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1 Mercado Competitivo
1.1 Demanda de Mercado
1.1.1 Demanda de Mercado
Em um mercado competitivo, compradores e vendedores tomam os preços como dados. O agente
econômico individual (consumidor ou firma) vê os preços como algo fixo, fora do seu controle.
Porém, os preços são determinados pelas ações de todos os agentes econômicos da sociedade.
A análise de equilı́brio parcial ignora os efeitos de equilı́brio geral (supõe que são desprezı́veis) e
se concentra no estudo de um mercado em particular.
1
A demanda de mercado é homogênea linear nos preços e em todas as rendas individuais, pois cada
demanda satisfaz homogeneidade individualmente.
No curto prazo, o número de vendedores no mercado, J, está fixo. Esses vendedores podem variar
a sua oferta apenas usando os fatores que não estão fixos.
Podemos achar também a função de oferta inversa da indústria, que diz qual preço mı́nimo a
indústria como um todo aceita para ofertar uma certa quantidade.
2
O equilı́brio de mercado competitivo é obtido via ajuste de preços: o preço de equilı́brio é o preço
que faz com que a demanda seja igual à oferta.
Como a demanda diminui se o preço sobe e a oferta aumenta se o preço sobe, só existe um preço
de equilı́brio. A figura a seguir ilustra esse ponto.
Preço
6
Curva de Oferta
Q
Q
Q
Q
Q
p∗ r
Q
QQ
Q
Q
Q
QQ
Curva de Demanda
-
y∗ y
1.3.3 Equilı́brio
Dado o preço de equilı́brio, os consumidores estão comprando a quantidade ótima do bem e as
firmas estão ofertando a quantidade ótima do bem.
Nenhum agente tem incentivo para mudar o seu comportamento, e o equilı́brio é estável, no sentido
que após um choque que afasta a demanda ou a oferta do ponto de equilı́brio, há uma tendência
de retorno ao equilı́brio.
1.3.4 Exemplo
Suponha que a demanda pelo bem é dada por D(p) = 10 − p e a oferta do bem é dada por
S(p) = 6 + p. O preço de equilı́brio é o preço que faz a demanda e a oferta se igualarem:
S(p∗ ) = D(p∗ ) ⇔ 10 − p∗ = 6 + p∗ ⇒ p∗ = 2
3
1.3.6 Excesso de Oferta
Preço
6
Curva de Oferta
Q
Q rExcesso de Oferta
r
Q
p̂ Q
Q
Q
QQ
Q
Q
Q
QQ
Curva de Demanda
-
yD yO y
1.3.7 Excesso de Demanda
Se existe excesso de demanda em um mercado, ao preço atual, os consumidores estão dispostos
a comprar mais do que as firmas estão dispostas a ofertar. Faltará uma quantidade de bens (o
excesso de demanda) no mercado. As firmas subirão os preços até que o excesso de demanda
desapareça.
No gráfico a seguir, ao preço p̃, as firmas desejam ofertar yO unidades do bem. Porém a esse
preço p̃, os consumidores desejam consumir yD > yO . O excesso de demanda faz com que o preço
aumente, diminuido a demanda e aumentando a oferta, até que as duas se igualem.
Preço
6
Curva de Oferta
Q
Q
Q
Q
Q
Q
QQ
r Q r
p̃
Q
Excesso de Demanda
Q
QQ
Curva de Demanda
-
yD yO y
4
1.3.9 Exemplo 4.3 - Equilı́brio de Longo Prazo
Suponha agora que as firmas possam ajustar todos os fatores. Dado os valores dos parâmetros
acima, o lucro da firma j é:
π j (p, k) = k (p2 /16) − 1
Logo, o único preço que faz o lucro ser zero é p = 4, qualquer que seja o nı́vel de k escolhido.
