Você está na página 1de 58

Agrupamento de Escolas de Taveiro

Artigo 9º...................................................................................13

Reuniões...................................................................................13
ÍNDICE
Artigo 10º.................................................................................13
...........................................................................2 Designação de Representantes...............................................13

ÍNDICE...............................................................2 Artigo 11º.................................................................................13

Eleições.....................................................................................13
CAPÍTULO I....................................................12
Artigo 12º.................................................................................13
Disposições Introdutórias.......................................................12
Data das eleições......................................................................13
Natureza Jurídica, Sede e Atribuições..................................12
Artigo 13º.................................................................................13
Artigo 1º...................................................................................12
Cadernos Eleitorais.................................................................13
Âmbito......................................................................................12
Artigo 14º.................................................................................13
Artigo 2º...................................................................................12
Prazo de Reclamação..............................................................13
Missão e Natureza Jurídica....................................................12
Artigo 15º.................................................................................13
Artigo 3º...................................................................................12
Mesa da Assembleia Eleitoral................................................13
Princípios Orientadores..........................................................12
Artigo 16º.................................................................................14

CAPÍTULO II....................................................12 Assembleia eleitoral.................................................................14

Órgãos de Administração e Gestão........................................12 Artigo 17º.................................................................................14

Artigo 4º...................................................................................12 Contagem de Votos..................................................................14

Órgãos de Administração e Gestão........................................12 Artigo 18º.................................................................................14

Secção I.....................................................................................12 Mandato...................................................................................14

Conselho Geral........................................................................12 Secção II...................................................................................14

Artigo 5º...................................................................................12 Director....................................................................................14

Conselho Geral........................................................................12 Artigo 19º.................................................................................14

Artigo 6º...................................................................................12 Director....................................................................................14

Composição..............................................................................12 Artigo 20º.................................................................................14

Artigo 7º...................................................................................12 Subdirector e adjuntos do director........................................14

Competências...........................................................................12 Artigo 21º.................................................................................14

Artigo 8º...................................................................................13 Competências...........................................................................14

Presidente do Conselho Geral................................................13 Artigo 22º.................................................................................15


2
Agrupamento de Escolas de Taveiro

Recrutamento..........................................................................15 Artigo 35º.................................................................................17

Artigo 23º.................................................................................15 Funcionamento........................................................................17

Procedimento Concursal.........................................................15 Artigo 36º.................................................................................17

Artigo 24º.................................................................................15 Presidente e Vice-Presidente do Conselho Pedagógico........17

Eleição......................................................................................15 Artigo 37º.................................................................................17

Artigo 25º.................................................................................15 Mandato...................................................................................17

Posse..........................................................................................15 Artigo 38º.................................................................................17

Artigo 26º.................................................................................15 Perda de mandato....................................................................17

Mandato...................................................................................15 Secção IV..................................................................................17

Artigo 27º.................................................................................16 Conselho Administrativo........................................................17

Regime de Exercício de Funções............................................16 Artigo 39º.................................................................................17

Artigo 28º.................................................................................16 Conselho Administrativo........................................................17

Direitos do Director.................................................................16 Artigo 40º.................................................................................17

Artigo 29º.................................................................................16 Composição..............................................................................17

Direitos Específicos.................................................................16 Artigo 41º.................................................................................17

Artigo 30º.................................................................................16 Competências...........................................................................17

Deveres Específicos.................................................................16 Artigo 42º.................................................................................17

Artigo 31º.................................................................................16 Funcionamento........................................................................17

Assessoria da Direcção............................................................16
CAPÍTULO III...................................................17
Secção III..................................................................................16
Secção IV..................................................................................18
Conselho Pedagógico...............................................................16 Disposições Gerais................................................................18

Artigo 32º.................................................................................16 Artigo 43º.................................................................................18

Conselho Pedagógico...............................................................16 Responsabilidade.....................................................................18

Artigo 33º.................................................................................16 Artigo 44 º................................................................................18

Composição..............................................................................16 Participação nos Órgãos de Gestão e Outras Estruturas....18

5 O representante do pessoal não docente é eleito pelo Artigo 45º.................................................................................18


respectivo corpo, por voto secreto, em reunião convocada
para o efeito..............................................................................16 Quórum e Votações.................................................................18

Artigo 34º.................................................................................16 Artigo 46º.................................................................................18

Competências...........................................................................16 Actas das Reuniões..................................................................18

3
Agrupamento de Escolas de Taveiro

Artigo 47º.................................................................................18 Organização Pedagógica.........................................................19

Inelegibilidade..........................................................................18 SECÇÃO I................................................................................19

Artigo 48º.................................................................................18 Estruturas de coordenação e supervisão...............................19

Incompatibilidade....................................................................18 Artigo 60º.................................................................................19

Estruturas de coordenação educativa e supervisão


ARTIGO 49º.....................................................18 pedagógica................................................................................20

Deliberações Impugnáveis......................................................18 Artigo61º..................................................................................20

Artigo 50º.................................................................................18 Composição..............................................................................20

Regimento dos Órgãos............................................................18 Artigo 62º.................................................................................20

Eleição dos Presidentes dos Órgãos.......................................18 Articulação e gestão curricular..............................................20

Artigo 52º.................................................................................19 Artigo 63º.................................................................................20

Revisão do Regulamento.........................................................19 Departamento Curricular.......................................................20

Artigo 53º.................................................................................19 Artigo 64º.................................................................................20

Comissão administrativa provisória......................................19 Coordenador de Departamento Curricular..........................20

Artigo 54º.................................................................................19 Artigo 65º.................................................................................21

Exercício de competências......................................................19 Competências...........................................................................21

Artigo 55º.................................................................................19 Artigo 66º.................................................................................21

Regime Subsidiário.................................................................19 Sub-coordenador ....................................................................21

Artigo 56º.................................................................................19 Artigo 67º.................................................................................21

Mandatos de substituição.......................................................19 Reuniões ..................................................................................21

CAPÍTULO IV...................................................19 Artigo 68º.................................................................................21

Organização das actividades de turma..................................21


Coordenação de estabelecimento...........................................19

Artigo 57º.................................................................................19 Artigo 69º.................................................................................21

Competências da Coordenação de Turma............................21


Coordenador............................................................................19

Artigo 58º.................................................................................19 Artigo 70º.................................................................................22

Reuniões de Conselho de Turma............................................22


Competências...........................................................................19

Artigo 59º.................................................................................19 Artigo 71º.................................................................................22

Director de Turma..................................................................22
Mandato...................................................................................19
Artigo 72º ................................................................................22
CAPÍTULO V....................................................19
4
Agrupamento de Escolas de Taveiro

Competências do Director de Turma....................................22 Artigo 85º.................................................................................25

Artigo 73º.................................................................................22 Competências do Coordenador dos Percursos Curriculares


Alternativos, Director dos Cursos de Educação Formação e
Conselho de Docentes Titulares de Turma e Conselho de do Mediador dos Cursos EFA................................................25
Directores de Turma...............................................................22
Artigo 86º.................................................................................25
Artigo 74º.................................................................................23
Serviços de Apoio Educativo..................................................25
Atribuições...............................................................................23
Artigo 87º.................................................................................25
Artigo 75º.................................................................................23
Acção Social.............................................................................25
Reuniões...................................................................................23
Artigo 88º.................................................................................26
Artigo 76º.................................................................................23
Auxílios Económicos e Empréstimos de Manuais Escolares
Coordenador de Ciclo.............................................................23 ...................................................................................................26

Artigo 77º.................................................................................23 Artigo 89º.................................................................................26

Competências dos Coordenadores de Ciclo..........................23 Seguro Escolar.........................................................................26

Artigo 78º.................................................................................23 Artigo 90º.................................................................................26

Outras Estruturas de Coordenação.......................................23 Componente de Apoio à Família ...........................................26

Artigo 91º.................................................................................27
CAPÍTULO VI...................................................23
Actividades de Apoio Educativo............................................27
Secção I.....................................................................................23
Artigo 92º.................................................................................27
Estruturas Especializadas de Apoio Educativo....................23
Actividades de Enriquecimento do Currículo no 1º Ciclo...27
Artigo 79º.................................................................................23
Artigo 93º.................................................................................27
Estruturas Especializadas de Apoio Educativo....................23
Actividades de Enriquecimento do Currículo......................27
Artigo 80º.................................................................................24
Clubes e Desporto Escolar......................................................27
Serviços de Psicologia e Orientação.......................................24
Natureza, atribuições e competências dos Serviços..............24 Artigo 94º.................................................................................27
1. Os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) são
unidades especializadas de apoio educativo, que asseguram a Projectos...................................................................................27
realização de acções de apoio psicológico e orientação
escolar e profissional previstas no artigo 26º da Lei de Bases Artigo 95º.................................................................................28
de Sistema Educativo. ..........................................................24
Composição e Organização...................................................24 Parcerias e Protocolos.............................................................28
Funcionamento......................................................................24
Artigo 96º.................................................................................28
Artigo 83º.................................................................................24

Grupo da Educação Especial.................................................24 A Biblioteca Escolar................................................................28


Artigo 84º.................................................................................25 Objecto e âmbito....................................................................28
Competências do Grupo de Educação Especial...................25

5
Agrupamento de Escolas de Taveiro

Artigo 97º Recursos, Equipamentos e Serviços Disponibilizados pela


Objectivos................................................................................28 Escola Sede ..............................................................................31
1 São objectivos da biblioteca escolar: ................................28
Secção I.....................................................................................31
Artigo 98º
Equipa Responsável pela Biblioteca Escolar (composição e Recursos e Equipamentos.......................................................31
nomeação)................................................................................28
Artigo 111º...............................................................................31
Artigo 99º
Coordenador da equipa da BE...............................................29 Centro de Recursos.................................................................31

Artigo 100º Artigo 112º...............................................................................31


Funções do Coordenador .......................................................29
Biblioteca..................................................................................31
Artigo 101º
Funcionário(s)..........................................................................29 Artigo 113º...............................................................................31

..................................................................................................30 Sala de Informática.................................................................31

Artigo 102º Artigo 114º...............................................................................31


Colaboradores..........................................................................30
Sala de Ocupação de Tempos Livres.....................................31
Artigo 103º
Funcionamento .......................................................................30 Artigo 115º...............................................................................32
4. Serviço de Biblioteca para o Agrupamento.......................30
Laboratório de Fotografia......................................................32
Artigo 104º
Representação..........................................................................30 Artigo 116º...............................................................................32

Artigo 105º...............................................................................30 Salas Específicas......................................................................32

Normas de funcionamento......................................................30 Artigo 117º...............................................................................32

Artigo 106º Pavilhão Gimnodesportivo e Campo de Jogos.....................32


Política Documental do Agrupamento..................................30
Artigo 118º...............................................................................32
Artigo 107º
Cooperação com o Exterior....................................................30 Material Audiovisual ..............................................................32

Artigo 108º Secção II...................................................................................32


Avaliação..................................................................................31
Serviços.....................................................................................32
Secção II...................................................................................31
Artigo 119º...............................................................................32
Outras Estruturas...................................................................31
Serviços Administrativos........................................................32
Artigo 109º...............................................................................31
Artigo 120º...............................................................................32
Associação de Pais e Encarregados de Educação.................31
Refeitório..................................................................................32
Artigo 110º..............................................................................31
Artigo 121º...............................................................................32
Assembleia de Delegados........................................................31
Normas de Funcionamento do Refeitório.............................32
CAPÍTULO VII..................................................31
Artigo 122º...............................................................................32

6
Agrupamento de Escolas de Taveiro

Bar............................................................................................32 Entrada e Saída.......................................................................34

Artigo 123º...............................................................................33 Secção III..................................................................................34

Reprografia..............................................................................33 Escola Sede...............................................................................34

Artigo 124º...............................................................................33 Artigo 133º...............................................................................34

Papelaria..................................................................................33 Livros de Ponto........................................................................34

Artigo 125º...............................................................................33 Artigo 134º...............................................................................34

Portaria....................................................................................33 Chaves da Sala.........................................................................34

Artigo 126º...............................................................................33 Artigo 135º...............................................................................34

Outros Espaços........................................................................33 Disposição dos Alunos na Sala de Aula.................................34

Secção III..................................................................................33 Artigo 136º...............................................................................34

Gestão Financeira....................................................................33 Horários....................................................................................34

Artigo 127º...............................................................................33 Artigo 137º...............................................................................34

Princípios Gerais.....................................................................33 Aulas.........................................................................................34

Artigo 128º...............................................................................33 Artigo 138º...............................................................................35

Receitas.....................................................................................33 Entrada e Saída da Escola......................................................35

Secção IV..................................................................................35
CAPÍTULO VIII.................................................33
Artigo 139º...............................................................................35
Funcionamento do Agrupamento..........................................33
Outras Normas........................................................................35
Secção I.....................................................................................33
Sintoma de Doença (Jardim de Infância)..............................35
Jardins-de-infância..................................................................33
Artigo 140º...............................................................................35
Artigo 129º...............................................................................33
Acidentes na Escola.................................................................35
Horário.....................................................................................33
Artigo 141º...............................................................................35
Artigo 130º...............................................................................33
Visitas de Estudo.....................................................................35
Entrada e Saída ......................................................................33

Secção II...................................................................................34 CAPÍTULO IX...................................................36


Escolas do 1º Ciclo...................................................................34 Direitos e Deveres da Comunidade Educativa.....................36

Artigo 131º...............................................................................34 Secção I.....................................................................................36

Horário.....................................................................................34 Direitos da Comunidade Educativa.......................................36

Artigo 132º...............................................................................34 Artigo 142º...............................................................................36

7
Agrupamento de Escolas de Taveiro

Direitos Gerais.........................................................................36 Artigo 156º...............................................................................41

Artigo 143º...............................................................................36 Justificação de Faltas..............................................................41

Direitos dos Alunos..................................................................36 Artigo 157º...............................................................................41

Artigo 144º...............................................................................37 Excesso grave de faltas............................................................41

Processo Individual do aluno.................................................37 Artigo 158º...............................................................................41

Artigo 145º...............................................................................37 Efeitos das Faltas.....................................................................41

Representação dos alunos.......................................................37 Artigo 159º...............................................................................42

Artigo 146º...............................................................................37 Deveres do Professor/ Educador............................................42

Direitos dos Professores/Educadores.....................................37 Artigo 160º...............................................................................42

Artigo 147º...............................................................................38 Faltas do Pessoal Docente.......................................................42

Direitos do Pessoal Administrativo........................................38 Artigo 161º...............................................................................42

Artigo 148º...............................................................................38 Deveres do Pessoal Não Docente............................................42

Direitos dos Auxiliares da Acção Educativa.........................38 Artigo 162º...............................................................................43

Artigo 149º...............................................................................38 Deveres do Pessoal Administrativo........................................43

Direitos do Pessoal de Cozinha..............................................38 Artigo 163º...............................................................................43

Artigo 150º...............................................................................38 Deveres do Auxiliar de Acção Educativa..............................43

Direitos dos Guardas Nocturnos............................................38 Artigo 164º...............................................................................43

Artigo 151º...............................................................................39 Deveres do Pessoal de Cozinha..............................................43

Direitos dos Pais e Encarregados de Educação....................39 Artigo 165º...............................................................................43

Secção II...................................................................................39 Deveres dos Guardas-Nocturnos............................................43

Deveres da Comunidade Educativa.......................................39 Artigo 166º...............................................................................44

Artigo 152º...............................................................................39 Faltas do Pessoal Não Docente...............................................44

Deveres Gerais.........................................................................39 Artigo 167º...............................................................................44

Artigo 153º...............................................................................39 Avaliação do Desempenho do Pessoal Não Docente.............44

Deveres do Aluno.....................................................................39 Artigo 168º...............................................................................44

Artigo 154º...............................................................................40 Deveres dos Pais e Encarregados de Educação....................44

Frequência dos Alunos............................................................40


CAPÍTULO X....................................................44
Artigo 155º...............................................................................41
Avaliação de Desempenho dos Docentes...............................44
Faltas dos Alunos.....................................................................41
8
Agrupamento de Escolas de Taveiro

Secção I.....................................................................................44 Processo....................................................................................46

Princípios Orientadores, Âmbito e Prioridade.....................44 Artigo 181º...............................................................................46

Artigo 169º...............................................................................44 Calendarização e Fases do Processo de Avaliação...............46

Princípios Orientadores..........................................................44 Artigo 182º...............................................................................46

Artigo 170º...............................................................................45 Auto - Avaliação......................................................................46

Âmbito de Aplicação..............................................................45 Artigo 183º ..............................................................................47

Artigo 171º...............................................................................45 Avaliação Realizada pelo Coordenador do Departamento


Curricular................................................................................47
Dimensões da Avaliação..........................................................45
Artigo 184º...............................................................................47
Artigo 172º...............................................................................45
Avaliação Realizada pelo Órgão de Gestão.........................47
Periodicidade...........................................................................45
Artigo 185º...............................................................................47
Artigo 173º...............................................................................45
Avaliação Realizada Pelos Pais e Encarregados de
Instrumentos de Registo.........................................................45 Educação..................................................................................47

Artigo 174º...............................................................................45 Artigo 186º...............................................................................47

Requisito de Tempo para Avaliação......................................45 Avaliação Realizada pelo Coordenador e pelo Órgão de
Gestão.......................................................................................47
Artigo 175º...............................................................................45
Artigo 187º...............................................................................47
Elementos de Referência da Avaliação..................................45
Fichas de Avaliação.................................................................47
Artigo 176º...............................................................................45
Artigo 188º...............................................................................47
Objectivos Individuais............................................................45
Sistema de Classificação.........................................................47
Artigo 177º...............................................................................46
Artigo 189º...............................................................................48
Grau de Cumprimento dos Objectivos Individuais............46
Conferência e Validação das Propostas de Avaliação.........48
Secção II...................................................................................46
Artigo 190º...............................................................................48
Intervenientes..........................................................................46
Entrevista Individual..............................................................48
Artigo 178º...............................................................................46
Artigo 191º...............................................................................48
Avaliado....................................................................................46
Reunião Conjunta dos Avaliadores.......................................48
Artigo 179º...............................................................................46
Secção IV..................................................................................48
Avaliadores..............................................................................46
Garantias..................................................................................48
Artigo 180º ..............................................................................46
Artigo 192º...............................................................................48
Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho...46
Reclamação..............................................................................48
Secção III..................................................................................46
9
Agrupamento de Escolas de Taveiro

Artigo 193º...............................................................................48 Secção I.....................................................................................51

Recurso....................................................................................48 INFRACÇÃO..........................................................................51

Secção V...................................................................................48 Artigo 203º...............................................................................51

Regimes Especiais de Avaliação do Desempenho.................48 Noção........................................................................................51

Artigo 194º...............................................................................48 Artigo 204º...............................................................................52

Regime de Avaliação do Docente em Período Probatório...48 Determinação da Medida Disciplinar....................................52

Artigo 195º...............................................................................49 Artigo 205º...............................................................................52

Avaliação dos Docentes em Regime de Contrato.................49 Tipificação das Medidas Disciplinares..................................52

Artigo196º................................................................................49 Artigo 206º...............................................................................52

Avaliação do Coordenador do Departamento Curricular. .49 Medidas disciplinares sancionatórias....................................52

Artigo 197º...............................................................................49 Artigo 207º...............................................................................53

Avaliação de Docentes em Regime de Mobilidade...............49 Cumulação de medidas disciplinares.....................................53

Artigo 198º...............................................................................49 Artigo 208º...............................................................................53

Avaliação de Docentes em Outras Situações.........................49 Competências disciplinares e tramitação processual...........53

Artigo 199º...............................................................................49 Artigo 209º...............................................................................53

Aplicação Subsidiária.............................................................49 Participação.............................................................................53

Secção VI..................................................................................49 Artigo 210º...............................................................................53

Disposições Finais e Transitórias...........................................49 Instauração do procedimento disciplinar.............................53

Artigo 200º...............................................................................49 Artigo 211º...............................................................................53

Avaliação do Desempenho no Primeiro Ciclo de Avaliação49 Tramitação do procedimento disciplinar..............................53

Artigo 201º...............................................................................49 Artigo 212º...............................................................................56

Avaliação dos Membros do Órgão de Gestão.......................49 Suspensão preventiva do aluno..............................................56

Artigo 213º...............................................................................56
CAPÍTULO XI...................................................49
Decisão final do procedimento disciplinar............................56
Avaliação..................................................................................49
Artigo 214º...............................................................................56
Artigo 202º...............................................................................49
Execução das medidas correctivas ou disciplinares
Avaliação dos Alunos do Ensino Básico ...............................49 sancionatórias ........................................................................56

CAPÍTULO XII..................................................51 Artigo 215º...............................................................................57

DISCIPLINA...........................................................................51 Recurso hierárquico................................................................57

10
Agrupamento de Escolas de Taveiro

Artigo 216º...............................................................................57

Intervenção dos Pais e Encarregados de Educação ............57

Artigo 217º...............................................................................57

Responsabilidade civil e criminal...........................................57

Artigo 218º...............................................................................57

Delegação de Competências....................................................57

CAPÍTULO XIII.................................................57
Segurança.................................................................................57

Artigo 219º...............................................................................57

Medidas de Segurança............................................................57

......................................................................57
Artigo 220º...............................................................................57

Planos de Emergência e Evacuação.......................................57

CAPÍTULO XIV................................................57
Disposições Finais e Transitórias...........................................57

Artigo 221º...............................................................................57

Representação na Comissão Pedagógica do Centro de


Formação..................................................................................57

Artigo 222º...............................................................................57

Casos Omissos..........................................................................57

Artigo 223º...............................................................................58

Divulgação do Regulamento Interno.....................................58

Artigo 224º...............................................................................58

Disposições Finais....................................................................58

11
Agrupamento de Escolas de Taveiro

f) Assegurar a estabilidade e a transparência da gestão e administração


escola, designadamente através dos adequados meios de comunicação e
CAPÍTULO I informação;
Disposições Introdutórias g) Proporcionar condições para a participação dos membros da
Natureza Jurídica, Sede e Atribuições comunidade educativa e promover a sua iniciativa.

2. No respeito pelos princípios e objectivos enunciados e das regras


Artigo 1º estabelecidas no decreto-lei, citado no ponto anterior, admite-se a
Âmbito diversidade de soluções organizativas a adoptar por este agrupamento de
escolas, no exercício da sua autonomia organizacional, particularmente no
que concerne à organização pedagógica.
O presente regulamento define o regime de funcionamento do
Agrupamento de Escolas de Taveiro, a seguir designado por AET, de cada um
dos seus órgãos de administração e de gestão, das estruturas de orientação e dos
serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos, bem como os direitos CAPÍTULO II
e deveres da comunidade escolar, nos termos do disposto da alínea b) do nº1 do Órgãos de Administração e Gestão
artigo 9º do decreto-lei 75 de 2008 de 22 de Abril.

Artigo 2º Artigo 4º
Missão e Natureza Jurídica Órgãos de Administração e Gestão

1. O AET é uma unidade organizacional, dotada de órgãos próprios de São órgãos de administração e gestão do AET:
administração e gestão, constituída pelos seguintes estabelecimentos de a) O conselho geral;
ensino:
JI de Ameal, JI de Arzila, JI de Ribeira de Frades, JI de Taveiro, JI de b) O director;
Taveiro 2, JI de Vila Pouca do Campo, EB1 de Ameal, EB1 de Arzila, EB1 c) O conselho pedagógico;
de Casais do Campo, EB1 de Ribeira de Frades, EB1 de Taveiro e EB 2,3
de Taveiro (sede do agrupamento). (uma turma da EB1 de Ameal funciona d) O conselho administrativo.
nas instalações da antiga escola de Vila Pouca do Campo).
2. O AET tem um projecto pedagógico comum que visa a realização das seguintes Secção I
finalidades:
a) Favorecer um percurso sequencial e articulado dos alunos abrangidos Conselho Geral
pela escolaridade obrigatória na área geográfica respectiva;
b) Superar situações de isolamento dos estabelecimentos que integram o Artigo 5º
AET e prevenir a exclusão social;
Conselho Geral
c) Reforçar a capacidade pedagógica dos estabelecimentos que o integram
e o aproveitamento racional dos recursos;
d) Garantir a aplicação de um regime de autonomia, administração e O conselho geral é o órgão de direcção estratégica responsável pela
gestão, nos termos do presente diploma; definição das linhas orientadoras da actividade da escola, assegurando a
e) Valorizar e enquadrar possíveis experiências de carácter pedagógico. participação e representação da comunidade educativa, nos termos e para os
3. O AET foi constituído por despacho de sua Excelência o Senhor Secretário efeitos do n.º 4 do artigo 48.º da Lei de Bases do Sistema Educativo.
de Estado da Administração Educativa, datado de 13 de Junho de 2003, sob
proposta da DREC, publicado em Diário da República (2ª Série) em 8 de
Artigo 6º
Julho de 2003 com o nº 13313/2003.
4. Ao AET aplica-se o disposto no Decreto-Lei nº 43/89, de 3 de Fevereiro, Composição
com os desenvolvimentos constantes do Decreto-Lei 75 de 2008 de 22 de
Abril 1. O conselho geral é composto por:
a) Sete representantes do pessoal docente;
Artigo 3º b) Dois representantes do pessoal não docente;
c) Um representante dos alunos;
Princípios Orientadores d) Três representantes dos encarregados de educação;
e) Três representantes da autarquia;
1. As escolas do AET subordinam-se aos princípios constantes nos pontos 1 e f) Três representantes da comunidade (cooptados).
2 do artigo 4º do decreto-lei 75 de 2008 de 22 de Abril, organizando-se no 2. O director participa nas reuniões do conselho geral, sem direito a voto.
sentido de:
a) Promover o sucesso e prevenir o abandono escolar dos alunos e Artigo 7º
desenvolver a qualidade do serviço público de educação, em geral, e
Competências
das aprendizagens e dos resultados escolares em particular;
b) Promover a equidade social, criando condições para a concretização da
Ao conselho geral compete:
igualdade de oportunidades para todos; a) Eleger o respectivo presidente, de entre os seus membros, à excepção
c) Assegurar as melhores condições de estudo e de trabalho, de realização dos representantes dos alunos;
e de desenvolvimento pessoal e profissional; b) Eleger o director, nos termos dos artigos 23º a 23º do presente decreto
d) Cumprir e fazer cumprir os direitos e deveres constantes das leis, -lei;
normas ou regulamentos e manter a disciplina; c) Aprovar o projecto educativo e acompanhar e avaliar a sua execução;
d) Aprovar o regulamento interno do agrupamento de escolas ou escola
e) Observar o primado dos critérios de natureza pedagógica sobre critérios
não agrupada;
de natureza administrativa nos limites de uma gestão eficiente dos e) Aprovar os planos anual e plurianual de actividades;
recursos disponíveis para o desenvolvimento da sua missão; f) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de
execução do plano anual de actividades;

