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ÍNDICE
1. Documentário
1.1 Introdução ao género
1.1.1 Definição de documentário
1.1.2 Filme não ficcional vs. ficcional
1.1.3 Tipos de documentário
1.1.4 As fronteiras do documentário
1.2 Perspectiva histórica
1.2.1 A origem do documentário
1.2.2 As décadas de 30 e 40
1.2.3 O documentário como ferramenta de propaganda
1.2.4 Cinema vérité
1.2.5 Cinema directo
1.2.6 Década de 50
1.2.6.1 O aparecimento da televisão
1.2.7 O documentário moderno
1.2.8 Novos suportes do documentário
1.2.8.1 O documentário e os novos media
1.2.8.1.1 O Web documentário
1.3 A linguagem documental
1.3.1 O carácter interpretativo do documentário
1.3.2 O objecto do documentário
1.3.3 Transmissão da mensagem
1.3.4 Diferentes tipos de conceito
1.3.5 Diferentes direcções estéticas
1.4 Dimensão técnica do documentário
1.4.1 Investigação
1.4.2 Pré‐produção
1.4.3 Produção
1.4.4 Realização
1.4.5 Pós‐Produção
1.4.6 Promoção e Divulgação
1.4.6.1 Comunidade do documentário
1.4.6.2 Festivais de documentários
1.5 O papel social do documentário
1.5.1 Construção e divulgação do conhecimento através do
documentário
1.5.2 Mobilização social através do documentário
2. Documentário Musical
2.1 Caracterização do subgénero
2.1.1 Definição de documentário musical
2.1.2 Tipos de documentário musical
2.1.2.1 O documentário musical bibliográfico
2.1.2.2 O documentário musical interpretativo/
exploratório
2.1.2.3 Outros tipos de documentário musical
2.2 A utilização do som no documentário
2.2.1 O reforço sonoro da imagem
2.2.2 A dimensão dramática do som
2.2.3 A relação entre a sonorização e a temática do documentário
2.2.4 Voice‐over
2.2.5 Técnicas de sonorização de um documentário
2.3 Tendências
2.3.1 Rockumentaries
2.3.2 Documentários etnomusicológicos
2.3.3 Documentários de perspectiva histórico‐musical
2.4 Exemplos
2.4.1 Metal – A Headbangers Journey
2.4.2 Dub Echoes
2.4.3 Projecto ALUGUER
2.5 Etnomusicologia
2.5.1 Definição de etnomusicologia
2.5.2 Dimensão cultural da etnomusicologia
2.5.3 Relação entre antropologia e etnomusicologia
2.5.4 A abordagem da etnomusicologia através do documentário
musical
3. Motion Graphics no género documentário
3.1 Definição de Motion Graphics
3.2 Evolução histórica
3.3 Áreas de aplicação
3.4 Funções dos motion graphics
3.4.1 O papel informativo dos motion graphics
3.4.2 O papel dramático dos motion graphics
3.5 Princípios fundamentais do design de motion graphics
3.5.1 Princípio de organização perceptiva
3.5.2 Princípios formadores da imagem
3.5.2.1 Princípio da pregnância
3.5.2.2 Princípio da economia perceptiva
3.5.2.3 Princípio da complementaridade
3.5.3 Imagem gráfica
3.5.4 Composição
3.5.5 Cor
3.5.6 Espaço
3.5.7 Tempo
3.5.8 Bidimensionalidade
3.5.9 Tridimensionalidade
3.5.10 Tipografia
3.5.11 Movimento
3.5.12 Som
3.6 Adaptação dos motion graphics ao documentário
3.7 Componente técnica
3.7.1 Metodologias de produção de motion graphics
3.7.2 Recursos Tecnológicos
3.7.3 Animação de motion graphics
3.7.4 Edição de motion graphics
3.8 Exemplos, tendências e estado da arte
4. Registos Audiovisuais de música cabo‐verdiana
4.1 Registo para Televisão
4.2 Registo para Cinema
4.3 Documentário Musical
ÍNDICE – explicação e justificação dos tópicos
1. Documentário – Área de maior abrangência do estudo teórico e na qual se incluem
todas as outras. É fundamental um estudo compreensivo do documentário, pois este
género será sempre a base em que assentarão as restantes componentes do trabalho.
