualdade social, como o idioma, são
dados estruturais das sociedades que ao longo da história têm sofrido mutações constantes,
respeitadas as características de cada cultura, em momentos históricos específicos.
Como ciência, a Sociologia tem de obedecer aos mesmos princípios gerais válidos
para todos os ramos de conhecimento científico, apesar das peculiaridades dos fenômenos
sociais quando comparados com os fenômenos de natureza e, conseqüentemente, da
abordagem científica da sociedade. Tais peculiaridades, no entanto, foram e continuam
sendo o foco de muitas discussões, ora tentando aproximar as ciências, ora afastando-as e,
até mesmo, negando às ciências humanas tal estatuto com base na inviabilidade de
qualquer controle dos dados tipicamente humanos, considerados por muitos, imprevisíveis e
impassíveis de uma análise objetiva.
O século XVIII pode ser considerado um período de grande importância para a história
do pensamento ocidental e para o início da Sociologia. A sociedade vivia uma era de
mudanças de impacto em sua conjuntura política, econômica e cultural, que trazia novas
situações e também novos problemas. Consequentemente, esse contexto dinâmico e
confuso contribui para eclodirem duas grandes revoluções – a Revolução Industrial, na
Inglaterra e a Revolução Francesa.
Matrícula: 2009010235
Turma: CEEADLI0211092
Disciplina: Sociologia
Referência Bibliográfica: