O documento discute conceitos e tipos de ações possessórias no direito processual civil brasileiro. Aborda a diferença entre ação possessória e petitória, explica o que são esbulho, turbação e ameaça, e discorre sobre reintegração de posse, manutenção da posse e outros temas relacionados a direitos de posse.
O documento discute conceitos e tipos de ações possessórias no direito processual civil brasileiro. Aborda a diferença entre ação possessória e petitória, explica o que são esbulho, turbação e ameaça, e discorre sobre reintegração de posse, manutenção da posse e outros temas relacionados a direitos de posse.
O documento discute conceitos e tipos de ações possessórias no direito processual civil brasileiro. Aborda a diferença entre ação possessória e petitória, explica o que são esbulho, turbação e ameaça, e discorre sobre reintegração de posse, manutenção da posse e outros temas relacionados a direitos de posse.
ALUNO: Fabricio Viruel de Medeiros 7 Periodo Noturno
PERGUNTAS 1- Diferencie ao possessria de ao petitria. A ao possessria diz no que respeita o direito posse do bem quele que lhe de direito, que no necessariamente possa ser o proprietrio da coisa, mas sim aquele que a possui. J a ao petitria diz no que respeita o domnio da coisa. Neste caso, o possuidor da coisa tem a posse e tambm seu proprietrio. Cumpre frisar que na ao possessria no se discute o domnio da coisa, apenas a posse da coisa em seu esbulho ou turbao. 2- Explique o que e quando cabe ao reivindicatria. Ao reivindicatria cabe quando a pessoa quer reivindicar seu direito sobre o domnio da coisa em juzo petitrio. 3- Explique e diferencie esbulho, turbao e ameaa. Esbulho a perda total da posse, exemplo disso quando algum constri um muro no seu terreno e l constri uma casa, lhe impedindo o acesso ao terreno. Turbao a perda parcial da posse, exemplo disso quando um vizinho seu constri um muro alm da divisa, dentro do seu terreno. Ameaa quando h a ameaa de esbulho ou turbao sobre aquele bem, e como exemplo posso citar a eminente ameaa de uma fazenda ser tomada por grileiros de terrenos que esto atuando na regio. 4- Explique o que fungibilidade nas aes possessrias. A fungibilidade nas aes possessrias, prevista no Art. 920 do CPC, diz no respeito da adequao e a garantia da tutela pretendida pelo autor. Neste caso, o autor pode requerer uma reintegrao de posse quando na verdade a tutela pretendida era uma manuteno da posse. Por causa da fungibilidade permitida pelo CPC, no fica impedido o Juiz em garantir a manuteno da posse quando comprovada apenas a turbao da posse, ao invs do esbulho. 5- Explique o carter dplice das aes possessrias. O carter dplice das aes possessrias dizem no respeito de que o requerido no momento da contestao pode desenvolver e formular pedidos a seu favor, sem que seja necessria uma reconveno. Nesse caso, vence aquele que conseguir convencer e provar. 6- possvel cumular pedido indenizatrio com pedido possessrio? Explique. Devido a natureza dplice da ao possessria, possvel sim realizar pedidos acessrios ao possessria, como por exemplo uma ao de reivindicao de posse cumulada com indenizao por perdas e danos e demolio da construo realizada. 7- Explique o carter executivo lato sensu e mandamental das aes possessrias. As aes possessrias so julgadas e sua execuo se d no prprio processo por simples expedio de mandado independentemente de procedimento de execuo, devido sua dupla eficcia: condenatria e executiva. Todavia, o carter executivo s se refere manuteno da posse, e no possveis condenaes como por danos e desfazimento de obra. 8- Diferencie fora nova de fora velha. Fora nova aquela intentada dentro de um ano e um dia contados a partir da data da turbao ou esbulho e segue o rito especial. Fora velha e aquela intentada aps este prazo. Todavia, a fora velha no perde o carter possessrio, mas seu rito ordinrio. 9- Cabe tutela antecipada com base no art. 273 nos casos de fora velha? O art 924 do CPC preconiza que nos casos de fora velha incabvel antecipao de tutela, todavia, com base no art 273 do CPC, nada impede que esta seja concedida desde que comprovado os requisitos necessrios. 10- Explique ao de interdito proibitrio. A ao de intrdito proibitrio a ao cabvel em caso de que haja um justo receio de que a posse poder vir a ser molestada. Nesse caso, comprovada a existencia de esbulho ou turbao iminente, expedido um mandado proibitrio cominando ao ru prestao pecuniria em caso de esbulho ou turbao caso venha transgredir, e sua execuo se d por fora do art. 287 do CPC e sua execuo segue o rito da obrigao de fazer/no fazer. 11- Explique ao de manuteno de posse. A ao de manuteno de posse aquela cabvel quando o possuidor sofre uma turbao, ou seja, agresso, limitao ou embarao no direito da posse. 12- Explique ao de reintegrao de posse. Ao de reintegrao de posse aquela cabvel quando o possuidor sofre um esbulho, ou seja, retirada total ou parcial da posse, seja por violncia ou precariedade.
13- O que posse? Posse a possibilidade concreta do possuidor em executar os poderes inerentes da posse, como usar, gozar, usufruir, dispor e ainda reav-la de quem quer que injustamente a possua ou detenha. 14- Explique a justificao prevista no art. 928 do CPC. A justificao prevista no art. 928 do CPC diz no respeito de garantir o direito de propriedade quele que prope ao de reintegrao de posse. Na petio inicial da reintegrao da posse deve restar comprovados os requisitos do art. 927 do CPC, porm, caso estes no estejam devidamente comprovados, ser designada audiencia de justificao onde dever o autor comparecer, juntamente com o ru devidamente citado, para que aquele justifique o alegado na inicial. Cumpre ressaltar que neste momento o ru no deve produzir provas. 15- Explique os requisitos para a concesso de liminar de fora nova em ao possessria. Os requisitos so que a ao seja intentada antes de um dia e um ano a contar da data do esbulho/turbao e que a ao seja apreciada atravs do rito especial previsto, seja mediante a correta instruo da petio inicial ou atravs da audincia de justificao. 16- Explique o que discusso exclusiva de posse nas aes possessrias. que nas aes possessrias s se discute a posse daquele que a detm de forma justa, conta aquele que detem a posse de forma injusta, sendo o justo possuidor sendo proprietrio ou no, ficando de lado a discusso da propriedade da coisa. A discusso relativa propriedade da coisa fica a cargo das aes petitrias. 17- Explique o art. 923 do CPC. Enquanto estiver sendo julgada a ao possessria, possvel o autor ou o ru intentar ao petitria a fim de que seja reconhecido o domnio/propriedade sobre o bem, uma vez que as aes possessrias no discutem a propriedade do bem. 18- Para propor a ao possessria o que deve provar o autor? O autor deve provar a posse, o esbulho ou a turbao, e a data em que este ocorreu. Deve tambm, em caso de posse velha, comprovar o fummus boni iuris e o periculum in mora, seja qual for, para a concesso dos efeitos do art. 273 do CPC. 19- 1(uma) Jurisprudncia sobre ao possessria do TJ-PR ou TJ-SC.
20. Explique o que desforo possessrio. Desforo possessrio a legtima defesa posse prevista no art. 1.210, paragrafo 1o do CC. a possibilidade que a lei confere ao possuidor de direito da coisa em agir imediatamente ao esbulho ou turbao por sua prpria fora, desde que seja no momento da agresso ou quando lhe possa agir e os meios utilizados no podem ir alm do indispensvel para manter a posse.