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Igrejas que produzem santos ( by C.H.

Spurgeon)
Posted: 30 Jan 2010 02:00 PM PST
Por Charles Spurgeon

Irmãos, também queremos igrejas que produzem santos; homens de fé


poderosa e oração prevalecente; homens de vida santa, de ofertas consagradas, cheios do Espírito
Santo. Precisamos ter esses santos como ricos cachos, ou, por certo, não somos ramos da
verdadeira videira. Desejo ver em toda igreja uma Maria sentada aos pés de Jesus, uma Marta
servindo Jesus, um Pedro e um João; mas o melhor nome para uma igreja é "Todos os Santos".
Todos os crentes devem ser santos, e todos podem ser santos. Não temos nenhuma ligação com
"os santos dos últimos dias"¹, mas amamos os santos de todos os dias. Ai, que haja mais deles! Se
Deus nos ajudar para que assim toda a companhia de fiéis, cada um individualmente, chegue à
plenitude da estatura de um homem em Cristo Jesus, então veremos coisas maiores do que essas.
Tempos gloriosos virão, quando os crentes tiverem caráter glorioso.

C. H. Spurgeon - Preparado Para o Combate da Fé.

¹ - Referência aos membros da "Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias", comumente conhecidos como
"mórmons".

FONTE Orthodoxia
VISITE TAMBEM : PROJETO SPURGEON
O Salmo 3 ( Por Matthew Henry)
Posted: 30 Jan 2010 08:33 AM PST

Por Matthew Henry


Comentário ao Livro dos Salmos
Comentário Bíblico 1 Tomo

Comentário ao Livro dos Salmos

Salmo 3

Assim como o salmo anterior nos mostrava a dignidade régia do Messias Redentor, assim o presente
nos mostra a paz e segurança dos redimidos na pessoa de David, o qual, ao escrever este salmo, fugia
do seu palácio e da cidade santa por causa da rebelião do seu filho Absalão. Aqui David: I. Queixa-se
a Deus dos seus inimigos (vv. 1,2). II. Não obstante, confia em Deus como Seu poderoso protector (v.
3). III. Recorda a satisfação que obtinha nas favoráveis respostas que Deus dava às suas orações,
assim como da sua experiência da bondade de Deus para com ele (vv. 4, 5). IV. Triunfa sobre os seus
temores (v. 6) e sobre os seus inimigos (v. 7). V. Dá a Deus a glória e toma para si o consolo das
bênçãos divinas e da salvação que está assegurada a todos os filhos de Deus (v. 8).

Versículos 1-3

O título deste salmo, e o de muitos outros, é como uma chave pendurada à própria porta para abri-lo.
Quando conhecemos a ocasião em que foi composto o salmo, temos a chave para melhor interpretá-
lo: 1. David estava em grande apuro; quando, na sua fuga, subiu ao monte das Oliveiras, chorou
amargamente, ia com a cabeça coberta e com os pés descalços; todavia, foi então quando compôs este
salmo de confiança: chorou e orou, chorou e cantou, chorou e creu. Está alguém aflito por causa da
desobediência e rebeldia dos seus filhos? David estava-o, mas isso não lhe estorvou o seu gozo em
Deus, nem o fez cantar fora de lugar os seus cânticos sagrados. 2. Estava em grande perigo; o conluio
era forte, formidável o partido dos seus inimigos, e à cabeça deles o seu próprio filho, de forma que a
sua situação parecia extrema; mas foi então quando se segurou do poder de Deus. Os sustos e os
perigos dever-nos-iam conduzir a Deus, em lugar de afastamos d’Ele. 3. Era provocado por aqueles
de quem tinha motivos para esperar melhores coisas: por seu filho, com quem tinha sido indulgente,
e pelos seus súbditos, a quem tinha cumulado de benefícios. 4. Padecia pelo seu pecado no assunto de
Urias, pois este era o mal pelo qual Deus o tinha ameaçado com a rebelião da sua própria casa (2Sm
12:11); mas nem por isso perdeu a sua confiança no poder e na bondade de Deus, nem desesperou
para obter o Seu socorro. Inclusive o nosso pesar pelo pecado não tem de estorvar nem o nosso gozo
nem a nossa esperança em Deus. 5. Parecia uma covardia fugir diante de Absalão e abandonar a
cidade santa antes de ter travado uma só batalha; todavia, pelo que vemos neste salmo, estava cheio
da santa valentia, surgida da sua fé em Deus. Nestes três versículos apela a Deus. A quem, senão a
Ele, deveríamos acudir quando algo nos causa pena ou nos assusta? David vai a Deus:

