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Este guia identifica e esclarece a relação entre software como serviço (SaaS) e computação em
nuvem. O usuário final e os clientes de negócios devem usar esta pesquisa para compreender
como utilizar estes conceitos e que passos tomar em seus próximos projetos relacionados.
Descobertas Chave
• Ainda que essas ofertas não fossem consideradas computação em nuvem, fornecedores de SaaS
têm alavancado a essência do que é hoje identificado como computação em nuvem em produtos por
mais de oito anos.
• Visando elevar sua publicidade, fornecedores de SaaS estão se relançando como fornecedores
de computação em nuvem.
Recomendações
• Não se perca nas nuvens — computação em nuvem é um termo amplo e abrangente que não deve
ser confundido com aplicações específicas, tais como SaaS, que utiliza computação em nuvem em
suas arquiteturas.
• Avalie os provedores de SaaS baseando-se no valor dos negócios que eles podem proporcionar
à sua organização hoje e no futuro, e não em como eles usam bem o último termo em voga –
neste caso, computação em nuvem.
Conceitos fundamentais de SaaS em torno da entrega, pagamento e arquitetura não mudaram desde
a introdução do SaaS, oito anos atrás. De fato, a computação em nuvem alavancou muitos
conceitos de arquitetura desenvolvidos primeiramente com SaaS em um contexto mais amplo.
Análise
Contexto
Com o alvoroço causado pela computação em nuvem na indústria de TI, alguns fornecedores
mudaram seu posicionamento de provedores de Saas para provedores de computação em nuvem sem
mudar um elemento sequer de suas ofertas. Este Guia proporciona um claro contexto sobre como
o SaaS se ajusta num conceito muito mais amplo de computação em nuvem.
Análise
O termo "SaaS" está dando lugar ao termo em voga no momento — computação em nuvem. Alguns
usuários têm a falsa impressão de que a computação em nuvem irá substituir o SaaS. Tal
impressão é alimentada por provedores de tecnologia visando fazer publicidade em torno deste
último tópico ao relançar seus serviços como provedores de computação em nuvem. Estes
provedores tentam se reposicionar ainda que não tenham escrito qualquer código novo, mudando
seus contratos para acordos de serviço, ou mudando seus preços. É irônico que alguns
provedores de SaaS têm alavancado a computação em nuvem, mas não se importaram anteriormente
com os componentes essenciais de arquitetura. Hoje, com artigos aparecendo nas maiores
publicações de negócios sobre a arquitetura em nuvem do Google, provedores de SaaS querem
seguir a tendência.
Computação em nuvem não é apenas um termo em voga.
• A Gartner define SaaS como um software que é possuído, entregue e administrado remotamente
por um ou mais provedores. O provedor fornece uma aplicação baseada em um grupo de definições
de dados e códigos comuns, que são consumidos em um modelo um-para-muitos por todos os
consumidores contratados a qualquer momento em uma base de pagamento por uso, ou como uma
assinatura baseada na métrica de uso.
Esse é um grande tópico de debate, mas irrelevante na busca por um provedor de SaaS. A
questão é se o provedor de SaaS pode fornecer o serviço de aplicação aos negócios que
encontrem suas referências de desempenho. Isto significa que altamente escalável é o provedor
que pode se ajustar para uma companhia com um número maior ou menor de usuários baseado na
mesma arquitetura. Não deve haver diferenças baseadas no tamanho da companhia acessando o
serviço. Haverá casos em que o provedor toma uma decisão para oferecer serviços
especializados, como uma base de dados fisicamente separada no caso de uma aplicação de
negócios de SaaS. O provedor faz isso não pelas limitações em sua arquitetura, mas
principalmente para persuadir consumidores para o que ele acredita que aquele verá como um
serviço adicional.
Além da comparação de arquitetura, outro elemento que diferencia o SaaS num conceito mais
geral de computação em nuvens é o modelo de negócios. Na definição de SaaS, o provedor dever
oferecer um serviço, e em retorno o consumidor paga uma taxa de assinatura em uma base de
pagamento por uso ou de métrica de uso. Um provedor pode decidir oferecer o serviço de
software gratuitamente visando persuadir a um serviço mais caro, ou por outros objetivos de
marketing, tal como participação em market share. Resumindo, existe algum comprometimento
contratual de ambas as partes.
Finalizando, computação em nuvens pode ser o termo em voga para o ano de 2008. Em 2009, a
indústria pode avançar para os limites externos e chamá-lo de "computação galáctica". Uma
coisa, contudo, é certa: o SaaS não desaparecerá em breve, e a adoção ao SaaS deve ser
acelerada (veja em "SaaS Delivery Challenges On-Premise Software") e este será um modelo de
alternativa de fornecimento viável nos próximos anos, se não por mais tempo. Se sua empresa
está avaliando uma aplicação de SaaS, não se foque em qual fornecedor conta uma melhor
história sobre “nuvens”. Mantenha-se focado no valor do negócio que o provedor de serviços
pode oferecer à sua organização agora e no futuro.
Fatos Chave
• Ofertas em SaaS não são novidade; elas são lançadas desde o final dos anos 90.
• Ainda que não estivessem chamando-a de computação em nuvens, fornecedores de SaaS tem
alavancado a arquitetura e infra-estrutura da computação em nuvens por mais de oito anos.
• Visando elevar sua publicidade, fornecedores de SaaS estão se relançando como fornecedores
de computação em nuvens.