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ASSESSORIA JURÍDICA

TABELA DE ENCARGOS DIRETOS E INDIRETOS PARA

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
1. ENCARGOS SOCIAIS BÁSICOS

TEMPORÁRIOS TERCEIRIZADOS

INSS (parte da empresa) 20,00% INSS (parte da empresa) 20,00%

INSS (terceiros) (1) 2,50% INSS (terceiros) (4) 5,80%
INSS SAT (2) (3% x índice do FAP) INSS SAT (5) (Alíquota SAT x índice do FAP)
FGTS (8%) 8,00% FGTS (8,0% + 50% de rescisão) (6) 12,00%
Férias (incluindo 1/3 de acréscimo) 11,11% Férias (incluindo 1/3 de acréscimo) 11,11%
13º Salário 8,33% INSS s/ Férias (7)
(20% + (Alíquota SAT x índice FAP) + 5,80 x
11,11%) 2,87%
INSS s/ 13º Sal. (3) FGTS s/ Férias (12,00% x 11,11%) 1,33%
[20% + (3% x índice FAP) + 2,5% x 8,33%]
2,12%
FGTS s/ 13º Sal. (8,00% x 8,33%) 0,67% 13º Salário 8,33%
INSS s/ 13º Sal. (8)
[20% + (Alíquota SAT x índice FAP) + 5,80% x
8,33%]
2,15%
FGTS s/ 13º Sal. (12,00% x 8,33%) 1,00%
INSS s/Aviso Indenizado (9)
[20% + (Alíquota SAT x índice FAP) + 5,80% x
8,33%]
2,15%
TOTAL 66,74%

Provisionamento (10) 3,00%

TOTAL TOTAL
55,73% (sem índice FAP) 69,74% (sem alíquota SAT e índice FAP)

ATENÇÃO: NO PERCENTUAL TOTAL APRESENTADO EM AMBAS AS TABELAS NÃO

FORAM CONSIDERADOS O ÍNDICE FAP ESTABELECIDO PELO INSS PARA CADA
EMPRESA (CNPJ)

(1) Para os trabalhadores temporários, o INSS determina uma cobrança adicional de

2,50% destinada ao salário-educação.

(2) Alíquota SAT – Seguro Acidente do Trabalho alterada de acordo com o Decreto
6.957/2009. A referida alíquota deverá ser multiplicada pelo FAP (Fator Acidentário
Previdenciário) de acordo com o índice estabelecido pelo INSS para cada empresa
(CNPJ).
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(3) O cálculo do INSS sobre o 13º salário será composto por 20% (empresa) acrescida de
3% da alíquota SAT – Seguro Acidente do Trabalho alterada de acordo com o Decreto
6.957/2009, multiplicada pelo FAP (Fator Acidentário Previdenciário) de acordo com o
índice estabelecido pelo INSS para cada empresa (CNPJ) acrescida do percentual 2,5%
referente ao salário educação multiplicada por 8,33% relativo ao décimo terceiro salário.

(4) Para os trabalhadores terceirizados, o INSS determina uma cobrança adicional de

5,80% que é destinada a: salário educação (2,50%), INCRA (0,20%), SENAC (1,00%),
SESC (1,50%) e SEBRAE (0,60%).
(5) A alíquota SAT deve ser consultada no Anexo V do Decreto 6.957/2009 que
estabelece a Relação de Atividades Preponderantes e Correspondentes Graus de Risco
conforme a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). A referida alíquota
deverá ser multiplicada pelo FAP (Fator Acidentário Previdenciário) de acordo com o
índice estabelecido pelo INSS para cada empresa (CNPJ).

(6) A empresa deverá atentar-se ao acréscimo referente a multa nos casos de dispensa
sem justa causa do FGTS (10%), segundo a Lei Complementar 110/2001.
(7) O cálculo do INSS sobre férias será composto por 20% (empresa) acrescida da
alíquota SAT – Seguro Acidente do Trabalho alterada de acordo com o Decreto
6.957/2009, multiplicada pelo FAP (Fator Acidentário Previdenciário) de acordo com o
índice estabelecido pelo INSS para cada empresa (CNPJ) acrescida do percentual 5,80%
referente à terceiros multiplicada por 11,11% referente ás férias.