I. Com uma apresentação do apuro em que se acha (vv. 1, 2). Olha em volta de si, como lançado uma
olhada ao acampamento dos seus inimigos. David tinha-se apropriado do coração dos seus súbditos,
melhor que qualquer outro rei o pudesse ter obtido; todavia, agora tinha-o perdido subitamente.
Haviam-se levantado contra ele e perseguiam-no de morte. Não só isto; diziam: «Não há para ele
salvação em Deus.» Tiravam maliciosas conclusões do apuro em que se via, como o tinham feito da
aflição de Job os seus três amigos. Pensavam que, visto que o tinham abandonado os seus servidores
e os seus súbditos, também Deus o tinha desamparado a ele e que lhe tinha abandonado a sua causa
e, portanto, deveria ser considerado como um malvado e um hipócrita. Esforçavam-se por sacudir a
confiança que ele tinha em Deus e levá-lo a desesperar para receber socorro celestial. David vai a
Deus e declara-Lhe o que os seus inimigos dizem dele. No final dos vv. 2, 4 e 8 aparece o vocábulo
hebreu selah, que significa pausa. Este sinal - nota do tradutor espanhol - servia, não só para fazer
uma pausa, mas também especialmente como indicação litúrgica e musical.

II. Com uma profissão da sua dependência de Deus (v. 3), quando os seus inimigos dizem: «Não há
para ele salvação em Deus» (v. 2), ele clama com tão maior segurança (v. 3): «Porém tu, SENHOR, és
um escudo para mim, a minha glória, e o que exalta a minha cabeça.» Sim, no pior dos casos, os
filhos de Deus podem levantar com gozo a cabeça, sabendo que tudo cooperará para o seu bem,
reconhecerão que é Deus Quem lhes levanta a cabeça, dando-lhes motivo para se regozijarem e
coração para se regozijarem.

Versículos 4-8

David tem-se suportado no seu Deus ante a oposição sanhosa dos que se revoltavam contra ele, e
tinha ganho valor e confiança para olhar para cima quando, olhando em tomo dele, tudo servia para
lhe causar desânimo. Agora, olha para trás com agradáveis reflexões, e para diante com agradável
expectativa de um feliz resultado que devia dar passagem, em breve, a escura situação em que
presentemente se achava.

1. David tinha sido exercitado em muitas dificuldades, havia-se visto com frequência oprimido e em
grave apuro; mas sempre tinha achado em Deus o Todo Suficiente.

(A) Os seus apuros tinham-no posto sempre de joelhos e, no meio de todos os seus perigos e
dificuldades, tinha podido prestar a Deus o seu reconhecimento e levantar o coração e a voz (v. 4):
«Com a minha voz clamei ao SENHOR.»
(B) Sempre tinha achado Deus disposto a responder-lhe à sua oração: «e ele do seu santo monte me
responde», o monte santificado pela presença do Arca, de sobre a qual costumava responder a quem
O buscava. Cristo há-de ser entronizado Rei sobre Sião, o monte santo de Deus (2:6) e mediante tal
Intercessor, ao Qual o Pai escuta sempre, são escutadas as nossas orações.

(C) David tinha-se encontrado sempre a salvo sob o amparo divino (v. 5): «Eu me deitei e dormi
tranquilo e seguro, acordei, com novas forças porque o SENHOR me sustentou.» (a) Isto é aplicável
às bênçãos ordinárias de cada noite, pelo que teríamos que dar graças, tanto em privado como em
família, cada manhã. (b) Mas aqui parece referir-se à maravilhosa calma e segurança de ânimo de
David em meio dos seus perigos. Tendo encomendado, em oração, a sua pessoa e a sua causa a Deus,
e estando seguro do Seu amparo, o seu coração estava tranquilo e em paz.

(D) Deus tinha quebrantado com frequência o poder e a maldade dos inimigos de David, deixando-os
confusos («feridos nos queixos») e sem poder («com os dentes quebrados»), v. 7.
2. Veja-se com que confiança encara com os perigos que tem de fronte:

(A) Os seus temores estavam silenciados (v. 6): «Não temerei dez milhares de pessoas, de invasão
estrangeira ou de sublevação intestina, que se puseram contra mim e me cercam, ou acampem ao
meu redor» Quando David fugia do Absalão, pediu a Zadoc que voltasse com a arca de Deus à cidade
e, duvidando do resultado da contenda, concluiu em atitude de humilde penitente: «Eis-me aqui, faça
de mim como parecer bem aos seus olhos.» (2Sm 15:26). Mas agora, em atitude de firme crente, fala
confiadamente e sem temor sobre o resultado.

