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MOTION GRAPHICS NO DOCUMENTÁRIO MUSICAL                                                     RUI OLIVEIRA 

ÍNDICE 

 
1. Documentário 
1.1 Introdução ao género 
1.1.1 Definição de documentário 
1.1.2 Filme não ficcional vs. ficcional 
1.1.3 Tipos de documentário 
1.1.4 As fronteiras do documentário 
1.2 Perspectiva histórica 
1.2.1 A origem do documentário 
1.2.2 As décadas de 30 e 40 
1.2.3 O documentário como ferramenta de propaganda 
1.2.4 Cinema vérité 
1.2.5 Cinema directo 
1.2.6 Década de 50 
1.2.6.1 O aparecimento da televisão 
1.2.7 O documentário moderno 
1.2.8 Novos suportes do documentário 
1.2.8.1 O documentário e os novos media 
1.2.8.1.1 O Web documentário 
1.3 A linguagem documental 
1.3.1 O carácter interpretativo do documentário 
1.3.2 O objecto do documentário 
1.3.3 Transmissão da mensagem 
1.3.4 Diferentes tipos de conceito 
1.3.5 Diferentes direcções estéticas 
1.4 Dimensão técnica do documentário 
1.4.1 Investigação 
1.4.2 Pré‐produção 
1.4.3 Produção 
1.4.4 Realização 
1.4.5 Pós‐Produção 
1.4.6 Promoção e Divulgação 
1.4.6.1 Comunidade do documentário 
1.4.6.2 Festivais de documentários 
1.5 O papel social do documentário 
1.5.1 Construção e divulgação do conhecimento através do 
documentário 
1.5.2 Mobilização social através do documentário 

 
2. Documentário Musical 
2.1 Caracterização do subgénero 
2.1.1 Definição de documentário musical 
2.1.2 Tipos de documentário musical 
2.1.2.1 O documentário musical bibliográfico 
2.1.2.2 O documentário musical interpretativo/ 
exploratório 
2.1.2.3 Outros tipos de documentário musical 
2.2 A utilização do som no documentário 
2.2.1 O reforço sonoro da imagem 
2.2.2 A dimensão dramática do som 
2.2.3 A relação entre a sonorização e a temática do documentário 
2.2.4 Voice‐over 
2.2.5 Técnicas de sonorização de um documentário 
2.3 Tendências 
2.3.1 Rockumentaries 
2.3.2 Documentários etnomusicológicos 
2.3.3 Documentários de perspectiva histórico‐musical 
2.4 Exemplos 
2.4.1 Metal – A Headbangers Journey 
2.4.2 Dub Echoes 
2.4.3 Projecto ALUGUER 
2.5 Etnomusicologia 
2.5.1 Definição de etnomusicologia 
2.5.2 Dimensão cultural da etnomusicologia 
2.5.3 Relação entre antropologia e etnomusicologia 
2.5.4 A abordagem da etnomusicologia através do documentário 
musical 

3. Motion Graphics no género documentário 
3.1 Definição de Motion Graphics 
3.2 Evolução histórica 
3.3 Áreas de aplicação 
3.4 Funções dos motion graphics 
3.4.1 O papel informativo dos motion graphics  
3.4.2 O papel dramático dos motion graphics 
3.5 Princípios fundamentais do design de motion graphics 
3.5.1 Princípio de organização perceptiva 
3.5.2 Princípios formadores da imagem 
3.5.2.1 Princípio da pregnância 
3.5.2.2 Princípio da economia perceptiva 
3.5.2.3 Princípio da complementaridade 
3.5.3 Imagem gráfica 
3.5.4 Composição 
3.5.5 Cor 
3.5.6 Espaço 
3.5.7 Tempo 
3.5.8 Bidimensionalidade 
3.5.9 Tridimensionalidade 
3.5.10 Tipografia 
3.5.11 Movimento 
3.5.12 Som 
3.6 Adaptação dos motion graphics ao documentário 
3.7 Componente técnica 
3.7.1 Metodologias de produção de motion graphics 
3.7.2 Recursos Tecnológicos 
3.7.3 Animação de motion graphics 
3.7.4 Edição de motion graphics 
3.8 Exemplos, tendências e estado da arte 

4. Registos Audiovisuais de música cabo‐verdiana 
4.1 Registo para Televisão 
4.2 Registo para Cinema 
4.3 Documentário Musical 

