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ORÚNMÌLÀ
Dois sistemas permitem ao babalaô encontrar o signo de Ifá que está sendo
procurado, a chave do problema que lhe apresenta o consulente. Um deles é
bastante elaborado, manipula-se de acordo com certas regras, dezesseis caroços
dos frutos do dendezeiro, os ikin Ifá; o outro é mais simples e consiste em utilizar
um opele Ifá; uma corrente onde estão enfiadas oito metades do caroço de certa
fruta***.
Uma vez determinado o odù por um desses processos, a resposta a ser dada ao
consulente é encontrada pelo babalaô interpretando o contexto das histórias
tradicionais, correspondentes a esse odù.
Orunmilá, embora não sendo um orixá, participa muitas vezes nas histórias de Ifá,
da vida e das aventuras dos deuses iorubás.
Conta-se que ele teve relações amorosas com um certo número de divindades,
como Iemanjá****, Ajé , a riqueza, filha de Olókun*****, Oxum e muitas outras
mulheres, entre as quais podemos citar: Osúmiléyò e Apètèbì, que é o título usado
pela mulher do babalaô aquela encarregada de cuidar dos objetos de que ele se
serve para fazer a adivinhação. Há ainda sua mulher Odù******, cujo símbolo é
Igbàdú, a cabaça de Odù, da qual falamos em outra publicação*******.
Bibliografia:
Livro: ORIXÁS
Autor: Pierre Fatumbi Verger
Tradução: Maria Aparecida da Nóbrega
Editora: Corrupio Comércio Ltda.
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01/08/2002