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Dimensionamento de Elementos Estruturais em Madeira Submetidos à


Compressão Simples, de acordo com a NBR 7190/1997

1. Realização das combinações de ações e escolha do valor mais crítico: 5.7.1, página 12;
2. Verificação da estabilidade (esbeltez) da peça em questão: 7.5.1, página 24;

OBS: onde índice de esbeltez, λ, é dado pela seguinte equação (onde é o raio mínimo de
giração):

é o comprimento teórico de referência, que nem sempre é o comprimento total L da peça (viu no
que dá fugir das aulas de Resistência II?). Veja o modelo abaixo:

Caso não seja feita nenhuma observação sobre quais são as condições de apoio da peça, considera-
se que a mesma é bi-apoiada.
λ < 40 – peça curta;
40 < λ ≤ 80 – peça medianamente esbelta;
λ > 80 – peça esbelta.
Continuaremos com roteiro voltado para peças medianamente esbeltas, pois o roteiro de
dimensionamento se mostra muito parecido com o de peças curtas ou esbeltas, cujas diferenças são
apresentadas nas páginas 25 e 26 da NBR 7190.
OBS: Caso a peça seja composta, solidarizada continua ou descontinuamente, observar o item 7.8,
da página 30;
OBS #2: No caso de peças de seção T, I ou caixão, ligadas por pregos, observar 7.7.2, na página 28.

3. Determinação dos valores de e , nas tabelas 8 e 9, da página 16, e nas tabelas do Anexo
E, páginas 90, 91 e 92. Se a informação de não estiver disponível, consultar o item 6.4.7,
Estimativa das resistências características, na página 18 ;
4. Escolha do coeficiente de ponderação de resistência da madeira: em 6.4.5, na página 18;
5. Determinação de , de acordo com o que está estipulado em 6.4.3, página 17 (como está
em , devemos dividir este valor por 10, para que o resultado final fique em );
6. Estimativa de rigidez: 6.4.9, página 19 (como está em , devemos dividir este valor por
10, para que o resultado final fique em );
7. Determinação da tensão normal de compressão de projeto: , item 7.5.4, página 25;
8. Determinação da carga crítica : 7.5.4, página 25;
9. Determinação da excentricidade acidental mínima: 7.5.2, página 25
10. Determinação da excentricidade acidental mínima: 7.5.2, página 25;
Cabe aqui uma verificação sobre a ocorrência de momento fletor na peça, e virtude da ação
aplicada nela. Tudo isso ta na página 25.
11. Determinação da excentricidade inicial : 7.5.4, página 25;

Estruturas de Madeira Marcio Alyson Marques Melo


Roteiro para verificação de peças comprimidas Engenharia Civil - UEFS
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12. Determinação da excentricidade de 1ª ordem : 7.5.4, página 25;


13. Determinação da excentricidade de projeto : 7.5.4, página 25;
14. Determinação do momento de projeto : 7.5.4, página 25;
15. Determinação do valor de cálculo da tensão de compressão: , 7.5.4, página 25;
16. Determinação do valor de cálculo da tensão de compressão devida ao momento fletor :
(colocando o eixo xy no centro da peça, conforma a figura abaixo. Isso não tem na
norma, mas está correto!).

17. De posse de todos os dados acima, verifica-se o atendimento da equação abaixo, de acordo com
7.5.4, página 25:

Se a inequação acima for verdadeira, a peça passa. Caso contrário, a peça em questão não
suporta os esforços a que está submetida.
A tabela abaixo contém as dimensões comerciais de madeira serrada:

Nomenclatura Dimensões da seção transversal, em cm


utilizada SEGUNDO A PB-5 ENCONTRADAS NAS SERRARIAS
15,0 x 23,0 3,0 x 30,0*
10,0 x 20,0 4,0 x 20,0 até 4,0 x 40,0*
PRANCHÃO
7,5 x 23,0 6,0 x 15,0 até 30,0*
9,0 x 30,0*
15,0 x 15,0 5,0 x 16,0*
7,5 x 15,0 6,0 x 12,0 (vigota)*
7,5 x 11,5 6,0 x 15,0
5,0 x 20,0 6,0 x 16,0 (vigota)*
VIGAS 5,0 x 15 10,0 x 10,0*
12,0 x 12,0*
20,0 x 20,0*
25,0 x 25,0*
25,0 x 30,0*
7,5 x 7,5 8,0 x 8,0*
7,5 x 5,0 6,0 x 6,0*
CAIBROS
5,0 x 7,0
5,0 x 6,0*
3,8 x 7,5 2,0 x 10,0
2,2 x 7,5 2,5 x 5,0 (ripão)*
SARRAFOS
3,0 x 12,0*
3,0 x 16,0*
2,5 x 23,0* 1,2 * 10,0
2,5 x 15,0* 1,2 x 30,0
TÁBUAS 2,5 x 11,5* 2,3 x 23,0
2,5 x 10,0 até 2,5 x 30,0*
3,0 x 10,0 até 3,0 x 30,0*
1,2 x 5,0 1,0 x 5,0*
RIPAS 1,5 x 5,0
2,0 x 5,0
*Dimensões encontradas em Cuiabá e Várzea Grande, MT

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