12
Agrupamento de Escolas de Taveiro

g) Aprovar as propostas de contratos de autonomia; 3. As listas do pessoal docente devem assegurar a seguinte composição:
h) Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento; quatro docentes do 2º e 3º ciclos; 2 docentes do 1º ciclo; e um docente do
i) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo pré-escolar; 30% desses docentes deverão ser professores titulares.
director, das actividades no domínio da acção social escolar; 4 As listas deverão ser subscritas por 10% dos eleitores e deverão ser
j) Aprovar o relatório de contas de gerência; rubricadas pelos candidatos e respectivos proponentes.
k) Apreciar os resultados do processo de auto-avaliação; 5 Até às 16:30h do 5º dia útil anterior à data das eleições, serão entregues
l) Pronunciar -se sobre os critérios de organização dos horários; ao presidente do conselho geral do agrupamento as listas dos candidatos
m) Acompanhar a acção dos demais órgãos de administração e gestão; concorrentes à eleição para cada um dos corpos.
n) Promover o relacionamento com a comunidade educativa; 6 As listas poderão também indicar os seus delegados ou representantes,
o) Definir os critérios para a participação da escola em actividades num máximo de 2 por lista, sendo um efectivo e outro suplente.
pedagógicas, científicas, culturais e desportivas. 7 O presidente do conselho geral verificará, no próprio dia da apresentação
das listas, a regularidade formal das mesmas, diligenciando de imediato,
Artigo 8º junto dos representantes das listas, no sentido da correcção das
Presidente do Conselho Geral irregularidades detectadas.
8 O presidente do conselho geral identificará alfabeticamente as listas por
ordem cronológica de entrada e procederá à respectiva afixação, nos
1. O presidente é eleito por maioria absoluta dos votos dos membros do locais habituais.
conselho geral em efectividade de funções. 9 Caso não seja apresentada qualquer lista até à data referida no número
2. Compete ao presidente do conselho geral: anterior, o prazo será alargado por 48 horas e todas as datas referidas
a) Convocar as reuniões; neste regulamento serão afectadas do mesmo adiamento.
10 Caso não seja apresentada qualquer lista até ao fim do prazo suplementar,
b) Dirigir os respectivos trabalhos dando cumprimento ao
será o facto comunicado ao Director Regional de Educação do Centro que
artº 7º do presente regulamento; dará as instruções que entender adequadas.
c) Convocar as eleições para o respectivo órgão; 11. A conversão dos votos em mandatos faz -se de acordo com o método de
representação proporcional da média mais alta de Hondt.
d) Representar o conselho geral nas relações institucionais ou de
trabalho. Artigo 12º
Data das eleições
Artigo 9º
Reuniões 1. O presidente do conselho geral em exercício, fixará a data de realização das
eleições para o conselho geral, as quais deverão ter lugar até 30 de Abril do
ano em que cessa o mandato do director.
1. O conselho geral reúne, ordinariamente, uma vez por trimestre.
2. A data das eleições será anunciada através de convocatória com 15 dias
2. O conselho geral reúne, extraordinariamente, por iniciativa do seu
úteis de antecedência, não podendo recair num sábado, nem durante os
presidente, a requerimento de um terço dos seus membros em efectividade
períodos de interrupção das actividades lectivas.
de funções ou por solicitação do director.
3. Na fixação da data das eleições, o presidente do conselho geral
3. Na sua primeira reunião, a conselho geral define o seu regimento e elege
salvaguardará um prazo mínimo de 5 dias úteis entre a publicação dos
um presidente, de entre os seus membros docentes.
cadernos eleitorais e a data em que deverão ser apresentadas as listas
4. As reuniões do conselho geral devem ser marcadas em horário que permita
concorrentes.
a participação de todos os seus membros.
Artigo 13º
Cadernos Eleitorais
Artigo 10º
Designação de Representantes
1. O presidente do conselho geral, com a colaboração do director em
exercício, diligenciará para que, até 30 dias antes do termo do mandato dos
1. Os representantes dos alunos, do pessoal docente e do pessoal não docente membros eleitos do conselho geral, sejam elaborados e publicados, nos
no conselho geral são eleitos separadamente pelos respectivos corpos. locais habituais (sala de professores e sala de funcionários da escola sede e
2. Os representantes dos pais e encarregados de educação são eleitos em em todas as escolas do 1º ciclo e jardins de infância do agrupamento), os
assembleia-geral de pais e encarregados de educação do agrupamento de cadernos eleitorais actualizados dos corpos de docentes e do pessoal não
escolas, sob proposta das respectivas organizações representativas. docente do agrupamento.
3. Os representantes do município são designados pela Câmara Municipal, 2. Os cadernos eleitorais do pessoal não docente incluem todos os
podendo esta delegar tal competência nas juntas de freguesia. funcionários, salvo os POCs e as tarefeiras
4. Os representantes da comunidade local, quando se trate de individualidades 3. Dos cadernos eleitorais serão extraídas as cópias que se prevejam
ou representantes de actividades de carácter económico, social, cultural e necessárias para uso dos escrutinadores das mesas de voto e para os
científico, são cooptados pelos demais membros. Para este efeito, os representantes das listas concorrentes.
representantes do conselho geral, já eleitos, em reunião plenária, decidirão
os critérios a adoptar para definir a escolha desses membros.
5. Os representantes da comunidade local, quando se trate de representantes de
instituições ou organizações são indicados pelas mesmas. Artigo 14º
Prazo de Reclamação
Artigo 11º
Eleições Até cinco dias úteis após a sua publicação, qualquer interessado poderá
reclamar perante o presidente do conselho geral das irregularidades dos
cadernos eleitorais.
1. Os representantes referidos no n.º 1 do artigo anterior candidatam -se à
eleição, apresentando -se em listas separadas.
2. As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efectivos, Artigo 15º
em número igual ao dos respectivos representantes no conselho geral, Mesa da Assembleia Eleitoral
bem como dos candidatos a membros suplentes.

13
Agrupamento de Escolas de Taveiro

1. As mesas de assembleias eleitorais são constituídas por três elementos - um Director


presidente e dois secretários/escrutinadores - e três suplentes.
O director é o órgão de administração e gestão do agrupamento de escolas
2. As mesas são eleitas por voto secreto pelos plenários constituídos pelo ou escola não agrupada nas áreas pedagógica cultural, administrativa,
respectivo corpo eleitoral convocado para o efeito, nos 10 dias úteis que financeira e patrimonial.
antecedam à data das eleições.
3. Os elementos da mesa não podem integrar qualquer das listas de candidatos Artigo 20º
ou seus representantes Subdirector e adjuntos do director

Artigo 16º
O director é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdirector e
Assembleia eleitoral por um adjunto, de acordo com o artigo 2º do Despacho n.º 9745/2009, de 8
de Abril.
1. As assembleias de voto do pessoal docente e não docente abrem às 9:30h e
encerram às 17:30h, excepto se todos os eleitores tiverem exercido o seu
direito de voto. Artigo 21º
2. A assembleia de voto dos alunos abre às 19:00h e encerra às 23:00h, Competências
excepto se todos os eleitores tiverem exercido o seu direito de voto.
3. O voto é secreto e presencial, não sendo admitido o voto por procuração ou
correspondência. 1. Compete ao director submeter à aprovação do conselho geral o projecto
4. Os delegados ou representantes das listas poderão acompanhar os trabalhos educativo elaborado pelo conselho pedagógico.
da assembleia eleitoral, desde o seu início até ao final do escrutínio, na 2. Ouvido o conselho pedagógico, compete também ao director:
estrita observância das seguintes condições: a) Elaborar e submeter à aprovação do conselho geral:
a) Fazê-lo sem qualquer interferência no normal decorrer do acto eleitoral; i) As alterações ao regulamento interno;
b) A sua presença estar limitada a um só delegado ou representante por lista. ii) Os planos anual e plurianual de actividades;
4. Qualquer elemento da mesa pode lavrar protesto em acta contra as decisões iii) O relatório anual de actividades;
da mesa. iv) As propostas de celebração de contratos de autonomia;
5. Os delegados ou representantes das listas candidatas poderão lavrar os seus b) Aprovar o plano de formação e de actualização do pessoal docente e não
protestos por escrito junto do presidente da mesa, que os registará em acta. docente, ouvido também, no último caso, o município.
3. No acto de apresentação ao conselho geral, o director faz acompanhar os
documentos referidos na alínea a) do número anterior dos pareceres do
conselho pedagógico.
Artigo 17º
4. Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei ou
Contagem de Votos regulamento interno, no plano da gestão pedagógica, cultural,
administrativa, financeira e patrimonial, compete ao director, em especial:
1. Após o fecho das urnas, proceder-se-á à contagem dos votos, elaborando-se a) Definir o regime de funcionamento do agrupamento de escolas ou escola
uma acta que será assinada por todos os membros da mesa e pelos restantes não agrupada;
membros da assembleia eleitoral que o desejem, onde serão registados os b) Elaborar o projecto de orçamento, em conformidade com as linhas
resultados finais, assim como todas as ocorrências ou incidentes do acto orientadoras definidas pelo conselho geral;
eleitoral. c) Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários;
2. As actas serão entregues no próprio dia ao presidente do conselho geral que d) Distribuir o serviço docente e não docente;
procederá à afixação, nos locais habituais, dos resultados, no prazo de 24 e) Designar os Coordenadores de escola ou estabelecimento de educação
horas, depois de decidir sobre os protestos lavrados em acta. pré-escolar;
3. Os resultados dos processos eleitorais para o conselho geral produzem f) Designar os Coordenadores dos departamentos curriculares e os
efeito após comunicação ao Director Regional de Educação do Centro. directores de turma;
g) Planear e assegurar a execução das actividades no domínio da acção
social escolar, em conformidade com as linhas orientadoras definidas
pelo conselho geral;
Artigo 18º h) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros
Mandato recursos educativos;
i) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação
com outras escolas e instituições de formação, autarquias e
1. O mandato dos membros do conselho geral tem a duração de quatro anos, colectividades, em conformidade com os critérios definidos pelo
sem prejuízo do disposto nos números seguintes. conselho geral nos termos da alínea p) do n.º 1 do artigo 7.º;
2. Salvo quando o regulamento interno fixar diversamente e dentro do limite j) Proceder à selecção e recrutamento do pessoal docente, nos termos dos
referido no número anterior, o mandato dos representantes dos pais e regimes legais aplicáveis;
encarregados de educação e dos alunos tem a duração de dois anos l) Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico
escolares. -pedagógicos.
3. Os membros do conselho geral são substituídos no exercício do cargo se 5. Compete ainda ao director:
entretanto perderem a qualidade que determinou a respectiva eleição ou a) Representar a escola;
designação. c) Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não
4. As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são docente;
preenchidas pelo primeiro candidato não eleito, segundo a respectiva ordem d) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos;
de precedência, na lista a que pertencia o titular do mandato, com respeito e) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho do
pelo disposto no n.º 4 do artigo anterior. pessoal docente;
f) Proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente.
6. O director exerce ainda as competências que lhe forem delegadas pela
Secção II administração educativa e pela Câmara Municipal.
7. O director pode delegar e subdelegar no subdirector e no adjunto as
Director competências referidas nos números anteriores.
8. Nas suas faltas e impedimentos, o director é substituído pelo subdirector.
Artigo 19º
14
Agrupamento de Escolas de Taveiro

Artigo 22º 1. O conselho geral procede à discussão e apreciação do relatório


Recrutamento referido no artigo anterior, podendo na sequência dessa apreciação
decidir proceder à audição dos candidatos.
2. Após a discussão e apreciação do relatório e a eventual audição dos
1. O director é eleito pelo conselho geral. candidatos, o conselho geral procede à eleição do director,
2. Para recrutamento do director, desenvolve-se um procedimento concursal, considerando-se eleito o candidato que obtenha maioria absoluta dos
prévio à eleição, nos termos do artigo seguinte. votos dos membros do conselho geral em efectividade de funções.
3. Podem ser opositores ao procedimento concursal referido no número anterior 3. No caso de nenhum candidato sair vencedor, nos termos do número
docentes dos quadros de nomeação definitiva do ensino público ou anterior, o conselho geral reúne novamente, no prazo máximo de
professores profissionalizados com contrato por tempo indeterminado do cinco dias úteis, para proceder a novo escrutínio, ao qual são apenas
ensino particular e cooperativo, em ambos os casos com, pelo menos, cinco admitidos os dois candidatos mais votados na primeira eleição e
anos de serviço e qualificação para o exercício de funções de administração sendo considerado eleito aquele que obtiver maior número de votos,
e gestão escolar, nos termos do número seguinte. desde que respeitado o quórum legal e regulamentarmente exigido
4. Consideram -se qualificados para o exercício de funções de administração e para que o conselho geral possa deliberar.
gestão escolar os docentes que preencham uma das seguintes condições: 4. O resultado da eleição do director é homologado pelo director
a) Sejam detentores de habilitação específica para o efeito, nos termos das regional de educação respectivo nos 10 dias úteis posteriores à sua
alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo 56.º do Estatuto da Carreira Docente comunicação pelo presidente do conselho geral, considerando -se
dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e após esse prazo tacitamente homologado.
Secundário; 5. A recusa de homologação apenas pode fundamentar-se na violação
b) Possuam experiência correspondente a, pelo menos, um mandato da lei ou dos regulamentos, designadamente do procedimento
completo no exercício dos cargos de director ou adjunto do director, eleitoral.
presidente ou vice-presidente do conselho executivo; director executivo
ou adjunto do director executivo; ou membro do conselho directivo, Artigo 25º
nos termos dos regimes previstos respectivamente no presente decreto
-lei ou no decreto-lei n.º 115 -A/98, de 4 de Maio, alterado, por Posse
apreciação parlamentar, pela Lei n.º 24/99, de 22 de Abril, no decreto-
lei n.º 172/91, de 10 de Maio, e no decreto-lei n.º 769 -A/76, de 23 de 1. O director toma posse perante o conselho geral nos 30 dias
Outubro; subsequentes à homologação dos resultados eleitorais pelo director
c) Possuam experiência de, pelo menos, três anos como director ou director regional de educação.
pedagógico de estabelecimento do ensino particular e cooperativo. 2. O director designa o subdirector e o seu adjunto no prazo máximo de
5. O subdirector e os adjuntos são nomeados pelo director de entre docentes dos 30 dias após a sua tomada de posse.
quadros de nomeação definitiva que contem pelo menos cinco anos de 3. O subdirector e o adjunto do director tomam posse nos 30 dias
serviço e se encontrem em exercício de funções no agrupamento de escolas subsequentes à sua designação pelo director.
ou escola não agrupada.
Artigo 26º
Artigo 23º
Mandato
Procedimento Concursal
1. O mandato do director tem a duração de quatro anos.
2. Até 60 dias antes do termo do mandato do director, o conselho geral
1. O procedimento concursal referido no artigo anterior observa regras
delibera sobre a recondução do director ou a abertura do
próprias, estabelecidas na portaria n.º 604/2008, de 9 de Julho. procedimento concursal tendo em vista a realização de nova eleição.
2. O procedimento concursal é aberto em cada agrupamento de escolas 3. A decisão de recondução do director é tomada por maioria absoluta
ou escola não agrupada, por aviso publicitado do seguinte modo: dos membros do conselho geral em efectividade de funções, não
a) Em local apropriado das instalações de cada agrupamento de sendo permitida a sua recondução para um terceiro mandato
escolas ou escola não agrupada; consecutivo.
b) Na página electrónica do agrupamento de escolas ou escola não 4. Não é permitida a eleição para um quinto mandato consecutivo ou
agrupada e na da direcção regional de educação respectiva; durante o quadriénio imediatamente subsequente ao termo do quarto
c) Por aviso publicado na 2.ª série do Diário da República e mandato consecutivo.
divulgado em órgão de imprensa de expansão nacional através 5. Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do director de
de anúncio que contenha referência ao Diário da República em acordo com o disposto nos números anteriores, abre -se o
que o referido aviso se encontra publicado. procedimento concursal tendo em vista a eleição do director, nos
3. No acto de apresentação da sua candidatura os candidatos fazem termos do artigo 20.º
entrega do seu curriculum vitae, e de um projecto de intervenção na 6. O mandato do director pode cessar:
escola. a) A requerimento do interessado, dirigido ao director regional de
4. Com o objectivo de proceder à apreciação das candidaturas, o educação, com a antecedência mínima de 45 dias, fundamentado
conselho geral incumbe a sua comissão permanente ou uma em motivos devidamente justificados;
comissão especialmente designada para o efeito de elaborar um b) No final do ano escolar, por deliberação do conselho geral
relatório de avaliação. aprovada por maioria de dois terços dos membros em
5. Para efeitos da avaliação das candidaturas, a comissão referida no efectividade de funções, em caso de manifesta desadequação da
número anterior considera obrigatoriamente: respectiva gestão, fundada em factos comprovados e
a) A análise do curriculum vitae de cada candidato, designadamente informações, devidamente fundamentadas, apresentados por
para efeitos de apreciação da sua relevância para o exercício das qualquer membro do conselho geral;
funções de director e do seu mérito; c) Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela
b) A análise do projecto de intervenção na escola; aplicação de sanção disciplinar de cessação da comissão de
c) O resultado de entrevista individual realizada com o candidato. serviço, nos termos da lei.
7. A cessação do mandato do director determina a abertura de um novo
Artigo 24º procedimento concursal.
8. Os mandatos do subdirector e do adjunto têm a duração de quatro
Eleição anos e cessam com o mandato do director.
9. O subdirector e o adjunto podem ser exonerados a todo o tempo por
decisão fundamentada do director.

15
Agrupamento de Escolas de Taveiro

Artigo 27º
Regime de Exercício de Funções
Artigo 31º
Assessoria da Direcção
1. O director exerce as funções em regime de comissão de serviço.
2. O exercício das funções de director faz -se em regime de dedicação
exclusiva. 1. Para apoio à actividade do director e mediante proposta deste, o
3. O regime de dedicação exclusiva implica a incompatibilidade do conselho geral pode autorizar a constituição de assessorias técnico-
cargo dirigente com quaisquer outras funções, públicas ou privadas, pedagógicas, para as quais são designados docentes em exercício de
remuneradas ou não. funções no agrupamento de escolas.
4. Exceptuam -se do disposto no número anterior: 2. Os critérios para a constituição e dotação das assessorias referidas no
a) A participação em órgãos ou entidades de representação das número anterior são definidos por despacho do membro do Governo
escolas ou do pessoal docente; responsável pela área da educação, em função da população escolar e
b) Comissões ou grupos de trabalho, quando criados por resolução ou do tipo e regime de funcionamento do agrupamento de escolas.
deliberação do Conselho de Ministros ou por despacho do
membro do Governo responsável pela área da educação; Secção III
c) A actividade de criação artística e literária, bem como quaisquer
outras de que resulte a percepção de remunerações provenientes Conselho Pedagógico
de direitos de autor;
d) A realização de conferências, palestras, acções de formação de Artigo 32º
curta duração e outras actividades de idêntica natureza;
e) O voluntariado, bem como a actividade desenvolvida no quadro de Conselho Pedagógico
associações ou organizações não governamentais.
5. O director está isento de horário de trabalho, não lhe sendo, por isso, O conselho pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão
devida qualquer remuneração por trabalho prestado fora do período pedagógica e orientação educativa do agrupamento de escolas ou escola
normal de trabalho. não agrupada, nomeadamente nos domínios pedagógico-didáctico, da
6. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o director está orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua
obrigado ao cumprimento do período normal de trabalho, assim do pessoal docente e não docente.
como do dever geral de assiduidade.
7. O director está dispensado da prestação de serviço lectivo, sem Artigo 33º
prejuízo de, por sua iniciativa, o poder prestar na disciplina ou área Composição
curricular para a qual possua qualificação profissional
Artigo 28º
1 O conselho pedagógico é composto por:
Direitos do Director a) director;
b) coordenador do departamento de educação pré-escolar;
c) coordenador de departamento do 1º ciclo do ensino básico;
1. O director goza, independentemente do seu vínculo de origem, dos
d) coordenador do departamento de Línguas;
direitos gerais reconhecidos aos docentes do agrupamento de escolas
e) coordenador do departamento de Ciências Sociais e Humanas
ou escola não agrupada em que exerça funções.
f) coordenador do departamento de Matemática e Ciências Experimentais;
2. O director conserva o direito ao lugar de origem e ao regime de
g) coordenador do departamento de Expressões
segurança social por que está abrangido, não podendo ser
h) coordenador dos directores de turma
prejudicado na sua carreira profissional por causa do exercício das
i) coordenador do conselho de docentes titulares de turma do 1º ciclo
suas funções, relevando para todos os efeitos no lugar de origem o
j) coordenador da biblioteca escolar
tempo de serviço prestado naquele cargo.
k) 2 representantes das estruturas especializadas de apoio educativo,
l) representante dos serviços de apoio educativo
Artigo 29º
m) representante dos pais e encarregados de educação
Direitos Específicos n) representante do pessoal não docente.
2 O director é, por inerência, presidente do conselho pedagógico.
1. O director, o subdirector e os adjuntos gozam do direito à formação 3 Os representantes mencionados na alínea k) do ponto 1, são eleitos
específica para as suas funções em termos a regulamentar por conforme o estipulado no ponto 3 do artigo (estruturas especializadas de
despacho do membro do Governo responsável pela área da educação. apoio educativo)
2. O director, o subdirector e o adjunto mantêm o direito à remuneração 4 O representante dos pais e encarregados de educação é designado pelas
respectivas associações, que em conjunto decidirão a representatividade.
base correspondente à categoria de origem, sendo -lhes abonado um
5 O representante do pessoal não docente é eleito pelo respectivo corpo, por
suplemento remuneratório pelo exercício de função, estabelecido no
voto secreto, em reunião convocada para o efeito.
artigo 1º do decreto regulamentar n.º 1-B/2009, de 5 de Janeiro
6 O vice-presidente será eleito, por voto secreto, na primeira reunião de
Artigo 30º conselho pedagógico.
Deveres Específicos
Artigo 34º
Para além dos deveres gerais dos funcionários e agentes da Competências
Administração Pública aplicáveis ao pessoal docente, o director, o
subdirector e o adjunto estão sujeitos aos seguintes deveres 1. Ao conselho pedagógico compete:
específicos: a) Elaborar a proposta de projecto educativo a submeter pelo director ao
a) Cumprir e fazer cumprir as orientações da administração conselho geral;
educativa; b) Apresentar propostas para a elaboração do regulamento interno e dos
b) Manter permanentemente informada a administração educativa, planos anual e plurianual de actividade e emitir parecer sobre os
através da via hierárquica competente, sobre todas as questões respectivos projectos;
relevantes referentes aos serviços; c) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de
c) Assegurar a conformidade dos actos praticados pelo pessoal com o autonomia;
estatuído na lei e com os legítimos interesses da comunidade d) Apresentar propostas e emitir parecer sobre a elaboração plano de
educativa. formação e de actualização do pessoal docente e não docente;

16
Agrupamento de Escolas de Taveiro

e) Definir critérios gerais nos domínios da informação da orientação Artigo 38º


escolar e vocacional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação Perda de mandato
dos alunos;
f) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou 2. Perdem o mandato os membros do conselho pedagógico que:
disciplinas de conteúdo regional e local, bem como as respectivas e) Deixem de desempenhar as funções que lhes permitiram integrar o
estruturas programáticas; conselho pedagógico,
g) Definir princípios gerais nos domínios da articulação diversificação f) Estejam impossibilitados permanentemente de exercer as suas funções;
curricular, dos apoios e complementos educativos e das modalidades g) Deixem de pertencer ao corpo pelo qual foram eleitos;
especiais de educação escolar;
h) Adoptar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares; h) O mandato dos Coordenadores e dos representantes das estruturas
i) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e especializadas de apoio educativo e dos serviços de apoio educativo
de formação, no âmbito do agrupamento de escolas ou escola não pode cessar a todo o tempo, por decisão fundamentada do director,
agrupada e em articulação com instituições ou estabelecimentos do ouvido o conselho pedagógico, ou a pedido do interessado no final do
ensino superior vocacionados para a formação e a investigação; ano lectivo.
j) Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural; 6. As vagas criadas no conselho pedagógico, de representantes do pessoal não
k) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos docente, serão preenchidas pelos elementos que figurem seguidamente no
horários; respectivo escrutínio.
l) Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente e não 7. As vagas criadas no conselho pedagógico de elementos designados, serão
docente, de acordo com o disposto na legislação aplicável; preenchidas por indicação do director.
m) Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas 8. As vagas de elementos representantes das estruturas especializadas de apoio
deliberações e recomendações. educativo, criadas no conselho pedagógico, serão preenchidas por indicação
da respectiva estrutura.
Artigo 35º 9. Os membros que preencham as vagas apenas completarão o mandato dos
Funcionamento membros cessantes.
Secção IV

1. O conselho pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês e Conselho Administrativo
extraordinariamente sempre que seja convocado pelo respectivo presidente,
por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em Artigo 39º
efectividade de funções ou sempre que um pedido de parecer do conselho
Conselho Administrativo
geral ou do director o justifique.
2. A representação dos pais e encarregados de educação no conselho
pedagógico faz -se no âmbito de uma comissão especializada que participa O conselho administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo
no exercício das competências previstas no artigo anterior. -financeira do agrupamento de escolas ou escola não agrupada, nos termos
da legislação em vigor.

Artigo 36º Artigo 40º


Presidente e Vice-Presidente do Conselho Pedagógico Composição

. O conselho administrativo tem a seguinte composição:


1. Compete ao presidente: a) O director, que preside;
a) Convocar as reuniões; b) O subdirector ou um dos adjuntos do director, por ele designado para o
b) Dirigir os respectivos trabalhos. efeito;
2. Compete ao vice-presidente: c) O chefe dos serviços de administração escolar, ou quem o substitua
a) Apoiar o presidente no desempenho das funções inerentes ao cargo;
b) Substituir o presidente desempenhando as funções inerentes ao cargo,
Artigo 41º
no caso de impedimento deste, desde que informado com 48h de
antecedência. Competências

Artigo 37º 1. Ao conselho administrativo compete:


a) Aprovar o projecto de orçamento anual, em conformidade com as linhas
Mandato orientadoras definidas pelo conselho geral;
b) Elaborar o relatório de contas de gerência;
1. Perdem o mandato os membros do conselho pedagógico que: c) Autorizar a realização de despesas e o respectivo pagamento, fiscalizar a
a) Deixem de desempenhar as funções que lhes permitiram integrar o cobrança de receitas e verificar a legalidade da gestão financeira;
conselho pedagógico, d) Zelar pela actualização do cadastro patrimonial.
b) Estejam impossibilitados permanentemente de exercer as suas funções;
c) Deixem de pertencer ao corpo pelo qual foram eleitos;
d) O mandato dos coordenadores e dos representantes das estruturas Artigo 42º
especializadas de apoio educativo e dos serviços de apoio educativo
Funcionamento
pode cessar a todo o tempo, por decisão fundamentada do director,
ouvido o conselho pedagógico.
2. As vagas criadas no conselho pedagógico, de representantes do pessoal não O conselho administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e
docente e do pessoal docente eleito, serão preenchidas pelos elementos que extraordinariamente sempre que o presidente o convoque, por sua iniciativa
figurem seguidamente no respectivo escrutínio. ou a requerimento de qualquer dos restantes membros.
3. As vagas criadas no conselho pedagógico de elementos designados, serão
preenchidas por indicação do director.
4. As vagas de elementos representantes das estruturas especializadas de apoio
educativo, criadas no conselho pedagógico, serão preenchidas por indicação
CAPÍTULO III
da respectiva estrutura.
5. Os membros que preencham as vagas apenas completarão o mandato dos
membros cessantes.

