Práticas e Modelos de Avaliação em Bibliotecas Escolares

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

Metodologias de Operacionalização (II)

Domínio:
D. Gestão da Biblioteca Escolar
– D.3. Gestão da colecção/da Informação

Evidências extraídas de
Indicadores Factores críticos de sucesso Instrumentos de recolha de instrumentos a integrar no
evidências Relatório de Auto-Avaliação

D.3.1.
- A política documental encontra-se - Documentação que define o - Os documentos orientadores da
Planeamento da colecção de acordo definida para a escola. desenvolvimento da colecção: política documental estão criados e
com a inventariação das Política de Desenvolvimento da em fase de implementação.
necessidades curriculares e dos - A política documental materializa- Colecção.
utilizadores da escola se num processo integrado e - São realizadas avaliações anuais da
contínuo de avaliação da colecção da - Registos de relatórios/planificações colecção.
escola, na inventariação de
necessidades e na sua actualização - Registo de encontros/reuniões com - Os Departamentos, a Coordenação
sistemática. Departamentos, Coordenação de de Projectos e outros parceiros a
projectos e outros parceiros a nível nível interno são consultados na
.- A política de desenvolvimento da interno (CNO, por exemplo). selecção, desbaste, aquisição,
colecção está formalizada e foi organização e actualização do fundo
submetida ao parecer do conselho - Registo de encontros/reuniões com documental.
pedagógico, definindo um conjunto a BM e as outras BE do conselho.

1
Sílvia Anunciação
 Práticas e Modelos de Avaliação em Bibliotecas Escolares

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

Metodologias de Operacionalização (II)

de normas para a selecção, - A planificação é realizada para

desbaste, aquisição, organização e - Análise da colecção (CK2). afectar verbas necessárias à
actualização dos recursos de actualização da colecção.
informação.

- A escola participa na definição - Existe colaboração entre a BE e a

dessa política que é aprovada pelos BM para partilha de documentação,
órgãos de direcção, administração e inclusive aquando do desbaste.
gestão (Conselho Geral, Director,
Conselho Pedagógico, Conselho - A BE colabora com as outras BE do
Administrativo), garantindo conselho na partilha de
consistência ao trabalho da equipa e documentação, inclusive aquando
assegurando mais facilmente as do desbaste.
exigências de financiamento anuais.

- As práticas de avaliação de
desbaste, de selecção e aquisição de
documentação são realizadas de
acordo com definições definidas.

- As necessidades de informação
decorrentes do projecto educativo,
dos projectos em desenvolvimento e
dos perfis curriculares dos diversos
anos são inventariadas.

2
Sílvia Anunciação
 Práticas e Modelos de Avaliação em Bibliotecas Escolares

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

Metodologias de Operacionalização (II)

- A rede partilhada de
documentação envolve outras
bibliotecas a nível local e a BM.

- As normas que regem a partilha de

documentação e a gestão da
colecção estão formalizadas e
integram a política e
desenvolvimento da colecção.

D. 3.2.
Adequação dos livros e de outros
recursos de informação (no local e
online) às necessidades curriculares
e aos interesses dos utilizadores na
escola.
- Os órgãos de administração e
gestão atribuem anualmente uma
verba para actualização da
documentação.
- A colecção é equilibrada em
quantidade, entre suportes
(impresso e não impresso) e entre as
diferentes áreas (recreativa e
relacionada com o currículo),
garantindo condições de acesso a
todos os utilizadores.
- Os livros e outros recursos de
informação são adequados à faixa - Questionário a docentes (QD3).
etária, à curiosidade intelectual e
- Resultado da avaliação da colecção. - A colecção é reforçada nas áreas
com carências identificadas.
- Estatísticas de empréstimo.
- Os empréstimos e as requisições
- Registo de requisições pelos são analisados
docentes.
- São garantidas condições de acesso
- Registo de requisições pelos alunos aos utilizadores (itinerância Casebres
(aulas). e Santa Susana).
- A colecção é adequada à faixa
etária e aos interesses dos

3
Sílvia Anunciação
 Práticas e Modelos de Avaliação em Bibliotecas Escolares

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

Metodologias de Operacionalização (II)

aos interesses dos utilizadores. - Questionário a alunos (QA4). utilizadores.

- Os livros e outros recursos de - Caixa Azul (caixa de sugestões).- Há adequação, em termos de

informação respondem às quantidade, dos documentos
necessidades do currículo nacional, - Registo da circulação de fundos utilizados em sala de aula (como por
do projecto educativo e dos documentais entre as BE e com a exemplo dicionários de línguas
projectos curriculares das turmas. BM. estrangeiras).

