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INTRODUÇÃO
"Não há ventos favoráveis para os que não sabem para onde vão" (Seneca)
O projecto educativo é o primeiro instrumento da autonomia das escolas. Sabendo que as escolas são todas
diferentes, diferença essa que resulta da sua comunidade escolar, procurámos que todos os seus intervenientes
se pronunciassem sobre os "problemas" no Agrupamento de Escolas Pêro da Covilhã. Neste sentido, através de
inquéritos, foram auscultados os seus intervenientes e analisados os resultados escolares. Também através dos
resultados da Avaliação Externa foram sinalizadas situações que carecem de rectificação. Desta auscultação
verificámos que existem "problemas" aos quais é necessário dar uma resposta, resposta essa que procuramos
dar através deste projecto educativo.
Assim, no triénio que se segue procuraremos dar resposta às relações interpessoais, aos valores de cidadania,
uma particular importância à capacidade de "aprender a aprender" e de "aprender a pensar", bem como às novas
tecnologias. No que concerne a disciplinas, definimos como prioritárias a Língua Portuguesa e a Matemática,
dado que são duas das disciplinas com maior insucesso no âmbito do agrupamento.
I – CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
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Projecto Educativo 2007/2010
A Covilhã – Cidade
A cidade da Covilhã situa-se na vertente oriental da Serra da Estrela, a cerca de 700 metros de altitude, sendo
atravessada por duas ribeiras cujo historial está intimamente ligado à indústria de lanifícios: a ribeira da Goldra e
a ribeira da Carpinteira.
A cidade é constituída, desde 1851, por quatro freguesias: São Martinho, São Pedro, Santa Maria e Conceição. A
Covilhã foi elevada à categoria de cidade em 20 de Outubro de 1870, título que lhe foi conferido pelo Rei D. Luís
I. A cidade propriamente dita tem uma população de 17.830 habitantes, segundo o Censo de 2001, o que
representa cerca de 32,71% da população do concelho. Refira-se, no entanto, que, em relação a 1991, a
população residente na Covilhã – Cidade se manteve estacionária ou mesmo em declínio. Aliás, de acordo com o
referido Censo de 2001, o concelho da Covilhã, como um todo, registou um crescimento populacional de apenas
0.9%, muito abaixo, portanto, da taxa de crescimento média nacional que rondou os 4,6%, entre 1991 e 2001.
Importa igualmente sublinhar que enquanto a população residente na Covilhã – Cidade se manteve estacionária
entre 1991 e 2001, o mesmo não se verificou em algumas freguesias do concelho, cuja população registou
significativo crescimento: Tortosendo, Teixoso e Boidobra são os casos mais salientes.
Tradicionalmente um concelho de forte implantação da Indústria Têxtil de Lanifícios, a Covilhã tem vindo a dar
sinais evidentes, nos últimos anos ou mesmo décadas, de se encontrar em transição de um sistema económico
baseado na mono – indústria para uma economia baseada no sector terciário de comércio e serviços.
De qualquer modo, o sector primário e em particular a agricultura tem ainda um peso considerável na economia
do concelho, apesar das transformações estruturais a que tem vindo a ser sujeito, graças ao PEDAP. Neste sector
de actividade económica, predominam as explorações por conta própria, existindo, segundo dados oficiais de
1996, 373 empresas em actividade na agricultura, produção animal, caça e silvicultura (1). Neste sector de
actividade, estavam empregados, naquele ano, 6.2% da população activa do concelho da Covilhã, que era de
11.745 trabalhadores(2). Estes dados, por si sós, traduzem bem as transformações estruturais por que passou o
sector primário da Covilhã nos últimos anos.
Quanto ao sector secundário, e atendendo ainda e só a 1996, a indústria tinha ainda um grande peso na
economia da região, pesem embora as transformações entretanto surgidas. De facto, de acordo com o Anuário
Estatístico da Região Centro, existiam no concelho da Covilhã oito indústrias extractivas e 49 indústrias
transformadoras, com predomínio da têxtil (3).
(2) Idem
(3) Idem
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Projecto Educativo 2007/2010
No que toca à população empregada neste sector, ascendia, naquele ano, a 54.4% da população activa
concelhia, facto que dizia bem ainda do peso relativo deste sector de actividade económica no emprego. Já no
sector da Construção, estavam registadas, naquele ano, 517 empresas.
Parece ser, contudo, no sector dito terciário - comércio, turismo e serviços - que a evolução é mais significativa.
