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DE ASSISTNCIA SOCIAL
CONSOLIDAR O SUAS E
VALORIZAR SEUS
TRABALHADORES
O SUAS E A QUESTO DE FRONTEIRAS
ELIAS DE SOUSA OLIVEIRA
O QUE A FRONTEIRA, COMO
PENSAR A FRONTEIRA?
Pensar a fronteira solicita um exerccio interpretativo complexo que seja
capaz de compreender a dinamicidade e a rapidez com que se processam
as relaes estabelecidas entre os povos que habitam as linhas de divisa.
Os movimentos de aproximao e distanciamento se sucedem
paradoxalmente. Aes que definem a inteirao, e ate mesmo a integrao
, entre os habitantes de ambos os lados das bordas nacionais so por vezes
visveis.
Porem em determinadas situaes, difcil detectar, atravs das praticas
culturais colocadas em marcha, qual a real inteno dos grupos locais
para garantir sua diferenciao como comunidade fronteiria, ou seja, so
invisveis ou ficam diludas. Da mesma forma, a partir de estratgias
acionadas, o diferencial buscado no sentido de exaltar uma identidade
nacional, distinta entre as naes que convivem lado a lado nas linhas de
divisas nacionais. (MULLER, 2005, p.10)
O QUE A FRONTEIRA, COMO
PENSAR A FRONTEIRA?
Analisar a fronteira numa perspectiva terico conceitual e jurdico
constitucional requer a compreenso de espao geogrfico que tem
seu fundamento marcado na defesa do territrio. Guimares (2005).
A idia de territrio no deve restringir-se a uma compreenso
topogrfica-burocrtica, que demarca processos de apropriao e de
controle, limitando-se a reas geogrficas especificas, que so
controladas por um certo tipo de poder, conforme Santos e Silveira
(2001).
Santos e Silveira apud Silva (2006 p. 71-72) entendem que A
fronteira deve ser compreendida para alm de um espao poltico, de
um pas, ou extenso usada (SANTOS, 2001). Neste contexto, a
fronteira deve ser apreendida como uma territorialidade, como
sinnimo de um pertencer aquilo que nos pertence, na qual a
concretude do territrio dever refletir as relaes dadas pelo binmio
local global de uma nova dinmica.