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Metodologias de Operacionalização
(Parte I)
PLANO DE AVALIAÇÃO
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Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares- Metodologias de Operacionalização
Domínio B- Leitura e Literacia
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(...) ser capaz de ler não define a literacia no complexo mundo de hoje. O conceito de literacia inclui a
literacia informática, a literacia do consumidor, a literacia da informação e a literacia visual. Por
outras palavras, os adultos letrados devem ser capazes de obter e perceber a
informação em diferentes suportes. Além do mais, compreender é a chave. Literacia significa ser capaz
de perceber bem ideias novas para as usar quando necessárias. Literacia significa saber como
aprender".
STRIPLING, Barbara , in CTAP Information Literacy Guidelines K-12, 1992
1 - Considerações Prévias
O Modelo de Avaliação da BE, proposto pela Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), integra quatro domínios:
A - Apoio ao Desenvolvimento Curricular; B- Leitura
e Literacia; C- Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à
Comunidade; D - Gestão da Biblioteca Escolar.
Este Plano de Avaliação cinge-se ao Domínio B. A necessidade de articular a acção da BE com os
restantes agentes educativos é uma preocupação constante da equipa, e sendo a ausência de hábitos de leitura
e as dificuldades na selecção e processamento da informação dificuldades diagnosticadas pelos docentes,
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apontam para a consideração deste domínio como prioritário na acção da BE. O próprio Projecto Educativo
nos incita a esta decisão, ao apontar como objectivos:
- Promover uma cultura de qualidade/excelência no processo de ensino-aprendizagem, ao nível dos
processos e resultados escolares;
- Promover aprendizagens sólidas e conscientes e preparar os jovens para a construção do seu projecto
de vida;
- Contribuir para a construção de cidadãos activos, intervenientes, críticos e reflexivos.
Tal como é citado no Texto da Sessão, [Libraries] They do not manage value. They manage processes
and activities and they make decisions that might lead to production of value to the users of the library
and to the parent organization (Cram, 1999, in Texto da Sessão).
A leitura de Basic Guide to Program Evaluation, escrito por Carter McNamara, reforça tudo o que subjaz ao
processo de auto-avaliação das BE: Ensure your evaluation plan is documented so you can regularly and
efficiently carry out your evaluation activities. Record enough information in the plan so that someone
outside of the organization can understand what you're evaluating and how.
Fundamentação
Seleccionamos o Domínio B para elaborar este trabalho pelas razões que a seguir
se indicam:
1 – Está provado que as crianças e jovens que nutrem prazer pela leitura obtêm
melhores resultados escolares e, por isso, a promoção da leitura tem sido uma das áreas
de maior enfoque na Escola Básica e Secundária Pedro da Fonseca.
Formatada: Esquerda
2 –A escola continua envolvida em acções do Plano Nacional de Leitura;
3 – Parece ser opinião generalizada que a BE tem desenvolvido um bom trabalho nesta
área, mas esta ideia carece de sustentabilidade, a qual poderá (ou não) advir de uma
auto-avaliação estruturada que pretenderá aferir o impacto da BE no sucesso educativo.
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2. Problema/Diagnóstico
3. Objecto da Avaliação
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5. Etapas do processo de Auto-Avaliação da BE
Equipa da BE
Alunos Fevereiro / 2010
Recolha de Evidências
Professores (1º momento)
Enc. Educação
Abril-Maio / 2010
(2º momento)
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Divulgação do relatório de auto-avaliação bibliotecária
junto da Direcção do Agrupamento e do
Direcção do
Conselho Pedagógico; Agrupamento Julho / 2010
Discussão/definição de acções para plano
Conselho
de melhoria Pedagógico
Equipa BE Julho-Setembro /
Elaboração de um Plano de Melhoria da
2010
BE (tendo por base os pontos fracos
identificados e as sugestões do Conselho
Pedagógico).
Professora
bibliotecária Setembro / 2010
Apresentação/ Aprovação do Plano de
Melhoria da BE. Conselho
Pedagógico
A avaliação de cada indicador ganha em fazer uso de instrumentos diversificados, os quais permitem, ao
serem cruzados, obter uma informação mais consistente e fiável.