Com efeito, de acordo com o Inventário Municipal da Região Centro, de 1994, estavam em actividade no
concelho da Covilhã:
13 Agências bancárias
16 Agências de Seguros
21 Escritórios de Advocacia
10 Gabinetes de Projectos
17 Gabinetes de Contabilidade
É óbvio que, nestes dados, não estão incluídos os relativos ao comércio, incluindo o de retalho e o das grandes
superfícies e todo o sector público de saúde e de ensino, entre outros. Quanto ao sector do turismo, existiam,
naquele ano, 8 estabelecimentos hoteleiros, com capacidade para alojar 550 pessoas. Também o peso dos
trabalhadores empregados neste sector terciário parece que vem aumentando, com cerca de 40% da população
activa empregada. Não será arriscado afirmar que, hoje, a Covilhã, com o declínio da mono - indústria e com as
concomitantes transformações operadas no sector agrícola, tem vindo a evoluir, muito rapidamente, para a
Terciarização.
Importa, todavia, sublinhar o peso que o desemprego assume, presentemente, na população, em especial da
residente na área urbana do Concelho e que afecta sobretudo o sector industrial. Esta realidade, como é óbvio,
traduz-se em inúmeros e graves problemas sociais com, entre outros, reflexos de vária ordem na vida escolar
diária de muitos dos nossos alunos. O Agrupamento em geral e cada estabelecimento em particular deverão estar
atentos a este fenómeno e aos seus efeitos, agindo de forma consciente e deliberada com outras estruturas e
serviços da comunidade, nomeadamente na prevenção de fenómenos como:
a exclusão social
o trabalho infantil
o abandono escolar
problemas alimentares
problemas familiares
O sistema de educação e de ensino do Concelho da Covilhã, pelo menos no que toca à sua componente pública,
pode ser estudado mediante a consulta dos documentos que fazem parte do Anexo nº 12.
a) Rede Concelhia de Jardins de Infância
b) Rede Escolar do Ensino Básico – 1º Ciclo
c) Rede Escolar do Ensino Básico – 2º e 3º Ciclos
d) Rede Escolar do Ensino Secundário
e) Ensino Superior Universitário – UBI (inclui os respectivos cursos)
f) Escolas Profissionais
g) Escolas Tecnológicas
h) Centros de Formação
i) Educação Especial
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Projecto Educativo 2007/2010
A cultura local, nas suas várias vertentes, constitui um manancial não só para usufruto dos covilhanenses, mas
também para investigação e estudo. As Escolas do Agrupamento encontram aqui uma área inspiradora e motivadora
para a elaboração de projectos visando o estudo e conhecimento do meio.
Apresentam-se a seguir alguns sectores da cultura local e regional que poderão constituir excelentes motivos para
pequenos projectos de pesquisa e de investigação das Escolas, nomeadamente, na Área de Projecto.
Cinemas (Anexo nº 7)
Museus (Anexo nº 9)
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Projecto Educativo 2007/2010
Trata-se de um dos mais ricos patrimónios culturais da Covilhã. Seria interessante proceder ao seu estudo, seja
através de projectos da autoria de equipas de professores, seja através de pequenos projectos inseridos na Área de
Projecto.
A 'CIDADE EDUCADORA' passa muito por aqui e pela acção comunitária destas forças vivas da cultura local.
O Anexo nº 10 faculta uma listagem exaustiva das Associações existentes no Concelho da Covilhã.
Anexo nº 12
Vide anexo nº 13
O Agrupamento de Escolas Pêro da Covilhã foi constituído no ano lectivo de 2003/2004, ano da sua instalação.
A sua Escola – Sede é a Escola Básica do 2.º Ciclo Pêro da Covilhã e é constituído pelos seguintes estabelecimentos:
a) Jardins de Infância:
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Projecto Educativo 2007/2010
Tendo em conta a localização dos estabelecimentos do Agrupamento e os dados populacionais do Censo de 2001,
pode afirmar-se que o Agrupamento Vertical de Escolas Pêro da Covilhã serve uma população residente de cerca de 20
860 pessoas e 9 069 famílias.
No final do ano lectivo de 2006/2007, a população escolar atingia os 1561 alunos, distribuídos pelos diversos
estabelecimentos. Destes, 188 alunos frequentavam os Jardins de Infância, 846 frequentavam o 1° Ciclo, 527 alunos
frequentavam a Escola do 2° Ciclo.
