O documento discute as visões de Lima Barreto e Monteiro Lobato sobre a língua portuguesa. Lima Barreto opunha-se ao preciosismo na escrita e acreditava que a beleza literária vinha do conteúdo, não da aparência. Já Monteiro Lobato tinha visões variadas, ora apoiando a língua portuguesa ora se apaixonando por literaturas estrangeiras, e defendia o purismo linguístico contra os galicismos, embora rejeitasse a gramática.
Descrição original:
vfbtbtrhnytv5g t re grhgrthrtehehe g rhtrhtrhegrergegg reg egerg
O documento discute as visões de Lima Barreto e Monteiro Lobato sobre a língua portuguesa. Lima Barreto opunha-se ao preciosismo na escrita e acreditava que a beleza literária vinha do conteúdo, não da aparência. Já Monteiro Lobato tinha visões variadas, ora apoiando a língua portuguesa ora se apaixonando por literaturas estrangeiras, e defendia o purismo linguístico contra os galicismos, embora rejeitasse a gramática.
O documento discute as visões de Lima Barreto e Monteiro Lobato sobre a língua portuguesa. Lima Barreto opunha-se ao preciosismo na escrita e acreditava que a beleza literária vinha do conteúdo, não da aparência. Já Monteiro Lobato tinha visões variadas, ora apoiando a língua portuguesa ora se apaixonando por literaturas estrangeiras, e defendia o purismo linguístico contra os galicismos, embora rejeitasse a gramática.
Um pas se constri com homens e livros, dizia Monteiro Lobato em uma
de suas mais famosas citaes. Levando em considerao as leituras a cerca das
obras de Lima Barreto, ousamos atribuir-lhe este aforismo, segundo as suas prprias convices a respeito do uso coloquial de se escrever e falar... Um pas se constri com homens e suas lnguas... Expressando assim, uma das caractersticas de Lima, que muitas vezes foi rechaado por crticos e outros escritores por fugir, conscientemente, do padro empolado e castio de escrever que poca vigorava. Lima Barreto ope se veementemente ao chamado preciosismo da escrita literria ... no posso compreender que a literatura consista no culto ao dicionrio... e declarando que a beleza literria ... no de carter extrnseco da obra, mas sim intrnseco, perante aquele pouco vale. a substncia da obra, e no suas aparncias. Lima foi um homem de seu tempo, muito preocupado com os acontecimentos polticos e sociais de sua poca, trouxe baila questes pertinentes sociedade. Sua produo literria est quase amplamente voltada para as desigualdades socias, a hipocrisia e a falsidade dos homens em suas relaes. E como falar do povo sem expressar uma de suas caractersticas mais acentuadas, o modo de agir, pensar, interagir com o mundo atravs da sua linguagem prpria. Lima transcreveu esta linguagem popular em seus textos, estilo que at ento no era reconhecido pelos crticos. J Monteiro Lobato tinha fases como a lua... Ora venerando a literatura estrangeira em detrimento a Lngua Portuguesa, em especfico a literatura russa e inglesa, ora deixando apaixonar-se pela ltima flor do Lcio. Dizia ele estar em lua de mel com a lngua de Cames. Queria aprender o portugus. Adotou o purismo ortodoxo e assumiu ser o portugus europeu dos escritores antigos, clssicos e modernos (at o Romantismo) o bom e correto portugus e estar toda linguagem em desacordo com ele era impura e representava corrupo ao vernculo (de Portugal). Postou se contra os galicismos, isto , ao estrangeirismo do comeo do sculo, imposto pela efervescncia da Belle poque. Enquanto o pas respirava os ares franceses que ditavam os usos e costumes, Monteiro indignava-se com a transplantao cultural de influncia predominantemente francesa. Sua palavra de ordem era Abaixo a francesia. Porm, ao mesmo tempo em que toma o purismo da lngua como conceito, repelia a gramtica devido a um trauma de adolescncia, uma m nota em Lngua Portuguesa. Vamos tratar a partir deste momento um fato lingstico que mais nos chamou a ateno durante a leitura do texto de Marli Quadros, as variaes lingsticas, abordando suas mais diversas variaes.