17
Agrupamento de Escolas de Taveiro

Secção IV c) A referência aos assuntos tratados;


d) A referência sucinta aos debates ocorridos, com menção expressa
da posição de qualquer membro que tal solicite;
Disposições Gerais e) O teor das deliberações;
f) Os resultados das votações e a sua forma;
Artigo 43º g) As declarações de voto que tenham sido apresentadas por escrito.
Responsabilidade 3. As actas são registadas em folhas de acta ou em livro existente para o
efeito, com termos de abertura e encerramento, assinadas pelo presidente e
No exercício das respectivas funções, os titulares dos órgãos previstos no artigo pelo secretário do órgão a que se referem.
4º deste regulamento respondem perante a administração educativa nos termos 4. Um órgão de gestão ou de administração só pode tornar pública qualquer
gerais do direito. deliberação, após aprovação da acta ou depois de assinadas as minutas.

Artigo 47º
Inelegibilidade
Artigo 44 º
Participação nos Órgãos de Gestão e Outras Estruturas
1. Não podem ser eleitos ou designados para os órgãos e estruturas previstos
no presente regulamento:
1. Todos os titulares de órgãos de gestão do AET e das suas diferentes estruturas a) O pessoal docente e não docente a quem tenha sido aplicada pena
e comissões têm o dever de participar nas respectivas reuniões ou outras disciplinar superior a multa e desde que ainda não tenham decorrido
actividades desenvolvidas. quatro anos, após o seu cumprimento.
2. As reuniões dos órgãos, estruturas e comissões acima referidos, devem, b) Os alunos a quem tenha sido aplicada sanção disciplinar igual ou
sempre que possível, realizar-se dentro das horas de serviço dos membros superior à da exclusiva competência do director, nos dois anos
pertencentes aos corpos dos docentes e funcionários, de modo a permitir a seguintes ao termo do cumprimento da sanção.
participação de todos os seus membros. 2. O disposto na alínea a) do número anterior, não é aplicável ao pessoal
3. A comparência às reuniões dos órgãos, estruturas e comissões precede sobre docente e não docente e aos profissionais de educação reabilitado nos
os demais serviços, à excepção de: actividades lectivas, exames, concursos, termos do Estatuto Disciplinar dos Funcionários e Agentes da
procedimentos disciplinares e outras situações de interesse para a Administração Central, Regional e Local.
comunidade escolar devidamente justificadas.
4. Os docentes e os funcionários estão sujeitos ao regime de faltas consagrados
nos respectivos estatutos. Artigo 48º
Incompatibilidade
Artigo 45º
Quórum e Votações Os representantes do pessoal docente e não docente e dos pais e encarregados de
1. Nenhum órgão colegial pode deliberar em primeira convocatória, sem a educação no conselho geral não podem ser membros do conselho pedagógico.
presença da maioria dos seus membros em efectividade de funções.
2. Sempre que se não disponha de forma diferente, não se verificando na Artigo 49º
primeira convocação o quórum previsto no número anterior, será Deliberações Impugnáveis
convocada nova reunião, com o intervalo de, pelo menos, vinte e quatro
horas, prevendo-se nessa convocação que o órgão delibere desde que São impugnáveis as deliberações dos diferentes órgãos e estruturas do
esteja presente um terço dos seus membros, em número não inferior a agrupamento que contrariem o disposto no presente regulamento e na lei.
três.
3. As votações são nominais, excepto quando a lei ou o presente Artigo 50º
regulamento prevejam o sufrágio secreto. Regimento dos Órgãos
4. As deliberações só serão válidas desde que resultantes de uma maioria
absoluta de votos dos membros presentes à reunião, salvo nos casos em 1. Os órgãos colegiais de administração e gestão e as estruturas de
que, por disposição legal, se exija maioria qualificada ou seja suficiente coordenação educativa e supervisão pedagógica previstos no presente
maioria relativa. regulamento, ou outras que venham a existir no agrupamento e que tenham
5. Se for exigível maioria absoluta e esta se não formar, nem se verificar carácter colegial, elaboram os seus próprios regimentos, definindo as regras
empate, proceder-se-á imediatamente a nova votação e, se aquela situação de organização e de funcionamento em conformidade com o presente
se mantiver, adiar-se-á a deliberação para a reunião seguinte, na qual será regulamento e nos termos fixados no Decreto-lei 75/2008 de 22 Abril
suficiente a maioria relativa. 2. O regimento de funcionamento do conselho geral, do conselho pedagógico
6. Na eleição do director, o estipulado no número anterior está sujeito ao ou das diferentes estruturas de coordenação educativa e supervisão
definido ponto 3 do artigo 23 do decreto-lei n.º 75/2008 de 22 de Abril. pedagógica, pode prever a existência de comissões permanentes,
7. Em caso de empate na votação, o presidente tem voto de qualidade, salvo temporárias e especializadas e de secções.
se a votação se tiver efectuado por escrutínio secreto. 3. O regimento é elaborado ou revisto nos primeiros 30 dias do mandato do
8. A discriminação dos resultados das votações consta das actas. órgão ou estrutura a que respeita.
9. Excepto os casos previstos na lei, as deliberações de um órgão de gestão 4. Depois de elaborado e aprovado pelo respectivo órgão ou estrutura, o
e administração respeitantes a um dos seus membros, são tomadas em regimento deve ser entregue, para verificar da sua legalidade:
votação secreta. a) Ao director e conselho pedagógico, no caso dos regimentos das estruturas
de orientação educativa
b) Ao director, no caso dos outros órgãos, com excepção do conselho geral.
Artigo 46º
Actas das Reuniões
Artigo 51º
1. De cada reunião de conselho geral, conselhos e comissões em Eleição dos Presidentes dos Órgãos
funcionamento no AET, assim como das estruturas de coordenação e
supervisão educativa ou outras existentes no agrupamento, faz-se acta a 1. Salvo disposição em contrário, a eleição dos presidentes dos órgãos
elaborar pelo secretário respectivo e a aprovar, no final da respectiva previstos neste regulamento é feita por escrutínio secreto dos membros dos
reunião ou no início da reunião seguinte. respectivos órgãos, de acordo com o disposto nas alíneas seguintes:
2. Das actas de cada reunião deve constar: a) Considera-se eleito o membro elegível que na primeira votação obtiver
a) A indicação do local e data da reunião e da hora de início; um número de votos superior a 50% dos membros do órgão, em
b) A indicação dos membros presentes e dos ausentes; efectividade de funções;
18
Agrupamento de Escolas de Taveiro

b) Caso na primeira votação nenhum dos membros tenha obtido maioria terminam os seus mandatos na data prevista para a conclusão
absoluta, procede-se de imediato a segunda votação entre os dois mais do mandato dos membros substituídos.
votados, considerando-se eleito o que obtiver maior número de votos.
Em caso de empate, assumirá a presidência interina o membro mais
antigo ou o da categoria mais elevada, que convocará de imediato nova CAPÍTULO IV
eleição a realizar no prazo máximo de oito dias.
Coordenação de estabelecimento
2. O disposto nos números anteriores não se aplica à eleição do director nem
ao conselho administrativo.
Artigo 57º
Coordenador
Artigo 52º
Revisão do Regulamento
1. A coordenação de cada estabelecimento de ensino que integra o AET é
assegurada por um coordenador.
1. O regulamento pode ser revisto ordinariamente 4 anos, após a sua 2. Nos estabelecimentos em que funciona a sede de agrupamento, bem como
aprovação, cabendo a iniciativa de lhe propor alterações ao director do nos que tenham menos de 3 docentes em exercício de funções (titulares de
agrupamento. turma), não há lugar à criação do cargo referido no número anterior.
2. As propostas de revisão de carácter extraordinário, só serão possíveis por 3. O coordenador é designado pelo director, de entre os
deliberação do conselho geral, aprovada por maioria absoluta dos membros professores em exercício efectivo de funções na escola ou
em efectividade funções. no estabelecimento de educação pré-escolar e, sempre
3. As alterações ao regulamento são aprovadas por maioria absoluta dos que possível, entre professores titulares.
membros do conselho geral.
4. A nova versão do regulamento será enviada ao Director Regional de 4. Caso não se verifique a existência de professores titulares, o coordenador
Educação do Centro para verificação da conformidade com o disposto na deverá ter pelo menos cinco anos de serviço e possuir preferencialmente
lei. qualificação para o exercício de funções administrativas e gestão escolar
ou formação especializada em organização e desenvolvimento curricular.
5. O coordenador de estabelecimento deve ser escolhido pela sua
Artigo 53º competência científica e pedagógica e pela sua capacidade de
Comissão administrativa provisória relacionamento, intervenção e dinamização.

1. Nos casos em que não seja possível realizar as operações


Artigo 58º
conducentes ao procedimento concursal para recrutamento
do director, que o procedimento concursal tenha ficado Competências
deserto ou que todos os candidatos tenham sido excluídos,
a sua função é assegurada por uma comissão administrativa
provisória constituída por três docentes, nomeada pelo
1. Compete ao coordenador:
director regional de educação respectivo, pelo período a) Coordenar as actividades educativas do estabelecimento, em
máximo de um ano escolar. articulação com o director;
2. Compete ao órgão de gestão referido no número anterior b) Cumprir e fazer cumprir as decisões do director e exercer as
desenvolver as acções necessárias à entrada em pleno competências que por este lhe forem delegadas;
funcionamento do regime previsto no presente decreto -lei, c) Transmitir as informações relativas a pessoal docente e não docente e
no início do ano escolar subsequente ao da cessação do aos alunos;
respectivo mandato. d) Promover e incentivar a participação dos pais e encarregados de
educação, dos interesses locais e da autarquia nas actividades
educativas.
Artigo 54º
Exercício de competências
Artigo 59º
1. O director e o conselho administrativo exercem as suas
Mandato
competências no respeito pelos poderes próprios da
administração educativa e da administração local.
2. Compete às entidades da administração educativa ou da 1. O mandato do coordenador de estabelecimento tem a
administração local, em conformidade com o grau de duração de quatro anos e cessa com o mandato do
transferência efectiva verificado, assegurar o apoio técnico Director.
-jurídico legalmente previsto em matéria de gestão 2. O coordenador de estabelecimento pode ser
educativa. exonerado a todo o tempo por despacho
fundamentado do director.
Artigo 55º
Regime Subsidiário

Em matéria de processo, aplica-se, subsidiariamente, o disposto no Código do Capítulo V


Procedimento Administrativo, naquilo que não se encontre especialmente
regulado neste documento. Organização Pedagógica

SECÇÃO I
Artigo 56º
Estruturas de coordenação e supervisão
Mandatos de substituição
.
Os titulares dos órgãos previstos no presente decreto-lei, Artigo 60º
eleitos ou designados em substituição de anteriores titulares,
19
Agrupamento de Escolas de Taveiro

Estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica 550—Informática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


Expressões. 240—Educação Visual Tecnológica . . . . . .
250—Educação Musical . . . . . . . . . . . . . . .
260—Educação Física . . . . . . . . . . . . . . . . .
1. As estruturas de coordenação educativa e supervisão 600—Artes Visuais . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
pedagógica colaboram com o conselho pedagógico e com o 620—Educação Física . . . . . . . . . . . . . . . . .
director, no sentido de assegurar a coordenação, supervisão 910—Educação Especial . . . . . . . . . . . . .

e acompanhamento das actividades escolares, de promover


o trabalho colaborativo e realizar a avaliação de
desempenho do pessoal docente. 3. Os Departamentos Curriculares mencionados no ponto anterior são
2. Às estruturas de coordenação educativa e supervisão constituídos pela totalidade dos docentes dos respectivos grupos de
pedagógica incumbe, especialmente: recrutamento.
a) A articulação e gestão curricular na aplicação do currículo 4. Os Departamentos Curriculares são coordenados por professores titulares,
nacional e dos programas e orientações curriculares e
designados pelo Director.
programáticas definidas a nível nacional, bem como o
desenvolvimento de componentes curriculares por 5. O mandato dos Coordenadores dos Departamentos Curriculares tem a
iniciativa do agrupamento; duração de quatro anos e cessa com o mandato do Director.
b) A organização, o acompanhamento e a avaliação das 6. Os Coordenadores dos Departamentos Curriculares podem ser exonerados
actividades de turma ou grupo de alunos;
a todo o tempo por despacho fundamentado do Director.
c) A coordenação pedagógica de cada ano, ciclo ou curso;
d) A avaliação de desempenho do pessoal docente. 7. Tendo em conta a complexidade dos departamentos curriculares,
constituir-se-á uma sub-estrutura, designada por “grupo disciplinar”,
Artigo61º constituída por docentes de um mesmo grupo de recrutamento, coordenada
por um docente profissionalizado, preferencialmente titular, eleito pelos
Composição
membros do departamento curricular, na primeira reunião de
1. A articulação curricular e a supervisão pedagógica no departamento.
Agrupamento são asseguradas pelas seguintes
estruturas de orientação educativa: Artigo 63º
a) Departamentos Curriculares Departamento Curricular
b) Educação Pré-Escolar
c) 1º Ciclo do Ensino Básico 1. O departamento curricular visa o reforço da articulação curricular e da
d) Línguas interdisciplinaridade, nomeadamente através de:
e) Ciências Sociais e Humanas
e) Colaboração com o conselho pedagógico na elaboração do projecto
educativo e do regulamento interno do agrupamento;
f) Matemática e Ciências Experimentais f) Colaborar com o conselho pedagógico na elaboração e execução do
g) Expressões plano de formação e actualização dos professores do agrupamento;
g) Planificar e coordenar actividades pedagógicas a desenvolver pelos
h) Conselhos de Turma professores, no domínio da implementação dos planos curriculares
i) Conselho de Docentes Titulares de Turma nas suas componentes disciplinares, bem como de outras actividades
educativas;
j) Conselho de Directores de Turma h) Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didácticas
específicas das disciplinas;
Artigo 62º i) Assegurar, a articulação dos conteúdos programáticos das disciplinas
Articulação e gestão curricular que constituem o departamento;
j) Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação
1. A articulação e gestão curricular devem promover a educativa do agrupamento, a adopção de metodologias específicas
cooperação entre os docentes do agrupamento, destinadas ao desenvolvimento quer dos planos de estudo quer das
procurando adequar o currículo às necessidades componentes de âmbito local do currículo.
específicas dos alunos. k) Análise, debate e implementação de modelos pedagógicos, de
2. A articulação e gestão curricular são asseguradas através métodos de ensino e de avaliação, destinados a melhorar as
de departamentos curriculares, nos quais se encontram aprendizagens e a prevenir a exclusão;
representados os grupos de recrutamento e áreas l) Análise e debate de questões relativas à elaboração de materiais de
disciplinares, de acordo com os cursos leccionados e o ensino-aprendizagem e adopção de manuais escolares;
número de docentes conforme o quadro seguinte: m) Balanço periódico dos resultados da avaliação, com vista à melhoria
Departamento Disciplinas do processo ensino-aprendizagem;
n) Colaboração na inventariação das necessidades em equipamento e
material didáctico e promoção da interdisciplinaridade;
Educação Pré-Escolar. 100—Educação Pré-Escolar . . . . . . . . . . .
1º Ciclo do Ensino Básico. 110 — 1.o Ciclo do Ensino Básico . . . . . . . .
o) Apresentação de propostas e avaliação do plano anual de actividades
Línguas. 210—Português e Francês . . . . . . . . . . . . . tendo em vista a concretização do projecto educativo do
220—Português e Inglês . . . . . . . . . . . . . . . agrupamento.
300—Português . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
320—Francês . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2. As reuniões são presididas pelo coordenador
330—Inglês . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Ciências Sociais e Humanas. 200—Português e Estudos Sociais/História 3. As convocatórias são da competência do director, ou do coordenador
(abrange todos os docentes recrutados
para este grupo e que não estejam incluídos
sempre que se justifique.
no departamento de Línguas).
290—Educação Moral e Religiosa Católica
4. Das reuniões são lavradas actas, transcritas em livro próprio ou em folhas
400—História . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . de acta.
420—Geografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
430—Economia e Contabilidade . . . . . . . .
Matemática e Ciências Experimentais. 230—Matemática e Ciências da Natureza
500—Matemática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Artigo 64º
510—Física e Química . . . . . . . . . . . . . . . . .
520—Biologia e Geologia . . . . . . . . . . . . . . Coordenador de Departamento Curricular

20
Agrupamento de Escolas de Taveiro

Sub-coordenador

1. O coordenador preside às reuniões do departamento curricular.


2. O coordenador é o representante do departamento curricular em todas as 1. O sub-coordenador preside às reuniões do grupo
disciplinar e trabalha em articulação directa com o
reuniões com as diferentes estruturas de coordenação educativa,
coordenador de departamento;
supervisão pedagógica e director.
2. Ao sub-coordenador compete, ainda, trabalhar em
3. O desempenho deste cargo é prioritariamente efectuado nas horas de coordenação com o coordenador de departamento no
redução da componente lectiva semanal de que o docente beneficie nos âmbito das alíneas c), d), e), f), g), h) do artigo nº 65;
termos do artigo 79º do ECD ou nas horas de trabalho ao nível de 3. O mandato tem a duração de 4 anos e cessa com o
estabelecimento, de acordo com o ponto 3 do artigo 3º do despacho nº mandato do director;
9744/2009, de 8 de Abril.
4. As funções de sub-coordenador são exercidas na
4. O coordenador do departamento curricular pode ainda ter direito a uma componente não lectiva, num período correspondente
redução da componente lectiva nos termos do 4 do artigo 3º do despacho a dois tempos.
nº 9744/2009, de 8 de Abril.
5. O coordenador do departamento curricular do 1º ciclo do ensino básico ou
da educação pré-escolar que venha a usufruir da redução da componente
lectiva nos termos do 3 do artigo 3º do despacho nº 9744/2009, de 8 de Artigo 67º
Abril, presta o serviço lectivo restante em regime de apoio educativo. Reuniões
6. O coordenador do departamento curricular que exerça a função de
avaliador tem ainda direito à redução da componente lectiva que se 1. Os departamentos curriculares reúnem ordinariamente duas vezes por
encontra estabelecida para esse efeito. período bem como no início e final do ano lectivo.
7. Os coordenadores dos departamentos curriculares da educação pré-escolar 2. Os departamentos curriculares reúnem extraordinariamente sempre que
e do 1º ciclo do ensino básico podem ter direito a um suplemento necessário por:
remuneratório mensal, nos termos da lei em vigor.
iniciativa do coordenador
Artigo 65º solicitação do director
Competências solicitação de dois terços dos docentes que o compõem.
3. Na primeira reunião, após a designação do coordenador de departamento
1. Compete aos coordenadores dos departamentos curriculares: curricular, deve ser definido o regimento de onde constam as respectivas
regras de organização interna e de funcionamento, podendo ser actualizado
a) Promover a troca de experiências e a cooperação entre os anualmente.
professores do respectivo departamento curricular;
b) Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos Artigo 68º
programas de estudo, promovendo a adequação dos seus objectivos e Organização das actividades de turma
conteúdos à situação concreta de cada jardim-de-infância/escola;
c) Assegurar a articulação entre o departamento curricular, as restantes
estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica e 1. No Agrupamento, a organização, o acompanhamento e a avaliação das
outros serviços da escola; actividades a desenvolver com os alunos e a articulação entre os diversos
estabelecimentos de ensino do Agrupamento e as famílias é assegurada:
d) Assegurar a participação departamento curricular na elaboração,
a) Pelos educadores de infância, na educação pré--escolar;
desenvolvimento e avaliação do projecto educativo do agrupamento,
b) Pelos professores titulares das turmas, no 1.º ciclo do ensino básico;
bem como do plano anual de actividades, do regulamento interno e
c) Pelo conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, com a
do projecto curricular de unidade de gestão;
seguinte constituição:
e) Propor ao conselho pedagógico o desenvolvimento de componentes i) Os professores da turma;
curriculares locais e a adopção de medidas destinadas a melhorar as ii) Dois representantes dos pais e encarregados de educação;
aprendizagens dos alunos; iii) Um representante dos alunos, no caso do 3.º ciclo do ensino
f) Promover a realização de actividades de investigação, reflexão e de básico.
estudo, visando a melhoria da qualidade das práticas educativas;
g) Colaborar com as estruturas de formação contínua na identificação
2. Para coordenar o trabalho do conselho de turma, o director designa um
director de turma de entre os professores da mesma, sempre que possível
das necessidades de formação dos professores do departamento
pertencente ao quadro do respectivo agrupamento.
curricular;
h) Promover medidas de planificação e avaliação das actividades do 3. Nas reuniões do conselho de turma em que seja discutida a avaliação
departamento curricular; individual dos alunos apenas participam os membros docentes.
i) Organizar o inventário do material existente nas instalações e zelar 4. No desenvolvimento da sua autonomia, o agrupamento pode ainda
pela sua conservação; designar professores tutores para acompanhamento em particular do
j) Planificar o modo de utilização das instalações e propor a aquisição processo educativo de um grupo de alunos.
de novo material e equipamentos, ouvidos os professores do
departamento curricular; Artigo 69º
k) No caso dos departamentos que incluam disciplinas de carácter Competências da Coordenação de Turma
experimental e de expressões, os coordenadores exercerão ou
delegarão as funções de director de instalação num docente da área
respectiva; 1. Compete aos educadores de infância:
l) Efectuar ou delegar a avaliação de desempenho de pessoal docente a) Planificar as actividades tendo em conta o nível de desenvolvimento
nos termos da lei; das crianças e promover as melhores condições de aprendizagem em
m) Elaborar relatório a apresentar, no final do ano lectivo ao director. articulação com a família.
b) Conceber, elaborar e aprovar o projecto curricular de turma, adoptando
Artigo 66º estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as

21
Agrupamento de Escolas de Taveiro

aprendizagens dos alunos e concebendo actividades de complemento do projecto curricular de turma e a sua divulgação será feita com a
educativo e de enriquecimento curricular; antecedência mínima de 48 horas por afixação no expositor da sala dos
c) Detectar dificuldades, ritmos de aprendizagem e outras necessidades professores.
dos alunos, colaborando com os serviços de apoio existentes no 9. Das reuniões será lavrada acta, transcrita em impresso próprio e entregue pelo
agrupamento, nomeadamente com os serviços de psicologia e núcleo director de turma ao director.
de apoio educativo;
d) Promover acções que estimulem o envolvimento dos pais e Artigo 71º
encarregados de educação no percurso escolar do aluno;
Director de Turma
2. Aos professores titulares de turma e ao conselho de turma compete:
3. Analisar a situação da turma e identificar características específicas dos 1. O director de turma é designado pelo director de entre os professores da
alunos a ter em conta no processo de ensino e aprendizagem; mesma, sempre que possível pertencente ao quadro do respectivo
4. Conceber, elaborar e aprovar o projecto curricular de turma, adoptando agrupamento.
estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens 2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, e sempre que possível,
dos alunos e concebendo actividades de complemento educativo e de deverá ser designado director de turma o professor que no ano anterior
enriquecimento curricular; tenha exercido tais funções na turma a que pertençam os mesmos alunos.
5. Assegurar a adequação do currículo às características específicas dos 3. O director de turma poderá beneficiar de uma redução da componente
alunos, estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências lectiva, de acordo com a lei em vigor.
adequadas;
6. Articular as actividades do professor titular de turma/ professores da turma
4. O director de turma deve leccionar à mesma turma:
a) As disciplinas ou áreas disciplinares atinentes ao seu grupo de
com departamentos curriculares respectivos, designadamente no que se recrutamento
refere ao planeamento e coordenação de actividades interdisciplinares a b) A área curricular não disciplinar de Formação Cívica
nível de turma; c) Sempre que possível uma das áreas curriculares não disciplinares de
7. Analisar, em colaboração com o departamento curricular no 1º ciclo ou Área de Projecto ou de Estudo Acompanhado.
com o conselho de directores de turma, no 2º e 3º ciclos, os problemas de 5. O director de turma pode ser exonerado a todo o tempo por despacho
integração dos alunos e o relacionamento entre professores e alunos da fundamentado do director.
turma;
8. Detectar dificuldades, ritmos de aprendizagem e outras necessidades dos Artigo 72º
alunos, colaborando com os serviços de apoio existentes no agrupamento, Competências do Director de Turma
nomeadamente com os serviços de psicologia e orientação e educação
especial;
9. Promover acções que estimulem o envolvimento dos pais e encarregados 1. São competências do director de turma:
de educação no percurso escolar do aluno;
10. Analisar o comportamento dos alunos da turma e sempre
a) Presidir às reuniões do conselho de turma;
que necessário, definir medidas adequadas à situação; b) Dar a conhecer o R.I. aos alunos, pais e encarregados de educação, nas
11. Avaliar os alunos, tendo em conta os objectivos matérias que lhes digam respeito;
curriculares definidos de acordo com os critérios estabelecidos pelo c) Assegurar a articulação entre os professores da turma, alunos, pais e
conselho pedagógico encarregados de educação;
12. Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e d) Assegurar a adopção de estratégias coordenadas relativamente aos
encarregados de educação, relativa ao processo de aprendizagem e alunos da turma no âmbito do projecto curricular de turma, bem como a
avaliação dos alunos. criação de condições para a realização de actividades interdisciplinares;
e) Articular as actividades de turma com os pais e encarregados de
Artigo 70º educação promovendo a sua participação;
Reuniões de Conselho de Turma
f) Colaborar com os pais e encarregados de educação no sentido de
prevenir e resolver problemas comportamentais ou de aprendizagem;
1. O conselho de turma reúne ordinariamente de acordo com o calendário
escolar e reúne mensalmente para coordenar e desenvolver as actividades
g) Promover um acompanhamento individualizado dos alunos, divulgando
do projecto curricular de turma e sempre que necessário para definir junto dos professores da turma a informação necessária à adequada
medidas adequadas à situação. orientação educativa dos alunos;
2. O director pode a qualquer momento, convocar o conselho de turma h) Coordenar o processo de avaliação dos alunos garantindo o seu carácter
extraordinário, por sua iniciativa, ou por proposta do director de turma. globalizante e integrador;
3. Quando o conselho de turma se reunir para tratar de assuntos relacionados
com a avaliação sumativa, só estarão presentes os elementos docentes.
i) Elaborar e actualizar o dossier individual do aluno;
4. Quando o conselho de turma se reunir por questões de natureza disciplinar é j) Apreciar ocorrências de âmbito disciplinar e decidir da aplicação de
presidido pelo Director, sendo convocados, também, um representante dos medidas imediatas no quadro do disposto na legislação em vigor e no
pais e encarregados de educação dos alunos da turma designado pela presente regulamento interno;
associação de pais e encarregados de educação e o delegado dos alunos da
turma tratando-se do 3º ciclo do ensino básico.
k) Apresentar ao Director um relatório crítico, anual, do trabalho
5. Nas reuniões referidas no ponto anterior não podem participar os elementos desenvolvido.
que detenham posição de interessados no procedimento.
6. O director pode solicitar a presença no conselho de turma disciplinar de um Artigo 73º
técnico dos serviços especializados de apoio educativo e/ou dos serviços de Conselho de Docentes Titulares de Turma e Conselho de Directores de
psicologia e orientação. Turma
7. O secretário do conselho de turma é nomeado pelo director ou pelo director
de turma no caso das reuniões mensais para coordenar e desenvolver as
actividades do projecto curricular de turma. 1. A coordenação e supervisão pedagógica são realizadas pelo conselho de
8. As convocatórias são da responsabilidade do director ou do director de turma docentes titulares de turma, no 1º ciclo do ensino básico, e pelo conselho
no caso das reuniões mensais para coordenar e desenvolver as actividades de directores de turma, nos 2º e 3º ciclos do ensino básico.
22
Agrupamento de Escolas de Taveiro

2. A coordenação e supervisão pedagógica destina-se a articular e 4. Os coordenadores desempenharão as suas funções por um período de 4
harmonizar as actividades desenvolvidas pelas turmas de um mesmo ano anos lectivos.
de escolaridade e de um ciclo de ensino. 5. O coordenador do 1º ciclo pode beneficiar de um suplemento
remuneratório mensal e o coordenador dos 2º e 3º ciclos pode beneficiar
Artigo 74º de uma redução da componente lectiva nos termos da lei em vigor.
Atribuições 6. O mandato do coordenador pode cessar, a todo o tempo, por decisão
fundamentada do director, ouvido o conselho pedagógico.