2.2.1- Urbano/Rural
De acordo com os dados apurados, se se considerar como área urbana as quatro freguesias da Covilhã – Cidade:
Santa Maria, São Pedro, São Martinho e Conceição - e como área rural as restantes freguesias, pode afirmar-se que o
Agrupamento de Escolas Pêro da Covilhã é frequentado por uma população maioritariamente urbana.
Com efeito, para o conjunto do Agrupamento, a grande maioria dos alunos residem nas freguesias da Cidade, contra
cerca de 30% que residem no meio rural. No que concerne, por outro lado, à Escola do 2° Ciclo, são cerca de 65% os
alunos oriundos do meio urbano e cerca de 35% os oriundos do meio rural.
Relativamente à localização dos 18 estabelecimentos de ensino que integram o Agrupamento, 10 localizam-se no
tecido urbano e 8 nas freguesias rurais.
Com base nos dados fornecidos pelos relatórios e outros documentos dos diferentes estabelecimentos e após um
tratamento sucinto dos mesmos, pode concluir-se que a esmagadora maioria dos alunos do Agrupamento faz parte de
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Projecto Educativo 2007/2010
famílias que trabalham “por conta de outrem”, sendo muito poucos os oriundos do meio empresarial (industriais,
comerciantes e agricultores). O peso das famílias de agricultores é igualmente muito baixo.
É no sector denominado “Comércio e Serviços” ou, se quisermos, no sector “Terciário”, que desenvolve a sua
actividade económica a maior parte das famílias que trabalham por conta de outrem (empregados de comércio,
funcionários públicos, domésticas...), logo seguido pelo sector das profissões liberais (médicos, professores, quadros,
engenheiros...) e, por fim, das famílias operárias.
Assim, tudo parece indicar que o nosso Agrupamento assume as seguintes características sociológicas:
a) Quanto à localização dos estabelecimentos que integram o Agrupamento e quanto à área de
residência dos alunos, o nosso Agrupamento é caracteristicamente urbano.
b) Relativamente ao perfil sócio - económico das famílias predomina o sector do Comércio e Serviços,
o Operariado e as Profissões Liberais.
Baseamo-nos nas Habilitações Académicas dos pais dos nossos alunos, para traçarmos o perfil sócio -cultural das
famílias, dando origem ao seguinte Quadro:
Quadro 1
Quadro 2
Alunos com Necessidades Educativas Especiais
(Total no Agrupamento)
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Intervenção Precoce 0
Total 236
Quadro 3
Alunos com Necessidades Educativas Especiais
(Total por estabelecimento)
EB1 S. Silvestre 15 12 27
EB1 Rodrigo 14 21 35
EB1 Refúgio 5 17 22
EB1 Jardim 2 3 5
EB1 S. António 6 12 18
EB1 A Lã e a Neve 3 5 8
EB1 Boidobra 2 4 6
EB1 Alpendre - 6 6
EB1 D. Mª Amália 1 7 8
JI Rodrigo 1 - 1
JI Boidobra 1 - 1
JI Refúgio 1 - 1
JI S. Silvestre 1 - 1
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3- Professores e Pessoal Técnico – Educativo
O corpo docente e outro pessoal técnico – educativo em serviço no Agrupamento, no ano lectivo de 2007/2008, é
o que consta do Quadro 4.
Quadro 4
CORPO DOCENTE: PROFESSORES E PESSOAL TÉCNICO-EDUCATIVO (2007/2008)
Ensino
ESCOLAS C/TURMA Especial/Apoio SPO BIB. Totais
EB2 Pêro da Covilhã 68 11 1 81*
EB1 Rodrigo 11 1 12
EB1 S. António 5 5
EB1 S. Silvestre 9 1 1 11
EB1 Refúgio 7 1 8
EB1 Boidobra 3 3
EB1 D. Mª Amália 2 2
EB1 A Lã e a Neve 2 2
EB1 Jardim 2 2
EB1 Alpendre 2 2
JI Alâmpada 1 1
JI Peraboa 1 1
JI Boidobra 1 1
JI Refúgio 1 1
JI S.António 1 1
JI Rodrigo 2 2
JI S. Silvestre 2 2
EBM Peraboa 2 2
Cursos EFA B1 – 1 / B2 - 2 3
Total 125 14 1 1 142
* Inclui 10 docentes e uma Terapeuta da Fala
O pessoal não docente ao serviço do Agrupamento, no ano lectivo de 2007/2008, é o que consta do Quadro 5.