A condição de equilı́brio é:
q d = q s ⇔ 294/4 = (1/2)Jˆk̂ ⇔ Jˆk̂ = 147,
onde Jˆ é o número de firmas de equilı́brio no mercado e k̂ é a escolha ótima de k, associado ao
número ótimo de firmas.
5
2.1.3 Monopólio Natural e Superioridade Técnica
Tais barreiras podem manter rivais fora da indústria e assegurar que uma indústria seja monopolı́stica.
Todavia, monopólio pode também ocorrer mesmo na ausência destas barreiras se uma única firma
possui vantagens de custo sobre as rivais.
Dois exemplos disto são casos de:
1) Superioridade técnica,
2) Economias de escala (monopólio natural)
2.1.6 Condições
Suponha que p(·) e c(·) são duas vezes diferenciáveis para todo q ≥ 0 e que p0 (q) < 0, para todo
q ≥ 0.
Se p(0) > c0 (0) e se existe um único q̄ tal que p(q̄) = c0 (q̄) (i.e., q̄ é o nı́vel de produção de
competição perfeita), então existe uma única solução para o problema do monopolista, que consiste
em produzir uma quantidade positiva do bem.
6
2.1.8 CPO em termos de Elasticidade da Demanda
Podemos reescrever a CPO do monopolista como:
h i
p(q ∗ ) 1 − |(q1∗ )| = c0 (q ∗ ),
custo,
preço 6
c0 (q)
Q
SQ
S Q
S QQ
Q r
p(q ∗ )
S
S Q
Q
S Q
S Q
Q
S Q
0 ∗
c (q ) Sr Q
Q
S Q
S Q
QQ
S
S p(q)
∗ S
r -
0 q ∗
(qS =1 q
2.2 Oligopólio
2.2.1 Oligopólio
O oligopólio é uma estrutura industrial onde poucos produtores oferecem produtos homogêneos a
muitos compradores. É um tipo de estrutura industrial entre competição perfeita e monopólio.
Em um oligopólio, cada firma deve conhecer a demanda do mercado e fazer conjeturas sobre as
ações das outras firmas do mercado. Além disto, elas devem saber como suas ações afetam as
ações das outras firmas.
Portanto, dizemos que esse é um problema de interdependência estratégica.
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2.2.2 Colusão
Uma definição de equilı́brio possı́vel que leva em conta interações estratégicas entre agentes
econômicos é o equilı́brio de colusão.
Nesse equilı́brio, as firmas comportam-se como um único ente, maximizando a receita agregada,
que é repartida de algum modo pré-especificado. Essa é uma situação tı́pica de cartel.
O resultado principal de cartéis é a sua tendência à instabilidade: cada firma tem um incentivo
para burlar a regra de produção definida pelo cartel.
∂π j (q∗ )
> 0.
∂qj
No nı́vel de produção conjunto ótimo, q∗ = (q1∗ , ..., qJ∗ ), toda firma tem um incentivo para desviar
da solução ótima q∗ , com o intuito de aumentar o seu lucro.
Logo, existe a tentação em cada firma de desviar da solução ótima agregada com o objetivo de
aumentar o seu lucro individual.
∂π j (q∗ )
= 0.
∂qj
8
2.2.6 Equilı́brio de Nash
Vamos usar o conceito de equilı́brio de Nash para analisar dois modelos básicos de oligopólio, o de
Cournot (1838) e o de Bertrand (1883).
Esses dois modelos tratam do mesmo problema e levam a conclusões bastante distintas. Os dois
modelos que analisaremos são estáticos, sem nenhuma interação dinâmica.
Queremos encontrar uma alocação q̄ = (q̄1 , ..., q̄J ) tal que q̄j seja a solução do problema acima,
dado que as outras firma estão escolhendo q̄1 , ...q̄j−1 , q̄j+1 , ...q̄J . Chamamos essa alocação de um
equilı́brio de Cournot-Nash do problema de oligopólio caracterizado acima.