(8) O cálculo do INSS sobre o 13º Salário será composto por 20% (empresa) acrescida de
da alíquota SAT – Seguro Acidente do Trabalho alterada de acordo com o Decreto
6.957/2009, multiplicada pelo FAP (Fator Acidentário Previdenciário) de acordo com o
índice estabelecido pelo INSS para cada empresa (CNPJ) acrescida do percentual 5,80%
referente à terceiros multiplicada por 8,33% referente ao 13º salário.

(9) O cálculo do INSS sobre o aviso prévio indenizado será composto por 20% (empresa)
acrescida de da alíquota SAT – Seguro Acidente do Trabalho alterada de acordo com o
Decreto 6.957/2009, multiplicada pelo FAP (Fator Acidentário Previdenciário) de acordo
com o índice estabelecido pelo INSS para cada empresa (CNPJ) acrescida do percentual
5,80% referente à terceiros multiplicada por 8,33% referente ao aviso prévio.

(10) Este item da tabela de encargos é opcional, pois se aplica às empresas que não
prevêem nos seus contratos com a empresa tomadora, o repasse do reajuste salarial e
seus reflexos na época da data-base.

IMPORTANTE: Esta entidade tem em vigor liminares e/ou sentenças para isenção e/ou
redução de tributos fiscais e previdenciários. Entrem em contato com nosso Depto.
Jurídico para maiores informações.

2. ENCARGOS INDIRETOS

Auxílio Doença e Faltas Justificadas (Terceirizados e Temporários) 3,50%

Custo de Aviso Prévio com incidência do FGTS (Terceirizados) 9,33%
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Custo de Dispensa 30 dias antes da data base (Terceirizados) 6,00%

TOTAL 18,89%

IMPORTANTE: Estes encargos devem ser negociados diretamente com o cliente, pois
representam um ônus muito grande para nossas empresas. Sempre que possível, devem
ser repassados ao tomador de serviços. Em virtude de não serem mensuráveis com
exatidão, os percentuais acima mencionados são apenas aproximados.

3. VALE-TRANSPORTE E BENEFÍCIOS

Os valores decorrentes de vale-transporte, auxílio-alimentação, cesta–básica, assistência

médica etc, não estão incluídos nesta planilha, cabendo à empresa apurar seus
respectivos valores e conseqüentemente seus percentuais.

4. BENEFÍCIOS CONSTANTES DA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO

2010/2011

a) Seguro de Vida na forma da Cláusula 23ª (Terceirizados).

b) Assistência Odontológica no valor de R$ 16,00 (treze reais) por trabalhador,
podendo ser descontado do mesmo, o valor máximo de R$ 4,50 (quatro reais e
cinquenta centavos) na forma do § 1° da Cláusula 24ª (Terceirizados).

5. IMPOSTOS FISCAIS INCIDENTES SOBRE O FATURAMENTO (TERCEIRIZADOS E

TEMPORÁRIOS)

TRIBUTOS LUCRO PRESUMIDO LUCRO REAL RETENÇÃO NA

FONTE (1)
CSLL 2,88% (9% sobre o lucro) 1%
IRPJ 4,8% (15% sobre o lucro) 1%
COFINS (2) 3% 7,6% 3%
PIS (2) 0,65% 1,65% 0,65%
ISSQN (Capital/SP) (3) 2% 2% 2%
TOTAL 13,33% 11,25% 7,65%

(1) Tanto as empresas optantes pelo lucro presumido, quanto às optantes pelo lucro real
estão sujeitas à retenção na fonte.

(2) O PIS e a COFINS incidem sobre o valor total da Nota Fiscal, porém pode ocorrer
creditamentos na apuração final do tributo. (Ver arts. 3º das Leis 10.637/02 - PIS e Lei
10.833/03 - Cofins), para as empresas optantes do lucro real.

(3) O ISS, por ser um tributo municipal, as empresas deverão observar nas legislações
locais sua alíquota, qual base de cálculo de incidência e se há retenção ou não na nota
fiscal.

6. CUSTO ADMINISTRATIVO E TAXA DE LUCRO (TERCEIRIZADOS E

TEMPORÁRIOS)

O custo administrativo é decorrente das despesas que temos com pessoal interno do
escritório, supervisão de serviços, despesas diversas (impressos, máquinas,
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equipamentos, transportes, tarifas bancárias, telefone, luz etc). Estes valores podem
variar segundo a empresa que fornece os serviços.
JUR/MCCS/JMD 03.01.2011