Quadro 5
PESSOAL NÂO DOCENTE ( 2007/2008 ):
Guarda Coordenador
de Pessoal
Estabelecimentos Administrativo AAE CAF Assalariado Nocturno Cozinheir Auxiliar Total
s s as
EB2 Pêro da Covilhã 10 24 - 2 5 1 42
EB1 - 17 - 3 - - - 20
Total 10 51 13 3 2 5 1 85
* Destes 10 Auxiliares de Acção Educativa, 1 pertence ao quadro do Ministério da Educação e 9 pertencem aos quadros da
Câmara Municipal da Covilhã.
** São abonados pela Câmara Municipal da Covilhã
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2.5- Equipamentos
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2.6- Serviços
Quadro 7
SERVIÇOS:
SERVIÇO DE SERVIÇOS
ESTABELECIMENTOS BAR REFEITÓRIO REPROGRAFIA PAPELARIA TELEFONE ADMNISTRATIVOS
EB2 PÊRO DA X X X X X X
COVILHÃ
EB1 S. SILVESTRE X X X X
JI ALÂMPADA X (2) X
JI A LÃ E A NEVE X (2) X
JI PERABOA X (2) -
JI BOIDOBRA X (2) X
JI S. SILVESTRE X (2) X
- Na Escola-Sede do Agrupamento funciona a sede do Centro de Formação de Professores do Concelho da Covilhã.
(1) Estas Escolas possuem máquinas fotocopiadoras.
(2) Possui Serviço de Refeições
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Projecto Educativo 2007/2010
2.7- Associações e Comissões de Pais/Encarregados de Educação
3 - Situação Educativa
Entendemos por situação educativa os dados articulados relativos ao sucesso e insucesso escolar e educativo dos
alunos do Agrupamento, bem como ao abandono ou risco de abandono escolar. Ainda neste capítulo, faremos
um apanhado dos “pontos fortes” e dos “pontos fracos” a nível dos estabelecimentos integrados no
Agrupamento.
3.1- Sucesso e Insucesso Escolar
Tomamos como referência o ano lectivo de 2007/2008 e consideramos como sucesso escolar o número de alunos
que progrediram e/ou foram aprovados em cada ano de escolaridade; por insucesso escolar vamos considerar,
para o mesmo ano lectivo, o número de alunos que, em cada ano de escolaridade ficaram retidos ou foram
reprovados, nos termos da legislação em vigor que regulamenta a avaliação das aprendizagens dos alunos do
ensino básico. Ainda neste ponto, far-se-á um levantamento dos índices de sucesso/insucesso em Língua
Portuguesa, Língua Estrangeira e em Matemática.
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Projecto Educativo 2007/2010
Os alunos no 1° Ciclo são avaliados, em todas as áreas curriculares disciplinares, através de categorias
qualitativas: FRACO, NÃO SATISFAZ; SATISFAZ, SATISFAZ BEM e SATISFAZ MUITO BEM.
Nesta conformidade, considerou-se que obteve sucesso todo o aluno que, em cada disciplina, foi
classificado com SATISFAZ, SATISFAZ BEM e SATISFAZ MUITO BEM.
O Quadro 9 apresenta os índices de sucesso e de insucesso em Língua Portuguesa e em Matemática.
Quadro 9
Língua Portuguesa Matemática
Os dados do Quadro 8 e os do Quadro 9 permitem concluir que foram muito satisfatórios os índices de sucesso dos
alunos. Quanto à Língua Portuguesa e à Matemática, os resultados da avaliação, nos quatro anos de escolaridade, são
igualmente elevados.
Os dados dos Quadros 10 e 11, relativos à Escola do 2° Ciclo, podem ser considerados globalmente bastante
satisfatórios.
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Os problemas mais referidos, neste domínio, têm sido progressivamente ultrapassados (comportamentos
agressivos dos alunos) quer no plano físico quer no plano verbal, embora tenham que continuar a ser trabalhados
principalmente na Escola do 2° Ciclo, onde estes comportamentos são mais evidentes e frequentes.
Outras atitudes e valores que urge mudar nos nossos alunos prendem-se com o respeito pelos outros, a
receptividade ao estudo e ao trabalho e à indisciplina.
O Projecto Educativo deverá apontar, nas suas opções neste domínio, para o combate à agressividade e à
indisciplina.