(B) Suas orações transbordavam ânimo e alento (v. 7). Cria em Deus como no seu Salvador, mesmo
quando orava com urgência: «Levanta-te, SENHOR; salva-me, Deus meu.»

(C) A sua fé saiu triunfante. Começou o salmo queixando da força e malícia dos seus inimigos, mas
conclui-o gozando-se no poder e na graça do seu Deus, pois vê que os que estão com ele são mais que
os que estão contra ele (v. 2Rs 6:16; 2Cr. 32:7; Sl 55:18; Rm 8:31; 1Jo 4:4). Baseia aqui a sua
confiança em duas grandes verdades: (a) «A salvação é do SENHOR» (v. 37:39; Jn 2:9; Ap 7:10;
19:1). Ele tem poder para salvar, por muito grande que seja o perigo em que nos achemos. (b) «Tua
bênção sobre o teu povo» (lit.). Não só tem Deus poder para salvá-los, mas também para lhes
assegurar a Sua graça e as Suas bênçãos; disso podemos estar seguros, ainda que não sejam visíveis
os efeitos de tais bênçãos (nota do tradutor espanhol. Ainda que não há verbo no hebraico, não há
dúvida de que a frase tem sentido de súplica: "Sobre o teu povo SEJA a tua bênção.» Também é de
notar-se que a numeração dos versículos deste salmo é diferente na Bíblia Hebreia - e em outras
versões - da que aparece em nossa Reina-Valera (e nas nossas Almeidas também é assim). Isso deve-
se a que nestas o título do salmo não entra na numeração, enquanto que nessas forma o v. 1, com o
que o salmo tem nove versículos em lugar de oito).

Tomado de "Comentario Exegético-Devocional A Toda La Biblia."


Libros poéticos -Salmos Tomo-1. Editorial CLIE.

http://www.adorador.com/salmos/salmos_002.htm

Tradução de Carlos António da Rocha

FONTE: No Caminho de Jesus


Pseudoapóstolos
Posted: 30 Jan 2010 08:29 AM PST
por L. H. Dessart

2 Coríntios 2:17 - Nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra


de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na
presença de Deus.

Qual não foi a dificuldade do apóstolo Paulo, apóstolo de verdade, chamado pelo
próprio Cristo (At. 9), em ter de veementemente mostrar aos coríntios sua
autoridade apostólica. Dificuldade esta imposta por sua própria humildade e
sujeição ao Senhor.

Não era fácil, pois Paulo, na segunda carta aos coríntios, expõe suas lutas, seus
sofrimentos, tudo sofrido por amor ao evangelho.

Paulo preferia pregar a Cristo, não fazendo propaganda barata de si mesmo.


Engraçado, pois os pseudoapóstolos do nosso tempo adoram chamar para si
próprios a atenção...

Estes deveriam abrir a Palavra de Deus para, primeiro, entenderem como um


apóstolo, ou um obreiro verdadeiramente cristão deve se comportar, e depois, para
realmente entenderem que a era apostólica já passou.

2 Coríntios 11:13 - Pois os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos,


transfigurando-se em apóstolos de Cristo.

Como portadores de "grandíssima autoridade", estes pseudoapóstolos voltam a


atenção, a centralidade da pregação para si próprios. Centralidade esta que deve
ser colocada em Cristo. Inclusive, revestem-se de tal "autoridade" que sequer
pensariam em ser servos dentro de uma comunidade. (2 Co. 4:5)
E, infelizmente, quantos incautos não tem aceitado pacificamente estes líderes, que
habilmente distorcem a sã doutrina em favor próprio, que agem mesmo com claro
abuso de autoridade, que, em vez de incentivar aos seus "discípulos" o estudo
correto e profundo da Palavra Divina, a mastigam e a vomitam toda destruída nas
bocas famintas de pessoas que não tem desejo de conhecê-la de verdade. Para
estes, é mais fácil o evangelho pronto, de preparo rápido, o evangelho miojo, como
bem citado num texto do blog Púlpito Cristão.

Estes estão jogando na lama tudo o que foi conquistado pelos grandes
reformadores. Não se prestam a buscar entender a Bíblia, a conhecê-la.
Contentam-se em alimentar seu prório misticismo, engolem a seco heresias
destruidoras, anti-bíblicas, demoníacas.

Acorde, igreja brasileira! Volte ao evangelho, volte para Cristo, abandone


os pseudoapóstolos, pseudoprofetas, pseudodeuses. Abandone o próprio
interesse, interesse-se pela vontade do Senhor Jesus!

FONTE: LHDBlog - Conteúdo cristão com conteúdo!

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