A equação (1) é a curva de reação da firma j: ela diz qual o melhor nı́vel de produção a ser
escolhido pela firma j, dado que as outras firmas estão produzindo q̄i , i 6= j.
9
2.2.10 Oligopólio de Cournot - Modelo Linear
Dada a simetria do problema (a condição (1) acima vale para toda firma j), vamos procurar por
um equilı́brio simétrico, q̄1 = ... = q̄J . Nesse caso, a condição (1) resulta em:
a−c
q̄ =
b(J + 1)
a−c (a − c)2
q̄j = , ∀j, e π̄j =
b(J + 1) b(J + 1)2
a−c a−c
q̄ s = J e p̄ = a − J
b(J + 1) J +1
10
2.2.13 Equilı́brio no Oligopólio de Bertrand
Teorema 1 (Equilı́brio de Bertrand) O único equilı́brio de Nash em um modelo de Bertrand
é dado por p1 = p2 = c (onde π1 = π2 = 0).
Logo, em um modelo de Bertrand, o único equilı́brio é as duas firmas cobrarem o preço de com-
petição perfeita. Nesse caso, o lucro das firmas será zero.
Com apenas duas firmas, a competição via preço leva ao menor preço possı́vel, em contraste com
o modelo de Cournot, onde a competição via quantidade leva a um preço intermediário ao preço
de monopólio e ao preço de competição perfeita.
No longo prazo, além da condição acima, o lucro de cada firma j deve ser zero, logo a condição a
seguir,
πj (p̄) = 0, para todo j,
se soma à condição anterior para caracterizar o equilı́brio de longo prazo.
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2.3.4 Modelo de Hotelling
O modelo de Hotelling é um modelo de representação espacial, onde a diferenciação de produtos
é determinada pela distância do consumidor à firma. Logo, os produtos são intrinsecamente
homogêneos, mas os custos de locomoção os diferenciam.
Suponha um contı́nuo de consumidores distribuı́dos uniformemente em [0, 1] e duas firmas, posi-
cionadas nos extremos desse intervalo. O custo do consumidor de comprar o bem da firma j, cujo
preço é pj , é pj + td, onde t/2 é o custo de ir até a firma j e d é a distância desse consumidor à
firma j.
O modelo é aparentemente simples mas gera uma quantidade enorme de dificuldades, soluções,
casos especiais, etc.
3 Equilı́brio e Bem-Estar
3.1 Medidas de Bem-Estar do Consumidor
3.1.1 Análise de Bem-Estar
Quando ocorre alguma mudança no ambiente econômico, como por exemplo um aumento de preço,
um novo imposto, etc, consumidores e firmas podem ficar em situação melhor ou pior do que antes
da mudança.
Queremos auferir como mudanças de polı́tica, diferenças em estruturas de mercado, falhas de
mercado, etc afetam o bem-estar dos agentes econômicos.
A análise passa a ter um foco normativo. Porém, o foco aqui será em seu aspecto positivo: como
uma determinada modificação no ambiente altera o bem-estar dos agentes econômicos.
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3.1.4 Excedente do Consumidor
O excedente do consumidor (EC) é a medida clássica da mudança do bem-estar de um indivı́duo
devido a uma mudança no ambiente econômico.
O excedente do consumidor é a diferença entre a utilidade total obtida pelo consumo e o valor
pago pelas unidades consumidas. Ele representa o ganho que o consumidor obtém ao comprar
várias unidades do bem pagando sempre o mesmo preço.