1. São atribuições destes conselhos: Artigo 77º


Competências dos Coordenadores de Ciclo
a) Dar sugestões de formas de actuação ao conselho pedagógico e
promover a execução das orientações definidas por este órgão;
b) Analisar as propostas dos docentes titulares de turma e dos conselhos 1. Ao coordenador de ciclo compete, nomeadamente:
de turma e submetê-las através do coordenador respectivo ao conselho a) Coordenar a acção do respectivo conselho,
Pedagógico; articulando estratégias e procedimentos;
c) Articular com os diferentes departamentos curriculares o b) Dar cumprimento às decisões dos órgãos
desenvolvimento de conteúdos programáticos e objectivos de pedagógicos do agrupamento;
aprendizagem;
c) Apreciar e submeter ao conselho pedagógico as
d) Cooperar com outras estruturas de coordenação educativa e supervisão propostas do conselho de docentes titulares de turma
pedagógica na gestão adequada de recursos e na adopção de medidas e do conselho de directores de turma;
pedagógicas destinadas a melhorar as aprendizagens;
d) Apresentar relatório crítico anual de actividades ao
e) Dinamizar e coordenar a realização de projectos interdisciplinares das director.
turmas quando se justifique;
f) Supervisionar as actividades de enriquecimento curricular; Artigo 78º
Outras Estruturas de Coordenação
g) Identificar necessidades de formação no âmbito da orientação
educativa e da coordenação das actividades das turmas e propor ao
conselho pedagógico a realização dessas acções; 1. São ainda estruturas de coordenação e supervisão pedagógica do
h) Propor e planificar formas de actuação junto dos pais e encarregados de agrupamento:
educação; a) Estruturas Especializadas de Apoio Educativo
i) Promover a interacção entre a escola e a comunidade. b) Serviços de Apoio Educativo
c) Biblioteca Escolar
Artigo 75º
Reuniões

1. A reunião dos conselhos de docentes titulares de turma ocorrerá, em CAPÍTULO VI


média, uma vez por período.
2. O conselho de directores de turma reunir-se-á ordinariamente, no início e Secção I
no fim de cada período lectivo, e ainda, pelo menos, uma vez por período. Estruturas Especializadas de Apoio Educativo
3. As convocatórias serão da responsabilidade dos coordenadores de ciclo ou
do director e a sua divulgação será feita com a antecedência mínima de 48 Artigo 79º
horas por afixação no expositor da sala de professores da escola sede, e/ou
enviadas pelo correio/correio electrónico. Estruturas Especializadas de Apoio Educativo
4. As reuniões são presididas pelos coordenadores de ciclo.
5. Das reuniões serão lavradas actas. 1. As estruturas especializadas de apoio educativo destinam-se a promover a
existência de condições que assegurem a plena integração escolar dos
6. Na primeira reunião os conselhos elaboram o seu próprio regimento de alunos, devendo conjugar a sua acção com as estruturas de orientação
onde constam as respectivas regras de organização interna de educativa, sem prejuízo da sua articulação com outros serviços locais que
funcionamento. prossigam idênticas finalidades.
Artigo 76º 2. Constituem estruturas especializadas de apoio educativo:
Coordenador de Ciclo a) Serviços de Psicologia e Orientação;
1. O coordenador do 1º ciclo é eleito de entre os professores do conselho de b) Grupo de Educação Especial;
docentes Titulares de turma, sempre que possível por professores titulares, c) Coordenadores das turmas de Percursos Curriculares
que possuam preferencialmente formação especializada na área de Alternativos ao abrigo do despacho normativo nº1/2006, de 6
orientação educativa ou de coordenação pedagógica, em assembleia de Janeiro e os Directores dos Cursos de Educação Formação
eleitoral convocada pelo director. ao abrigo do despacho conjunto nº453/2004 de 27 de Julho;
2. O Coordenador dos 2º e 3º ciclos é eleito de entre os directores de turma, d) Mediadores dos Cursos de Educação Formação de Adultos (ao
sempre que possível por professores titulares, que possuam abrigo da portaria 230/2008 de 7 de Março).
preferencialmente formação especializada na área de orientação educativa
ou de coordenação pedagógica, em assembleia eleitoral convocada pelo 3. São representantes das estruturas especializadas de apoio educativo ao
director. conselho pedagógico um coordenador/mediador das turmas de PCA, CEF
e EFA, eleito entre eles, e um representante das restantes estruturas, eleito
3. O coordenador será eleito por voto secreto e presencial. entre os elementos que as compõem.

23
Agrupamento de Escolas de Taveiro

3. O espaço de funcionamento é um gabinete situado no 2º andar, sala 2.6., e


Artigo 80º serve para atendimento individual ou de grupo de alunos, professores,
encarregados de educação e outros elementos da comunidade educativa.
Serviços de Psicologia e Orientação 4. O atendimento e apoio de alunos e outros agentes educativos do pré-escolar e
do de 1º ciclo será realizado nas instalações dos SPO na escola sede, escola
Natureza, atribuições e competências dos Serviços E.B. 2,3 de Taveiro, para uma maior rendibilidade e eficácia destes
serviços, devido ao número elevado de estabelecimentos de ensino pré-
escolares e de 1º ciclo afectos a estes serviços.
1. Os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) são unidades especializadas de 5. O horário de funcionamento obedecerá aos princípios definidos na lei geral e
apoio educativo, que asseguram a realização de acções de apoio psicológico será organizado com base no estudo das disponibilidades horárias dos
e orientação escolar e profissional previstas no artigo 26º da Lei de Bases alunos que em cada momento solicitem directa ou indirectamente o apoio
de Sistema Educativo. dos serviços, ou constituam o alvo privilegiado da sua acção.
Refira-se, ainda, o princípio estruturante que afirma a necessidade de uma
2. No quadro do projecto educativo da escola os SPO desenvolvem a sua acção
divisão do horário em actividades de atendimento e trabalho directo com
em quatro domínios: apoio psicopedagógico, apoio ao desenvolvimento do
alunos e actividades de planificação e organização documental, na
sistema de relações da comunidade escolar, orientação escolar e
proporção aproximada de dois terços para um terço da totalidade de horas,
profissional e colaboração em acções destinadas a prevenir e a eliminar a
respectivamente.
fuga à escolaridade obrigatória, o abandono precoce e o absentismo,
6. As actividades do SPO desenvolvem-se em duas dimensões devidamente
competindo-lhes (artigo 3º do decreto-lei 190/91 de 17 de Maio),
articuladas: de iniciativa própria e de resposta a solicitações específicas de
designadamente:
todos os elementos da comunidade educativa, dentro da disponibilidade
a) Contribuir para o desenvolvimento integral dos alunos e para a
possível e competências legalmente definidas.
construção da sua identidade pessoal;
7. O apoio aos alunos individualmente ou em grupo prestado pelos serviços,
b) Apoiar os alunos no seu processo de aprendizagem e de integração no
carece obrigatoriamente de autorização escrita dos pais ou encarregados de
sistema de relações interpessoais da comunidade escolar;
educação.
c) Prestar apoio de natureza psicológica e psicopedagógica a alunos,
8. Em relação ao acompanhamento individual dos alunos no âmbito do apoio
professores, pais e encarregados de educação, no contexto das
psicopedagógico e consulta psicológica, o atendimento processa-se da
actividades educativas, tendo em vista o sucesso escolar, a efectiva
seguinte forma:
igualdade de oportunidades e a adequação das respostas educativas;
- O pedido de atendimento pode ser feito por qualquer agente educativo ou
d) Assegurar, em colaboração com outros serviços competentes,
pelo próprio aluno, nas instalações dos serviços, sendo registados os
designadamente os de educação especial, a detecção de alunos com
dados de identificação e de caracterização sumária da situação.
necessidades especiais, a avaliação da sua situação e o estudo das
- O apoio ao aluno requer a colaboração e o envolvimento da família, da
intervenções adequadas;
escola nomeadamente na figura do director de turma e em algumas
e) Desenvolver actividades de orientação escolar e profissional, a nível
situações, a articulação com outros serviços nas áreas da Saúde,
individual e de grupo, apoiando o processo de escolha e o planeamento
Segurança Social, Justiça, Emprego e Formação Profissional, etc.
de carreiras dos alunos;
- Quando o atendimento ao aluno não é prestado por falta de comparência
f) Colaborar em experiências pedagógicas e em acções de formação de
do mesmo, é dado conhecimento do facto ao director de turma, que fará
professores, bem como realizar e promover a investigação nas áreas da
as diligências necessárias para informar o encarregado de educação.
sua especialidade;

Artigo 81º Artigo 83º


Composição e Organização Grupo da Educação Especial
1. Os recursos humanos actuais dos SPO são constituídos por uma psicóloga e
estão sedeados na Escola E.B. 2,3 Taveiro.
A área de influência destes serviços é a seguinte: 1. O grupo de apoio educativo é um serviço que funciona no quadro do
 Escola E.B. 2,3 de Taveiro (escola sede) conceito de escola inclusiva e procura promover a igualdade de
 Escola E.B.1 de Ameal oportunidades educativas e sociais a todos os alunos sem excepção,
 Escola E.B.1 de Arzila independentemente das diferenças individuais de natureza física,
 Escola E.B.1 de Casais psicológica, cognitiva ou social que possam surgir.
 Escola E.B.1 de Ribeira de Frades 2. O grupo de apoio educativo é um serviço especializado que, em
 Escola E. B.1 de Taveiro articulação com outros serviços do agrupamento e da comunidade,
 Escola E.B.1 de Vila Pouca de Campo desenvolve a sua acção no domínio da educação especial, dirigida aos
 Jardim de Infância do Ameal alunos com Necessidades Educativas Especiais, às famílias e aos
 Jardim de Infância de Arzila educadores.
 Jardim de Infância de Ribeira de Frades 3. O grupo de apoio educativo é constituído pelo conjunto de docentes da
 Jardim de Infância de Taveiro educação especial e outros docentes que exerçam funções de apoio
 Jardim de Infância de Taveiro - 2 educativo.
 Jardim de Infância de Vila Pouca do Campo 4. O grupo de apoio educativo desenvolve o seu trabalho com base na
2. O coordenador dos serviços é designado e possui as competências que são articulação dos recursos e das actividades de apoio especializado
referidas no termos dos pontos 1, 2, 3 e 4 do artigo 9º do decreto-lei. 190/91 existentes em cada estabelecimento de educação.
de 17 de Maio.
3. No caso da equipa técnica dos serviços ser apenas constituída por um técnico 5. A prestação dos apoios educativos visa no quadro do desenvolvimento do
ele será, por inerência de funções, o respectivo coordenador. projecto educativo do agrupamento:
a) Contribuir para a igualdade de oportunidades de sucesso educativo para
Artigo 82º todas as crianças e jovens, promovendo a existência de respostas
Funcionamento pedagógicas diversificadas, escolares e de transição para a vida pós-
1. Os serviços de psicologia e orientação desenvolvem a sua actividade de escolar, adequadas às suas necessidades específicas e ao seu
acordo com um plano anual que, para todos os efeitos, se integra no plano desenvolvimento global;
anual de actividades da escola, o qual deverá ser aprovado pelo competente b) Promover a existência de condições nas escolas para a integração sócio-
órgão de gestão, ouvido o conselho pedagógico. educativa das crianças e jovens com necessidades educativas especiais;
2. No início de cada ano lectivo deve ser revisto o regimento de onde constam
as respectivas regras de organização interna e de funcionamento.
24
Agrupamento de Escolas de Taveiro

c) Colaborar na promoção do da qualidade educativa, nomeadamente nos Artigo 85º


domínios relativos à orientação educativa, à interculturalidade, à saúde e Competências do Coordenador dos Percursos Curriculares Alternativos,
à melhoria do ambiente educativo; Director dos Cursos de Educação Formação e do Mediador dos Cursos
EFA
d) Articular as respostas a necessidades educativas com os recursos
existentes noutras estruturas e serviços, nomeadamente nas áreas da
1. Para além das competências definidas para o cargo de directores de turma,
saúde, da segurança social, da qualificação profissional e do emprego, das
definidas no artigo 75º deste RI, compete ainda ao coordenador dos Percursos
autarquias e de entidades particulares e não governamentais.
Curriculares Alternativos:
a) Organizar os dossiers respeitantes ao curso;
Artigo 84º b) Organizar os dossiers individuais dos alunos;
c) Elaborar, em colaboração com o conselho de turma, relatórios
trimestrais;
Competências do Grupo de Educação Especial
d) Coordenar as reuniões quinzenais;
e) Elaborar uma avaliação trimestral sobre a aplicação do currículo a
1. Constituem funções dos docentes do Grupo de Educação Especial (GEE), ser analisada em conselho pedagógico.
designadamente:
a) Contribuir para a igualdade de oportunidades de desenvolvimento e 2. Compete ao Director dos Cursos de Educação Formação:
sucesso educativo para todas as crianças e jovens; a) Proceder à coordenação técnico-pedagógica do curso;
b) Colaborar na detecção de necessidades educativas específicas e na b) Coordenar as reuniões semanais.
organização de respostas diversificadas, flexíveis e adequadas ao c) Organizar os dossiers respeitantes ao curso;
desenvolvimento pleno das potencialidades de cada aluno; d) Organizar os dossiers individuais dos alunos;
c) Avaliar, em conjunto com o Serviço de Psicologia e Orientação, SPO, e) Articular com o órgão de gestão e com as estruturas de coordenação
e, sempre que necessário, com outros intervenientes no processo, e pedagógica e orientação educativa.
por solicitação do director, as razões que determinam as necessidades
educativas especiais bem como a sua tipologia, dos alunos 3. Compete ao Mediador dos Cursos EFA, na qualidade de elemento da equipa
referenciados ao abrigo do decreto-lei nº 3/2008, de 7 de Janeiro; técnico-pedagógica dos cursos EFA implementados no agrupamento:
d) Elaborar, em conjunto com o SPO os relatórios técnico- pedagógicos a) Colaborar com o representante da entidade promotora na constituição dos
decorrentes do processo de avaliação mencionado no ponto anterior; grupos de formação, participando no processo de recrutamento e selecção
e) Determinar as medidas educativas de que os alunos devam beneficiar; dos formandos;
f) Encaminhar os alunos para os apoios disponibilizados pela escola que b) Garantir o acompanhamento e orientação pessoal, social e pedagógica
melhor se adeqúem à sua situação específica, nos casos em que a dos formandos;
avaliação especializada não considere necessária a intervenção da c) Dinamizar a equipa técnico -pedagógica no âmbito do processo
educação especial; formativo, salvaguardando o cumprimento dos percursos individuais e do
g) Participar na elaboração do Programa Educativo Individual dos alunos percurso do grupo de formação;
com necessidades educativas especiais de carácter permanente, em d) Assegurar a articulação entre a equipa técnico-pedagógica e o grupo de
conjunto com o docente titular de grupo/turma /director de turma e o formação, assim como entre estes e a entidade formadora
encarregado de educação;
h) Concluir o processo de avaliação no prazo de 60 dias, sempre que haja
Artigo 86º
o acesso a todos os dados necessários, provenientes de serviços
exteriores à escola que acompanham o aluno; Serviços de Apoio Educativo
i) Elaborar, em conjunto com os restantes intervenientes, o Plano
Individual de Transição dos alunos com Currículo Específico
Individual;
1. Os serviços de apoio, devidamente organizados pelo
j) Elaborar, em conjunto com o educador de infância, professor do 1º agrupamento, visam o sucesso educativo dos alunos, nomeadamente os que
ciclo ou director de turma, psicólogo e outros técnicos, um relatório mais necessitam, concretizados em apoios sócio-educativos e apoios
circunstanciado por cada aluno com programa educativo individual, educativos, bem como outras actividades de enriquecimento e de
referente aos resultados obtidos no final do ano lectivo. complemento curricular.
k) Apoiar directamente os alunos com NEE de carácter permanente, 2. Constituem os Serviços de Apoio Educativo:
priorizando as situações mais complexas de caracterização e a) A Acção Social Escolar;
intervenção, nas áreas especificadas nos programas educativos b) A componente de apoio à família;
individuais; c) O apoio educativo (sala de estudo e aulas de apoio pedagógico
l) Colaborar no estabelecimento de parcerias com outras entidades, no acrescido) e apoio ao estudo;
sentido de dar resposta às especificidades dos alunos com programas d) As actividades de enriquecimento do currículo;
educativos individuais; e) Projectos, nomeadamente o EPS, o PNL, o PAM e o PTE;
m) Participar em conselhos de turma/docentes, na situação de apoio f) Parcerias e protocolos.
directo aos alunos; 3. O representante dos serviços de apoio educativo ao conselho pedagógico
n) Participar em acções dirigidas aos encarregados de educação, em deverá ser, preferencialmente, o coordenador do projecto de maior
articulação com os professores titulares/ directores de turma, com abrangência. É nomeado pelo director, após ouvir o conselho pedagógico.
vista à tomada de decisões e acompanhamento aos processos
educativos dos educandos;
o) Colaborar com todas as estruturas ao nível das escolas/agrupamento Artigo 87º
implicadas no atendimento aos alunos com NEE; Acção Social
p) Colaborar na melhoria da qualidade educativa, nomeadamente nos
domínios relativos à orientação educativa e à melhoria do ambiente 1. A acção social visa o combate à exclusão social e escolar e a equidade no
educativo; acesso ao saber tendo em conta a democratização da educação e do ensino.
q) Elaborar e aprovar o seu Regimento Interno, nos primeiros 30 dias de 2. A acção social visa contrariar as desigualdades sócio-económicas, pondo
funções;
em prática medidas de discriminação positiva nomeadamente através de:
r) Apresentar ao coordenador do departamento das expressões um
relatório crítico anual do trabalho desenvolvido. a) Auxílios económicos directos (subsídio para aquisição de manuais e
material escolar e ainda subsídio de refeição). Este apoio no caso do
pré-escolar e do 1º ciclo é da responsabilidade da Câmara Municipal
de Coimbra;
25
Agrupamento de Escolas de Taveiro

b) Um suplemento alimentar facultado aos alunos provenientes de referida no ponto 1 deste artigo. Desde que a deslocação seja previamente
famílias comprovadamente carenciadas; comunicada à direcção regional de educação respectiva, para efeitos de
c) Transporte (disponibilizado pela Câmara Municipal de Coimbra a autorização, com a antecedência mínima de 30 dias.
alunos cujo local de residência diste mais de 3 km da escola da sua 4. Considera-se acidente escolar, para efeitos do presente regulamento:
área de influência e outros casos devidamente justificados). a) O evento ocorrido no local e tempo de actividade escolar que
3. A Câmara Municipal de Coimbra faculta diariamente, a cada aluno do provoque ao aluno lesão, doença ou morte;
ensino pré-escolar e do 1º ciclo, um pacote de leite. b) Considera-se equiparado a acidente escolar o evento externo e
4. Os Serviços de Acção Social escolar são coordenados pelo director e fortuito que ocorra no percurso habitual entre a residência e o
assegurados por um funcionário dos serviços de administração escolar. estabelecimento de educação ou ensino, ou vice-versa, desde que no
período de tempo imediatamente anterior ao inicio da actividade
escolar ou imediatamente posterior ao seu termo, dentro do limite de
Artigo 88º tempo considerado necessário para percorrer a distância do local da
Auxílios Económicos e Empréstimos de Manuais Escolares saída ao local do acidente;
c) Só se considera abrangido pelo número anterior o aluno menor de
idade não acompanhado por adulto que, nos termos da lei, esteja
1. Os auxílios económicos constituem uma modalidade de apoio sócio-educativo
obrigado à sua vigilância.
destinado aos alunos provenientes de agregados familiares cuja situação
5. Considera-se ainda abrangido pelo presente regulamento:
económica determine a necessidade de comparticipações para face a
a) O acidente que resulte de actividade desenvolvida com o
encargos inerentes ao prosseguimento de escolaridade obrigatória e
consentimento ou sob a responsabilidade dos órgãos de gestão do
compreendem a comparticipação nos custos das refeições, livros e outro
estabelecimento de educação ou ensino;
material escolar e actividades de complemento curricular.
2. No que se refere a manuais escolares dá-se preferência a auxílios em espécie, b) O acidente em trajecto nos termos dos artigos 21.º e seguintes da
através de empréstimos domiciliários de longa duração. portaria referida no ponto 1 deste artigo.
3. A comparticipação referente a encargos com manuais escolares não ocorre 6. Ficam excluídos dos direitos e garantias do seguro escolar os sinistrados
nos casos de insucesso escolar, desde que, no ano lectivo imediato, sejam que não observem as condições e as disposições do presente regulamento e
adoptados os mesmos manuais. da lei.
4. Os manuais escolares reutilizáveis são adquiridos e disponibilizados pelo 7. Estão isentas do pagamento do prémio do seguro os alunos a frequentar a
serviço de acção social escolar, a título devolutivo, por um período de educação pré-escolar e escolaridade obrigatória e os alunos deficientes.
tempo correspondente ao ano lectivo para o qual o manual foi concebido,
mais o número de anos necessários para a conclusão do ciclo de estudos.
5. Os manuais que não sejam passíveis de reutilização serão objecto de auxílio Artigo 90º
de natureza pecuniária.
Componente de Apoio à Família
6. Consideram-se manuais não passíveis de reutilização aqueles em que, pela
exigência de interactividade, não seja possível a reutilização.
7. No final do ciclo de estudos, os alunos podem optar pela aquisição dos 1. A componente de apoio à família destina-se a dar resposta às necessidades
manuais que lhes forem emprestados, mediante o pagamento de um valor das famílias ao nível do serviço de almoços, do prolongamento do horário
residual de 25% do preço de capa no momento da aquisição. dos estabelecimentos de ensino pré-escolar. O horário é definido em função
8. O desrespeito da obrigatoriedade de manutenção do adequado estado de das necessidades dos encarregados de educação.
conservação dos manuais escolares reutilizáveis sujeitos a empréstimo, 2. A implementação da componente de apoio à família é da responsabilidade
quando não forem devolvidos em bom estado de conservação serão da autarquia no ensino pré-escolar.
obrigatoriamente adquiridos pelos alunos, nos termos do número anterior. 3. As crianças que faltarem todo o dia à componente lectiva não poderão
9. O não cumprimento do número anterior consubstanciará a violação da alínea
usufruir da componente de apoio à família, exceptuando as situações
k do artigo 140º do regulamento interno.
devidamente fundamentadas e autorizadas pela professora/educadora do
estabelecimento.
Artigo 89º
4. Na defesa da qualidade dos serviços prestados e do bem-estar das crianças,
a componente de apoio à família deverá desenvolver-se sempre em espaços
Seguro Escolar diferenciados da sala de actividades ocupada durante a componente lectiva
5. Nos casos em que essa necessidade é comprovada, mas não existem nos
1. O seguro escolar constitui um sistema de protecção destinado a garantir a estabelecimentos de educação pré-escolar condições físicas e/ou humanas
cobertura dos danos resultantes do acidente escolar e rege-se pela portaria para a sua realização, a componente de apoio à família desenvolver-se-á em
413/99 de 8 de Junho. espaços fora do estabelecimento, podendo a Câmara Municipal de Coimbra
2. O seguro escolar abrange: estabelecer protocolos com outras instituições.
a) As crianças matriculadas e a frequentar os jardins-de-infância da rede 6. Entende-se por animação sócio-educativa, as actividades que as crianças
pública e os alunos do ensino básico e ainda, os que frequentam desenvolvem no período de tempo extra-lectivo e nas interrupções lectivas.
cursos de ensino recorrente e de educação extra-escolar realizados 7. As actividades de animação sócio-educativas revestem-se de um carácter
por iniciativa ou em colaboração com o Ministério da Educação; lúdico não podendo ser uma repetição das actividades da sala do jardim-de-
b) As crianças abrangidas pela educação pré-escolar e os alunos do 1º infância, sendo fundamentalmente actividades desenvolvidas por um
ciclo do ensino básico que frequentem actividades de animação animador contratado pela Câmara Municipal de Coimbra sob orientação
sócio-educativa, organizadas pelas associações de pais ou pelas pedagógica do educador de infância.
autarquias, em estabelecimentos de educação e ensino; 8. O material a utilizar pelas crianças durante as actividades de animação
c) Os alunos do ensino básico que frequentam estágios ou desenvolvam sócio-educativa será de exclusiva utilização desta componente.
experiências de formação em contexto de trabalho, que constituam o 9. A autarquia deverá em articulação com o educador de infância definir os
prolongamento temporal e curricular necessário à certificação; critérios de escolha deste equipamento, bem como proceder com o
d) Os alunos que participem em actividades do desporto escolar; animador à sua inventariação no final de cada ano lectivo.
e) As crianças e os jovens inscritos em actividades ou programas de 10. Durante a componente de apoio à família (almoço e animação sócio-
ocupação de tempos livres, organizados pelos estabelecimentos de educativa), as crianças são acompanhadas por pessoal contratado pela
educação ou ensino e desenvolvidos em período de férias. autarquia, colocado para esse efeito.
3. O seguro escolar abrange ainda os alunos que se desloquem ao estrangeiro, 11. A coordenação pedagógica destes serviços é da responsabilidade do
integrados em visitas de estudo, projectos de intercâmbio e competições educador de infância do estabelecimento.
desportivas no âmbito do desporto escolar, quanto aos danos não cobertos 12. Os pais e encarregados de educação comparticipam apenas no serviço de
pelo seguro de assistência em viagem a que se refere o art.º 34.º da portaria almoços.
26
Agrupamento de Escolas de Taveiro

13. No 1º ciclo a componente de apoio à família destina-se a dar resposta às 8. As actividades de apoio ao estudo são da responsabilidade do professor
necessidades das famílias e é da responsabilidade dos encarregados de titular de turma, terão a duração de 90minutos e destinam-se:
educação através das suas estruturas ou outras com quem estes à realização dos trabalhos de casa;
estabeleçam parcerias. à consolidação das aprendizagens.
9. A duração semanal do ensino do Inglês é fixada de acordo com os pontos
nos 1º e 2º anos, artigo 11º, Secção I, capítulo III, do despacho n.º 14460,
Artigo 91º de 26 de Maio de 2008.
Neste âmbito, para o 1º e 2º anos de escolaridade, esta actividade decorre
Actividades de Apoio Educativo em dois períodos semanais de 45minutos cada, num total de 90 minutos
semanais.
1. As actividades de apoio educativo procuram compensar alunos com Para o 3º e 4º anos, a mesma actividade decorre em três períodos de
maiores dificuldades de aprendizagem ou de qualquer outro tipo 45minutos cada, num total de 135 minutos semanais.
impeditivas de um desenvolvimento adequado do processo de ensino- 10. A actividade física e desportiva decorre em dois períodos de 45minutos
aprendizagem, nomeadamente ao nível da organização e métodos de cada, num total de 90 minutos semanais, para o 1º e 2º anos de
estudo, de forma a contribuir para que os alunos adquiram as escolaridade, e em três períodos de 45minutos, num total de 135 minutos
aprendizagens e as competências consagradas nos currículos em vigor para semanais para os 3º 3 4º anos de escolaridade.
o Ensino Básico. 11. A duração semanal das actividades de Educação Musical decorre em dois
2. As actividades no 1º ciclo operacionalizam-se no apoio ao estudo, através períodos de 45minutos cada, num total de 90 minutos semanais, para os
de estratégias de recuperação. quatro anos de escolaridade.
3. As actividades, nos 2º e 3º ciclos, operacionalizam-se em aulas de 12. A actividade de expressões artísticas (Expressão Plástica e Expressão
recuperação (aulas de apoio pedagógico acrescido a Língua Portuguesa e Dramática) decorre em dois períodos de 45minutos cada um, num total de
Matemática) e ainda actividades de compensação (Salas de Estudo 90 minutos semanais, para os alunos do 1º e 2º anos de escolaridade.
Específico a todas as disciplinas).
4. Para os alunos oriundos de países estrangeiros, são ainda facultadas
actividades de ensino específico da Língua Portuguesa. Artigo 93º
5. As actividades de apoio educativo destinam-se aos alunos que não tenham Actividades de Enriquecimento do Currículo
desenvolvido as competências necessárias para prosseguir com sucesso os Clubes e Desporto Escolar
seus estudos.
6. Podem beneficiar igualmente deste tipo de apoio os alunos que indiciem
dificuldades de aprendizagem. 1. As actividades de enriquecimento do currículo visam promover a integração
7. As actividades de apoio educativo a alunos, nos 2º e 3º ciclos, são dos alunos, tendo em conta interesses individuais, o aperfeiçoamento em
ministradas pelos respectivos professores. áreas mais práticas e incutir nos alunos uma maior responsabilização
individual, de vivência em grupo e de educação para a cidadania.
Artigo 92º 2. As actividades de enriquecimento do currículo têm carácter facultativo e
Actividades de Enriquecimento do Currículo no 1º Ciclo são de natureza eminentemente lúdica e cultural, incidindo nos domínios
desportivo, artístico, científico e tecnológico.

