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INTRODUÇÃO
PINTURA
ARQUITETURA
Antecedentes
Antes de 1922, houve acontecimentos
artísticos (exposição de pinturas,
publicação de livros e jornais) que
continham linhas das vanguardas
européias, que mostravam uma cor e um
“jeito” brasileiro de manifestar-se, que
contestavam a elite parnasiana dominante
e refletiam uma situação social
(especialmente em São Paulo e no Rio de
Janeiro) característica de um país em
mudança, industrializando-se e abrigando
milhares de imigrantes europeus.
Esses acontecimentos, paulatinamente, criaram um quadro
propício para a eclosão do pensamento modernista, ocorrida
na Semana da Arte Moderna.
Alguns exemplos:
A Semana
A Semana da Arte Moderna reuniu poetas, pintores,
escultores, músicos e intelectuais que apresentaram sua arte
modernista nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922, nos
salões e escadarias do Teatro Municipal de São Paulo.
Principais participantes
(fragmento)
Klaxon sabe que a vida existe. E, aconselhado
por Pascal, visa o presente. Klaxon não se
preocupará de ser novo, mas de ser atual.
Essa é a grande lei da novidade.
Klaxon sabe que o progresso existe. Por isso,
sem renegar o passado, caminha para diante,
sempre, sempre.
Klaxon não é exclusivista. Apesar disso jamais
publicará inéditos maus de bons escritores já
mortos.
Klaxon não é futurista.
Klaxon não é klaxista.
Klaxon cogita principalmente de arte. Mas
quer representar a época de 1920 em diante.
Por isso é polimorfo, onipresente, inquieto,
cômico, irritante, contraditório, invejado,
insultado, feliz.
Manifesto Pau-Brasil (1924)
Criado por Oswald de Andrade, esse manifesto propunha a
redescoberta do Brasil pós-Cabral, ou seja, uma literatura
primitiva, cujas raízes fossem o folclore brasileiro e a fala
popular.
(fragmento)
A Poesia existe nos fatos. Os casebres de
açafrão e de ocre nos verdes da Favela, sob o
azul cabralino, são fatos estéticos.
A língua sem arcadismos, sem erudição.
Natural e neológica. A contribuição milionária
de todos os erros. Como falamos. Como
somos.
Bárbaros, crédulos, pitorescos e meigos.
Leitores de jornais. Pau-Brasil. A floresta e a
escola. O Museu Nacional. A cozinha, o
minério e a dança. A vegetação. Pau-Brasil.
Manifesto Antropófago
A partir das idéias sugeridas por Abaporu (aba: homem;
poru: que come carne humana), pintura de Tarsila do Amaral,
Oswald de Andrade lança o Manifesto Antropófago,
materializado na Revista de Antropofagia, fundado por ele
mesmo e pelo poeta Raul Bopp.
Aboparu, pintura de Tarsila do Amaral, de 1928.
• Antiacademia;
• Antiparnasianismo;
• Anarquia, delírio;
• Liberdade total;
• Antigramática.