A variação no excedente do consumidor (∆EC) para uma mudança no preço do bem de p0 para
p1 , p1 > p0 ( e a quantidade muda de q 0 para q 1 , q 1 < q 0 ) é:
Z q1 Z q0
1 0 1
p(q) − p0 dq,
∆EC = EC(p ) − EC(p ) = p(q) − p dq − (2)
0 0
preço
6
∆EC1
Q
Q
Q
Q
p1 QQr ∆EC2
Q *
Q
A
B Q
∆ECT otal = ∆EC1 + ∆EC2
p0 Qr
Q
Q
Q
Q
Q
Q
QQ
p(q)
-
q 1
q 0 q
14
3.1.11 Excedente do Consumidor
Porém, para calcular o EC para uma mudança de preços, é mais conveniente usar a demanda
Marshalliana diretamente. Nesse caso, o EC para um nı́vel de preços p é dado por:
Z p
EC = q(p, y 0 )dp,
p
onde p é o menor preço tal que a demanda se iguale a zero (q(p, y 0 ) = 0).
Logo, para um aumento de preço, de p0 para p1 , p1 > p0 , a variação no excedente do consumidor
é dada por:
Z p1 Z p0
0
∆EC = − q(p, y )dp = q(p, y 0 )dp
p0 p1
q
6
Q
Q
Q
Q
q 0 Qr
Q
Q
Q
q1 Q r
Q
Q
Q
∆EC Q
Q
Q
Q
q(p)
-
p0 p1 p
3.1.13 Exemplo
A demanda de um bem para um certo consumidor é dada por q(p) = 20 − 2p. Imagine que o
preço desse bem aumentou de R$2 para R$3. A variação no excedente do consumidor para esse
aumento de preço é dada por:
Z 3
[20 − 2p] dp = − 20(3 − 2) − (32 − 22 ) = −15.
∆EC = −
2
A demanda inversa para esse consumidor é dada por p = 10 − q/2. Vamos calcular ∆EC usando
a fórmula da demanda inversa:
"Z 0 #
q
p(q)dq + p1 q 1 − p0 q 0
∆EC = −
q1
15
3.1.14 Exemplo - Continuação
Precisamos achar as quantidades q 0 e q 1 . Elas são encontradas usando a demanda inversa:
2 = 10 − q 0 /2 ⇒ q 0 = 16
3 = 10 − q 1 /2 ⇒ q 1 = 14
Usando esses valores na fórmula para ∆EC acima, temos que:
Z 16 h
qi 1 1 0 0
∆EC = − 10 − dq + p q − p q
14 2
1 2 2
= − 10(16 − 14) − 16 − 14 + (3 × 14 − 2 × 16)
4
= − [20 − 15 + (42 − 32)] = −15.
16
3.1.18 Variação Compensadora
Vamos calcular V C explicitamente. Usando a igualdade (4) acima, podemos usar a função
dispêndio para encontrar V C:
V C = e(p1 , v(p0 , y 0 )) − y 0 .
Essa é a forma de calcular a variação compensadora: ela é a diferença entre a renda original e a
renda que, aos novos preços, mantém o consumidor com o nı́vel de utilidade inicial.
A variação é a diferença entre a renda que, aos preços antigos, mantém o consumidor com o nı́vel
de utilidade que terá após a mudança de preços e a renda original.
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3.1.22 Variação Compensadora e Variação Equivalente
A V C e a V E usam preços bases diferentes: a V C usa o preço após a mudança e a V E usa o
preço antes da mudança como preço base.
Tanto V C quanto V E são medidas do efeito no bem-estar do consumidor devido a uma mudança
de polı́tica. Como discutimos, as duas medidas terão sempre o mesmo sinal (ou seja, se a mudança
de polı́tica beneficiou o consumidor, as duas serão negativas. Se a mudança de polı́tica prejudicou
o consumidor, as duas serão positivas). Porém, elas terão magnitudes diferentes em geral, já que
o valor de uma unidade monetária depende dos preços relativos.
A V E é a quantidade de dinheiro que temos que tirar do indivı́duo antes da variação de preços,
para deixá-lo com o mesmo bem-estar que terá depois dessa variação:
V E = e(p0 , v(p0 , y 0 )) − e(p0 , v(p1 , y 1 )) = y 0 − e(p0 , v(p1 , y 1 )).
