Sociedade de Instrução e Beneficência

A Voz do Operário

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Plano de Contingência
GRIPE A (H1N1)
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 S.I.B. A Voz do Operário | Plano de Contingência – GRIPE A (H1N1)

1. Introdução
Os organismos oficiais e a comunicação social têm vindo a alertar para o aumento
exponencial de casos confirmados de infecção pelo vírus H1N1 comummente
designado por Gripe A e recomendado a preparação de Planos de Contingência.
No caso específico da S.I.B. A Voz do Operário, as consequências desta pandemia, no
caso de vermos confirmados casos entre alunos, utentes e/ou funcionários, será a
perturbação da actividade normal da instituição.
O plano de contingência representa um instrumento de orientação para a actuação de
funcionários, pais e encarregados de educação, utentes e alunos.

2. Objectivo
1. Definir linhas de actuação com vista a promoção de comportamentos
preventivos entre funcionários, pais e encarregados de educação, utentes e
alunos;
2. Preparar a resposta operacional com vista a minimizar as condições de
propagação da infecção;
3. Orientar os funcionários responsáveis no que respeita à necessidade de
notificação e comunicação de suspeitas de infecção.

3. Âmbito de aplicação
O presente plano de contingência abrange a actividade da S.I.B. A Voz do Operário em
todas as suas áreas de actividade.
As presentes orientações correspondem à Fase 6 – PANDEMIA, decretado a 11 de
Junho de 2009 de acordo com a classificação da Organização Mundial de Saúde e será
revisto e actualizado mediante as orientações formuladas pelas entidades nacionais de
saúde ou sempre que se considere pertinente.

4. Princípios orientadores
1. Salvaguardar a vida das pessoas, reduzindo o risco de contaminação nas
instalações da S.I.B. A Voz do Operário;
2. Assegurar a manutenção das actividades;
3. Envolver funcionários, pais e encarregados de educação, utentes e alunos na
prossecução da implementação das medidas de prevenção.

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5. Plano de comunicação (revisto em 2/11/2009)

Com vista ao estabelecimento de uma rede de comunicação interna e externa eficaz, é
essencial que toda a comunidade escolar e respectivos parceiros tenham conhecimento
dos casos de infecção registados entre alunos e funcionários. Neste sentido:

o Sempre que se verifiquem casos de Gripe A confirmados pelos serviços de

saúde, deverá ser enviado para os Pais e Encarregados de Educação documento
informativo. Todavia, tomando em linha de conta que os alunos da creche, pré-
escolar e restantes ciclos não mantém contacto entre si:

o Sempre que se verifiquem casos de infecção na creche serão apenas

informados os Pais e Encarregados de Educação dos alunos desta
valência; (EM ANEXO)

o Sempre que se verifiquem casos de infecção no pré-escolar serão apenas

informados os Pais e Encarregados de Educação dos alunos desta
valência; (EM ANEXO)

o Sempre que se verifiquem casos de infecção nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos serão
apenas informados os Pais e Encarregados de Educação dos alunos
destas valências; (EM ANEXO)

o No caso de se verificar:

1. Um número elevado de síndromes gripais;

2. E a incapacidade dos serviços de saúde em realizar análises que

visem a confirmação efectiva de Gripe A;

o A informação aos Pais, Encarregados de Educação e Funcionários da Voz do

Operário passará a ser prestada semanalmente (às terças-feiras) através da
distribuição de um boletim informativo sobre evolução da situação;

a. Esta situação será precedida de informação dirigida à comunidade

escolar;

o Os responsáveis de cada ciclo deverão indicar diariamente (em documento

específico) o número de alunos ausentes e o número de casos de infecção

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confirmados sobre os quais tenham conhecimento. (Trata-se de um

procedimento interno de gestão de informação); (EM ANEXO)

o Semanalmente será enviado para o Delegado de Saúde um relatório de

evolução da situação;

§ Em qualquer caso, a confidencialidade da identidade do aluno ou funcionário

infectado com Gripe A deverá ser sempre salvaguardada.

