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criao da identidade do discurso radiofnico. O terico define, ento, que, este, carrega
as marcas da recitao, da leitura em voz alta e da improvisao do falar o escrito ao
falar o falado. O que cria o que ele chama de espontaneidade planejada.
Oralidade aparente ou oralidade em potncia
Na elucidao de sua teoria, Meditsch peca no que seria tema para uma anlise
mais aprofundada. Afinal, ele escreve que a escrita orienta a produo da enunciao
radiofnica. Contudo, at que ponto, durante a enunciao escrita do discurso
radiofnico, a intencionalidade direcionada s peculiaridades do Rdio e da locuo
interferem e retomam o enfoque do discurso no que Charaudeau (2007) chama de a
magia da voz. Em outras palavras, por ser um instrumento de comunicao
decisivamente oral, o texto j escrito em funo da locuo, por isso, ele como uma
locuo em potncia e no a oralidade aparente.
Ponta p para aprofundamentos
Com linguagem fluente e clara, os captulos so boa fonte de pesquisa para
iniciar a balizar um pensamento. No tm o propsito de demorar em cansativas
teorizaes e citaes, mas direciona e inicia o leitor no mundo do texto radiofnico.
Referncia bibliogrfica
DEL BIANCO, Nlia e MOREIRA, Snia Virgnia (orgs.). Rdio no Brasil:
tendncias e perspectivas. Rio de Janeiro. 1999.