O documento discute o processo de incorporação de tratados ao ordenamento jurídico brasileiro, destacando: 1) O Presidente da República celebra tratados e o Congresso Nacional os aprova se envolverem encargos; 2) O Presidente publica decretos promulgando os tratados; 3) Há questionamentos sobre a rigidez desse processo em relação a acordos do Mercosul.
O documento discute o processo de incorporação de tratados ao ordenamento jurídico brasileiro, destacando: 1) O Presidente da República celebra tratados e o Congresso Nacional os aprova se envolverem encargos; 2) O Presidente publica decretos promulgando os tratados; 3) Há questionamentos sobre a rigidez desse processo em relação a acordos do Mercosul.
O documento discute o processo de incorporação de tratados ao ordenamento jurídico brasileiro, destacando: 1) O Presidente da República celebra tratados e o Congresso Nacional os aprova se envolverem encargos; 2) O Presidente publica decretos promulgando os tratados; 3) Há questionamentos sobre a rigidez desse processo em relação a acordos do Mercosul.
Direito das Relaes Internacionais Questo: Discorra, de forma crtica, sobre o iter procedimental de incorporao dos tratados ao ordenamento jurdico brasileiro. O iter procedimental de incorporao dos tratados ao ordenamento jurdico brasileiro pode, em princpio, ser facilmente ditado como uma receita de bolo: ! O "residente da Rep#blica, in$estido de sua compet%ncia pri$ati$a, celebra &ne'ocia e assina( tratados, con$enes e atos internacionais) * ! O +on'resso ,acional, in$estido de compet%ncia e-clusi$a, resol$e definiti$amente sobre essa mesma mat.ria /uando acarretarem encar'os ou compromissos 'ra$osos ao patrim0nio nacional sendo a $ontade do "arlamento e-pressa em um decreto le'islati$o promul'ado pelo "residente do 1enado e publicado, e) 2 ! O "residente da Republica edita um decreto promul'ando o ato ou tratado internacional referendado pelo +on'resso ,acional, dando a este e-ecutoriedade interna. Ressalta3se a/ui /ue os tratados internacionais no 4mbito interno brasileiro tem status de 5ei, constituindo3se de norma infraconstitucional. 6 realidade por.m . bem diferente da simples re'ra, sua aplicabilidade muitas $e7es impede o pas de usufruir rapidamente de um direito ou obri'ao. 8 importante destacar, como ponto positi$o, /ue o "residente da Rep#blica, no decreto n. 99.:;<=9>, imputa ao Itamarat? a atribuio de ne'ociar e celebrar tratados, acordos e demais atos internacionais substituindo, nesta tarefa, sua atribuio pri$ati$a. 1ur'e a/ui o /ue c@amamos de pleno poder, instituto pelo /ual . nomeado um representante com plenos poderes para representar o "residente da Rep#blica em sua atribuio pri$ati$a. Am dos principais fatores /ue se fa7 /uestionar o iter procedimental descrito . sua ri'ide7 em relao aos acordos do Brasil com o CDR+O1A5. Ora, sendo si'natErio do Fratado de 6ssuno, de$idamente internali7ado, o Brasil de$eria ter em seu ordenamento interno uma pre$iso para /ue os tratados decorrentes deste pudessem ter auto3aplicabilidade ou, ao menos, um rito de internali7ao simplificado. ,o sG a participao em blocos re'ionais, como o CDR+O1A5, mas a prGpria din4mica do mercado 'lobali7ado e-i'e dos Dstados uma postura cada $e7 mais eficiente de seus processos internos. ,o caso Brasileiro a discusso sobre a constitucionalidade ou no do processo de internali7ao dos tratados com o Cercosul resultou na 6DI .H<>3DI cujo relator fora o Cin. +elso de Cello. Cuito embora ten@a sido recon@ecida a necessidade de criao de mecanismos constitucionais para o processo de recepo dos atos, acordos, protocolos ou tratados celebrados pelo Brasil no 4mbito do CDR+O1A5, o Cinistro destacou /ue a soluo sG seria poss$el por meio de reforma do te-to da +arta CE'na. +elso de Cello esclarece /ue a pre$iso le'al do art. HJ, parE'rafo #nico, da +onstituio Iederal possui conte#do meramente pro'ramEtico e cujo sentido no dispensa os instrumentos le'ais de internali7ao. Dm seu $oto, destacou ainda /ue en/uanto no sobre$ier essa necessEria reforma constitucional, a $i'%ncia, no 4mbito interno, dos acordos celebrados sobre a .'ide do CDR+O1A5 continuarE sujeita ao mesmo tratamento /ue a +onstituio dispensa aos tratados internacionais em 'eral &conforme descrito acima(. +abe notar, por e-emplo, /ue no cenErio internacional e-istem casos jE concretos de aes nesses sentido, como os Dstados Anidos com os acordos e-ecuti$os /ue no se submetem K apro$ao do 1enado. 6 +onstituio Iederal brasileira, apesar de relati$amente no$a, foi omissa em muitas situaes e necessita ur'entemente de ser reformada para 'arantir ao "as instrumentos para ser um Dstado mais eficiente.