18
3.2.2 Variação Compensadora e Variação Equivalente
Usando o Teorema Fundamental do Cálculo e o lema de Shepard, obtemos:
Z p1 Z p1
1 0 0 0 ∂e 0
V C = e(p , u ) − e(p , u ) = (p, u )dp = q h (p, u0 )dp
p 0 ∂p 1 p 0
Z p1 Z p1
∂e
V E = e(p1 , u1 ) − e(p0 , u1 ) = (p, u1 )dp = q h (p, u1 )dp
p 0 ∂p 1 p 0
∂q(p, y) ∂q h (p, u∗ )
2) > , se o bem é inferior
∂p ∂p
∂q(p, y) ∂q h (p, u∗ )
ou seja, <
∂p ∂p
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Suponha que o preço aumentou: p1 > p0 (a mudança piorou o bem-estar do consumidor: V C, V E
e −∆EC são positivas). Como a função de utilidade indireta é decrescente nos preços, temos que
v(p0 , y) = u0 > u1 = v(p1 , y). E como u0 > u1 , então a demanda Hicksiana para u1 está acima da
demanda Hicksiana para u0 .
maxg(x1 ) + y − px1 .
x1
g 0 (x∗1 ) = p
20
Esse problema é equivalente ao problema
minpx1 + u − g(x1 )
x1
g 0 (xh1 ) = p
Portanto:
⇒ V C = ln(1/p0 ) − ln(1/p1 ) = ln(1/2) − ln(1/3) = ln(3) − ln(2)
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3.2.13 Exemplo - Funções Quase Lineares
Vamos calcular a V E agora para esse exemplo. Pela definição implı́cita de V E, temos que:
v(p1 , y) = v(p0 , y − V E) ⇔ ln(1/p1 ) + (y − 1) = ln(1/p0 ) + (y − V E − 1)
Portanto:
V E = ln(1/p0 ) − ln(1/p1 ) = ln(1/2) − ln(1/3) = ln(3) − ln(2)
CM g CM e
pM CV M e
EP
-
y
22
3.3.3 Excedente do Produtor
Custos
6
p̂
p
∆EP
Se o preço aumentou de p para p̂,
então ∆EP é o ganho de EP dessa mudança
-
y
3.4 Eficiência e Peso Morto
3.4.1 Melhora de Pareto
O princı́pio de Pareto diz que uma alocação social A é Pareto-dominada pela alocação B se a
alocação B é factı́vel e nenhum agente fica pior, e pelo menos um fica melhor, na alocação B que
na alocação A.
Uma alocação factı́vel C é Pareto-ótima se ela não for Pareto-dominada por nenhuma outra
alocação factı́vel.
Portanto, em uma alocação Pareto-ótima não é possı́vel melhorar um agente sem ter que,
necessariamente, piorar algum outro.
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3.4.4 Ineficiência do Oligopólio de Cournot
Suponha J firmas idênticas e denote por c o custo marginal de cada firma. Seja p = a − bq a curva
de demanda inversa. Quando cada firma produz q/J, o excedente total será:
Z q Z q
b
ET (q) = p(q)dq − J c0 (q)dq = aq − q 2 − cq
0 0 2
O nı́vel de produção que maximiza o excedente total, ET (q ∗ ), é menor que o excedente total
calculado no nı́vel de produção do equilı́brio de Cournot:
Essa dissipação diminui quando o número de firmas aumenta, e se o número de firmas tender ao
infinito, o peso morto desaparece.
custo,
preço 6
c0 (q)
Q
SQ
S Q
S QQ
Q r
p(q ∗ )
S
S Q
Q
S Q
S DWQ LQ
S Q
c0 (q ∗ ) Sr Q
Q
S Q
S Q
QQ
S
S p(q)
r -
q∗
S
0 (q ∗ = 1
S
q
24
3.4.7 Decisão de Produção do Monopolista
Em um monopólio, temos que:
25