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It helps to have a “devil´s advocate” during tis phase of identifying indicators, i.e., someone who
can question why you can assume that an outcome was reached because certain associated indicators
were present.
Basic Guide to Program Evaluation
Análise Documental
• Projecto Educativo;
• Plano Anual de Actividades;
• Regulamento Interno;
• Plano de Acção da BE;
• Plano Anual de Actividades da BE;
• Projectos Curriculares de Turma;
• Actas;
• Documentação produzida pela BE;
• Levantamentos fotográficos;
• Artigos de imprensa;
• Trabalhos de alunos;
Formatada: Espaçamento
… entre linhas: 1,5 linhas
B1
- Estatísticas de requisição domiciliária;
- Estatísticas de utilização da BE para actividades de
leitura/literacia;
- Análise do trabalho dos alunos;
- Questionário aos docentes (QD2);
- Questionário aos alunos (QA2);
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- Grelhas de observação da utilização da BE (O3 e O4).
B3
- Estatísticas de requisição domiciliária;
- Estatísticas de utilização da BE para actividades de
leitura/literacia;
- Análise do trabalho dos alunos;
- Questionário aos docentes (QD2);
- Questionário aos alunos (QA2);
- Grelhas de observação da utilização da BE (O3 e O4).
7. Intervenientes
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8. Indicadores em avaliação
Formatada: Esquerda
A BE disponibiliza uma colecção variada e - Estatísticas de requisição e uso
adequada aos gostos e interesses de informação de recursos relacionados com a
dos utilizadores. leitura;
- Estatísticas de utilização
A BE identifica novos públicos (CEF, Cursos informal da BE;
Profissionais) e adequa a colecção e as práticas às - Estatísticas de utilização da BE
necessidades desses públicos. para actividades de leitura
programada/articulada com
A BE incentiva o empréstimo domiciliário. outros docentes;
- Estatísticas de utilização da BE
A BE está informada relativamente às linhas de por grupo/turma;
orientação e actividades propostas pelo PNL e - Estatísticas de utilização
desenvolve as acções implicadas na sua individual da BE;
implementação. - Actas de reuniões;
- Memorandos/sínteses
A BE desenvolve, de forma sistemática, produzidos pela BE;
actividades no âmbito da promoção da leitura. - Registos de actividades;
- Documentação variada relativa
A BE promove encontros com escritores ou a actividades desenvolvidas;
outros eventos culturais que aproximem os alunos - Levantamento de participações;
dos livros e incentivem o gosto pela leitura. - Reportagens fotográficas;
- Questionários aos docentes
A BE envolve, regularmente, a comunidade em (QD2);
actividades de promoção da leitura, convidando-a - Questionários aos alunos
a associar-se ao prazer de ler. (QA2);
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- Questionários aos
A BE incentiva a leitura em ambientes digitais. Pais/Encarregados de Educação
(QEE1).
Actividade Calendarização
Formatada: Esquerda
Definição da equipa responsável pela recolha e Dezembro 2009
tratamento de dados; selecção da amostra
Formatada: Esquerda
Elaboração de instrumentos para recolha e tratamento Dezembro/Janeiro 2009/2010
de dados
Fevereiro 2010
Formatada: Espaçamento
Recolha de evidências a entre linhas: 1,5 linhas
Maio 2010
Fevereiro 2010
Formatada: Espaçamento
Tratamento de dados a entre linhas: 1,5 linhas
Junho 2010
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10. Formas de divulgação dos resultados
11. Constrangimentos
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cuidado de trabalho nos outros domínios;
Práticas de auto-avaliação ainda incipientes.
Formatada: Esquerda
It’s better to do what might turn out to be an average effort at evaluation than to do
Formatada: Tipo de letra:
no evaluation at all. Itálico, Cor do tipo de letra:
Roxo, Português (Portugal)
Basic Guide to Program Evaluatio
BIBLIOGRAFIA
Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares, Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares, Novembro
de 2009.
MCNAMARA, Carter. Basic Guide to Program Evaluation, 1997-2008.
Adapted from the Field Guide to Nonprofit Program Design, Marketing and Evaluation, [em linha],
disponível na Plataforma Moodle da RBE.
Texto da sessão: O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de
operacionalização I
STRIPLING, Barbara, in CTAP Information Literacy Guidelines K-12, 1992.
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