1. O princípio orientador da definição e organização deste tipo de


3. O Desporto Escolar integra-se nas acções de enriquecimento curricular:
visa uma articulação e complementaridade com o trabalho desenvolvido na
actividades assenta na reconhecida urgência da adaptação do tempo de
disciplina de
permanência das crianças nos estabelecimentos de ensino às necessidades
Educação Física e fomentando a prática salutar do desporto, como forma de
das famílias e ainda na necessidade de garantir que esses tempos sejam
convívio desenvolvimento cultural;
pedagogicamente ricos e complementares das aprendizagens, no sentido
b) organiza-se por grupos/equipas, sendo a responsabilidade técnica e
de contribuir para o desenvolvimento das crianças e consequentemente
pedagógica, preferencialmente, dos professores de Educação Física.
para o sucesso escolar futuro.
c) é coordenado por um professor coordenador do Desporto Escolar, que
2. As actividades de enriquecimento curricular no 1º ciclo do ensino básico deve ser, preferencialmente, um professor de Educação Física.
são seleccionadas de acordo com os objectivos definidos no projecto
educativo do agrupamento e devem constar do plano anual de
actividades.
b) As actividades de enriquecimento do currículo regem-se por regulamentos
próprios, a aprovar em conselho pedagógico, dos quais constem:
3. A planificação das actividades de enriquecimento curricular deve
envolver obrigatoriamente os professores titulares de turma e deve a) objectivos;
salvaguardar o tempo diário de interrupção das actividades e de recreio. b) actividades;
4. As actividades de enriquecimento curricular são de frequência gratuita e
c) regras de funcionamento;
não se podem sobrepor à actividade curricular diária.
5. As actividades de enriquecimento curricular decorrem das 15:30h às d) critérios de admissão;
17:30h. e) local e horário de funcionamento;
6. Desde que se considere necessário, o órgão de gestão, depois de ouvir o
f) designação dos responsáveis.
conselho pedagógico, pode autorizar a flexibilização do horário da
actividade curricular, de forma a adaptá-lo às condições de realização do
conjunto das actividades curriculares e de enriquecimento curricular,
tendo em conta os interesses dos alunos e das famílias, sem prejuízo da
qualidade pedagógica. Artigo 94º
7. A entidade promotora, em articulação com o agrupamento disponibiliza Projectos
como actividades de enriquecimento curricular:
a) Apoio ao estudo; 1. Os projectos em desenvolvimento e a desenvolver no AET, têm como
b) Ensino do Inglês; princípio orientador o trabalho coordenado e pluridisciplinar, orientando-se
c) Actividade física e desportiva; pela metodologia de projecto visando a construção de uma escola de
d) Ensino da música; qualidade, envolvendo diferentes elementos da comunidade educativa.
e) Outras expressões artísticas. 2. Compete ao representante dos projectos no conselho pedagógico:

27
Agrupamento de Escolas de Taveiro

a) coordenar o trabalho desenvolvido nos diferentes projectos em trabalhos e projectos de âmbito curricular e de articulação e
desenvolvimento no AET; diversificação curricular.
e) Apoiar a comunidade educativa na aprendizagem e na prática de
b) articular as actividades a desenvolver nos projectos com os serviços
competências de literacia da informação, visando a selecção,
especializados de apoio educativo e outras estruturas;
tratamento, produção e difusão de informação nos diversos formatos
c) fazer um balanço trimestral dos projectos em desenvolvimento no que a tecnologia, hoje, disponibiliza: escrita, digital e multimédia.
AET; f) Contribuir activamente para a diversificação de estratégias e métodos
d) apresentar o balanço referido na alínea anterior no conselho educativos em situações de ensino aprendizagem, apoiando os
pedagógico. professores na planificação e criação de situações de aprendizagem,
3. Aos coordenadores dos projectos será atribuído um crédito horário a marcar divulgando e incentivando o uso e integração dos recursos materiais
e de informação na actividade pedagógica, de forma a promover o
na componente não lectiva.
desenvolvimento das literacias cruciais à construção do
conhecimento e à progressão nas aprendizagens.
g) Promover um ambiente que estimule o uso progressivo e
Artigo 95º generalizado de tecnologias multimédia e da Internet;
Parcerias e Protocolos h) Apoiar/desenvolver nos alunos competências e hábitos de trabalho
baseados na consulta, tratamento e produção de informação, tais
como: seleccionar, analisar, criticar e utilizar documentos;
1. O agrupamento estabelece parcerias e protocolos tendo como principal desenvolver um trabalho de pesquisa ou estudo, individualmente ou
objectivo a cooperação entre instituições, visando a melhoria e qualidade de em grupo, por solicitação do professor ou de sua própria iniciativa e
ensino. produzir sínteses informativas em diferentes suportes;
2. O agrupamento mantém contacto e colaboração com os seguintes i) Trabalhar com alunos, professores, órgãos de gestão e pais, de modo
organismos: a cumprir a missão da escola, tornando a biblioteca um verdadeiro
Centro de Saúde centro de aprendizagem;
Juntas de Freguesias j) Modernizar/actualizar o fundo documental da biblioteca de modo a
FLUC e FCTUC constituir um centro de recursos de informação de diferentes áreas do
ESEC saber capaz de estimular/apoiar o trabalho pedagógico;
Caritas Diocesana k) Promover actividades de animação/formação no sentido de associar a
3. Em qualquer momento e sempre que a escola o entenda, serão leitura, os livros, os jogos e a frequência da Biblioteca à ocupação
lúdica de tempos livres, em articulação com todos os elementos da
desenvolvidas novas parcerias e novos protocolos.
comunidade educativa e em condições específicas com outros
elementos da sociedade;
Artigo 96º
l) Alargar o âmbito de funcionalidade da BE às escolas que integram o
Agrupamento;
A Biblioteca Escolar m) Apoiar estratégias de ligação da escola à comunidade e
Objecto e âmbito estabelecimento de parcerias com outras instituições, nomeadamente
através da participação no desenvolvimento de um rede concelhia
das bibliotecas;
1. A biblioteca escolar, constituindo-se como um centro de aprendizagem e n) Estimular e fomentar nos alunos a apetência para a aprendizagem,
um núcleo de organização pedagógica escolar, é um espaço de informação, criando condições para a descoberta do prazer de ler e escrever, o
documentação, formação e dinamização pedagógico-cultural. Nela são interesse pelas ciências, pela arte e pela cultura;
recolhidos, tratados e disponibilizados todos os tipos de documentos e o) Defender a ideia de que a liberdade intelectual e o acesso à
demais recursos pedagógicos, quer para as actividades quotidianas de informação são essenciais à construção de uma cidadania efectiva e
ensino, quer para actividades curriculares não lectivas, e ainda para responsável, incutindo espírito de cooperação e partilha.
ocupação de tempos livres e de lazer. 2. A forma de concretização dos objectivos referidos encontra-se enunciada no
2. As bibliotecas escolares do agrupamento de Escolas de Taveiro - a da plano de acção das BE’s do agrupamento, documento que será
escola sede e as das escolas básicas do 1º Ciclo de Casais do Campo, de elaborado/revisto de quatro em quatro anos pela equipa educativa da(s)
Ribeira de Frades e de Taveiro - aqui designadas no singular (BE), estão BE’s.
integradas no Programa Rede de Bibliotecas Escolares. 3 Em complementaridade com o referido
plano estarão ainda os seguintes documentos normativos: manual de
3. As actividades desenvolvidas e promovidas pela biblioteca escolar estão em procedimentos, política de desenvolvimento e gestão da colecção e
conformidade com as grandes linhas de actuação do projecto educativo do regimento interno da BE.
agrupamento e encontram-se integradas no respectivo plano de actividades

Artigo 97º
Objectivos Artigo 98º
Equipa Responsável pela Biblioteca Escolar (composição e nomeação)
1 São objectivos da biblioteca escolar: 1. A organização e gestão do conjunto das bibliotecas escolares do
a) Desenvolver e aprofundar, nos membros da comunidade educativa, agrupamento é assegurada por uma equipa educativa nuclear com
uma cultura cívica, científica, tecnológica e artística enquanto formas competências nos domínios pedagógico, de gestão da informação e de
de estar e ser consciente e livre no mundo. projectos e das ciências documentais, cuja composição não deve exceder o
limite de quatro docentes, incluindo o respectivo o coordenador e, pelo
b) Apoiar e promover os objectivos educativos definidos de acordo com menos, um funcionário.
as finalidades e currículo da escola, nomeadamente com o seu
projecto educativo e projecto curricular;
2. A equipa deve incluir os respectivos coordenadores e/ou responsáveis por
bibliotecas do 1º ciclo, sendo que a coordenação competirá ao coordenador
c) Constituir as BE como centros de recursos educativos de toda a da equipa educativa da escola sede.
comunidade educativa, dotando as escolas de um fundo documental
diversificado, adequado às necessidades curriculares e aos vários
3 Nas Bibliotecas do 1.º ciclo, onde não existe um coordenador, é designado
projectos de trabalho e organizado segundo normas técnicas pelo director, ouvido o Conselho de docentes, um professor responsável
normalizadas. pela Biblioteca, cujo perfil e formação se adeqúe às funções previstas, de
d) Promover a plena utilização e integração dos recursos pedagógicos modo a coadjuvar o Coordenador da equipa da Biblioteca da escola sede;
existentes, apoiando a comunidade educativa na execução de

28
Agrupamento de Escolas de Taveiro

4 Na constituição da equipa educativa nuclear responsável pela BE deverá ser i. Assegurar a gestão da biblioteca no que
ponderada a titularidade de formação que abranja as diferentes áreas do respeita ao domínio da informação e também nos aspectos
conhecimento, de modo a permitir uma efectiva complementaridade de pedagógico e de articulação curricular;
saberes; ii. Propor ao director os professores e
5 O exercício de funções na equipa funcionário(s) que constituirão a equipa nuclear de trabalho, bem
educativa deverá ser, preferencialmente, desempenhado por professores do como eventuais colaboradores que contribuam para a
quadro de nomeação definitiva da escola, designados pelo director, sob concretização da missão e objectivos da BE/CRE;
proposta do coordenador da BE/CRE, por períodos mínimos de quatro anos, iii. Articular com o Director a distribuição do
visando viabilizar projectos sequenciais; crédito horário atribuído e a definição dos conteúdos funcionais
dos elementos da equipa
6 Sem prejuízo do disposto no ponto
anterior, os professores que integram a equipa devem apresentar um perfil c) Coordenar uma equipa, previamente definida com o
funcional que se aproxime das seguintes competências, conforme legislação director;
em vigor: d) Assessorar o director nas questões relacionadas com a
a) Competências na área do planeamento e gestão (planificação de política documental da escola/agrupamento, gestão da informação e
actividades, gestão do fundo documental, organização da informação, funcionamento das bibliotecas, procurando promover a cooperação e
serviços de referência e fontes de informação, difusão da informação e o trabalho colaborativo;
marketing, gestão de recursos humanos, materiais e financeiros); e) Favorecer o desenvolvimento das literacias,
b) Competências na área das literacias, em particular nas da leitura e da designadamente da leitura, da informação e das tecnologias, e apoiar
informação; o desenvolvimento curricular;
c) Competências no desenvolvimento do trabalho em rede; f) Definir e implementar mecanismos de articulação da BE
d) Competência na área das TIC com os diferentes sectores da Escola/agrupamento e zelar pela sua
e) Competências na área da avaliação; aplicação;
f) Competências de trabalho em equipa. g) Participar e promover a articulação interna e os serviços
g) Cada docente que constitui a equipa educativa, com excepção do de bibliotecas para todos os alunos do Agrupamento, promovendo o
coordenador, disporá, no mínimo, de dois blocos de trabalho semanal uso dos seus recursos dentro e fora da escola;
de 90 minutos, na BE/CRE h) Assegurar que os recursos de informação são adquiridos e
h) A esta equipa cabe a execução do plano de acção, plano de actividades, organizados de acordo com os critérios técnicos da biblioteconomia,
política de gestão documental da BE, o relatório anual do trabalho ajustados às necessidades dos utilizadores;
desenvolvido e garantir o funcionamento diário da BE no quadro do i) Apoiar as actividades curriculares, extracurriculares,
projecto educativo, e em articulação com os órgãos de gestão. complementares e livres, incluídas no plano de actividades ou
projecto educativo do agrupamento/ escola e desenvolver projectos
de parceria com entidades locais, nomeadamente com a rede de
Artigo 99º bibliotecas concelhia,
Coordenador da equipa da BE j) Articular a sua actividade com as diferentes estruturas e
serviços da escola/agrupamento a fim de promover o
1. A equipa educativa responsável pela biblioteca é coordenada por um dos desenvolvimento do trabalho colaborativo e viabilizar situações de
seus membros. aprendizagem inovadoras que contribuam para a promoção das
competências dos alunos;
2. O coordenador é designado pelo director, no âmbito das suas atribuições k) Elaborar o regimento da biblioteca escolar;
legais, de entre os docentes do quadro do agrupamento que se enquadrem l) Gerir recursos financeiros previstos e aprovados para
no perfil definido em legislação própria do Ministério da Educação. execução do seu plano de actividades
3. O seu perfil tem de estar em coerência com as exigências referidas para a m) Coordenar a elaboração e apresentação do relatório anual
de avaliação da BE ao órgão de gestão e conselho pedagógico
constituição da equipa educativa da biblioteca, registadas no artigo anterior
deste regulamento, tendo em conta as competências específicas que tal
n) Representar externamente a BE de acordo e em
consonância com o órgão de gestão e o conselho pedagógico;
cargo implica.
4. O mandato durará o tempo que a equipa estiver em funções, nunca devendo
o) Representar as bibliotecas escolares do agrupamento no
conselho pedagógico.
ser inferior a 4 anos.
5. O mandato do coordenador(a) poderá cessar a todo o tempo, por decisão Artigo 101º
Funcionário(s)
fundamentada do director, ouvido o conselho pedagógico, ou a pedido do
interessado. Para todos os efeitos e em qualquer dos casos, a demissão só se
concretiza no final do ano lectivo. Exceptuam-se os casos de doença
1. As instalações da BE deverão dispor de funcionários afectos
exclusivamente ao serviço da biblioteca.
prolongada ou quando se torna manifesta a desadequação ao cargo, com
evidentes prejuízos para os alunos.
2. O funcionário vinculado à BE, e considerando a especificidade do
conteúdo funcional requerido, é designado pelo director, ouvido o
6. O coordenador da BE beneficia de uma redução da componente lectiva coordenador da BE/CRE, de entre os que apresentem os seguintes
conforme a legislação em vigor. requisitos:
a) Cursos de formação na área das bibliotecas escolares e
Artigo 100º centros de recursos educativos;
Funções do Coordenador b) Experiência na área das bibliotecas escolares e centros de
recursos educativos;
1. O coordenador tem responsabilidades e funções definidas em legislação c) Capacidade de manter um bom relacionamento com os
do Ministério da Educação, pelo que lhe caberá cumprir as seguintes: alunos;
a) Promover a integração da biblioteca na escola (ou 3. Aos funcionários destacados exclusivamente para a BE, compete cumprir
conjunto de escolas do agrupamento) e zelar pela organização, as funções específicas, resultantes de ser membro da equipa, que se
gestão e dinamização das BE’s com o apoio da equipa educativa no encontram estipuladas no regimento específico da BE.
âmbito projecto educativo, projecto curricular e regulamento interno 4. Na avaliação do funcionário com funções permanentes na BE/CRE, pode
da instituição; ser ouvido o parecer do professor coordenador da equipa da BE/CRE.
b) Assegurar a gestão das bibliotecas do agrupamento e dos
recursos humanos e materiais a ela afectos:
29
Agrupamento de Escolas de Taveiro

5. O funcionário da BE/CRE não deve ser substituído, ainda que 1. As bibliotecas escolares deverão cada uma ter o seu regimento próprio
temporariamente, sem que disso tenha conhecimento o coordenador da aprovado pelo director, ouvido o conselho pedagógico, que englobará:
BE/CRE. a) Organização e gestão funcional do espaço e dos recursos da
informação;
b) Gestão dos recursos humanos afectos à equipa e respectivos
Artigo 102º colaboradores
Colaboradores c) Gestão de utilizadores
1. A equipa responsável pela BE será apoiada por professores colaboradores,
d) Articulação curricular e estabelecimento de parcerias.
preferencialmente docentes do quadro sem serviço lectivo atribuído ou
com horário com insuficiência de tempos lectivos, desde que demonstrem Artigo 106º
possuir competências adequadas ao exercício de funções, devendo Política Documental do Agrupamento
assegurar, pelo menos, o equivalente a um bloco lectivo na BE/CRE;
2. A acção dos docentes colaboradores desenvolver-se-á, preferencialmente, nos 1. O agrupamento deve elaborar um documento, com a mesma validade do
seguintes domínios: projecto educativo, onde se defina a política documental da escola,
a) Prestação de apoio aos alunos na utilização dos materiais e incluindo a gestão de colecções e o papel da biblioteca nessa política
equipamentos existentes;
global.
b) Orientação dos alunos na execução de trabalhos de pesquisa e
tratamento de informação; 2. A política documental será definida, ouvido o director, o conselho
c) Prestação de apoio à equipa responsável pela BE na execução do pedagógico, os professores, os alunos e a restante comunidade
respectivo plano de actividades; educativa, devendo estar de acordo com os projectos educativo e
d) Colaboração na dinamização da biblioteca escolar/centro de recursos curricular do agrupamento
educativos (BE/CRE). 3. A sua consecução deverá ser enquadrada por uma política específica do
3. Também poderão ser atribuídas tarefas de colaboração a alunos que desenvolvimento e gestão da colecção, e o respectivo plano anual de
apresentem perfil e apetência para as funções acima referidas e que aquisições, devidamente analisados em conselho pedagógico.
queiram colaborar a título individual ou colectivo;
4. A equipa de trabalho poderá, ainda, contar com o apoio dos encarregados de 4. O documento referido no ponto anterior deverá ser revisto sempre que
educação, associações ou outras entidades locais. ocorrerem mudanças significativas de política educativa, de planos
curriculares ou quando se verifique a reformulação do projecto
Artigo 103º educativo do agrupamento
Funcionamento
5. Este documento é elaborado por uma comissão, que será nomeada pelo
1. As bibliotecas escolares dos diferentes estabelecimentos e graus de ensino do órgão de gestão executivo, ouvido o conselho pedagógico, e da qual faz
agrupamento articulam-se em rede, de modo a potenciar os seus recursos parte o responsável da biblioteca, que coordena os trabalhos.
próprios e a complementar as suas actividades.
2. A equipa educativa que coordena as BE’s do agrupamento, composta pelo
6. O coordenador, com o apoio da equipa das BE, será o principal
coordenador da BE da escola sede e pelos responsáveis das BE/CRE do 1º responsável pela execução da política documental definida.
ciclo e jardins-de-infância reúne 2 vezes por trimestre com a presença de 7. O disposto neste documento vigora por um período de três anos.
um elemento do órgão de gestão.
3. Entre as bibliotecas escolares do agrupamento existe um plano de acção Artigo 107º
conjunto que contempla: Cooperação com o Exterior
a) Formalização de reuniões conjuntas;
b) Criação de pontos de contacto entre os diferentes planos de
actividades, nomeadamente no que concerne à co-produção de 1. De acordo com o projecto educativo do
materiais, articulação com conteúdos curriculares; agrupamento, a BE/CRE promoverá actividades de
c) Estabelecimento de uma política comum de aquisições e gestão de intercâmbio com outras bibliotecas e entidades
equipamentos e fundo documental; culturais locais e regionais.
d) Estabelecimento de um circuito, integrado e articulado, de 2. A BE/CRE mantém um projecto de parceria com a
itinerâncias de recursos documentais;
Rede de Bibliotecas Escolares.
e) Formação e apoio mútuo a nível técnico e pedagógico;
3. A BE/CRE deve cooperar com as restantes
f) Concepção de projectos que promovam a ligação da escola ao meio,
bibliotecas escolares do concelho e com a
envolvendo pais/encarregados de educação e associações locais.
Biblioteca Municipal (SABE), de forma a
consolidar a rede local de bibliotecas formalmente
4. Serviço de Biblioteca para o Agrupamento
constituída, mediante a realização de
a) O Agrupamento tem em funcionamento um serviço de itinerâncias encontros/reuniões conjuntas, nos seguintes
documentais que é gerido a partir da biblioteca da escola sede do domínios:
agrupamento.
b) Este programa disponibiliza aos jardins-de-infância e escolas de 1º
a) Aspectos do âmbito técnico-documental e iniciativas de formação;
CEB um serviço de biblioteca que se enquadra nos objectivos b) Complementaridade de recursos documentais;
definidos no artigo 97 do presente regulamento. c) Organização conjunta de actividades/programas de animação
cultural, de promoção da leitura/literacia(s), formação do utilizador.
Artigo 104º
Representação
4. Pode, ainda, integrar formas de cooperação com
bibliotecas fora do concelho, numa relação de
1. As bibliotecas escolares serão representadas no conselho pedagógico pelo reciprocidade.
coordenador da equipa. 5. A BE/CRE procederá à elaboração de acordos de
Artigo 105º parceria com outras bibliotecas da RBE e com
Normas de funcionamento bibliotecas da rede pública, possibilitando o
intercâmbio do fundo documental existente e a

30
Agrupamento de Escolas de Taveiro

realização/dinamização de actividades de promoção 6. A assembleia de delegados reúne ordinariamente, uma vez por trimestre e
da literacia da informação e da leitura. extraordinariamente sempre que se justifique

Artigo 108º
Avaliação
CAPÍTULO VII
1. A avaliação das bibliotecas escolares far-se-á com regularidade, através da Recursos, Equipamentos e Serviços Disponibilizados pela Escola Sede
recolha de dados do trabalho desenvolvido e dos serviços prestados, de acordo
Secção I
com os princípios do Programa da Rede de Bibliotecas Escolares, com o
objectivo de conhecer o impacto que as actividades realizadas no processo de Recursos e Equipamentos
ensino e aprendizagem, bem como o grau de eficiência dos serviços prestados e
de satisfação dos utilizadores; Artigo 111º
2. Trimestralmente, as equipas procederão a uma avaliação intermédia sumária, Centro de Recursos
com base nos dados recolhidos e na reflexão conjunta, podendo, em função
dessa avaliação, realizar-se ajustes à planificação.
3. Para o efeito, a equipa de coordenação deverá conceber, progressivamente, 1. O centro de recursos destina-se prioritariamente a:
instrumentos de recolha de informação adequados, aplicá-los, tratar os dados e a) Proporcionar aos membros da comunidade um espaço de auto-
apresentar conclusões ao conselho pedagógico e director do agrupamento. formação através da disponibilização de material bibliográfico,
4. No final de cada ano lectivo, a equipa educativa da biblioteca escolar publicações periódicas, material audiovisual e multimédia, software
elaborará um relatório final, que será analisado pelo conselho pedagógico e pelo educativo e acesso à Internet;
director e remetido à Direcção Regional de Educação do Centro e à Rede de b) Promover actividades que dinamizem e potenciem todos os recursos
Bibliotecas Escolares. disponíveis ou a disponibilizar.
5. A avaliação da biblioteca escolar será incorporada no processo de auto- 2. Constituem o centro de recursos do AET (existente na escola sede):
avaliação da escola e deve articular-se com os objectivos do projecto educativo.
a) Biblioteca;
Secção II b) Sala de informática;
Outras Estruturas c) Sala de ocupação tempos livres;
d) Laboratório de fotografia.
Artigo 109º
3. O funcionamento do centro de recursos rege-se pelos regulamentos dos
Associação de Pais e Encarregados de Educação diferentes espaços.
4. Os regulamentos referidos no número anterior são elaborados pelos
1. A associação de pais e encarregados de educação rege-se por estatutos responsáveis dos diferentes espaços e aprovados pelo conselho pedagógico.
próprios de acordo com as disposições legais vigentes.
2. A associação de pais e encarregados de educação é uma estrutura 5. Os regulamentos e os respectivos horários de funcionamento devem estar
privilegiada de cooperação com a escola, promovendo acções, dinamizando afixados em local próprio.
potencialidades e criando condições que permitam à escola cumprir com 6. Os responsáveis pelas diferentes actividades terão um crédito horário a
maior eficácia o seu objectivo. definir.
3. A associação faz-se representar no conselho geral e no conselho
pedagógico, dando cumprimento ao estipulado no ponto 2 do art.º 10º do
presente regulamento. Artigo 112º
4. A associação reúne num espaço disponibilizado pela escola devendo, para o Biblioteca
efeito, solicitá-lo ao director com a antecedência mínima de cinco dias.
5. A associação tem direito de utilização de um placard no átrio da escola
sede para afixação de documentos do seu interesse, bem como de caixa de
1. Toda a estrutura, orgânica e demais funcionamento relativa a este recurso
encontram-se regulamentados no capítulo VI deste Regulamento Interno.
correio.