1.1 Introdução ao género – abordagem inicial dos conceitos fundamentais e mais
básicos do documentário enquanto formato audiovisual específico e único.
1.1.1 Definição de documentário – identificação e caracterização
deste género audiovisual específico
1.1.2 Filme não ficcional vs. Ficcional – análise das especificidades
do filme não ficcional, vulgarmente na forma de
documentário, por oposição aos géneros ficcionais comuns
1.1.3 Tipos de documentário – exploração e levantamento dos
vários subgéneros que surgem no campo do documentário
1.1.4 As fronteiras do documentário – os limites do documentário –
a definição de documentário não é totalmente estanque ou
imutável, pelo que importa saber onde acaba o documentário
e começam outros géneros.
1.2 Perspectiva histórica – o levantamento dos principais marcos históricos do
documentário ajuda a compreender o carácter muito próprio deste género.
1.2.1 A origem do documentário – como surgiu este género?
1.2.2 As décadas de 30 e 40 – o estabelecimento do documentário
enquanto género autónomo
1.2.3 O documentário como ferramenta de propaganda – primeiras
experiências de utilização do audiovisual, mais concretamente
do documentário, como poderosa ferramenta de mobilização
social, neste caso servindo os interesses de entidades de
autoridade.
1.2.4 Cinema vérité – o surgimento de uma nova linguagem de
comunicação através de filme, com expressão até aos dias de
hoje.
1.2.5 Cinema directo ‐ idem
1.2.6 Década de 50 – a influência do pós‐guerra e dos avanços
tecnológicos da data no documentário.
1.2.6.1 O aparecimento da televisão – o documentário
com novos formatos e para um público diferente
1.2.7 O documentário moderno – os formatos e as abordagens mais
recentes e os desafios actuais do documentário.
1.2.8 Novos suportes do documentário
1.2.8.1 O documentário e os novos media – a relação do
documentário com as novas tecnologias, o
documentário para lá da televisão e do cinema
1.2.8.1.1 O Web documentário – alterações
provocadas ao documentário pela
sua localização na internet,
alterações de formato, de público
e possibilidades interacção.
1.3 A linguagem documental – abordagem mais conceptual da temática
1.3.1 O carácter interpretativo do documentário – o documentário
enquanto exercício de compreensão e interpretação do seu
objecto
1.3.2 O objecto do documentário – a importância do tema de um
documentário
1.3.3 Transmissão da mensagem – de que forma um documentário
veicula uma determinada mensagem?
1.3.4 Vários conceitos – levantamento e análise de diferentes
abordagens conceptuais ao documentário.
1.3.5 Diferentes direcções estéticas – as diferentes direcções
estéticas do documentário, seus objectivos e suas
características.
1.4 Dimensão técnica do documentário – a execução prática do documentário
1.4.1 Investigação – a procura e desenvolvimento do tema, recolha
de documentação e testemunhos
1.4.2 Pré‐produção – metodologias de organização prévia da
execução do documentário – documentos de planificação e
sua importância.
1.4.3 Produção – a logística envolvida na criação de um
documentário
1.4.4 Realização – a adaptação técnica da linguagem documental ao
ecrã, regras de filmagem, etc.
1.4.5 Pós‐Produção – as particularidades da edição deste género
1.4.6 Promoção e Divulgação – as diferentes possibilidades de dar a
conhecer um documentário ao mundo.
1.4.6.1 Comunidade do documentário – levantamento
das organizações mais importantes dedicadas ao
apoio ao documentário, análise do seu papel para
com este género.
1.4.6.2 Festivais de documentários – considerações sobre
a importância deste tipo de certame.
Levantamento de alguns exemplos.
1.5 O papel social do documentário – desde os tempos da propaganda que o
documentário é visto como uma ferramenta capaz de interferir na sociedade e
ainda hoje o documentário pode deter esse poder ainda que num contexto
diferente.
1.5.1 Construção e divulgação do conhecimento através do
documentário – o documentário como ferramenta de
aprendizagem por parte do seu público.
1.5.2 Mobilização social através do documentário – o
documentário enquanto impulsionador de sentimentos e
movimentos colectivos no seio de um ou vários sectores da
sociedade.