3.4- Problemas:
1.FINALIDADES E METAS
Feito o diagnóstico do nosso Agrupamento, chegou o momento de definir as Finalidades e as Metas que
nos propomos alcançar nos próximos três anos lectivos, sempre com o pensamento em proporcionar aos nossos
alunos, às famílias e à nossa região uma educação e um ensino de qualidade.
1.1 - FINALIDADES:
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1.2 - METAS:
Alcançar elevados índices de sucesso nas aprendizagens de cada um e de todos os alunos (95%).
Alcançar elevados índices de sucesso na aprendizagem da Língua Portuguesa e da Matemática.
Continuar a proporcionar a todos os alunos do Agrupamento, o contacto e a iniciação às Tecnologias da
Informação e da Comunicação.
Desenvolver a capacidade de “Aprender a Aprender” e de “Aprender a Pensar”.
Educar para os valores da convivência e do diálogo.
Desenvolver uma verdadeira consciência ecológica e ambiental.
Promover a educação alimentar e para a saúde.
Promover a participação de todos os membros da Comunidade Educativa na vida da Escola e do
Agrupamento.
2. OBJECTIVOS E OPÇÕES PRIORITÁRIAS
Nos próximos três anos lectivos, de 2007 a 2010, o nosso Agrupamento de Escolas propõe-se alcançar
elevados índices de sucesso e de qualidade educativa nos seguintes domínios, nos quais se constituem as Opções
Prioritárias da nossa acção educativa:
A – Domínio das Aprendizagens Essenciais
B – Domínio das Atitudes e Valores
C – Domínio do Relacionamento Interpessoal
METAS: Melhorar a qualidade do sucesso (aumentar o nº de alunos com Revela Bem “RB” e Revela
Muito Bem “RMB”).
“A avaliação na Educação Pré-Escolar assume uma dimensão marcadamente formativa, pois trata-se,
essencialmente, de um processo contínuo e interpretativo que se interessa mais pelos processos do que pelos
resultados…” (Procedimento e Práticas Organizativas e Pedagógicas na Avaliação da Educação Pré- Escolar).
Os alunos do Pré-Escolar são avaliados em todas as áreas propostas nas Orientações Curriculares, de
forma qualitativa e formativa, através das categorias:
RMB (Revela Muito Bem) – Atinge os objectivos estabelecidos, sem o apoio do adulto.
RB (Revela Bem) – Atinge com frequência os objectivos estabelecidos, sem o apoio do adulto.
R (Revela) – Atinge os objectivos estabelecidos, com o apoio do adulto.
RP (Revela Pouco) – Atinge com dificuldade os objectivos estabelecidos, com o apoio do
adulto.
NA (Não Avaliado) – Sem dados suficientes para avaliação.
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Projecto Educativo 2007/2010
Idades
Áreas 3 Anos 4 Anos 5 Anos
Responsabilidade 60% 80% 90%
Sociabilidade 60% 80% 90%
Autonomia 60% 80% 90%
Conhecimento do Mundo 60% 80% 90%
Expressão Motora 60% 80% 90%
Expressão Plástica 60% 80% 90%
Expressão Dramática 60% 80% 90%
Expressão Musical 60% 80% 90%
Linguagem Oral 50% 70% 90%
Abordagem à escrita 50% 70% 90%
Matemática 50% 70% 90%
* Salvaguarda, em todas as áreas (desenvolvimento global da criança), para os Jardins de Infância de Alâmpada,
Boidobra, “A Lã e a Neve” e Peraboa pela sua localização geográfica e contexto sócio-cultural das famílias.
METAS: Melhorar as aprendizagens escolares dos alunos, os índices de sucesso e abandono escolar.
1º Ano:
Língua Portuguesa 80%
Matemática 85%
Estudo do Meio 90%
Áreas de Expressões 100%
NACS 100%
2º Ano:
Língua Portuguesa 95%
Matemática 95%
Estudo do Meio 95%
Áreas de Expressões 95%
NACS 95%
3º Ano:
Língua Portuguesa 95%
Matemática 93%
Estudo do Meio 95%
Expressão Musical 95%
Expressão Dramática 95%
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Projecto Educativo 2007/2010
Expressão Plástica 96%
Expressão Física 95%
Área de Projecto 95%
Estudo Acompanhado 96%
Formação Cívica 95%
4º Ano:
Língua Portuguesa 95%
Matemática 92%
Estudo do Meio 95%
Áreas de Expressões 95%
NACS 95%
Indicadores de medida: Taxas de transição por ano, calculadas a partir dos resultados do 3º período.