6. Medidas gerais de prevenção (revisto em 2/11/2009)

Sem prejuízo para todas as medidas de sensibilização de Pais, Encarregados de

Educação e Funcionários já levadas a cabo sublinha-se que:

o Sempre que um aluno ou funcionário apresente sintomas febris, não deverá

deslocar-se para a escola sem que antes tenha indicação dos técnicos de saúde da
Linha Saúde 24 (808 24 24 24) ou de médico assistente de que poderá frequentar
as aulas ou vir trabalhar;

o Sempre que um aluno apresentar sintomatologia gripal, o professor(a) ou

educadora deverá recusar a sua permanência na escola;

o Os Pais e Encarregados de Educação deverão informar o professor(a) ou

educadora no caso do seu educando se encontrar infectado com Gripe A;

o No caso de se confirmar doença num funcionário ou num aluno, estes não

devem frequentar a escola por um período mínimo de sete dias, ou até que lhes
seja dada alta clínica (Circular Informativa n.º 41/DSPPS/DSPCD de
23/10/2009).

7. Divulgação do plano de contingência

o Através de sessões de esclarecimento a Pais, Encarregados de Educação e

Funcionários;

o Online em www.vozoperario.pt;

o Na secretaria da S.I.B. A Voz do Operário para consulta;

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.:: Operacionalização do Plano de Contingência ::.

Fase 1 (Junho a Setembro)
Prevenção do contágio: medidas de educação para a saúde
o Realização de sessões de sensibilização e esclarecimento a funcionários e
alunos;
o Distribuição de informação aos pais;
o Disponibilização de produtos de desinfecção nas salas de aula e nos serviços;
o Colocação de cartazes “Como lavar as mãos?” em todos os lavabos do edifício.

Fase 2 (Setembro )
Prevenção do contágio: medidas de contenção
o Restrição da movimentação de pessoas nas instalações (aplica-se a pais e
encarregados de educação)
o Definição de espaço de isolamento (Sala 30 – Gabinete Médico1)
Orientações aos funcionários no caso de suspeita de infecção de uma criança (Febre
mais 2 sintomas):
o Sinalizar todas as crianças e adultos que estiveram em contacto com a criança;
o Encaminhamento da criança para o espaço de isolamento;
o Informar o Gestor do Plano de Contingência;
o Aplicação de máscara na criança;
o A criança deverá ser acompanhada por um adulto;
o Deverão ser contactados: Linha Saúde 24 (808 24 24 24) e os Pais ou
Encarregados de Educação da Criança;
o Deverão ser seguidos todos os procedimentos que forem indicados pelos
técnicos da Linha Saúde 24.

                                                                                                           
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 Verificando-se a disponibilidade de outros espaços que apresentem as condições necessárias de
ventilação, estes poderão ser indicados como sala de isolamento em alternativa ao espaço previsto.  

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Fluxograma de procedimentos no caso de suspeita de infecção de um aluno(a)

(1) Na sua ausência é substituído por um dos membros do grupo de trabalho para a implementação e monitorização do plano de
contingência.

Fase 2 (cont.)
Orientações no caso de suspeita de infecção de um funcionário:
o Contactar a Linha Saúde 24 (808 24 24 24);
o Informar a chefia directa que verificará, juntamente com o Gestor do Plano de
Contingência a disponibilidade e condições das medidas de contenção (espaço
de isolamento, máscaras e materiais de desinfecção);
o Proceder de acordo com os procedimentos indicados pelos técnicos da Linha
Saúde 24.

Fase 3 (perante casos de infecção confirmada entre trabalhadores)

Medidas de Intervenção Organizacional
o Identificação das actividades afectadas;
o Identificação de áreas de actividade prioritária;
o Deslocação de recursos humanos de forma a garantir o funcionamento;

Junho de 2009
A Direcção
(revisto em Setembro de 2009)
(revisto em Novembro de 2009)