2. Documentário Musical – Dentro da temática do documentário importa estudar de
forma mais aprofundada o subgénero em que recairá o trabalho prático.
2.1 Caracterização do subgénero – compreensão de o que é o documentário
musical.
2.1.1 Definição de documentário musical – primeira abordagem e
caracterização do documentário musical.
2.1.2 Tipos de documentário musical – os diferentes tipos de
documentário tendo em conta o seu objecto e possivelmente
o seu formato e o seu meio de divulgação (a definir).
2.1.2.1 O documentário musical bibliográfico –
documentário orientados para uma entidade
musical específica.
2.1.2.2 O documentário musical interpretativo/
exploratório – documentários de investigação e
compreensão do seu objecto de carácter
eminentemente etnomusicológico ou
antropológico.
2.1.2.3 Outros tipos de documentário musical – tipos de
documentários musicais incomuns. Outras
taxonomias de interpretação dos diferentes tipo
de documentário musical.
2.2 A utilização do som no documentário – relação entre som e imagem e som e
sensações despoletadas no espectador no documentário
2.2.1 O reforço sonoro da imagem – o paralelismo entre som e
imagem
2.2.2 A dimensão dramática do som – o som como potenciador de
sensações no espectador. De que forma o som fornece o tom
adequado a um documentário?
2.2.3 A relação entre a sonorização e a temática do documentário
– a importância de uma escolha sonora adequada ao tema do
documentário.
2.2.4 Voice‐over – considerações sobre a narração de um
documentário. Showing vs. telling
2.2.5 Técnicas de sonorização de um documentário –
caracterização técnica da aplicação do som no documentário,
métodos e estratégias.
2.3 Tendências
2.3.1 Rockumentaries – o “boom” dos documentários sobre rock e
as suas personalidades
2.3.2 Documentários etnomusicológicos – documentários de
investigação musical popular.
2.3.3 Documentários de perspectiva histórico‐musical –
documentários dedicados à génese e desenvolvimento de
determinado género musical.
2.4 Exemplos
2.4.1 Metal – A Headbangers Journey – breve análise do
documentário e das suas características pertinentes para a
temática da dissertação.
2.4.2 Dub Echoes ‐ idem
2.4.3 Projecto ALUGUER – análise de um projecto com um objecto
bastante similar.
2.5 Etnomusicologia – compreensão da etnomusicologia enquanto campo de
estudos com forte relação com o meio audiovisual
2.5.1 Definição de etnomusicologia – o que é a etnomusicologia
enquanto campo científico
2.5.2 Dimensão cultural da etnomusicologia – sobre que
populações e estilos musicais se debruça a etnomusicologia
2.5.3 Relação entre antropologia e etnomusicologia – estes
dois ramos são indissociáveis e ambos fornecem um
ponto de vista a vários documentários musicais.
2.5.4 A abordagem da etnomusicologia através do documentário
musical – a comunicação visual da etnomusicologia.
3. Motion Graphics no género documentário
3.1 Definição de Motion Graphics
3.2 Evolução histórica – como apareceram os motion graphics e como chegaram
às diferentes aplicações e ao estado actual que hoje lhes são conhecidos.
3.3 Áreas de aplicação – os diferentes meios em que se recorre aos motion
graphics, mutiplicidade de formatos.
3.4 Funções dos motion graphics – para que servem os motion graphics?
3.4.1 O papel informativo dos motion graphics – os motion
graphics como veiculo de informação ou de reforço da
imagem filmada.
3.4.2 O papel dramático dos motion graphics – os motion graphics
como potenciador das sensações do espectador. Os motion
graphics como forma de arte.
3.5 Princípios fundamentais do design de motion graphics – componentes de
design fundamentais para a compreensão e realização de motion graphics.
3.5.1 Princípio de organização perceptiva – a percepção e a
hierarquização do campo perceptivo.
3.5.2 Princípios formadores da imagem – a relação entre a imagem
e o modo como esta é absorvida pelo espectador. Os
diferentes capítulos do estudo da percepção (em
desenvolvimento)
3.5.2.1 Princípio da pregnância
3.5.2.2 Princípio da economia perceptiva
3.5.2.3 Princípio da complementaridade
3.5.3 Imagem gráfica
3.5.4 Composição
3.5.5 Cor
3.5.6 Espaço
3.5.7 Tempo
3.5.8 Bidimensionalidade
3.5.9 Tridimensionalidade
3.5.10 Tipografia
3.5.11 Movimento
3.5.12 Som
3.6 Adaptação dos motion graphics a uma temática específica – a relação
entre os motion graphics e o objecto do documentário.
