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Introduo
D-se o nome de canais, condutos livres e, s vezes, canais abertos, aos condutos em
que a parte superior do lquido est sujeita presso atmosfrica; o movimento no depende,
como nos condutos forados, da presso existente, mas da inclinao do fundo do canal e da
superfcie da gua.
Neste tipo de conduto encontram-se os canais abertos e as canalizaes fechadas
onde o lquido no enche completamente a seo do escoamento.
A diversidade das formas das sees torna geralmente difcil defini-las por uma nica
dimenso, como o dimetro, por exemplo, nos condutos circulares; deve-se por isto recorrer
ao raio hidrulico, que a relao entre a rea da seo molhada e o respectivo permetro
molhado.
Obs.:
Sendo geralmente pequena a diferena entre o comprimento l e a sua projeo
horizontal, pode-se considerar, sem grande erro, a perda de carga unitria igual a declividade
do fundo.
Como nos condutos sob presso, hP proporcional rugosidade das paredes, expressa
por um coeficiente segunda potncia da velocidade mdia, superfcie de atrito entre a gua
e as paredes ( P. l ) e inversamente proporcional a rea de seo, pois quanto maior esta,
menor a influncia das paredes.
Frmulas Fundamentais
1 Frmulas de Tadini ( 1828 )
Usada para clculos aproximados e em canis muito largos, onde a influncia das
paredes pequena.
2
3
4
5
10
11
12
0,06
81,4
0,54
0,10
78,8
0,57
0,16
74,0
0,60
0,18
76,7
0,64
0,23
73,7
0,66
0,36
62,4
0,67
0,46
58,2
0,70
0,85
45,8
0,77
1,00
42,4
0,79
1,30
36,8
0,82
1,75
31,0
0,85
2,30
25,8
0,88
4 Frmula de Manning
Condies
Excelente
Bom
Regular
0,012
0,013
0,014
0,011
0,012*
0,013*
0,013
0,014
0,015
0,009
0,010
0,011
0,011
0,013*
0,015
0,011
0,012*
0,014*
Ruim
0,015
0,017
0,013
0,017
0,017
0,012
0,010
0,011
0,012
0,010
0,010
0,011
0,012
0,012
0,017
0,025
0,013
0,011
0,023
0,017
0,025
0,013
0,011
0,012
0,013
0,011
0,012*
0,013*
0,015*
0,014*
0,020
0,033
0,014
0,012
0,025
0,020
0,030
0,015*
0,012
0,013*
0,015
0,012
0,013
0,014
0,016
0,016
0,025
0,033
0,015
0,013
0,028
0,0225*
0,033*
0,017
0,013
0,015
0,016
0,013
0,014
0,015
0,039
0,025
0,023
0,040
0,0275*
0,025*
0,045
0,030
0,028
0,033
0,030
0,025
0,028
0,030
0,030
0,035*
0,033
0,040
0,035
0,018
0,030
0,035
0,017
0,015
0,030
0,025
0,035
ARROIOS e RIOS
Limpos, retilneos e uniformes
Como em 1, porem com vegetao e pedras
Com meandros, brancos e poos poucos profundos,
limpos
Como em 3, guas baixas, declividades fracas
Como em 3, com vegetao e pedras
Como em 4, com pedras
Com margens espraiadas, pouca vegetao
Com margens espraiadas, muita vegetao
Excelente
0,025
0,030
Condies
Bom
Regular
0,028 0,030
0,033 0,035
Ruim
0,033
0,040
0,035
0,040
0,033
0,045
0,050
0,075
0,040
0,045
0,035
0,050
0,060
0,100
0,050
0,055
0,045
0,060
0,080
0,150
0,045
0,050
0,040
0,055
0,070
0,125
5 Frmula de Strikber
Onde:
h = altura da gua no canal.
C coeficiente que depende do grau de finura do material suspenso.
- Material extremamente fino
C = 0,36
C = 0,55
C = 0,59
C = 0,65
C = 0,65
C = 0,70
Para uma dada declividade do fundo, sendo fixada a rea A da seo transversal, a
velocidade e, consequentemente, a descarga sero mximos quando o raio hidrulico adquirir
o mximo valor possvel, o que ocorre quando o permetro molhado da seo for o mnimo
compatvel com a rea A, pois R = A/P.
Inversamente, se a velocidade e a descarga so fixadas e consequentemente, a rea da
seo, a declividade ser mnima quando for empregada a seo de menor permetro,
conforme se deduz da frmula I = V/C R.