2º Ano
Manter as mesmas percentagens, em todos os parâmetros e em todas as áreas.
3º Ano
Aumentar até 3% o parâmetro de avaliação “Satisfaz Muito Bem” na área de Expressão Dramática.
Aumentar até 3% o parâmetro de avaliação “Satisfaz Muito Bem” na área de Expressão Plástica.
4º Ano
Matemática – reduzir em 1% a percentagem no parâmetro de avaliação fraco
Estudo do Meio - Aumentar em 10% os parâmetro de avaliação “Satisfaz Bem” e “Satisfaz Muito Bem”
em todas as áreas de Expressão .
Indicadores de medida – Registo de avaliação de cada aluno.
Meta: 1º Ano
0% de taxa de abandono escolar.
3º Ano
0% de taxa de abandono escolar, excepto a escola D. Maria Amália Vasconcelos de Peraboa, devido às
características da população escolar. Existe um grande número de alunos de etnia cigana que se
ausentam por longos períodos para fora do país, em trabalho sazonal.
4º Ano
Atingir os 0% de abandono escolar.
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Projecto Educativo 2007/2010
OBJECTIVOS 2º CICLO
Objectivo Geral:
Melhorar a qualidade do sucesso em 3%.
Sub - objectivos:
Desenvolver o gosto pelas Ciências da Natureza;
Desenvolver a capacidade de questionar o ambiente e a relação homem/ambiente;
Desenvolver o gosto pelas actividades experimentais.
* Depois da análise e reflexão dos resultados na disciplina no ano lectivo 2006/2007, o departamento decidiu
apostar em 2007/2008 na qualidade do sucesso (que se traduz na melhoria dos níveis 4 e 5) dado que o
sucesso na disciplina é superior a 90%.
Objectivo Geral:
Melhorar os resultados na disciplina de matemática (reduzir o insucesso em 5%).
Sub - objectivos:
Desenvolver o gosto pela Matemática;
Desenvolver a capacidade de resolução de problemas;
Desenvolver o gosto pelo saber, pelo trabalho e pelo estudo.
Objectivos específicos:
Reduzir o insucesso em 5%;
Melhorar a qualidade do sucesso em 3%.
Depois da análise e reflexão dos resultados na disciplina no ano lectivo 2006/2007, o departamento decidiu
continuar a apostar em 2007/2008 nos objectivos anteriormente definidos e ainda na qualidade do sucesso
(que se traduz na melhoria dos níveis 4 e 5).
Objectivo geral:
Atingir 91% de sucesso.
Melhorar a qualidade do sucesso em 4%.
Depois de analisados os resultados da disciplina no ano lectivo de 2006/2007, o grupo disciplinar decidiu
estabelecer como meta, atingir um grau de sucesso superior a 90%, apostando também na melhoria da qualidade
desse sucesso, que se traduz na melhoria dos níveis quatro e cinco.
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Projecto Educativo 2007/2010
Objectivos da disciplina de Educação Física
Devido à taxa de insucesso ser residual, os objectivos do grupo centram-se na melhoria da qualidade
portanto propõe-se:
no 5º ano baixar os níveis 3 para 35% provocando o aumento dos níveis 4 e 5 para 60% no seu
conjunto.
no 6º ano baixar os níveis 3 para 42% provocando o aumento dos níveis 4 e 5 para 53% no seu
conjunto.
Tem como objectivo que a taxa de insucesso tanto no 5º como no 6º ano seja sempre inferior a 5%.
Em face dos valores de sucesso quantitativos atingidos pela disciplina é preocupação do Grupo Disciplinar
de Educação Visual e Tecnológica melhorar os índices de qualidade.
Os Representantes das várias disciplinas estabeleceram como meta ultrapassar os 90% de sucesso a nível de
Departamento:
. 92% - Língua Portuguesa
. 91% - Língua Inglesa
. 88% - História e Geografia de Portugal
. Melhorar a qualidade do sucesso (que o nº de alunos com nível 4 e 5 tenha um
acréscimo, ultrapassando, se possível, o somatório dos níveis 3 atribuídos).
O objectivo da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica será aumentar o número de alunos a frequentar
a disciplina, passando o sucesso desta por implementar estratégias de motivação junto de alunos e encarregados de
educação.
