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O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de

operacionalização (Conclusão). Parte 2, Sessão 7

Análise e comentário

A lei nº 31/2002, de 20 de Dezembro, aprovou o sistema de avaliação dos


estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, definindo
orientações gerais para a auto-avaliação e para a avaliação externa.
Espera-se que o processo de avaliação externa fomente a auto-avaliação e
resulte numa oportunidade de melhoria para a escola, constituindo este relatório um
instrumento de reflexão e de debate. A identificação de pontos fortes e pontos fracos,
bem como oportunidades e constrangimentos, pela avaliação externa oferece elementos
para a construção ou o aperfeiçoamento de planos de melhoria e de desenvolvimento de
cada escola, em articulação com a administração educativa e com a comunidade em que
se insere.
Nesta perspectiva, convém integrar neste trabalho a avaliação das bibliotecas,
como é afirmado num guião de sessão, elegendo a sua auto-avaliação como parte
essencial da avaliação interna da escola e base para a avaliação externa. È,deste modo,
conveniente tentar entrosar a avaliação da biblioteca o mais possível com o modelo de
auto-avaliação da escola e com a avaliação externa da escola.
Porém, após ler vários relatórios de Avaliação Externa de várias escolas, não só
das três que escolhi para a análise, constato que as referências à biblioteca são escassas
e em campos de análise não prioritários em termos de resultados, nem prestação de
serviço educativo, mas quase só mencionada no campo de análise de contexto e
caracterização geral da escola. Verifica-se alguma incongruência em termos sistémicos,
entre a contribuição da BE para o ensino e aprendizagem e a missão e objectivos da
escola. Deseja-se uma mudança urgente, por parte da IGE, caindo-se no risco de, por
um lado, desenvolver todos os esforços de liderança do professor bibliotecário e, por
outro, de ser encarado como um teórico e utópico em termos de evidências e
credibilidade conferida pela avaliação externa das escolas.
O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de
operacionalização (Conclusão). Parte 2, Sessão 7

Relatório de escola pela IGE Escolas


Escola Secundária Escola Secundária Escola Secundária
Campos de Tópicos Marques de Castilho José Falcão com 3º ciclo
análise de descritores dos Gafanha da
desempenho campos de análise 2006/2007 2007/2008 Nazaré
2008/2009

1. Contexto 1.1 Contexto físico A Escola é constituída A Escola


e e social por vários edifícios(...) Secundária(...)
biblioteca/centro de salas específicas,
caracterizaç
recursos ( em fase de biblioteca,...
ão geral da 1.2 Dimensão e reestruturação das
escola condições instalações).
físicas da
escola.

1.3 Caracterização
do população
discente

1.4 Pessoal docente

1.5 Pessoal não


docente

1.6 Recursos
financeiros

2. O 2.1 Prioridades e
Projecto objectivos
Educativo
2.2 Estratégias e
planos de acção

.5.Capacidade de 3.3 Gestão dos 3.2 Gestão dos


3. A 3.3 Procedimentos auto-regulação e recursos recursos
organização de auto-avaliação melhoria da escola materiais e Materiais e
e gestão da institucional 5.1 (...)aquisição de financeiros Financeiros
escola servo Existe(...) O Conselho Geral
bibliotecário... biblioteca... Transitório (...) no
apetrechamento da
biblioteca...

De realçar, ainda,
4. Ligação à 4.3 Articulação e a participação da
O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de
operacionalização (Conclusão). Parte 2, Sessão 7

Comunidade participação das Escola no projecto


instituições locais nacional da rede
de bibliotecas
escolares.

5. Clima e 5.1 Disciplina e


ambiente comportamento
educativos cívico

5.2Motivação e
empenho

6. 6.1 Resultados
Resultados académicos

6.2 Resultados
sociais da educação

7. Outros
elementos
relevantes
para a
caracterizaç
ão da escola

A formanda
Manuela Monteiro

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