3.7 Componente técnica – a execução prática dos motion graphics
3.7.1 Metodologias de produção de motion graphics – as
estratégias de criação e de organização de projectos nesta
área.
3.7.2 Recursos Tecnológicos – considerações sobre as prinicipais
ferramentas de criação.
3.7.3 Animação de motion graphics – a atribuição de movimento ao
grafismo, sob um ponto de vista prático.
3.7.4 Edição de motion graphics – particularidades da edição deste
tipo de produto
3.8 Exemplos, tendências e estado da arte – produtos relevantes e inovadores
nesta área.
4. Registos Audiovisuais de música cabo‐verdiana – levantamento dos registos
audiovisuais efectuados sobre música cabo‐verdiana e que, caso sejam acessíveis,
poderão ser utilizados na criação da componente prática deste projecto.
4.1 Registo para Televisão
4.2 Registo para Cinema
4.3 Documentário Musical
NOTA FINAL
Desde o primeiro momento de abordagem a esta dissertação ficou definido, em conjunto com
o orientador que, em termos teóricos, seriam visadas quatro grandes áreas, a saber: o
documentário, o documentário musical, a etnomusicologia e os motion graphics. De facto,
estas quatro áreas parecem englobar totalmente os conhecimentos teóricos necessários para
a realização deste projecto, dependendo no entanto do grau de aprofundamento que seja
dedicado a cada uma. Entre si, estas áreas possuem relações que ajudam a construir uma
primeira definição daquilo que será o objecto deste projecto. Em primeiro lugar temos uma
grande categoria, o documentário, de carácter mais geral que, como tal, engloba todas as
outras áreas teóricas. Continuando este esquema hierárquico, o documentário musical
enquanto subgénero do documentário enquadra‐se claramente na categoria maior. Por sua
vez a etnomusicologia surge neste estudo com uma vertente fundamental no documentário
musical, ainda que para a sua compreensão seja necessário estudar um perfil da
etnomusicologia que pode, por vezes, extravasar o domínio do audiovisual. Por fim temos o
estudo dos motion graphics, que não são naturalmente uma área exclusiva de qualquer uma
das categorias supracitadas mas que, no âmbito deste estudo, serão abordados tendo em vista
a sua aplicação específica num documentário musical de carácter etnográfico, ainda que mais
uma vez, para a sua compreensão terão que ser abordados conceitos de áreas não incluídas no
audiovisual, nomeadamente o design.
As quatro áreas organizam‐se assim por relações de grandeza em que as maiores vão
englobando as mais pequenas ainda que de forma não exclusiva naquilo que concerne ao
estudo teórico. Podemos esquematizar do seguinte modo a justaposição entre as áreas do
enquadramento teórico desta dissertação:
Esta organização esquemática serve apenas para a compreensão das áreas temáticas e das
suas ligações em termos teóricos, uma vez que, na sua vertente prática, o produto final deste
projecto encontrar‐se‐á unicamente na convergência de todas estas áreas, ou seja, o
documentário musical final terá contributos de todas as áreas aqui assinaladas e procurará
desenvolver de forma correcta as ligações entre elas.
Alguns dos conceitos aplicados neste índice são conceptualmente complexos, pelo que ainda
não estarão esquematizados de forma ideal. De qualquer das formas e encarando o índice
como uma peça que se vai desenvolvendo ao longo da investigação é espectável que ao cabo
de mais algumas leituras a esquematização da maior parte dos conceitos apareça mais simples
e fluida.
Alguns conceitos, neste momento, são ainda de carácter especulativo pelo que ao longo do
estudo poderá determinar‐se a sua relevância ou irrelevância para este problema em
concreto, o que também deverá levar a eliminação de alguns tópicos de menos interesse.
MESTRADO EM COMUNICAÇÃO MULTIMÉDIA (AUDIOVISUAL DIGITAL) RUI OLIVEIRA