O documento descreve a evolução dos sistemas de controle desde a revolução industrial até os controladores lógicos programáveis (CLP), abordando o uso inicial de dispositivos mecânicos, depois relés e finalmente os CLPs que permitem programação por software. Também apresenta as principais características e componentes internos dos CLPs.
O documento descreve a evolução dos sistemas de controle desde a revolução industrial até os controladores lógicos programáveis (CLP), abordando o uso inicial de dispositivos mecânicos, depois relés e finalmente os CLPs que permitem programação por software. Também apresenta as principais características e componentes internos dos CLPs.
O documento descreve a evolução dos sistemas de controle desde a revolução industrial até os controladores lógicos programáveis (CLP), abordando o uso inicial de dispositivos mecânicos, depois relés e finalmente os CLPs que permitem programação por software. Também apresenta as principais características e componentes internos dos CLPs.
O primeiro sistema de controle surgiu durante a revoluo industrial, no sculo XX, os
controles eram implementados por dispositivos mecnicos, os quais automatizavam algumas tarefas crticas e repetitivas das linhas de montagem da poca. O principal problema desses dispositivos que eles precisavam ser desenvolvidos para cada nova tarefa. Em 1920, esses dispositivos mecnicos foram substitudos por rels e contatores. A lgica de rels viabilizou o desenvolvimento de funes de controle mais complexas e sofisticadas. Esses dispositivos tinham importncia na indstria automobilstica, em que a complexibilidade dos processos produtivos envolvidos exigia, frequentemente, instalaes em painis e cabines de controle com centenas de rels, consequentemente, um nmero ainda maior de interconexes. A primeira experincia de um controle de lgica que permitia a programao por recursos de software foi realizada em 1968, na diviso de hidramticos da GM devido a grande dificuldade de mudar a lgica de controle de painis de comando a cada mudana na linha de montagem. Tais mudanas implicavam altos gastos de tempo e dinheiro. Sob a liderana do Richard Marley foi elaborada uma especificao que refletia as necessidades de muitos usurios de circuitos a rels, no s da indstria automobilstica, como de toda a indstria manufatureira. Lgica de rels Durante um longo perodo, foi bastante utilizada a lgica de rels. Esses sistemas tiveram grande aceitao por possurem as seguintes caractersticas. Facilidade de verificao de funcionamento, pois quando um rel ativa visvel; Imunidade a rudos eltricos e interferncias eletromagnticas; Simplicidade de entendimento, fiao e manuteno. Entretanto, existiam alguns problemas com o uso do rel, como: Grande complexidade da fiao e sua verificao em sistemas grandes e complexos; Pouca flexibilidade para mudana, pois qualquer modificao nas lgicas dos rels implicava refazer todos os desenhos esquemticos, a fiao e a testes. Necessidade de um grande espao dentro dos painis. Utilizao do CLP Toda planta industrial necessita de algum tipo de controlador para garantir uma operao segura e economicamente vivel, desde o nvel mais simples, em que pode ser utilizado para controlar o motor eltrico de um ventilador, at um grau de complexidade elevado, controlando a planta de um reator nuclear. Vantagens e caractersticas dos CLPs Ocupam menor espao; Requer menor potncia eltrica; Podem ser reutilizados; So programveis, permitindo alterar os parmetros de controle; Apresentam maior confiabilidade; Tem manuteno mais fcil e rpida; Oferecem maior flexibilidade; Apresentam interface de comunicao com outros CLPs e computadores de controle; Permite maior rapidez na elaborao do projeto do sistema. Estrutura interna de um CLP
Fonte de alimentao Tem as seguintes funes: Converter a tenso da rede eltrica (110 ou 220 VCA) para a tenso de alimentao dos circuitos eletrnicos; Manter a carga da bateria nos sistemas que utilizam relgio em tempo real e memria do tipo RAM; Fornecer tenso para a alimentao das entradas e sadas do CLP (12 ou 24 VCC); Unidade de processamento tambm chamada de CPU, responsvel pelo funcionamento lgico de todos os circuitos; Bateria As baterias do usadas nos CLPs para manter o circuito do relgio em tempo real, reter parmetros ou programas, mesmo em caso de corte de energia; Memria do programa monitor Rede eltrica Fonte de alimentao Unidade de processamento Memria do programa monitor Memria do usurio Memria de dados Memria Imagem das E/S Circuitos auxiliares Bateria Terminal de programao Mdulos de sadas Mdulos de entradas responsvel pelo funcionamento geral pelo gerenciamento de todas as atividades do CLP. No pode ser alterado pelo usurio e fica armazenado em memrias tipo ROM. similar ao sistema operacional dos PCs. Memria do usurio espao em que se armazena o programa da aplicao desenvolvido pelo usurio. Memria imagem das E/S Sempre que a CPU executa um ciclo de leitura das entradas ou executa alguma modificao nas sadas ela armazena os estados de cada uma das E/S. Mdulos ou interface de entrada So circuitos utilizados para adequar eletricamente os sinais de entrada para que possam ser processadas pela CPU do CLP. Entradas digtais (0 ou 1) Botoeiras; Chaves de fim de curso; Sensores de proximidade (indutivo e capacitivo); Termostato; Pressostato. Entradas analgicas Convertem tenso e corrente em um sinal digital atravs de um conversor A/D. Mdulos ou interfaces de sada Adequam eletricamente os sinais vindo do CLP para que possamos atuar nos circuitos controlados. Sadas digitais Reles; Contatoras; Solenides; Vlvulas; ETC. Sadas analgicas Convertem valores numricos em sinal de tenso ou corrente. Geralmente 0 a 10 VCC / 4 a 20 mA. Exerccio Hardware 1) D 2) B 3) E 4) C 5) V F F V F 6) A 7) F V X X V 8) E 9) B 10) C 11) B 12) D 13) F F F F F 14) A Exerccios aula 1 1) D 2) C 3) A 4) F V V F V 5) D 6) C 7) E
Linguagens de programao - Norma IEC61131-3 Estrutura do software do CLP, execuo do programa e linguagens de programao. usual dividi-la em trs partes: - Generalidades; - Elementos comuns; - Linguagens de programao. Elementos comuns recomendado comentar as linhas de programao. Unidades organizacionais de programas Um programa de CLP divide-se em unidades individuais, chamadas de unidades organizacionais do programa, que podem ser: *Programas; *Blocos de funes; *funes. Entradas, sadas e memria Os elementos mais importantes de um CLP so as entradas, as sadas e a memria interna. As entradas, as sadas e a memria interna so variveis que permitem acessar diretamente as posies de memria dos CLPs. Uma posio da memria do CLP identificada por trs regies lgicas. Primeira letra Ingls Portugus I Input Entrada Q Output Sada M Memory Memria
O endereo iniciado pela letra M virtual, e possui, por exemplo, os contatos auxiliares. Endereamento simblico - Letras minsculas ou maisculas, dgitos de 0 a 9 e -; - Sempre comea por uma letra; - No possvel usar dois ou mais -; - No so permitidos espaos. LADDER Smbolos bsicos: Contato NF | / | Contato NA | | Bobina normal -( )- Bobina negada ( / )- Diagrama de contato em Ladder A
B
|---| |---| / |------( )---| A B S Contato de reteno A B S |----| |----| / |---------( )----| |----| |--- S Instruo de set e reset ---| |---------( S )--- ---| |--------( R )---
Portas lgicas em ladder - NOT ---| / |--- - AND ---| |---| |--- - OR -----| |----- ---| |---