Artigo 110º
Assembleia de Delegados Artigo 113º
Sala de Informática
1. A assembleia de delegados e subdelegados dos alunos é uma estrutura de
apoio aos alunos de todas as turmas e à restante comunidade.
2. A assembleia de delegados é constituída por todos os delegados e
1. A sala de informática situa-se na sala 2.20 e dispõe de computadores e de
software educativo.
subdelegados das turmas em funcionamento nas escolas do agrupamento,
eleitos anualmente de entre os alunos de cada turma. 2. O espaço referido no número anterior destina-se a toda a comunidade
3. Compete à assembleia de delegados: escolar.
a) Propor e promover iniciativas de índole cultural, pedagógica, recreativa 3. A sua utilização deve estar devidamente regulamentada.
ou desportiva;
b) Analisar e apresentar sugestões para melhorar o funcionamento da 4. O regulamento deve estar afixado na respectiva sala.
escola após discussão na hora de Formação Cívica;
c) Intervir no cumprimento do RI. Artigo 114º
4. A assembleia de delegados reúne mediante convocatória do director, ou dos
coordenadores de ciclo ou ainda quando solicitada por dois terços dos Sala de Ocupação de Tempos Livres
delegados em exercício de funções.
5. A assembleia de delegados pode reunir-se conjunta ou separadamente, por
anos ou ciclos, consoante a natureza dos assuntos a tratar.
1. A sala de ocupação de tempos livres dos alunos funciona na sala 1.5.

31
Agrupamento de Escolas de Taveiro

2. A dinamização deste espaço é da responsabilidade da escola em parceria


com a Cáritas Diocesana de Coimbra. Artigo 119º
3. A sala está equipada com televisor/vídeo, cassetes vídeo, jogos educativos, Serviços Administrativos
computadores e software educativo.
4. A sua utilização deve estar devidamente regulamentada. 1. Os serviços administrativos funcionam sob a directa responsabilidade do
chefe de serviços de administração escolar.
5. O regulamento deve estar afixado na respectiva sala. 2. Desempenham tarefas de secretaria e administração nas seguintes áreas
funcionais:
a) Pessoal docente e não docente;
Artigo 115º b) Alunos (diurno/nocturno);
Laboratório de Fotografia c) Contabilidade;
d) Tesouraria;
e) Expediente geral.
1. O laboratório de fotografia funciona num espaço adaptado à sua 3. O horário de atendimento ao público deve estar afixado em local visível.
especialidade.
2. O laboratório referido no número anterior destina-se aos alunos inscritos no
clube de fotografia. Artigo 120º
3. A sua utilização deve estar devidamente regulamentada. Refeitório

1. É preocupação da escola sede incentivar a utilização do refeitório,


Artigo 116º
assegurar uma alimentação equilibrada e adequada às necessidades da
Salas Específicas comunidade escolar, respeitando as normas gerais de higiene alimentar.
Neste âmbito devem ser tomadas as seguintes medidas:
a) Melhoria da qualidade;
1. As salas específicas são as seguintes: sala de Ciências Físico-Químicas
b) Diversificação de ementas;
(1.3), sala de Ciências da Natureza (1.4), sala de Ciências Naturais (2.17), c) Asseio na forma do manuseamento do material e dos produtos,
gabinete de apoio (espaço comum às salas 1.3 e 1.4) sala de Educação nomeadamente através de utilização de talheres previamente embalados
Musical (1.6), salas de Educação Visual e Tecnológica (1.8 e 1.9), sala de e de toalhetes nos tabuleiros;
Educação Tecnológica (1.10), sala de Desenho (2.13), sala de Educação
Visual (2.18). d) Incentivo ao cumprimento de regras de higiene e civismo por parte dos
utentes.
2. As salas específicas regem-se por regulamentos próprios elaborados pelos
2. Todo o pessoal de cozinha deverá respeitar as normas de higiene inerentes
responsáveis e aprovados pelo conselho pedagógico. ao desempenho das tarefas deste sector, nomeadamente uso de vestuário
3. Os regulamentos devem estar afixados em local próprio. adequado.
3. A escola sede conserva amostras diárias das refeições fornecidas, durante
um período de 3 dias para eventual análise posterior.
Artigo 117º 4. As sobras das refeições são atribuídas a famílias carenciadas.
Pavilhão Gimnodesportivo e Campo de Jogos 5. Periodicamente são efectuadas desratizações e desinfestações por uma
firma especializada.
1. A utilização dos espaços destinados às actividades da disciplina
de Educação Física e do Desporto Escolar deve estar regulamentada. Artigo 121º
2. A direcção da escola poderá arrendar este espaço a elementos Normas de Funcionamento do Refeitório
sociais, desportivos ou outros que tal o requeiram, após auscultação ao
grupo disciplinar de Educação Física,
3. O regulamento deve estar afixado em local próprio. 1. Podem utilizar o refeitório os professores, funcionários, alunos das escolas
do agrupamento e outras pessoas em serviço.
2. O Director pode autorizar pontualmente outras pessoas a utilizar o refeitório
Artigo 118º por razões que o justifiquem.
Material Audiovisual 3. As senhas para a refeição são adquiridas na papelaria:
a) No dia anterior ou até às 10:20H do próprio dia, sofrendo neste caso
1. O material audiovisual deve ser utilizado para fins pedagógico-didácticos. um agravamento no preço;
2. A sala 2.4 destina-se a reuniões e dispõe de equipamento apropriado para o b) De acordo com um calendário estabelecido no início do ano lectivo, no
efeito. caso das senhas semanais.
3. A maioria das salas encontra-se equipada com material multimédia. 4. A ementa para a semana deve ser divulgada por afixação nos vários
sectores da escola, com antecedência de duas semanas.
4. Em caso de necessidade pontual de equipamento que não se encontre na
sala de aula este deverá ser requisitado à auxiliar de acção educativa do 2º 5. Por razões de saúde devidamente comprovadas e a pedido do interessado
piso, com 24 horas de antecedência. será confeccionada uma refeição de dieta que não deve exceder o custo da
refeição normal.
5. O requisitante é responsável pela correcta utilização do material durante o
período para o qual foi requisitado.
6. A ocorrência de qualquer anomalia no funcionamento do material utilizado Artigo 122º
deverá ser comunicado ao funcionário responsável. Bar

Secção II 1. Os alimentos disponibilizados no bar não constituem refeição alternativa à


Serviços do refeitório.

32
Agrupamento de Escolas de Taveiro

2. Têm acesso ao bar dos alunos para além destes, professores e funcionários Secção III
do agrupamento, bem como visitas ou outras pessoas em serviço. Gestão Financeira
3. O horário de funcionamento e os preços dos produtos devem estar afixados
em local visível.
Artigo 127º
4. Para a aquisição dos produtos é necessário comprar previamente cartões ou
senhas. Princípios Gerais

1. A gestão financeira do agrupamento é feita com recurso às verbas do


Artigo 123º orçamento de estado e com os fundos do orçamento privativo.
Reprografia 2. A definição das linhas gerais para a elaboração do orçamento anual é
da competência da assembleia e tem em vista a sua adequação ao contexto
1. O horário de funcionamento da reprografia e os preços em vigor devem educativo do agrupamento.
estar expostos em local visível.
2. Os serviços a executar deverão ser requisitados com a antecedência mínima Artigo 128º
de 24 horas, de forma a permitir a sua execução em tempo útil. Receitas
3. O não cumprimento do prazo referido no ponto anterior não responsabiliza 1. Do orçamento privativo fazem parte as verbas
o funcionário pela execução dos trabalhos requisitados. provenientes de receitas da escola sede nomeadamente:
4. A entrega dos trabalhos executados é feita directamente pelo funcionário ao a) Propinas e multas;
requisitante.
b) Prestação de serviços;
5. Os serviços executados para os jardins-de-infância e escolas do 1º ciclo c) Juros de depósitos bancários;
devem ser registados em dossier próprio.
d) Outras receitas que sejam atribuídas por lei.
6. O requisitante deverá, no acto de recepção dos trabalhos executados,
rubricar a folha de registo ou proceder ao pagamento se a ele houver lugar. 2. Do orçamento privativo fazem ainda parte as
verbas provenientes da Câmara Municipal de Coimbra e das Juntas de
7. São gratuitas as reproduções destinadas à prática pedagógica e ao
Freguesia da área geográfica do agrupamento.
funcionamento dos serviços.

Artigo 124º
CAPÍTULO VIII
Papelaria
Funcionamento do Agrupamento

1. O horário da papelaria bem como os preços praticados devem estar


expostos em local visível junto às instalações. Secção I
2. O preço dos produtos praticados na papelaria não deve ter como objectivo a Jardins-de-infância
obtenção de lucro, mas apenas garantir a cobertura de eventuais perdas e
danos.
Artigo 129º
3. À papelaria é também atribuída a função de vender senhas para o refeitório.
Horário
4. O responsável pela aquisição de material deve preocupar-se em adquirir
produtos ecológicos.
1. O horário de funcionamento dos jardins-de-
infância varia conforme as necessidades dos encarregados de educação e é
Artigo 125º definido no início de cada ano nas reuniões de lançamento do ano lectivo.
Portaria 2. O horário lectivo dos jardins-de-jnfância decorre preferencialmente das
9:00h às 12:00h e das 13:00h às 15:00h, sendo definido no início de cada
ano nas reuniões de lançamento do ano lectivo.
1. É o local privilegiado de controlo de entradas e saídas dos alunos e de O horário da componente de apoio à família decorre preferencialmente:
pessoas estranhas ao serviço.
a) Das 8:00h às 9:00h;
2. O controlo dos alunos é feito mediante a apresentação do cartão de
estudante ou da caderneta escolar quando se justifique. b) Das 12:00h às 13:00h (serviço de almoço);
3. O controlo de pessoas estranhas é feito por identificação por troca com um c) Das 15:00h às 18:30h (tempo de animação sócio - educativa).
“cartão de visitante”. Este horário é definido no início de cada ano nas reuniões de lançamento do
ano lectivo.
Artigo 126º
Outros Espaços Artigo 130º
Entrada e Saída
1. Os sanitários do lado das salas 1.3, 1.4, 1.5 e 1.6 destinam-se apenas aos
alunos do 2º ciclo e aos do ensino nocturno. 1. As crianças permanecem no jardim-de-infância durante o período
lectivo e no horário da componente de apoio à família (nos casos em que se
2. Os sanitários do lado das salas 1.7, 1.8, 1.9 e 1.10 destinam-se apenas aos aplica).
alunos do 3º ciclo.
2. As crianças, por opção expressa dos pais e encarregados de
3. Os sanitários que se encontram junto à papelaria são para utilização de educação, podem sair do jardim-de-infância no período de almoço.
todos os alunos. 3. As crianças só podem sair do jardim-de-infância acompanhadas das
pessoas devidamente autorizadas pelos pais e encarregados de educação.
4. A utilização dos espaços referidos nos números anteriores requer cuidados
Esta autorização será dada por escrito ao educador de infância.
de limpeza e higiene.

33
Agrupamento de Escolas de Taveiro

4. Ao jardim-de-infância reserva-se o direito de admissão de entrada 2. Nas salas de aula os alunos são dispostos pelo director de turma e serão
nas instalações. colocados por ordem numérica da esquerda para a direita do professor
5. Os visitantes deverão identificar-se e indicar o motivo da visita ao quando virado para os alunos, salvaguardando os casos pontuais dos alunos
funcionário responsável que procederá ao seu encaminhamento. mais altos, com problemas auditivos, de visão ou disciplinares.
Secção II 3. Por motivos pedagógicos o professor pode proceder a alterações na
Escolas do 1º Ciclo disposição das mesas da sala e repor a disposição inicial.

Artigo 131º
Horário Artigo 136º
Horários
1. O horário de funcionamento de todas as escolas é
das 9:00h às 17:30h. 1. A escola mantém-se ininterruptamente aberta entre as 07:45h e as 23:15h
2. O horário lectivo das escolas decorre das 9:00h todos os dias úteis, de segunda a sexta-feira, no calendário escolar.
às 12:00h e das 13:30h às 15:30h. 2. Por deliberação do órgão de gestão, a escola poderá abrir noutros dias, de
3. O horário das AECs decorre das 15:30h às modo a permitir a realização de actividades com interesse para a
17:30h. Em situações devidamente justificadas poderão ocorrer noutro comunidade.
horário.
3. Os alunos dos cursos diurnos (Ensino Regular, Percursos Curriculares
4. As escolas com componente de apoio à família
Alternativos e Cursos de Educação e Formação) cumprirão o horário
poderão estabelecer o seu horário de abertura e de encerramento. definido para a turma em que estiverem integrados, o qual poderá distribuir-
se entre as 08:30h e as 17:30h. (ver)
Artigo 132º 4. Os alunos do curso nocturno (EFA) cumprirão o horário definido para a
Entrada e Saída turma em que estiverem integrados, o qual poderá distribuir-se entre as
19:00h e as 23:00h.

1. Os alunos permanecem nas escolas durante o período lectivo.


5. As actividades de enriquecimento do currículo poderão estender-se para lá
do horário lectivo mas apenas em situações excepcionais poderão
2. Os alunos, por opção expressa dos encarregados de educação, podem sair ultrapassar as 18h.
da escola durante o período de almoço.
3. As escolas reservam-se o direito de admissão, de entrada nas instalações. Artigo 137º
4. Os visitantes deverão identificar-se e indicar o motivo da visita ao Aulas
funcionário responsável que procederá ao seu encaminhamento.
1. O horário de funcionamento da escola desenrola-se, preferencialmente, em
dois períodos:

Secção III
5º e 6º Anos
Escola Sede
3ª / 6ª Feira 4ª Feira 2ª / 5ª Feira
Artigo 133º 08h 30m – 10h
08h 30m – 10h 00m 08h 30m – 10h 00m
Livros de Ponto 00m
10h 20m – 11h
10h 20m – 11h 50m 10h 20m – 11h 50m
50m
1. Encontram-se num armário próprio na sala de professores.
12h 00m – 12h
12h 00m – 13h 30m 13h 05m – 14h 35m
2. São transportados pelos professores que os colocarão no respectivo lugar no 45m
final de cada aula. 14h 00m – 15h
14h 45m – 16h 10m
30m
3. Quando qualquer livro de ponto não se encontrar no local adequado, os
professores devem pedir a um auxiliar de acção educativa para o levar à
sala de aula.
7º, 8º e 9º Anos
Artigo 134º
Chaves da Sala 2ª / 5ª Feira 3ª / 6ª Feira 4ª Feira
08h 30m – 10h
08h 30m – 10h 00m 08h 30m – 10h 00m
00m
1. Cada professor possui uma cópia das chaves das salas não específicas e
10h 20m – 11h
uma cópia das chaves específicas sempre que se justifique. 10h 20m – 11h 50m 10h 20m – 11h 50m
50m
2. As chaves das salas específicas encontram-se no chaveiro da sala de
12h 00m – 13h 30m 13h 05m – 13h 50m
12h 00m – 13h
professores. 30m
3. As chaves das salas específicas são transportadas pelos professores que as 14h 45m – 16h 45m 14h 00m – 15h 30m
colocarão no respectivo local no final de cada aula.
2. A duração de um tempo lectivo é de 45 minutos (0,5 bloco); no entanto há
Artigo 135º aulas de 90 minutos (1 bloco). Essa duração deve ser respeitada, sem
Disposição dos Alunos na Sala de Aula qualquer interrupção.

1. Nas salas de aula deve respeitar-se a disposição existente.

34
Agrupamento de Escolas de Taveiro

3. Às horas de entrada, alunos e professores devem dirigir-se para as salas de deverá ser escrito na embalagem, de forma legível e inequívoca, o horário
aula ou para os locais onde vão decorrer os trabalhos escolares ou outras da sua administração e dosagem a aplicar.
actividades curriculares. 5. Sempre que se verifique um caso de pediculose (piolhos), o educador de
infância alertará os pais/encarregados de educação para que estes procedam
4. Haverá uma tolerância de 10 minutos às 08:30h, desde que o atraso seja à desinfecção com tratamento e medicamentos adequados, a fim de evitar o
esporádico e devidamente justificado. contágio a outros indivíduos.
5. Em cada aula (45minutos) o professor deve registar no livro de ponto as 6. São afastadas temporariamente da frequência escolar, e demais actividades
faltas dos alunos, o sumário da actividade desenvolvida, numerar a lição e desenvolvidas nos estabelecimentos de educação e ensino, as crianças
rubricar. No caso de aulas de 90 minutos o professor deverá registar dois (assim como o pessoal docente e não docente), quando atingidas pelas
sumários no livro de ponto. doenças infectocontagiosas mencionadas no artigo 1º do Decreto-
6. O professor não pode terminar a aula antes de decorrido o tempo Regulamentar nº 3/95 de 27 de Janeiro ou em situações em que coabitem ou
regulamentar, nem conceder dispensa aos alunos, ou permitir que saiam tenham contactos com indivíduos atingidos pelas doenças referidas no
mais cedo a não ser por motivo devidamente justificado. artigo 2º do mesmo Decreto.
7. O afastamento escolar cessa mediante declaração médica de cura clínica ou
7. No caso de o aluno ter que sair mais cedo, por motivos de força maior, o de inexistência de doença, sem prejuízo dos prazos mínimos para cada uma
encarregado de educação deverá indicar na caderneta o motivo da destas doenças.
pretensão ou enviar em folha A4 o pedido ao director de turma ou ao 8. Em caso de epidemias e como último recurso, prevê-se o encerramento
professor em causa. temporário do estabelecimento de ensino, depois de ouvidos os serviços de
8. Em caso de ausência do docente às actividades lectivas programadas, este será saúde competentes.
substituído, nos termos da lei, por forma a proceder a uma ocupação plena
dos tempos escolares dos alunos.
Artigo 140º
9. O acesso ao 2º piso só poderá ser feito pelas escadas quer ao lado das salas
1.3, 1.4, 1.5 e 1.6 quer ao lado das salas 1.7, 1.8, 1.9 e 1.10. Acidentes na Escola
10. Após a saída de cada aula os alunos abandonarão imediatamente os
corredores do 2º piso, excepto se necessitarem de ir à biblioteca e à sala 1. Sempre que um aluno sofra um acidente, ou seja acometido de doença
2.20, mantendo-se nos locais destinados a recreio ou convívio até entrada súbita dentro ou fora da sala de aula, deverá dirigir-se, ou ser conduzido, ao
da aula seguinte. espaço de prestação de primeiros socorros. Nestas condições, os
funcionários prestarão os primeiros socorros e informarão o director, no
caso da escola sede, ou os coordenadores de estabelecimento/professor
Artigo 138º responsável ou educador de infância, nos casos das escolas do 1º ciclo ou
dos jardins de infância que decidirão:
Entrada e Saída da Escola
a) Do transporte do aluno ao centro de saúde ou ao hospital;

1. No período definido para actividades educativas da turma em que estiverem b) Da forma como se processará o eventual transporte;
integrados, os alunos devem permanecer dentro da escola. c) Da comunicação imediata ao encarregado de educação;
2. O aluno, por opção expressamente declarada do encarregado de educação, d) Da comunicação ao SASE para efeitos do seguro escolar.
ou do próprio se maior de 18 anos, poderá ser autorizado a sair da escola
durante o período de almoço; 2. Caso o aluno seja transportado ao centro de saúde ou ao hospital, será
acompanhado por um auxiliar de acção educativa.
3. Todos os alunos se devem identificar apresentando o respectivo cartão de
estudante ao funcionário em serviço na portaria ou, quando se justificar, a
caderneta escolar. Artigo 141º
4. Os visitantes deverão entregar ao funcionário de serviço um documento de Visitas de Estudo
identificação por troca com um “cartão de visitante”; terminada a visita
proceder-se-á ao inverso.
1. As visitas de estudo fazem parte do plano de actividades do AET e devem
5. A escola reserva-se o direito de admissão (ver jardins e 1º ciclo).
ser encaradas como complemento de actividades lectivas, cabendo a análise
6. A entrada e saída da escola far-se-á apenas pelo portão principal, excepto das propostas apresentadas e a sua aprovação ao conselho pedagógico.
em ocasiões especiais e por determinação do órgão de gestão. 2. Nas visitas de estudo devem participar todos os alunos que frequentam a(s)
disciplina(s) ou anos a que a mesma diz respeito, salvaguardando situações
excepcionais devidamente justificados.
Secção IV
3. As visitas de estudo devem ser:
Artigo 139º
a) Orientadas, fundamentalmente, para proporcionar aos alunos experiências
Outras Normas práticas que complementem matérias leccionadas;
Sintoma de Doença (Jardim de Infância) b) Planeadas, de preferência no início do ano lectivo, e de carácter
interdisciplinar;
1. As crianças que apresentem febre ou sintomas de doença não deverão c) Planificadas através de roteiro pormenorizado, destinado aos alunos e
comparecer no jardim-de-infância, enquanto não forem observadas pelo professores;
médico, o qual deverá passar declaração para o efeito. d) Formalizadas através de ofício da escola, enviado às instituições a
2. Caso qualquer destas situações se venha a manifestar no decorrer das
visitar, solicitando a devida autorização;
actividades, cabe ao educador providenciar para que os pais/encarregados
de educação sejam informados, a fim de resolver o problema no mínimo e) Custeadas através da entrega antecipada por parte dos alunos, da
espaço de tempo. quantia estipulada. Os alunos que beneficiem do escalão B entregarão
3. Sempre que estejam a ser ministrados medicamentos às crianças, devem os metade da quantia estipulada. Os alunos do escalão A estão isentos.
pais/encarregados de educação, em conjunto com o médico assistente, 4. Goza de estatuto de professor acompanhante qualquer professor da turma,
diligenciar no sentido de que estes sejam dados fora do horário do jardim- directa ou indirectamente ligado ao objectivo da visita, não devendo o seu
de-infância. número exceder o ratio previsto na lei, salvo situações especiais.
4. Depois de esgotadas todas as possibilidades de que assim se verifique, poderá
5. Os organizadores da visita de estudo devem entregar antecipadamente:
o educador administrá-lo à criança, solicitando uma fotocópia da receita, a
fim de comprovar que existe um encaminhamento médico. Para além disto,
35
Agrupamento de Escolas de Taveiro

a) A lista dos alunos participantes aos directores de turma no caso do


2º e 3º ciclos; Artigo 143º
b) A lista dos professores acompanhantes e alunos participantes ao Direitos dos Alunos
director;
c) A lista dos alunos participantes aos serviços administrativos, para efeitos São direitos do aluno:
de seguro escolar;
d) A folha de autorização/responsabilização aos encarregados de educação.
1. Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o
previsto na lei, em condições de efectiva igualdade de oportunidades no
6. As visitas de estudo em território nacional, com duração superior a três acesso, de forma a propiciar a realização de aprendizagens bem sucedidas.
dias e as visitas de estudo ao estrangeiro carecem de autorização que deve
ser solicitada, pelo Director, respectivamente, ao Centro de Área Educativa
2. Usufruir do ambiente e do projecto educativo que proporcionem as
condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral,
de Coimbra e à Direcção Regional de Educação do Centro, com a
cultural e cívico, para a formação da sua personalidade e da sua
antecedência mínima de trinta dias. Nestes casos, o processo a enviar deve
capacidade de auto-aprendizagem e de crítica consciente sobre os valores,
ser instruído com os elementos referidos no ofício circular nº 361 de
o conhecimento e a estética.
28/04/2000 da DREC.
7. Sendo as visitas de estudo consideradas como actividades lectivas, para a
3. Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação e o esforço no
contagem das aulas dadas devem ser tomadas as seguintes atitudes: trabalho e no desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido.
a) O professor deve numerar, sumariar e rubricar o livro de ponto da(s) 4. Ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias, em favor da
turma(s) que leva à visita; comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na
b) O mesmo professor deve rubricar o livro de ponto da(s) turma(s) que não escola ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido.
tinha(m) que participar na visita de estudo, mas que iria(m) ter aulas no 5. Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como
tempo em que a visita se realizou indicando o motivo por que não deu de uma planificação equilibrada das actividades curriculares e extra-
a(s) aula(s), no espaço dedicado ao sumário e não deve numerá-la(s); curriculares, nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento
c) O(s) professor(es) que não participam na visita de estudo, mas que cultural da comunidade.
deveriam dar aulas à(s) turma(s) envolvida(s) na visita de estudo, 6. Beneficiar, no âmbito dos serviços de acção social escolar, de apoios
devem rubricar igualmente o livro de ponto e indicar o motivo por que concretos que lhe permitam superar ou compensar as carências de tipo
não deram a aula, sem a numerar. sócio-familiar, económico ou cultural que dificultem o acesso à escola ou
8. Os professores não devem leccionar novos conteúdos sempre que não se o processo de aprendizagem.
verifique a comparência de todos os alunos da turma devido à visita de
estudo, devendo ocupar o tempo normal da aula com as actividades 7. Beneficiar de apoios educativos adequados às suas necessidades
julgadas convenientes. educativas, de acordo com as normas legais e as possibilidades de
concretização.
8. Beneficiar de outros apoios específicos, necessários às suas necessidades
escolares ou às suas aprendizagens, através dos serviços de psicologia e
orientação ou de outros serviços especializados de apoio educativo.