   
ÍNDICE – explicação e justificação dos tópicos 

 
1. Documentário – Área de maior abrangência do estudo teórico e na qual se incluem 
todas as outras. É fundamental um estudo compreensivo do documentário, pois este 
género será sempre a base em que assentarão as restantes componentes do trabalho. 
1.1 Introdução ao género – abordagem inicial dos conceitos fundamentais e mais 
básicos do documentário enquanto formato audiovisual específico e único. 
1.1.1 Definição de documentário – identificação e caracterização 
deste género audiovisual específico 
1.1.2 Filme não ficcional vs. Ficcional – análise das especificidades 
do filme não ficcional, vulgarmente na forma de 
documentário, por oposição aos géneros ficcionais comuns 
1.1.3 Tipos de documentário – exploração e levantamento dos 
vários subgéneros que surgem no campo do documentário 
1.1.4 As fronteiras do documentário – os limites do documentário – 
a definição de documentário não é totalmente estanque ou 
imutável, pelo que importa saber onde acaba o documentário 
e começam outros géneros.  
1.2 Perspectiva histórica – o levantamento dos principais marcos históricos do 
documentário ajuda a compreender o carácter muito próprio deste género. 
1.2.1 A origem do documentário – como surgiu este género? 
1.2.2 As décadas de 30 e 40 – o estabelecimento do documentário 
enquanto género autónomo 
1.2.3 O documentário como ferramenta de propaganda – primeiras 
experiências de utilização do audiovisual, mais concretamente 
do documentário, como poderosa ferramenta de mobilização 
social, neste caso servindo os interesses de entidades de 
autoridade. 
1.2.4 Cinema vérité – o surgimento de uma nova linguagem de 
comunicação através de filme, com expressão até aos dias de 
hoje. 
1.2.5 Cinema directo ‐ idem 
1.2.6 Década de 50 – a influência do pós‐guerra e dos avanços 
tecnológicos da data no documentário. 
1.2.6.1 O aparecimento da televisão – o documentário 
com novos formatos e para um público diferente 
1.2.7 O documentário moderno – os formatos e as abordagens mais 
recentes e os desafios actuais do documentário. 
1.2.8 Novos suportes do documentário  
1.2.8.1 O documentário e os novos media – a relação do 
documentário com as novas tecnologias, o 
documentário para lá da televisão e do cinema 
1.2.8.1.1 O Web documentário – alterações 
provocadas ao documentário pela 
sua localização na internet, 
alterações de formato, de público 
e possibilidades interacção. 
1.3 A linguagem documental – abordagem mais conceptual da temática 
1.3.1 O carácter interpretativo do documentário – o documentário 
enquanto exercício de compreensão e interpretação do seu 
objecto 
1.3.2 O objecto do documentário – a importância do tema de um 
documentário 
1.3.3 Transmissão da mensagem – de que forma um documentário 
veicula uma determinada mensagem? 
1.3.4 Vários conceitos – levantamento e análise de diferentes 
abordagens conceptuais ao documentário. 
1.3.5 Diferentes direcções estéticas – as diferentes direcções 
estéticas do documentário, seus objectivos e suas 
características. 
1.4 Dimensão técnica do documentário – a execução prática do documentário 
1.4.1 Investigação – a procura e desenvolvimento do tema, recolha 
de documentação e testemunhos 
1.4.2 Pré‐produção – metodologias de organização prévia da 
execução do documentário – documentos de planificação e 
sua importância. 
1.4.3 Produção – a logística envolvida na criação de um 
documentário 
1.4.4 Realização – a adaptação técnica da linguagem documental ao 
ecrã, regras de filmagem, etc. 
1.4.5 Pós‐Produção – as particularidades da edição deste género 
1.4.6 Promoção e Divulgação – as diferentes possibilidades de dar a 
conhecer um documentário ao mundo. 
1.4.6.1 Comunidade do documentário – levantamento 
das organizações mais importantes dedicadas ao 
apoio ao documentário, análise do seu papel para 
com este género. 
1.4.6.2 Festivais de documentários – considerações sobre 
a importância deste tipo de certame. 
Levantamento de alguns exemplos. 
1.5 O papel social do documentário – desde os tempos da propaganda que o 
documentário é visto como uma ferramenta capaz de interferir na sociedade e 
ainda hoje o documentário pode deter esse poder ainda que num contexto 
diferente. 
1.5.1 Construção e divulgação do conhecimento através do 
documentário – o documentário como ferramenta de 
aprendizagem por parte do seu público. 
1.5.2 Mobilização social através do documentário – o 
documentário enquanto impulsionador de sentimentos e 
movimentos colectivos no seio de um ou vários sectores da 
sociedade. 