- A selecção dos fundos documentais - É incentivado o acesso aos recursos

tem em conta necessidades online.
identificadas junto dos
departamentos curriculares e - São estabelecidas parcerias para
utilizadores, de acordo com os desenvolvimento cooperativo da
critérios definidos no documento colecção.
Política de desenvolvimento da
colecção. - São sugeridas fontes de
financiamento à Direcção.
- Os recursos documentais são
anualmente actualizados,
respondendo, em termos de
qualidade, diversidade e relevância,
às necessidades dos utilizadores.
D.3.3.
Uso da colecção pelos utilizadores - Estatísticas de empréstimos. - A circulação e empréstimo de
- A BE implementa o empréstimo fundos documentais são promovidos
domiciliário e os fundos - Trabalhos realizados na BE ou em (itinerância Casebres e Santa
documentais são suficientes para as colaboração com BE no contexto do Susana).

4
Sílvia Anunciação
 Práticas e Modelos de Avaliação em Bibliotecas Escolares

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

Metodologias de Operacionalização (II)

necessidades dos utilizadores. uso da informação.

- O empréstimo domiciliário é
- A BE realiza um trabalho de - Questionário a docentes (QD3). promovido.
valorização e motivação para o valor - São registados os documentos
e uso da documentação nas práticas - Questionário a alunos (QA4). utilizados diariamente, na realização
de ensino e aprendizagem. de trabalhos na BE.
- Análise da colecção (CK2).
- A BE forma para o uso e integração - São propostas actividades a realizar
da informação nas actividades com os alunos.
diárias e de aprendizagem.

- Os alunos procuram os recursos

documentais para se recrearem ou
para o trabalho escolar.

- Os docentes recorrem à
documentação para a sua actividade
lectiva e incentivam a sua utilização,
apresentando propostas de trabalho
conducentes ao seu uso.

- A BE produz instrumentos de apoio

ao uso da colecção e desenvolve
competências de pesquisa nos
utilizadores.
D.3.4.
Organização da informação. - Registos/relatórios do programa de - A colecção é divulgada através da

5
Sílvia Anunciação
 Práticas e Modelos de Avaliação em Bibliotecas Escolares

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

Metodologias de Operacionalização (II)

Informatização da colecção - A informação está organizada gestão bibliográfica. página da BE.

segundo linguagens normalizadas
(na catalogação, classificação e - Nível de tratamento e de
indexação) que garantam uma eficaz organização da informação.
recuperação da informação.
- Existência de
- Está implementado um sistema de informatizados online.
gestão bibliográfico automatizado
que permite a simplificação de um - Análise da colecção.
conjunto de processos inerentes ao
circuito do documento e à difusão e
pesquisa da informação.
- Os utilizadores recuperam a
informação manualmente ou através
da consulta automatizada do
catálogo.
- O catálogo é pesquisável online e
associa recursos digitais.
- As novidades são divulgadas online
e em suporte impresso.
catálogos - Os membros da equipa têm
competências para o cumprimento
das tarefas ligadas à informatização
da colecção e à organização da
informação.
- A BM dá apoio técnico no
tratamento do fundo documental.
- A BM dá formação à equipa para o
tratamento do fundo documental.
- O catálogo é disponibilizado online.

D.3.5. - Documentos/ instrumentos - Actividades de

Difusão da informação - A BE realiza actividades de produzidos em diferentes formatos. apresentação/exposição de livros.
apresentação / exposição de livros e
outros recursos de informação. - Análise da colecção. - São divulgadas as
aquisições/novidades da BE.
- A BE organiza e difunde listagens

6
Sílvia Anunciação
 Práticas e Modelos de Avaliação em Bibliotecas Escolares

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

Metodologias de Operacionalização (II)

de recursos de informação - Criação de instrumentos de

(documentos impressos, recursos
digitais e online) adequados a
temáticas diversas, de âmbito
curricular ou associadas
determinados projectos.
promoção e divulgação de recursos:
folhetos, guiões de leitura.
a - São comemoradas efemérides (Que
dia é hoje?).

- A BE produz guias e tutoriais sobre ~- Existem folhetos informativos

assuntos, autores, ou outros. sobre pesquisa de informação na BE.

- A BE cria instrumentos de - A Página da Biblioteca está

promoção da colecção e de actualizada.
divulgação de recursos de
informação: boletim informativo, - -Organização e difusão de listagens
newsletter, folhetos, guiões de de recursos de informação online
leitura, biografias ou listas adequados a temáticas diversas de
bibliográficas de autores, ou outros. âmbito curricular.

- A BE recorre a estratégias - São realizadas apresentações/

formativas e de interacção com os actividades relacionadas com o
utilizadores, através de webquest, catálogo.
testes, jogos ou outras ferramentas
que desafiem a sua curiosidade
acerca de um livro ou assunto.

- A BE promove a sua utilização

- A BE usa a página Web e a recorrendo ao YouTube.

7
Sílvia Anunciação
 Práticas e Modelos de Avaliação em Bibliotecas Escolares

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

Metodologias de Operacionalização (II)

denominada segunda geração de

serviços disponibilizados – blogs,
wikis, o RSS, o YouTube – para
difusão da informação.

Sílvia Anunciação

8
Sílvia Anunciação