CAPÍTULO IX 9. Ser alvo de igualdade de tratamento por parte dos professores e restantes
agentes educativos, quer nos aspectos de valorização, quer nos aspectos
Direitos e Deveres da Comunidade Educativa de crítica e de censura de comportamentos.
Secção I 10. Ver salvaguardada a sua segurança na frequência da escola e respeitada a
Direitos da Comunidade Educativa sua integridade física e moral.
11. Ser pronta e adequadamente assistido em caso de acidente ou doença
súbita ocorrido no âmbito das actividades escolares, bem como beneficiar
Artigo 142º do seguro escolar.
Direitos Gerais 12. Ter acesso, de forma fundamentada, ao dossier individual na presença do
encarregado de educação e do professor titular de turma, no caso dos
alunos do 1º ciclo e do director de turma no caso dos alunos dos 2º e 3º
São direitos de todos os elementos da comunidade educativa: ciclos.
1. Receber um atendimento conducente à aproximação entre os diversos
elementos da comunidade educativa. 13. Ver respeitada a confidencialidade dos elementos constantes do seu
2. Encontrar na escola condições que garantam a todos um mínimo de bem- dossier individual.
estar compatível com o pleno rendimento da sua actividade. 14. Ter na escola, para além de actividades estritamente lectivas, outras que
3. Participar na vida da escola, colaborando no âmbito das suas funções em conduzam à formação equilibrada da sua personalidade, nos aspectos
todas as iniciativas de carácter cultural e recreativo, ou quaisquer outras, físico, intelectual e psíquico.
que tenham como fim a valorização do indivíduo enquanto elemento da
escola ou elemento do meio em que ela está inserida.
15. Ter acesso ao bar dos alunos, papelaria, cantina ou outras instalações a si
destinadas de acordo com os horários e normas previstas e afixados.
4. Ser informado e procurar informar-se sobre a legislação que directa ou
indirectamente lhe diga respeito. a) A utilização destes espaços fica condicionada por pontuais
5. Expressar livremente a sua opinião, reconhecendo aos outros o direito de se ocupações ligadas à consecução de actividades escolares.
expressarem também livremente.
6. Ser ouvido em assuntos que lhe digam respeito.
16. Utilizar adequadamente um cacifo para guardar os seus materiais e dispor
de uma bolsa de turma para guardar os objectos de valor durante a aula de
7. Usufruir de todos os serviços escolares.
educação física no caso dos alunos dos 2º e 3º ciclos.
8. Reunir-se e exercer actividades associativas de acordo com as normas em
vigor. 17. Participar activa e democraticamente em todas as actividades da escola:
9. Participar, através dos seus representantes, no processo de elaboração do
projecto educativo e do regulamento interno e acompanhar o respectivo
a) Apresentando, de preferência ao professor titular de turma ou ao
director de turma, sugestões e críticas construtivas sobre o
desenvolvimento e concretização.
funcionamento da escola;
10. Conhecer o regulamento interno.
b) Denunciando situações que, de alguma forma, lesem os seus direitos;

36
Agrupamento de Escolas de Taveiro

c) Elegendo e sendo eleito para o desempenho de cargos e demais 1. O processo individual do aluno inclui os seguintes elementos:
a) Os elementos fundamentais de identificação do aluno;
funções de representação no âmbito da escola, nos termos da
b) Os registos de avaliação;
legislação em vigor;
c) Relatórios médicos e ou de avaliação psicológica, quando existam;
d) Destituindo o seu delegado de turma sempre que haja motivo d) Planos e relatórios de apoio pedagógico, quando existam;
plausível e a maioria da turma assim o entender; e) Toda a documentação prevista no decreto-lei n.º 3/2008, de 7 de
e) Tomando iniciativas, sobretudo em conjunto com outros colegas e Janeiro (capítulos 2, 3 e 4), no caso do aluno com Necessidade
sob autorização do órgão de gestão, que promovam a sua formação e Educativas Especiais de carácter permanente;
ocupação de tempos livres. f) Uma auto-avaliação do aluno, no final de cada ano, com excepção
dos 1º e 2º anos, de acordo com critérios definidos pelo
f) Sendo ouvido, em todos os assuntos que lhe digam respeito, pelos estabelecimento de ensino.
educadores de infância, professores, directores de turma e órgãos de 2. São registados no processo individual do aluno as informações relevantes
administração e gestão da escola, nos termos da legislação em vigor, do seu percurso educativo:
encontrando junto dos vários elementos da comunidade escolar
a) Comportamentos meritórios (aluno que tenha revelado atitudes
disponibilidade e apoio para a resolução de problemas que lhe digam
exemplares);
respeito, nomeadamente, relacionados com a sua vida escolar.
b) Menção de mérito (aluno que apresente o seguinte perfil: ter no
18. Ser informado de todos os assuntos que lhe digam respeito, domínio cognitivo média de 4,5; ter nas áreas não curriculares a
nomeadamente: menção de satisfaz bem; revelar-se no domínio das atitudes
a) Modo e organização do seu plano de estudos ou curso, programa e cumpridor de normas, responsável e solidário).
competências essenciais de cada disciplina ou área disciplinar, c) Infracções /medidas disciplinares aplicadas.
processos e critérios de avaliação, em linguagem adequada à sua idade 3. O processo individual do aluno acompanha-o ao longo de todo o seu percurso
e nível de ensino frequentado e ainda sobre o regime de faltas; escolar, sendo devolvido ao encarregado de educação ou, se maior de idade,
b) Matrícula, abono de família e regimes de candidatura a apoios socio- ao aluno, no termo da escolaridade obrigatória, ou, não se verificando
interrupção no prosseguimento de estudos, aquando da conclusão do ensino
económicos, nomeadamente transportes escolares, alimentação, livros e
secundário.
outro material escolar;
c) Plano de emergência e evacuação; Artigo 145º
d) Normas de utilização e de segurança de materiais e equipamentos da Representação dos alunos
escola;
e) Normas de utilização de instalações específicas, designadamente centro 1. Os alunos podem reunir-se em assembleia de alunos ou assembleia-geral de
de recursos, laboratórios, pavilhão gimnodesportivo, refeitório e bar alunos e são representados pelo delegado ou subdelegado de turma e pela
dos alunos; assembleia de delegados de turma.
f) Participar no processo de avaliação, nomeadamente através dos 2. O delegado ou subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de
reuniões da turma para apreciação de matérias relacionadas com o
mecanismos de auto e hetero-avaliação.
funcionamento da turma, sem prejuízo do cumprimento das actividades
19. Recorrer ao respectivo director de turma/professor titular de turma da lectivas.
seguinte forma: 3. A solicitação de realização de reunião, a que se refere o número anterior, é
a) O delegado e o subdelegado de turma, após reunião prévia com os feita junto do professor titular da turma/director de turma, apresentando a
colegas, tem o direito de solicitar a realização de reunião de turma com o devida justificação, sendo que desta reunião deve ser sempre elaborada uma
respectivo director de turma/professor titular de turma, para apreciação das acta que deverá constar do dossier da turma.
matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem prejuízo do 4. Por iniciativa dos alunos, ou por sua própria iniciativa, o director de
cumprimento das actividades lectivas. turma/professor titular de turma pode solicitar a participação dos
b) O pedido referido em a) será apresentado por escrito ao director de representantes dos pais e encarregados de educação dos alunos da turma na
turma/professor titular de turma, devendo nele constar as matérias a reunião referida no número anterior.
abordar, com exclusão das referentes às planificações das diferentes 5. O delegado e subdelegado de turma deverão ter o seguinte perfil:
disciplinas e ao sistema de avaliação. a) responsável;
c) O pedido que é referido em b) deverá incluir a assinatura de, pelo menos, b) conciliador;
dois terços da turma, para além do delegado ou subdelegado. c) cumpridor das regras escolares;
d) Compete ao director de turma/professor titular de turma apreciar a d) capacidade de liderança;
situação e decidir da oportunidade da realização da reunião solicitada, num e) ponderado.
prazo de três dias úteis. 5.1. Na eventualidade de o delegado ou subdelegado virem a revelar um perfil
e) A convocatória será feita através da caderneta do aluno, com a que, comprovadamente, não se coadune ao que é exigido, dever-se-á proceder a
antecedência mínima de três dias úteis. nova eleição.
f) Por iniciativa sua, ou dos alunos, o director de turma/professor titular de 6. Compete ao delegado e ao subdelegado de turma:
turma pode solicitar a participação do representante dos pais/encarregados a) analisar e reflectir com os colegas da turma sobre os direitos e
de educação dos alunos da turma. deveres dos alunos;
g) Da reunião será lavrada uma acta que ficará arquivada no dossier do b) ouvir e aconselhar os colegas;
director de turma/professor titular de turma. c) prevenir e resolver os conflitos com os colegas;
h) Se o número de alunos presentes for inferior a dois terços da turma, a d) ser o porta-voz da turma junto dos restantes órgãos da escola;
reunião não será realizada, podendo o director de turma/ professor titular de e) dinamizar o grupo turma para as actividades escolares;
turma, se assim o entender, optar por uma conversa informal com os F) participar em reuniões de conselho de turma e de delegados.
presentes. 7. No 2º e 3º ciclos, o subdelegado de turma substituirá o delegado nas suas
i) No caso de se verificar o previsto em h), não poderá ser solicitada nova ausências e impedimentos.
reunião antes de decorridas quatro semanas de aulas. 8. A assembleia de delegados funciona em plenário ou por secções.
20. Participar na elaboração do RI da escola e conhecê-lo. 10. As secções referidas no número anterior são constituídas por todos os
delegados de todos os ciclos.

Artigo 144º Artigo 146º


Processo Individual do aluno Direitos dos Professores/Educadores

37
Agrupamento de Escolas de Taveiro

1. Sem prejuízo de outros direitos constantes no Estatuto da Carreira Docente,


todo o professor tem direito a:
a) Ser tratado por todos os membros da comunidade educativa com respeito e
correcção, de harmonia com as funções que desempenha. Artigo 148º
b) Ver salvaguardado o seu direito ao bom nome, à sua integridade física e Direitos dos Auxiliares da Acção Educativa
moral e à segurança dos seus bens.
c) Ser devidamente integrado no ambiente escolar e receber o apoio Sem prejuízo do estabelecido no D.L. 515/99 de 24 de Novembro, no exercício
indispensável ao desempenho das suas funções. das suas funções, são ainda direitos de pessoal auxiliar de acção educativa:
d) Usufruir de instalações, equipamento e condições de trabalho e de reunião 1. Participar nos órgãos de administração e gestão do agrupamento, como
que lhe permitam a conveniente preparação e desempenho das suas membro do Conselho Geral, de acordo com as normas estabelecidas no nº2,
funções. alínea b) art.º 17º do Dec.-Lei nº 75/2008 de 22 de Abril, e do Conselho
e) Ver respeitada a confidencialidade dos elementos constantes do seu Pedagógico.
processo individual de natureza pessoal ou relativos à família.
f) Beneficiar em termos de formação, horário e equipamento de condições 2. Ser respeitado e tratado com correcção por todos os elementos da
que lhe permitam realizar com sucesso actividades de carácter didáctico e comunidade escolar.
formativo com alunos que, por motivo de deficiência ou qualquer outra 3. Apresentar, individual ou colectivamente, através dos seus representantes,
situação extraordinária, exigem acompanhamento diferenciado. as sugestões e reclamações que achar pertinentes.
g) Exigir o respeito e participação activa dos alunos no processo de
aprendizagem. 4. Ter acesso a acções de formação, que concorram para seu aperfeiçoamento
h) Ser apoiado e estimulado nas iniciativas pedagógicas e sócio-culturais que profissional, designadamente no que toca a:
promover ou acompanhar, enquanto professor do agrupamento. a) Relações interpessoais;
i) Receber formação que possibilite o exercício da sua actividade e o b) Primeiros-socorros;
comprometa na melhoria dela e da relação educativa que estabelece com c) Funções que venha a desempenhar.
os seus alunos.
j) Ser informado de toda a legislação que regulamente a sua actividade 5. Sempre que o funcionário mude de posto de trabalho deve ter formação,
profissional. logo que possível, e informação relativa às novas funções.
k) Colaborar activa e criticamente na vida interna do agrupamento. 6. Exercer livremente actividades sindicais.
l) Manifestar a sua preferência relativamente a horário e disciplina a 7. Ser ouvido aquando da distribuição de serviço pelo encarregado do pessoal
leccionar, sem prejuízo do primado pedagógico e da legislação em vigor. auxiliar.
m) Ser ouvido antes de ser indigitado para qualquer cargo ou tarefa específica.
8. Poder utilizar o bar a meio da manhã e da tarde por um período de 10
n) Promover reuniões para debate de assuntos do seu interesse sócio-
minutos, evitando os intervalos lectivos.
profissional e cultural, sem prejuízo do cumprimento das suas funções.
o) Utilizar livremente as diversas instalações do agrupamento de acordo com 9. Usufruir de uma sala de convívio devidamente equipada para todo o pessoal
o regulamento específico de cada um. não docente.
p) Exercer actividade sindical.

Artigo 147º Artigo 149º


Direitos do Pessoal Administrativo Direitos do Pessoal de Cozinha

Sem prejuízo do estabelecido no D.L. 515/99 de 24 de Novembro, no exercício Sem prejuízo do estabelecido no D.L. 515/99 de 24 de Novembro, no exercício
das suas funções, são ainda direitos de pessoal administrativo: das suas funções, são ainda direitos de pessoal operário:
1. Participar nos órgãos de administração e gestão do agrupamento, como 1. Participar nos órgãos de administração e gestão do agrupamento, como
membro do Conselho Geral, de acordo com as normas estabelecidas no nº2, membro do Conselho Geral, de acordo com as normas estabelecidas no nº2,
alínea b) art.º 17º do Dec.-Lei nº 75/2008 de 22 de Abril, e do Conselho alínea b) art.º 17º do Dec.-Lei nº 75/2008 de 22 de Abril, e do Conselho
Pedagógico. Pedagógico.
2. Apresentar, individual ou colectivamente através dos seus representantes, as 2. Ser respeitado e tratado com correcção por todos os elementos da
sugestões e reclamações que achar pertinentes. comunidade escolar.
3. Ser atendido nas solicitações e esclarecido nas suas dúvidas, por quem de 3. Apresentar, individual ou colectivamente, através dos seus representantes,
direito na estrutura do Agrupamento. as sugestões e reclamações que achar pertinentes.
4. Ter acesso à remuneração, assistência médica e medicamentosa na doença, 4. Ter acesso a acções de formação, que concorram para seu aperfeiçoamento
contagem de tempo de serviço prestado na função pública, progressão e profissional, designadamente no que toca a:
promoção na categoria e na carreira, ao pagamento de horas extraordinárias a) Relações interpessoais;
prestadas e reconhecidas pelo órgão de gestão.
b) Funções que venha a desempenhar.
5. Ser respeitado e tratado com correcção por todos os elementos da
comunidade escolar. 4. Exercer livremente actividades sindicais.

6. Exercer livremente actividades sindicais. 5. Ser ouvido aquando da distribuição de serviço.

7. Beneficiar e participar em acções de formação que concorram para o seu 6. Poder utilizar o bar a meio da manhã e da tarde por um período de 10
aperfeiçoamento profissional e dos serviços. minutos, evitando os intervalos lectivos.
8. Ser informado sobre toda a legislação que, directa ou indirectamente, diga 7. Usufruir de uma sala de convívio devidamente equipada para todo o pessoal
respeito à sua actividade profissional. não docente.
9. Poder utilizar o bar a meio da manhã e da tarde por um período de 10
minutos, evitando os intervalos lectivos. Artigo 150º
10. Usufruir de uma sala de convívio devidamente equipada para todo o Direitos dos Guardas Nocturnos
pessoal não docente.

38
Agrupamento de Escolas de Taveiro

Sem prejuízo do estabelecido no D.L. 515/99 de 24 de Novembro, no exercício


das suas funções, são ainda direitos dos guardas nocturnos: Secção II
1. Participar nos órgãos de administração e gestão do agrupamento, como Deveres da Comunidade Educativa
membro do Conselho Geral, de acordo com as normas estabelecidas no nº2,
alínea b) art.º 17º do Dec.-Lei nº 75/2008 de 22 de Abril, e do Conselho
Artigo 152º
Pedagógico.
Deveres Gerais
2. Ser respeitado e tratado com correcção por todos os elementos da
comunidade escolar.
São deveres gerais dos elementos da comunidade educativa:
3. Apresentar, individual ou colectivamente, através dos seus representantes, 1. Promover o são convívio entre todos, no mútuo respeito, disciplina e
as sugestões e reclamações que achar pertinentes. colaboração.
4. Ter acesso a acções de formação, que concorram para seu aperfeiçoamento 2. Promover, sugerir e participar em todas as actividades que favoreçam uma
profissional, designadamente no que toca a: melhor aprendizagem científica e pedagógica, tanto dentro da escola como
no meio em que ela se insere, quer individualmente quer em grupo.
a) Relações interpessoais; 3. Colaborar, no âmbito das suas funções, em todas as iniciativas de carácter
b) Funções que venha a desempenhar; cultural, recreativo ou quaisquer outras que tenham como fim a valorização
do indivíduo enquanto elemento da escola ou elemento do meio onde ela
4. Ser ouvido aquando da distribuição de serviço. está inserida.
5. Exercer livremente actividades sindicais. 4. Cuidar da conservação do património escolar.
5. Ser assíduo e pontual, responsabilizando-se pelo cumprimento das tarefas
que lhe estão atribuídas.
6. Usar de moderação nas atitudes e nas palavras.
Artigo 151º 7. Usar vestuário e calçado adequados às circunstâncias e actividades.
Direitos dos Pais e Encarregados de Educação 8. Conhecer a legislação em vigor que, directa ou indirectamente, lhe diga
respeito.
São direitos do encarregado de educação: 9. Cumprir a legislação em vigor no que respeita ao consumo de tabaco nos
1. Informar-se, ser informado e informar a comunidade educativa de todas as estabelecimentos escolares.
matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos. 10. Respeitar o lugar de chegada nas filas da cantina, bar dos alunos ou outras.
1. Ser informado sobre a legislação e normas que lhe dizem respeito. 1. Cumprir e fazer cumprir o regulamento interno.
2. Ter acesso a informações relacionadas com o processo educativo do seu
educando.
3. Ter acesso, de forma fundamentada, ao dossier individual do seu Artigo 153º
educando na presença do professor titular da turma ou do director de Deveres do Aluno
turma;
4. Ser informado do comportamento e aproveitamento do seu educando,
após cada momento de avaliação periódica e, entre estes, semanalmente, 1. Na perspectiva da sua formação integral como cidadão e
no dia e hora fixados para o efeito pelo director de turma. para uma escolaridade bem sucedida, o aluno deve cumprir os seguintes
5. Ser informado acerca das faltas dadas pelo seu educando. deveres gerais:
6. Ver utilizadas para fins escolares/pedagógicos as informações que venha a a) Estudar, empenhando-se na sua educação e formação integral;
prestar sobre a história de vida do seu educando, salvaguardada sempre a b) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus
confidencialidade das mesmas. deveres no âmbito das actividades escolares;
7. Colaborar com os professores no âmbito do processo de ensino c) Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino
aprendizagem dos seus educandos, podendo decidir da participação do e aprendizagem;
seu educando em actividades de enriquecimento curricular e em d) Tratar com respeito e correcção qualquer membro da comunidade
actividades de apoio e complemento educativo, ou actividades de educativa;
orientação vocacional. e) Guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa;
8. Cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no f) Respeitar as instruções dos professores e pessoal não docente;
desenvolvimento de uma cultura de cidadania, nomeadamente através da g) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena
promoção de regras de convivência da escola. integração na escola de todos os alunos;
9. Participar na vida da escola e pronunciar-se sobre assuntos relacionados h) Participar nas actividades educativas ou formativas desenvolvidas na
com o seu funcionamento, bem como fazer-se representar, escola, bem como nas demais actividades organizativas que requeiram
designadamente através da associação de pais e encarregados de a participação dos alunos;
educação, nos termos da lei em vigor. i) Respeitar a integridade física e moral de todos os membros da
10. Ser atendido pelos órgãos de gestão na ausência do director de turma e comunidade educativa;
por motivo inadiável. j) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade
11. Requerer ao Director a reapreciação das decisões do professor titular de educativa, de acordo com as circunstâncias de perigo para a integridade
turma no 1º ciclo ou do conselho de turma nos 2º e 3º ciclos, no que diz física e moral dos mesmos;
respeito à avaliação de final do 3º período, devidamente fundamentada no k) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material
prazo de 3 dias úteis a contar da data da entrega das fichas de avaliação ou didáctico, mobiliário e espaços verdes da escola, fazendo uso correcto
da afixação das pautas respectivamente. dos mesmos;
l) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade
12. Interpor recurso hierárquico para o Director Regional de Educação do educativa;
Centro, quando o mesmo for baseado em vício existente no processo, no m) Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do
prazo de 5 dias úteis após a data de recepção da resposta por parte do encarregado de educação ou da direcção da escola;
Director relativa ao pedido de reapreciação. n) Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a
13. Fazer-se representar nas reuniões de conselho de turma pelo encarregado colaboração;
de educação eleito na primeira reunião do ano da respectiva turma. o) Conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as normas de funcionamento do
14. Fazer-se representar, através das estruturas próprias, nas reuniões de serviço da escola e o regulamento interno da mesma;
conselho pedagógico e de conselho geral. p) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial, drogas,
tabaco e bebidas alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico,
facilitação e consumo das mesmas;

39
Agrupamento de Escolas de Taveiro

q) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, que circunda a escola nem saltar ou forçar os portões quando
instrumentos ou engenhos passíveis de, objectivamente, perturbarem o encerrados;
normal funcionamento das actividades lectivas ou poderem causar b) Saber divertir-se participando em jogos adequados (não são
danos físicos ou morais aos alunos ou a terceiros; permitidos jogos de azar) e não praticando brincadeiras violentas que
r) Fazer-se acompanhar do cartão de estudante e da caderneta escolar possam pôr em risco a integridade física de qualquer pessoa;
apresentando-a, sempre que solicitado, pelo pessoal docente ou não
c) Não circular no recinto com bicicletas, veículos motorizados ou
docente;
outros considerados inconvenientes para o bom funcionamento das
2. O aluno deve ainda cumprir os deveres específicos relativos aos diversos actividades escolares;
espaços da escola.
d) Não danificar as instalações escolares e preservar as zonas verdes do
Na entrada da sala de aula o aluno deve: recinto da escola;
a) Aguardar na sala de convívio (se a houver) a chegada do educador que e) Quando jogar à bola, fazê-lo nos locais a esse fim destinados;
o encaminhará para a sala de actividades;
f) Não recuperar, por ser expressamente proibido, objectos que tenham
b) Dirigir-se para a sala de aula, ordeiramente, após o toque da campainha caído em locais propiciadores de acidentes, nomeadamente bolas,
quando o houver e esperar pelo professor, no caso do 1º ciclo; devendo, neste caso, comunicar o facto a um funcionário;
c) Dirigir-se para a sala de aula, ordeiramente, e esperar o professor, no g) Não fazer barulho, principalmente nos espaços junto às salas de aula;
horário da respectiva aula no caso dos 2º e 3º ciclos;
h) Preservar a sua saúde, não fumando nem ingerindo bebidas
d) Dirigir-se à sala de aula, mesmo que chegue atrasado, justificando o alcoólicas;
seu atraso ao professor e posteriormente ao director de turma no caso 7. Colaborar na higiene, limpeza e asseio da escola, nomeadamente:
dos 2º e 3º ciclos.
4. Na sala de aula o aluno deve: a) Usando os recipientes próprios para colocar o lixo;
a) Dirigir-se para o lugar que lhe está destinado e preparar todo o material b) Não riscando nem escrevendo nas paredes ou nas persianas;
indispensável à aula; c) Utilizando correctamente as instalações sanitárias;
b) Ter sempre o material escolar necessário indicado pelos professores a
fim de poder participar activamente na aula. Os livros e cadernos d) Não lançando quaisquer explosivos ou outros artefactos ditos
devem estar identificados com o nome, número e turma; carnavalescos;
c) Responsabilizar-se pela higiene e limpeza da sala de aula; e) Não afixando cartazes ou comunicações em qualquer lugar da escola
d) Apresentar regras de conduta correcta dentro da sala de aula, sem sem autorização prévia do órgão de gestão, que para o efeito
esquecer o devido respeito por colegas e professores; destinará os locais próprios.
e) Intervir nas aulas de forma oportuna e ordenada exprimindo livremente 8. Respeitar os cartazes e ler atentamente os avisos afixados nos locais
e com correcção as suas opiniões; próprios.
9. Acatar as instruções e directivas de professores e funcionários, sem
f) Colaborar nas aulas com o professor na resolução de situações de prejuízo de, educadamente, expor as suas razões e pontos de vista.
conflito, fazendo respeitar os seus direitos mas também confrontando-
se com os seus comportamentos negativos e suas consequências; 10. Não se apossar do que não lhe pertence e entregar com prontidão ao
funcionário da papelaria no caso da escola dos 2º e 3º ciclos, nas outras ao
g) Respeitar as regras de utilização do material didáctico ou outro. Os funcionário ou ao professor os objectos encontrados.
estragos causados propositadamente ou por incúria obrigam ao
pagamento da despesa necessária à reparação, podendo mesmo o 11. Noutros espaços da escola o aluno deve:
responsável ficar sujeito a uma medida disciplinar; a) Usar sempre o cartão de estudante identificando-se quando tal lhe for
h) Não utilizar tinta correctora; solicitado por qualquer professor ou funcionário da escola, no caso
i) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, dos 2º e 3º ciclos;
instrumentos ou engenhos passíveis de, objectivamente, perturbarem o b) Respeitar as orientações dos funcionários quanto à permanência no
normal funcionamento das actividades lectivas ou poderem causar seu interior;
danos físicos ou morais aos alunos ou a terceiros. Ao entrar na sala de c) Circular nas escadas (destinadas aos alunos) e corredores pelo seu
aula, o aluno deverá depositar os objectos referidos, desligados, nos lado direito, facilitando a circulação e evitando assim encontrões;
locais destinados para o efeito;
d) Atender à natureza do pavimento, que por vezes se torna
j) Não usar chapéu, boné ou similar, excepto por motivos de saúde. escorregadio, circular devagar, não saltando escadas, a fim de evitar
k) Arrumar o seu material depois de o professor dar a aula por terminada e acidentes;
sair ordeiramente após ordem do professor; e) Utilizar correctamente as instalações sanitárias, conservando-as
l) Não permanecer nas salas de aula nem nos corredores durante os limpas e utilizáveis, não deitando na sanita papéis ou objectos que
intervalos, salvo se acompanhado pelo professor; pela sua natureza possam entupir as canalizações;
m) Verificar o estado de conservação do equipamento escolar, informando f) Utilizar adequadamente o cacifo de acordo com as normas fixadas
um professor ou um(a) auxiliar(a) de acção educativa de qualquer em regulamento próprio, no caso da escola dos 2º e 3º ciclos.
deterioração que detecte. 12. Nos serviços administrativos, refeitório, papelaria, bar e reprografia o
5. No desempenho de funções de delegado ou subdelegado de turma deve: aluno deve:
a) Ouvir e transmitir a opinião dos colegas que representa; Respeitar as normas de funcionamento referentes a cada um destes sectores;
b) Exercer e estimular entre os colegas relações de camaradagem, Aguardar a sua vez de ser atendido, respeitando a ordem de chegada;
c) Cumprir as normas de higiene individual indispensáveis à prevenção
moderando possíveis conflitos que surjam;
de doenças;
c) Comunicar ao professor titular da turma ou ao director de turma d) Respeitar o material utilizado, servindo-se dele correctamente.
todas as ocorrências que perturbem o bom ambiente na turma ou em
qualquer outro espaço escolar; Artigo 154º
d) Apresentar sugestões para o melhor funcionamento da turma e da Frequência dos Alunos
escola;
e) Participar nas reuniões de conselho de turma ou outras, no caso dos 1. Para além do dever da frequência da escolaridade obrigatória, nos termos da
alunos dos 2º e 3º ciclos. lei, os alunos são responsáveis pelo cumprimento do dever de assiduidade.
6. No recreio o aluno deve: 2. Os pais e encarregados de educação dos alunos menores de idade são
a) Não entrar nem sair da escola por outros locais que não sejam os responsáveis conjuntamente com estes pelo cumprimento dos deveres referidos no
portões abertos para tal efeito. Assim, não deve saltar o gradeamento número anterior.
40
Agrupamento de Escolas de Taveiro

3. O dever de assiduidade implica para o aluno quer a presença na sala de aula e c) Os efeitos das faltas mencionadas na alínea anterior, entrarão apenas
demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, quer uma actividade de como factor de ponderação na avaliação sumativa final de ano ou
empenho intelectual e comportamental adequadas, de acordo com a sua idade, ao ciclo.
processo de ensino aprendizagem.