2. Documentário Musical – Dentro da temática do documentário importa estudar de 
forma mais aprofundada o subgénero em que recairá o trabalho prático. 
2.1 Caracterização do subgénero – compreensão de o que é o documentário 
musical. 
2.1.1 Definição de documentário musical – primeira abordagem e 
caracterização do documentário musical. 
2.1.2 Tipos de documentário musical – os diferentes tipos de 
documentário tendo em conta o seu objecto e possivelmente 
o seu formato e o seu meio de divulgação (a definir). 
2.1.2.1 O documentário musical bibliográfico – 
documentário orientados para uma entidade 
musical específica. 
2.1.2.2 O documentário musical interpretativo/ 
exploratório – documentários de investigação e 
compreensão do seu objecto de carácter 
eminentemente etnomusicológico ou 
antropológico. 
2.1.2.3 Outros tipos de documentário musical – tipos de 
documentários musicais incomuns. Outras 
taxonomias de interpretação dos diferentes tipo 
de documentário musical. 
2.2 A utilização do som no documentário – relação entre som e imagem e som e 
sensações despoletadas no espectador no documentário 
2.2.1 O reforço sonoro da imagem – o paralelismo entre som e 
imagem 
2.2.2 A dimensão dramática do som – o som como potenciador de 
sensações no espectador. De que forma o som fornece o tom 
adequado a um documentário? 
2.2.3 A relação entre a sonorização e a temática do documentário 
– a importância de uma escolha sonora adequada ao tema do 
documentário. 
2.2.4 Voice‐over – considerações sobre a narração de um 
documentário. Showing vs. telling 
2.2.5 Técnicas de sonorização de um documentário – 
caracterização técnica da aplicação do som no documentário, 
métodos e estratégias. 
2.3 Tendências 
2.3.1 Rockumentaries – o “boom” dos documentários sobre rock e 
as suas personalidades 
2.3.2 Documentários etnomusicológicos – documentários de 
investigação musical popular. 
2.3.3 Documentários de perspectiva histórico‐musical – 
documentários dedicados à génese e desenvolvimento de 
determinado género musical. 
2.4 Exemplos 
2.4.1 Metal – A Headbangers Journey – breve análise do 
documentário e das suas características pertinentes para a 
temática da dissertação. 
2.4.2 Dub Echoes ‐ idem 
2.4.3 Projecto ALUGUER – análise de um projecto com um objecto 
bastante similar. 
2.5 Etnomusicologia – compreensão da etnomusicologia enquanto campo de 
estudos com forte relação com o meio audiovisual 
2.5.1 Definição de etnomusicologia – o que é a etnomusicologia 
enquanto campo científico 
2.5.2 Dimensão cultural da etnomusicologia – sobre que 
populações e estilos musicais se debruça a etnomusicologia 
2.5.3 Relação entre antropologia e etnomusicologia – estes 
dois ramos são indissociáveis e ambos fornecem um 
ponto de vista a vários documentários musicais. 
2.5.4 A abordagem da etnomusicologia através do documentário 
musical – a comunicação visual da etnomusicologia. 

3. Motion Graphics no género documentário 
3.1 Definição de Motion Graphics 
3.2 Evolução histórica – como apareceram os motion graphics e como chegaram 
às diferentes aplicações e ao estado actual que hoje lhes são conhecidos.  
3.3 Áreas de aplicação – os diferentes meios em que se recorre aos motion 
graphics, mutiplicidade de formatos. 
3.4 Funções dos motion graphics – para que servem os motion graphics? 
3.4.1 O papel informativo dos motion graphics – os motion 
graphics como veiculo de informação ou de reforço da 
imagem filmada. 
3.4.2 O papel dramático dos motion graphics – os motion graphics 
como potenciador das sensações do espectador. Os motion 
graphics como forma de arte. 
3.5 Princípios fundamentais do design de motion graphics – componentes de 
design fundamentais para a compreensão e realização de motion graphics. 
3.5.1 Princípio de organização perceptiva – a percepção e a 
hierarquização do campo perceptivo. 
3.5.2 Princípios formadores da imagem – a relação entre a imagem 
e o modo como esta é absorvida pelo espectador. Os 
diferentes capítulos do estudo da percepção (em 
desenvolvimento) 
3.5.2.1 Princípio da pregnância 
3.5.2.2 Princípio da economia perceptiva 
3.5.2.3 Princípio da complementaridade 
3.5.3 Imagem gráfica 
3.5.4 Composição 
3.5.5 Cor 
3.5.6 Espaço 
3.5.7 Tempo 
3.5.8 Bidimensionalidade 
3.5.9 Tridimensionalidade 
3.5.10 Tipografia 
3.5.11 Movimento 
3.5.12 Som 
3.6 Adaptação dos motion graphics a uma temática específica – a relação  
entre os motion graphics e o objecto do documentário. 
3.7 Componente técnica – a execução prática dos motion graphics 
3.7.1 Metodologias de produção de motion graphics – as 
estratégias de criação e de organização de projectos nesta 
área. 
3.7.2 Recursos Tecnológicos – considerações sobre as prinicipais 
ferramentas de criação. 
3.7.3 Animação de motion graphics – a atribuição de movimento ao 
grafismo, sob um ponto de vista prático. 
3.7.4 Edição de motion graphics – particularidades da edição deste 
tipo de produto 
3.8 Exemplos, tendências e estado da arte – produtos relevantes e inovadores 
nesta área. 