2.A – Desenvolver nos nossos alunos a capacidade de “aprender a pensar” e de “aprender a aprender” (autonomia
dos alunos);
3.A – Continuar a proporcionar a todos os alunos do agrupamento um primeiro contacto / iniciação às TIC’s.
Nesta conformidade, não esquecendo nunca que a grande finalidade da educação é a formação integral da pessoa,
para a qual contribui todo o Projecto Curricular, o Agrupamento define como Opções Prioritárias:
. A Língua Portuguesa
. A Matemática
. As Tecnologias da Informação e da Comunicação
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Projecto Educativo 2007/2010
Os Departamentos Curriculares deverão dar concretização, através das respectivas programações, a estas opções, as
quais, por sua vez deverão ser adaptadas a cada turma, no âmbito do respectivo Projecto Curricular de Turma.
Na avaliação contínua e, no final de cada ano lectivo, a avaliação deverá permitir aferir em que medida estas opções
foram alcançadas.
Neste domínio, e na sequência do diagnóstico realizado ao nível do Agrupamento, a acção educativa e pedagógica
tem como Objectivos:
Estes objectivos e opções serão concretizados pela acção concertada de todos os envolvidos na comunidade
educativa, e nomeadamente através das seguintes estratégias:
o Formação Cívica – Esta área deverá adaptar o seu programa, estratégias e metodologias,
de forma a contemplar a prossecução destes objectivos.
o Direcção de Turma – Sugere-se, entre outras metodologias, a realização das chamadas
Assembleias de Turma, no sentido de desenvolver a participação dos alunos na vida da
turma e, nomeadamente, a discussão pelos próprios alunos dos seus actos.
o Realização periódica e sempre que tal se justificar das reuniões entre delegados das turmas e a
direcção da Escola/Agrupamento.
o Sensibilização do Pessoal Não Docente no sentido do seu envolvimento na formação
cívica dos alunos, nomeadamente no combate à agressividade.
o Envolvimento das famílias na formação cívica dos seus alunos. Sugerem-se aqui as reuniões com
pais e encarregados de educação; o jornal do agrupamento, etc.
o A educação alimentar e para a saúde e higiene poderá ter como recursos educativos, entre outros,
os Serviços de Saúde do Concelho (Coordenador da Educação para a Saúde).
O pessoal não docente será envolvido, de forma sistemática, sempre que for oportuno e
relevante, em equipas educativas e formativas com docentes, em actividades previstas no
PAA;
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Projecto Educativo 2007/2010
No sentido de um maior envolvimento do pessoal não docente na vida do Agrupamento, a direcção
executiva promoverá, com regularidade, reuniões com este pessoal;
Na medida do possível, e em ocasiões apropriadas, promover-se-á o convívio entre
pessoal docente e não docente, o que, aliás, já é uma tradição.
Acções de formação de curta duração.
IV – DANDO CORPO AO PROJECTO
A execução do nosso Projecto Educativo orienta-se pelos diversos instrumentos de planeamento a diversos níveis, os
quais consubstanciam os objectivos, metas e opções delineadas.
Esses instrumentos de planeamento são, fundamentalmente, o Projecto Curricular do Agrupamento; o Plano Anual
de Actividades; os Projectos Curriculares de Turma/Ano; o Plano Cultural; o Plano de Formação de Pessoal Docente e
Não Docente; e o Plano de Introdução das TIC em todo o Agrupamento.
Este projecto, já aprovado, concretiza, ao nível do Agrupamento, o Currículo Nacional. É com base neste documento,
e tendo como base o Projecto Educativo, que os departamentos e conselhos de docentes e de ano deverão elaborar
os projectos curriculares de turma e de ano.
A elaboração deste instrumento de planeamento do Agrupamento cabe ao respectivo Departamento e deve traduzir
as opções e os objectivos consagrados no Projecto Educativo. Após aprovação pelo Conselho Pedagógico, o seu
âmbito temporal corresponde a um ano lectivo. A sua avaliação, contínua e no final do ano lectivo deverá ser
articulada com a avaliação anual do PE.
São da competência dos Conselhos de Turma/Ano. Traduzem, ao nível da turma/Ano, o Projecto Curricular do
Agrupamento, devendo ser adaptado às características dos alunos e/ou grupo de alunos.
4 - PLANO CULTURAL
A Escola, além de transmissora de cultura, deverá também promover a fruição e a criação cultural. A criação e a
fruição cultural, em diversas modalidades, constitui, por isso, um contraponto à mera transmissão da cultura, em que
o aluno não ultrapassa o papel de mero consumidor e de espectador da cultura.
