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DONS DE ELOCUO
INTRODUO
I. DOM DE PROFECIA
II. VARIEDADE DE LNGUAS
III. INTERPRETAO DAS LNGUAS
CONCLUSO
DONS DE ELOCUO
POR
CIRO ZIBORDI
O que so as lnguas estranhas e a interpretao delas? No contexto dos dons
espirituais, falar noutras lnguas uma manifestao do Esprito; portanto, elas
no so aprendidas, mas vm de modo sobrenatural, sendo estranhas,
desconhecidas, aos que as pronunciam. A promessa do batismo com o Esprito,
com a evidncia de falar noutras lnguas, mencionada nos dois Testamentos (Is
28.11,12; 44.3; Jl 2.28,29 com At 2.14-17; Mt 3.11; Lc 24.49; At 1.8). E o
cumprimento dessa promessa comeou no dia de Pentecostes (At 2.1-4). H relatos
histricos de que tal evidncia ocorreu nas vidas dos crentes da Igreja Primitiva
(At 4.31; 8.15-17; 10.44-48; 19.1-7), bem como nas de outros salvos, ao longo da
Histria. A promessa do revestimento de poder, com a evidncia de falar noutras
lnguas, para hoje (At 2.39; 11.15; Hb 13.8), haja vista a dispensao do
Esprito
estar
em
curso
(2
Co
3.8).
Qual a utilidade das lnguas estranhas? Primeiro: elas so a evidncia inicial do
batismo com o Esprito Santo (At 2.1-8; 10.44-46; 19.6; 9.18; 1 Co 14.18). Segundo:
elas edificam o crente (1 Co 14.4). Terceiro: elas so dadas pelo Esprito ao crente
a fim de capacit-lo a orar em esprito ou pelo Esprito [gr. pneumati] (1 Co
14.2,14-16; Ef 6.18; Rm 8.26). Quarto: elas so dadas pelo Consolador como uma
mensagem proftica (dom de variedade de lnguas), em conexo com o dom de
interpretao das lnguas. O crente, ao receber momentaneamente a variedade de
lnguas, dirige-se igreja (1 Co 12.29,30), mas sua mensagem precisa de
interpretao
(1
Co
14.5,13,27,28).
Como deve ser o uso das lnguas estranhas no culto? Primeiro: deve haver
autocontrole. O crente, quando fala em lnguas que no so mensagens profticas,
deve se controlar, pois no fala aos homens, e sim a Deus (1 Co 14.2), edificando-se
a si mesmo (1 Co 14.4,19). errado falar em lnguas s para mostrar aos outros
que pentecostal. Todos podem e devem falar em lnguas (1 Co 14.5,39), mas sem
exageros (1 Co 14.8,9). Segundo: necessrio que haja ordem. Quando um irmo
estiver sendo usado em profecia, no deve outro falar em lnguas em tom alto, visto
que isso gera confuso e desordem (1 Co 14.33). H momento de falar de Deus
(audivelmente), e momento de falar com Deus (em tom baixo). No culto, deve
haver duas ou trs mensagens profticas, umas depois das outras, com ordem (1
Co
14.29-31).