4. Registos Audiovisuais de música cabo‐verdiana – levantamento dos registos 
audiovisuais efectuados sobre música cabo‐verdiana e que, caso sejam acessíveis, 
poderão ser utilizados na criação da componente prática deste projecto. 
4.1 Registo para Televisão 
4.2 Registo para Cinema 
4.3 Documentário Musical 

   
NOTA FINAL 

Desde o primeiro momento de abordagem a esta dissertação ficou definido, em conjunto com 
o  orientador  que,  em  termos  teóricos,  seriam  visadas  quatro  grandes  áreas,  a  saber:  o 
documentário,  o  documentário  musical,  a  etnomusicologia  e  os  motion  graphics.  De  facto, 
estas quatro áreas parecem englobar totalmente os conhecimentos teóricos necessários para 
a  realização  deste  projecto,  dependendo  no  entanto  do  grau  de  aprofundamento  que  seja 
dedicado  a  cada  uma.  Entre  si,  estas  áreas  possuem  relações  que  ajudam  a  construir  uma 
primeira  definição  daquilo  que  será  o  objecto  deste  projecto.  Em  primeiro  lugar  temos  uma 
grande  categoria,  o  documentário,  de  carácter  mais  geral  que,  como  tal,  engloba  todas  as 
outras  áreas  teóricas.  Continuando  este  esquema  hierárquico,  o  documentário  musical 
enquanto  subgénero  do  documentário  enquadra‐se  claramente  na  categoria  maior.  Por  sua 
vez  a  etnomusicologia  surge  neste  estudo  com  uma  vertente  fundamental  no  documentário 
musical,  ainda  que  para  a  sua  compreensão  seja  necessário  estudar  um  perfil  da 
etnomusicologia  que  pode,  por  vezes,  extravasar  o  domínio  do  audiovisual.  Por  fim  temos  o 
estudo dos motion graphics, que não são naturalmente uma área exclusiva de qualquer uma 
das categorias supracitadas mas que, no âmbito deste estudo, serão abordados tendo em vista 
a sua aplicação específica num documentário musical de carácter etnográfico, ainda que mais 
uma vez, para a sua compreensão terão que ser abordados conceitos de áreas não incluídas no 
audiovisual, nomeadamente o design. 

As  quatro  áreas  organizam‐se  assim  por  relações  de  grandeza  em  que  as  maiores  vão 
englobando  as  mais  pequenas  ainda  que  de  forma  não  exclusiva  naquilo  que  concerne  ao 
estudo  teórico.  Podemos  esquematizar  do  seguinte  modo  a  justaposição  entre  as  áreas  do 
enquadramento teórico desta dissertação: 

 
Esta  organização  esquemática  serve  apenas  para  a  compreensão  das  áreas  temáticas  e  das 
suas ligações em termos teóricos, uma vez que, na sua vertente prática, o produto final deste 
projecto  encontrar‐se‐á  unicamente  na  convergência  de  todas  estas  áreas,  ou  seja,  o 
documentário  musical  final  terá  contributos  de  todas  as  áreas  aqui  assinaladas  e  procurará 
desenvolver de forma correcta as ligações entre elas. 

Alguns dos conceitos aplicados neste índice são conceptualmente complexos, pelo que ainda 
não  estarão  esquematizados  de  forma  ideal.  De  qualquer  das  formas  e  encarando  o  índice 
como uma peça que se vai desenvolvendo ao longo da investigação é espectável que ao cabo 
de mais algumas leituras a esquematização da maior parte dos conceitos apareça mais simples 
e fluida. 

Alguns  conceitos,  neste  momento,  são  ainda  de  carácter  especulativo  pelo  que  ao  longo  do 
estudo  poderá  determinar‐se  a  sua  relevância  ou  irrelevância  para  este  problema  em 
concreto, o que também deverá levar a eliminação de alguns tópicos de menos interesse.  

MESTRADO EM COMUNICAÇÃO MULTIMÉDIA (AUDIOVISUAL DIGITAL)                RUI OLIVEIRA 

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