Sendo, em grande medida, fruto da cultura, o homem é também criador e produtor da cultura. Por isso, a Escola
deve proporcionar aos seus alunos e ao seu pessoal condições não apenas para a fruição mas também para a
criação de cultura.
Neste sentido, as opções culturais da Escola deverão contemplar oportunidades de fruição e, também, estratégias e
condições que permitam e estimulem a criação cultural, a diversos níveis.
Deixando aos Planos Anuais de Actividades a concretização daquelas opções, o Projecto Educativo apenas fornece
indicações gerais para este domínio.
4.1- Actividades de fruição cultural
A título meramente indicativo, sugerem-se algumas actividades que a Escola pode promover e organizar com vista à
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fruição cultural:
Espectáculos musicais
Exposições
Colóquios e conferências
Feiras
4.2- Promover a criatividade
A criação literária, com destaque para a poesia, artística e musical, poderão e deverão ser promovidas, aos mais
diversos níveis da vida da Escola. Para o efeito, a livre iniciativa de grupos de alunos, de alunos e professores e de
pessoal não docente, deverão merecer o apoio da Escola. As estratégias, para o efeito, serão as mais diversificadas:
Concursos de contos
Apoio à criação de grupos musicais, envolvendo alunos, professores e também de pessoal não
docente
O Projecto Educativo coloca exigências a vários níveis, tendo em vista a sua execução e a consecução dos seus
objectivos e opções prioritárias. A formação do pessoal docente e do pessoal não docente do Agrupamento é uma
das exigências fundamentais.
Sem prejuízo de outras vertentes da Formação Contínua, quer de professores quer do pessoal não docente, o
Projecto Educativo aponta as seguintes necessidades de formação para os seus professores e pessoal não docente:
PESSOAL DOCENTE
ÁREAS DE FORMAÇÃO DESTINATÁRIOS PRAZOS
Ensino das Ciências Experimentais Docentes da Educação Pré-Escolar Ao longo do triénio (2007/2010)
Era uma vez…a hora do Conto Docentes da Educação Pré-Escolar Ao longo do triénio (2007/2010)
Iniciação à Informática
(com suporte documental) Docentes da Educação Pré-Escolar Ao longo do triénio (2007/2010)
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Atitudes de Intervenção face às
Dificuldades de Aprendizagem Docentes do 1º Ciclo Ao longo do triénio (2007/2010)
Literatura Infanto-Juvenil
Abordagem às obras integrais Docentes da Disciplina de Português Ao longo do triénio (2007/2010)
Didáctica da História Docentes da Disciplina de História Ao longo do triénio (2007/2010)
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Os Novos Programas e a Avaliação na
Disciplina de Matemática Docentes da Disciplina de Matemática Ao longo do triénio (2007/2010)
Pretendemos proporcionar aos nossos alunos actividades desportivas e de ocupação de tempos livres que não
apenas sejam gratificantes e proporcionem satisfação, mas também contribuam para a sua formação pessoal, social,
moral e cívica.
Na medida das possibilidades e dentro dos condicionalismos legais, é nossa intenção proporcionar aos nossos alunos:
Desporto Escolar
Actividades de Complemento Curricular/Clubes
Sala do Aluno
Biblioteca/Centro de Recursos
Em cada ano lectivo, cabe às equipas responsáveis por cada uma destas Actividades elaborar e propor ao Conselho
Pedagógico do Agrupamento o respectivo Plano, o qual deverá contemplar objectivos não apenas cognitivos, mas
também do foro atitudinal, social e ético.
a) Proporcionar às crianças do Pré-Escolar e aos alunos do 1° Ciclo do nosso Agrupamento, um primeiro contacto
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com estas Tecnologias.
b) Assegurar aos alunos do 2° Ciclo a Iniciação às TIC. Para alcançar este objectivo, a Escola do 2° Ciclo garante:
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Projecto Educativo 2007/2010
Os alunos do 6° ano de escolaridade terão oportunidade, nomeadamente no âmbito das Áreas Curriculares Não
Disciplinares, de aplicar os conhecimentos e competências adquiridos no 5° ano. Para este efeito, serão criados
espaços equipados com equipamento informático, que os alunos e respectivas equipas docentes poderão utilizar.
O QUE AVALIAR QUANDO COMO AVALIAR QUEM AVALIA PARA QUÊ AVALIAR
AVALIAR
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