Artigo 155º 10. As faltas às actividades de apoio educativo são consideradas


apenas para efeitos estatísticos.
Faltas dos Alunos
11. O aluno, que apresente mais de 3 faltas injustificadas no
enriquecimento curricular/clubes, deve ser excluído da sua frequência.
1. Para os alunos que frequentam o 1º ciclo do ensino básico, a falta é a
ausência do aluno a um dia de aulas, ou de outra actividade de frequência
Artigo 156º
obrigatória ou facultativa caso tenha havido lugar a inscrição com registo
desse facto no livro de frequência, pelo professor titular de turma. Justificação de Faltas

2. A não comparência do aluno a uma aula (0,5 bloco) ou a outra actividade


escolar de frequência obrigatória, ou facultativa caso tenha havido lugar a 1. As faltas são justificadas pelos pais e encarregados de educação ou, quando
inscrição, corresponde a uma falta, no caso dos 2º e 3º ciclos. maior de idade, pelo aluno, ao director de turma ou ao professor titular.
2. A justificação é apresentada por escrito, com indicação do dia, hora e da
3. As faltas serão registadas pelo professor, no livro de ponto e pelo director actividade em que a falta se verificou, referenciando os motivos da
de turma, nos suportes administrativos adequados. mesma, na caderneta escolar.
4. Consideram-se justificadas com declaração do encarregado de educação as 3. As entidades que determinarem a falta do aluno devem, quando solicitadas
faltas dadas: para o efeito, elaborar uma declaração justificativa da mesma.
4. O director de turma ou o professor titular podem solicitar os comprovativos
a) Por doença do aluno/apoio a familiar se a mesma não determinar adicionais que entendam necessários à justificação da falta.
impedimento superior a 5 dias úteis; 5. A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo
b) Por falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de previsível, ou, nos restantes casos, até ao terceiro dia útil subsequente à
faltas por falecimento de familiar previsto no estatuto dos funcionários verificação da mesma.
públicos; 6. Quando não for apresentada justificação ou quando a mesma não for aceite,
c) Por acompanhamento do encarregado de educação em caso de deve tal facto, devidamente justificado, ser comunicado, no prazo de três
deslocação deste por motivo ponderoso; dias úteis, pelo meio mais expedito aos pais e encarregados de educação ou,
quando maior de idade, ao aluno, pelo director de turma ou pelo professor
d) Por nascimento de irmão do aluno, durante o dia do nascimento e o dia titular.
imediatamente posterior; 7. Sempre que o aluno se encontre doente e impedido de participar nas
e) Impedimento decorrente da religião professada pelo aluno, desde que actividades práticas da aula de Educação Física por um período não
o mesmo não possa efectuar-se fora do período das actividades superior a 5 dias úteis, os pais ou encarregados de educação deverão
lectivas e corresponda a uma prática comummente reconhecida como solicitar a dispensa por escrito na caderneta escolar do aluno. Quando
própria dessa religião. essa dispensa não for solicitada, será registada falta de material. Se o
impedimento for superior a 5 dias úteis, os pais ou encarregados de
5. Consideram-se justificadas com declaração médica, as faltas dadas: educação deverão apresentar ao director de turma uma declaração médica
a) Para realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou que comprove o impedimento.
deficiência, que não possa efectuar-se fora do período das actividades
lectivas; Artigo 157º
b) Por doença do aluno superior a 5 dias úteis; Excesso grave de faltas

c) Por assistência na doença a membro do agregado familiar do aluno,


desde que, comprovadamente, tal assistência não possa ser prestada 1. Quando for atingido o número de faltas correspondente a duas semanas
por qualquer outra pessoa; no 1º ciclo do ensino básico, ou ao dobro do número de tempos lectivos
semanais, por disciplina, nos outros ciclos ou níveis de ensino, os pais ou
d) Isolamento profiláctico, determinado por doença infecto-contagiosa de o encarregado de educação ou, quando maior de idade, o aluno, são
pessoa que coabite com o aluno, comprovada através de declaração da convocados à escola, pelo meio mais expedito, pelo director de turma ou
autoridade sanitária competente. pelo professor titular de turma, com o objectivo de os alertar para as
6. Por facto não imputável ao aluno designadamente por motivos imprevistos consequências do excesso grave de faltas e de se encontrar uma solução
ou por cumprimento de obrigações legais, com declaração da entidade que permita garantir o cumprimento efectivo do dever de frequência, bem
competente podendo o professor titular de turma ou o director de turma como o necessário aproveitamento escolar.
exigir outros meios de prova. 2. Caso se revele impraticável o referido no número anterior, por motivos
não imputáveis à escola, a respectiva comissão de protecção de crianças e
7. Participação em provas desportivas ou eventos culturais, nos termos da jovens deverá ser informada do excesso das faltas do aluno, sempre que a
legislação em vigor. gravidade especial da situação o justifique.
8. Participação em actividades associativas, nos termos da lei.
9. Faltas de material didáctico (no caso dos 2º e 3º ciclos):
a) Quando o aluno não se fizer acompanhar do material indispensável Artigo 158º
às actividades escolares, o professor comunicará ao encarregado de Efeitos das Faltas
educação e ao director de turma sempre que a situação ocorra 3 vezes
consecutivas ou 5 interpoladas.
1. Verificada a existência do número de faltas mencionado no ponto 1 do
b) A partir da quarta falta consecutiva ou da sexta falta interpolada artigo anterior, o aluno poderá ficar sujeito à realização de tarefas do
registada pelo professor, será marcada uma falta no livro de ponto, âmbito escolar e ou de carácter cívico em horário pós-lectivo, podendo
assinalada com FM. Nas disciplinas de Educação Musical e de ser aumentado o seu período de permanência obrigatória diária ou
Educação Física este procedimento terá lugar quando ocorra a semanal.
terceira falta de material, independentemente de ser consecutiva ou 2. Ultrapassado o número de limite de faltas correspondente a duas semanas
interpolada. no 1º ciclo, ou o dobro de tempos lectivos semanais, por disciplina, nos 2º
e 3º ciclos, tratando-se exclusivamente de faltas injustificadas, o aluno
deve realizar, logo que avaliados os efeitos de aplicação das medidas
41
Agrupamento de Escolas de Taveiro

correctivas referidas no número anterior, uma prova de recuperação, na(s) 4. Manter a ordem e disciplina na sala de aula e fora dela sempre que presencie
disciplina (s) em que ultrapassou esse limite. situações que transgridam as normas estabelecidas.
3. Compete ao conselho de turma/professor titular da turma, depois de 5. Não abandonar a sala durante o decurso da aula, a não ser por motivo
analisada a situação do aluno, decidir a (s) modalidade (s) da prova a imprevisto.
aplicar. 6. Zelar pela conservação e limpeza do local de actividades e respectivo material
a) As modalidades da prova de recuperação, aprovada em conselho escolar.
pedagógico, são as seguintes: 7. Dar conhecimento ao director das situações anómalas que venha a detectar
• Prova escrita em qualquer aspecto do funcionamento do agrupamento.
• Prova oral 8. Respeitar os critérios de avaliação definidos em conselho pedagógico.
• Prova prática 9. Fornecer ao director de turma informações sobre a situação escolar dos seus
• Trabalho teórico e/ou prático alunos, nos períodos definidos pelo conselho pedagógico, ou sempre que tal lhe
b) A prova de recuperação incide sobre os conteúdos leccionados no seja solicitado ou o considere necessário.
período de ausência do aluno. 10. Guardar confidencialidade dos elementos constantes no processo individual
4. O calendário das provas será estabelecido pelo conselho de turma, dentro do dos alunos.
horário do aluno, sendo a prova aplicada pelo respectivo professor. 11. Respeitar as normas estipuladas nos regulamentos específicos das diferentes
5. Consequências da falta do aluno à prova de recuperação: secções e serviços de apoio.
a) A falta de um aluno a uma prova de recuperação, pressupõe uma 12. Tratar os alunos com equidade.
classificação de zero; 13. Valorizar nos alunos, para além dos conhecimentos, as atitudes, os valores e
b) Esta falta será de imediato comunicada ao director de turma/professor as capacidades.
titular da turma de modo a que o encarregado de educação seja 14. Sensibilizar os alunos para princípios e valores, tais como a liberdade,
rapidamente informado; responsabilidade,
c) Poderá, em condições excepcionais e devidamente justificadas junto do tolerância, solidariedade, respeito, espírito crítico, civismo, defesa da natureza,
director de turma/professor titular da turma, o aluno realizar a do ambiente e promoção para a saúde.
referida prova de recuperação. 15. Ser responsável pelo transporte do livro de ponto (2º e 3º ciclos).
6. Quando o aluno não obtém aproveitamento na prova de recuperação, o 16. Registar o sumário de cada lição (1º, 2º e 3º ciclos).
conselho de turma poderá determinar: 17. Registar as faltas dos alunos nos suportes administrativos adequados.
a) O cumprimento de um plano de acompanhamento especial e a 18. Manter o telemóvel desligado durante a aula.
consequente realização de uma nova prova;
b) A retenção do aluno que se encontre no âmbito da escolaridade Artigo 160º
obrigatória ou a frequentar o ensino básico, a qual consiste na sua Faltas do Pessoal Docente
manutenção, no ano lectivo seguinte, no mesmo ano de escolaridade
que frequenta quando se revelar inviável a aplicação da medida
referida na al. a). 1. A assiduidade dos professores está regulamentada pelo D.L. nº15/2007 de
7. Com a aprovação do aluno na prova de recuperação ou no cumprimento 19 de Janeiro e pelo D.L. 100/99 de 31 de Março com alterações dadas pela
do disposto na alínea a) do ponto anterior, o aluno retoma o seu percurso Lei 117/99 de 11 de Agosto e pelo D.L. nº 157/2001 de 11 de Maio.
escolar normal, considerando-se as faltas dadas – justificadas e/ou 2. Quando o professor tiver que faltar deve avisar, sempre que possível, na
injustificadas, conforme a sua natureza – apenas para efeitos estatísticos. véspera ou no próprio dia, o órgão de gestão e entregar a este o plano de
8. A não comparência do aluno à realização da prova de recuperação aula da turma ou turmas a que irá faltar.
prevista no ponto 3 e na alínea a) do ponto 6 deste artigo, quando não
devidamente justificada, determina a sua retenção, nos termos e para os 3. A não comunicação da intenção de faltar e a não apresentação do planos de
efeitos constantes nas alíneas b) do ponto 7 deste artigo. aula constituem fundamento bastante para a injustificação da falta dada,
9. Ultrapassado o número de limite de faltas correspondente a três semanas sempre que a mesma dependa de autorização ou possa ser recusada por
no 1º ciclo, ou triplo dos tempos lectivos semanais, por disciplina, nos 2º conveniência ou necessidade de funcionamento do serviço.
e 3º ciclos, ou, tratando-se exclusivamente ou maioritariamente de faltas 4. As faltas às actividades lectivas serão registadas pelos funcionários dos
justificadas, o aluno ficará sujeito à realização de uma prova de pisos e às actividades não lectivas pelo funcionário do PBX, no caso dos 2º
recuperação. e 3º ciclos. No caso dos educadores e dos professores do 1º ciclo o registo é
10. A prova de recuperação a aplicar na sequência das faltas referidas no feito em livro próprio pelo professor responsável.
ponto anterior tem como objectivo exclusivamente diagnosticar as
necessidades de apoio tendo em vista a recuperação de eventual défice 5. As justificações serão colocados numa caixa que existe na secretaria e
das aprendizagens, assim sendo, a referida prova deve ter um formato e poderão ser entregues no dia seguinte ao da falta
um procedimento simplificado, podendo ter a forma escrita ou oral,
prática ou de entrevista. Artigo 161º
11. A prova referida é da exclusiva responsabilidade do professor titular de Deveres do Pessoal Não Docente
turma, no primeiro ciclo, ou do professor que lecciona a disciplina em
causa, nos restantes ciclos e níveis de ensino.
12. Da prova de recuperação realizada na sequência das três semanas de 1 O pessoal não docente das escolas, em especial os funcionários que
faltas exclusiva ou maioritariamente justificadas, não pode decorrer a auxiliam a acção educativa e os técnicos dos serviços especializados de
retenção, ou qualquer outra penalização para o aluno, apenas medidas de apoio educativo, devem colaborar no acompanhamento e integração dos
apoio ao estudo e à recuperação das aprendizagens, sem prejuízo da alunos na comunidade educativa, incentivando o respeito pelas regras de
restante avaliação. convivência, promovendo um bom ambiente educativo e contribuindo, em
articulação com os docentes, os pais e encarregados de educação, para
Artigo 159º prevenir e resolver problemas comportamentais e de aprendizagem.
Deveres do Professor/ Educador 2 Está obrigado ao cumprimento dos deveres gerais dos funcionários e
agentes do Estado, previstos no art.º 3º da Lei nº 58/2008, de 9 de
Setembro, que aprova o Estatuto Disciplinar dos Funcionários e Agentes da
Sem prejuízo dos deveres gerais e dos deveres específicos para com os alunos, a Administração Central, Regional e Local.
escola, outros docentes e para com os pais e encarregados de educação
constantes no Estatuto da Carreira Docente, ficam ainda os professores 3 Deve preencher, sempre que necessário, a ficha de participação de
obrigados ao cumprimento dos seguintes deveres: ocorrências e entregá-las no órgão de gestão.
1.Conhecer, respeitar e fazer respeitar o Regulamento Interno do Agrupamento. 4 No caso do ensino pré–escolar, compete ao pessoal não docente, em caso de
2. Contribuir para a promoção de um bom ambiente de trabalho. falta imprevista da educadora ou num período de curta duração (não mais
3. Ser assíduo e pontual. de 5 dias), assegurar a permanência e a guarda das crianças, na sala. Nos
períodos de curta duração se a falta for prevista pela educadora, será
42
Agrupamento de Escolas de Taveiro

aconselhável que a auxiliar de acção educativa seja apoiada pelo pessoal da 10. Estabelecer entre si um bom ambiente de trabalho, camaradagem e
componente de apoio à família.
cooperação.
11. Tratar os alunos com a máxima correcção, tolerância, igualdade e justiça.
12. Ser pontual e assíduo no cumprimento do seu horário de trabalho, picando
Artigo 162º o cartão às entradas e saídas.
Deveres do Pessoal Administrativo 13. Ser eficiente e zeloso no seu local de trabalho.

A acção do funcionário administrativo é determinante para o eficaz 14. Dotar as salas a seu cargo, de giz, apagador e outro material que lhe seja
funcionamento da escola pelo que deve: requisitado.
1. Ser pontual e assíduo no cumprimento do horário. 15. Não abandonar, sem razão válida, o seu posto de trabalho.
2. Cumprir com rigor e eficácia os trabalhos que lhe forem destinados. 16. Não permitir correrias nem barulhos nos corredores e patamares junto às
salas de aula.
3. Colaborar na acção educativa da escola/agrupamento.
17. Não permitir a permanência de alunos nos corredores, salas de aula (salvo
4. Informar todo o pessoal da legislação útil afixando-a atempadamente no se acompanhados do professor) e escadas, durante os intervalos.
‘placard’ de sala de professores e de funcionários.
18. Providenciar para que à hora de entrada nenhum aluno que tenha aula
5. Guardar sigilo sobre os assuntos relativos à sua função. fique no recreio, instalações sanitárias ou no bar, devendo ser conduzido à
6. Conviver com toda a comunidade escolar, dentro das normas ditadas pelo sala de aula.
bom senso e pela civilidade. 19. Tentar resolver, compreensivamente, pequenos problemas e conflitos que
7. Manter-se devidamente actualizado no que diz respeito às matérias que surjam entre alunos, orientando os casos de maior gravidade para o
constituem as funções que exerce. director de turma, Coordenador de ciclo ou Director.
8. Comunicar aos superiores hierárquicos, danos ou extravios nas instalações 20. Zelar pelo cumprimento das regras estabelecidas relativamente à saída dos
ou nos materiais, de que tenha conhecimento. alunos da escola.
9. Acolher com correcção quem quer que se dirija aos serviços, procurando 21. Impedir a entrada na escola de pessoas estranhas, sem autorização
resolver e esclarecer do melhor modo as questões que lhe forem expressa do órgão de gestão.
apresentadas. 22. Identificar todas as pessoas que não prestem serviço na escola e se
10. Colaborar com o órgão de gestão na divulgação dos documentos de apresentem na portaria, encaminhando-as para a funcionária junto ao
interesse para todos os elementos da escola. telefone.
11. Usar, quando em serviço, a necessária identificação. 23. Registar e comunicar as faltas dos professores depois de se ter certificado
que os mesmos não se encontram na sala de aula ou em qualquer outro
1. Informar o pessoal docente e não docente das faltas não justificadas ou serviço.
injustificadas.
24. Usar, quando em serviço, a necessária identificação.
2. Abster-se de prestar informações pelo telefone sobre assuntos escolares
nomeadamente, horários, classificações e convocatórias. 25. Manter rigorosa confidencialidade relativa aos assuntos da escola.
26. Mostrar receptividade e empenho a solicitações para serviços inesperados.
Artigo 163º 27. Recolher os objectos abandonados, guardando-os no local destinado a
objectos perdidos.
Deveres do Auxiliar de Acção Educativa
28. Não ocupar o seu tempo de trabalho com actividades que não se
coadunem com as suas funções.
O auxiliar de acção educativa é elemento imprescindível na integração dos
alunos na comunidade educativa, pelo que deve:
1. Colaborar no acompanhamento e integração dos alunos na comunidade
educativa, incentivando o respeito pelas regras de convivência,
Artigo 164º
promovendo um bom ambiente educativo, em articulação com os
docentes, os pais e encarregados de educação, para prevenir e resolver Deveres do Pessoal de Cozinha
problemas comportamentais e de aprendizagem.
2. Respeitar as instruções dos professores em tudo o que se relacionar com O cozinheiro deve:
as aulas e outras actividades escolares. 1. Organizar e coordenar os trabalhos na cozinha e confeccionar e servir as
3. Tratar com correcção todos os elementos da comunidade escolar. refeições.
4. Prestar toda a assistência ao sector e/ou corredor e salas de aula que lhe 2. Colaborar com o SASE na elaboração das ementas semanais.
forem distribuídas, não sendo permitidos agrupar-se ociosamente ou 3. Assegurar a limpeza e a arrumação das instalações, equipamento e
ausentar-se sem motivo justificativo. utensílios da cozinha e refeitório.
5. Zelar pelo asseio das instalações escolares, pela conservação do material 4. Comunicar estragos ou extravios de material ou equipamento.
didáctico e, particularmente, do material entregue ao seu cuidado,
cumprindo-lhe participar ao órgão de gestão qualquer dano ou extravio de 5. Tratar com correcção todos os elementos da comunidade escolar.
que tenha conhecimento. 6. Tratar os alunos com a máxima correcção, tolerância, igualdade e justiça.
6. Anotar, no livro de ponto, as faltas dos professores e elaborar a respectiva 7. Ser pontual e assíduo no cumprimento do seu horário de trabalho, picando o
participação. cartão às entradas e saídas.
7. Cooperar com os serviços especializados do educação especial.
8. Prestar apoio específico a crianças e jovens portadores de deficiência.
Artigo 165º
9. Prestar apoio e assistência em situações de primeiros socorros.
Deveres dos Guardas-Nocturnos

43
Agrupamento de Escolas de Taveiro

1. Ser pontual e assíduo e não se ausentar da sua área de serviço, sem 4. Diligenciar para que o seu educando beneficie efectivamente dos seus
autorização. direitos e cumpra pontualmente os deveres que lhe incumbem, com
2. Manter uma atitude vigilante que lhe permita o cumprimento da sua destaque para os deveres de assiduidade, de correcto comportamento
escolar e de empenho no processo de aprendizagem;
obrigação.
3. Guardar sigilo sobre o seu horário de serviço, que é confidencial.
5. Contribuir para a criação e execução do projecto educativo e do
regulamento interno do agrupamento e participar na vida da escola;
4. Ter boas relações com a população escolar, tendo em especial atenção a
6. Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em
sua atitude para com os alunos, sem subserviências nem familiaridades.
especial quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de
5. Ser sensato, mas firme na resolução possíveis situações de marginalidade. ensino e aprendizagem dos seus educandos;
6. Não empregar violência, excepto quando se tornar indispensável ou em 7. Contribuir para a preservação da disciplina da escola e para a harmonia da
legítima defesa. comunidade educativa, em especial quando para tal forem solicitados;
7. Comunicar ao director quaisquer actos praticados que possam prejudicar 8. Contribuir para o correcto apuramento dos factos em processo disciplinar
aspectos de segurança ou que tenham originado depredação do património. que incida sobre o seu educando e, sendo aplicada a este medida disciplinar,
8. Comunicar às forças de segurança, em caso de intrusão de estranhos diligenciar para que a mesma prossiga os objectivos de reforço da sua
formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da
durante a noite fora das horas do funcionamento da escola.
sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na
9. Mostrar receptividade para prestar serviços noutras tarefas. comunidade educativa e do seu sentido de responsabilidade;
9. Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e moral de
todos os que participam na vida da escola;
Artigo 166º 10. Integrar activamente a comunidade educativa no desempenho das
Faltas do Pessoal Não Docente demais responsabilidades desta, em especial, informando-se, sendo
informado e informando sobre todas as matérias relevantes no processo
educativo dos seus educandos;
1. A assiduidade do pessoal não docente está regulamentada pelo D.L.
100/99 de 31 de Março com alterações dadas pela Lei 117/99 de 11 de 11. Conhecer o regulamento interno da escola e subscrever, fazendo
Agosto e pelo D.L: nº 157/2001 de 11 de Maio. subscrever igualmente aos seus filhos e educandos, declaração anual de
2. Quando o funcionário tiver que faltar deve avisar sempre que possível na aceitação do mesmo e de compromisso activo quanto ao seu cumprimento
véspera ou no próprio dia, o responsável pelo seu sector. integral.
3. As justificações serão entregues ao encarregado do pessoal auxiliar que os 12. Comparecer na escola, sempre que seja solicitado e após as reuniões
rubricará podendo ser entregues no dia seguinte ao da falta, no caso da de avaliação intercalar e de final de período.
escola sede. Os restantes funcionários entregam directamente na secretaria.
13. Contactar regularmente o professor titular de turma ou o director de
turma, em horário previamente estabelecido, para colher e prestar
Artigo 167º informações sobre o seu educando.
Avaliação do Desempenho do Pessoal Não Docente 14. Responsabilizar-se pelo dever de assiduidade do seu educando.
15. Colaborar com a escola e particularmente com o professor titular de
1 A Avaliação do Desempenho do Pessoal Não Docente está regulamentada turma ou com o director de turma na busca de soluções para problemas
pela Lei nº 66-B/2007 de 28 de Dezembro, conjugada pela Portaria surgidos com o seu educando.
1633/2007 de 31 de Dezembro, que estabelece o sistema Integrado de
Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública designada
16. Participar nas reuniões do conselho de turma quando devidamente
por SIADAP III. Para esta avaliação existe ainda o conselho coordenador convocados.
de avaliação que tem como finalidade estabelecer orientações gerais em
matéria de fixação de objectivos, escolha de competências e indicadores de
medida, bem como estabelecer o número de objectivos e competências a
que se deve subordinar a avaliação de desempenho. Este órgão deverá ainda CAPÍTULO X
emitir parecer sobre os pedidos de apreciação das propostas de avaliação
dos dirigentes intermédios, bem como o estabelecido no art.º nº 58º da lei Avaliação de Desempenho dos Docentes
super citada. Este é presidido pelo dirigente máximo do serviço e integra
para além do responsável pela gestão dos recursos humanos.
Secção I
2 Para esta avaliação existe ainda a comissão paritária que é composta por
cinco dirigentes, quatro vogais, sendo dois representantes da administração,
designada pelo dirigente máximo do serviço, sendo um membro do Princípios Orientadores, Âmbito e Prioridade
conselho coordenador de avaliação, e dois representantes dos trabalhadores
por estes eleitos. A eleição dos representantes dos trabalhadores será por
um período de dois anos.
Artigo 169º
Princípios Orientadores
Artigo 168º
Deveres dos Pais e Encarregados de Educação
1. A avaliação de desempenho do pessoal docente desenvolve-se de acordo com
Não é a educação missão exclusiva dos professores e, sendo os pais e os princípios consagrados no artigo 39.ºda Lei de Bases do Sistema
encarregados de educação os primeiros responsáveis pela educação dos seus Educativo e no respeito pelos princípios e objectivos que enformam o
filhos e ou educandos, são também seus deveres: sistema integrado de avaliação de desempenho da Administração Pública.
1. Acompanhar activamente a vida escolar do seu educando. 2. A avaliação de desempenho do pessoal docente visa a melhoria dos resultados
escolares dos alunos e da qualidade das aprendizagens e proporcionar
2. Contribuir por todas as formas para a educação integral do educando. orientações para o desenvolvimento pessoal e profissional no quadro de um
3. Promover a articulação entre a educação na família e o ensino escolar; sistema de reconhecimento do mérito e da excelência, constituindo ainda
seus objectivos os fixados no n.º 3 do artigo 40.º do ECD.

44
Agrupamento de Escolas de Taveiro

3. A aplicação do sistema de avaliação de desempenho regulado no ECD e no 1. Os docentes integrados na carreira apenas são sujeitos a avaliação do
decreto regulamentar n.º 2/2008 de 10 de Janeiro deve ainda permitir: desempenho desde que, no período de tempo em avaliação, tenham
a) Identificar o potencial de evolução e desenvolvimento profissional prestado serviço docente efectivo durante, pelo menos, um ano escolar,
do docente; independentemente do estabelecimento de ensino onde exerceram funções.
b) Diagnosticar as respectivas necessidades de formação, devendo 2. No caso dos docentes que não preencham o requisito de tempo mínimo para
estas ser consideradas no plano de formação anual do avaliação, o desempenho relativo a esse período é objecto de avaliação
agrupamento da escola, sem prejuízo do direito a auto - conjunta com o do período de avaliação imediatamente seguinte.
formação. 3. Aos docentes que se encontrem na situação prevista nos nºs 6 e 7 do artigo
4. As perspectivas de desenvolvimento profissional do docente e as exigências 40.º do ECD aplicam-se as seguintes regras:
da função exercida devem estar associadas à identificação das necessidades a) Caso tenham optado pela primeira avaliação de desempenho após
de formação e ter em conta os recursos disponíveis para esse efeito. o regresso ao serviço docente efectivo, é aplicável o disposto no
n.º 1;
b) Na impossibilidade de assegurar a opção a que se refere a alínea a)
do n.º 6 do artigo 40.º do ECD, por falta da última avaliação de
desempenho, o docente pode optar entre a avaliação prevista na
Artigo 170º
alínea b) do mesmo artigo e o suprimento da avaliação, de
Âmbito de Aplicação acordo com os princípios estabelecidos na lei geral reguladora da
avaliação de desempenho na Administração Pública, com as
adaptações introduzidas por diploma próprio.
1. A avaliação prevista na lei aplica-se aos docentes integrados na carreira
4. O disposto no número anterior é igualmente aplicável aos docentes em regime
que se encontrem em exercício efectivo de funções docentes, incluindo os de licença sem vencimento prevista no artigo 41.º do Decreto-Lei n.º
docentes em período probatório. 165/2006, de 11 de Agosto, no exercício de funções no ensino português no
2. Aplica-se também aos docentes nas seguintes situações: estrangeiro recrutados pelo Estado Português ou por associações de
a) Em regime de contrato administrativo nos termos do artigo 33.º do portugueses ou entidades estrangeiras, públicas ou privadas, que promovam
ECD; e divulguem o ensino da língua e da cultura portuguesas.
b) Em regime de contrato de trabalho a termo resolutivo nos termos
do Decreto-Lei n.º 35/2007, de 15 de Fevereiro;
c) No exercício efectivo de outras funções educativas Artigo 175º
Elementos de Referência da Avaliação
Artigo 171º
Dimensões da Avaliação 1 . A avaliação do desempenho tem por referência:
a) Os objectivos e metas fixados no projecto educativo e no plano
1. A avaliação do desempenho concretiza-se nas seguintes dimensões: anual de actividades para o agrupamento;
a) Vertente profissional e ética; b) Os indicadores de medida previamente estabelecidos pelo
b) Desenvolvimento do ensino e da aprendizagem; agrupamento, nomeadamente quanto ao progresso dos resultados
c) Participação na escola e relação com a comunidade escolar; escolares esperados para os alunos e a redução das taxas de
d) Desenvolvimento e formação profissional ao longo da vida. abandono escolar tendo em conta o contexto sócio - educativo.
2. As dimensões referidas no número anterior aferem-se com base nos 2. A avaliação do desempenho tem ainda, por referência, os objectivos fixados
parâmetros classificativos e nos indicadores de classificação previstos, no projecto curricular de turma.
respectivamente, nos nos 1 e 2 do artigo 45.º do ECD, e na apreciação do
grau de cumprimento dos deveres específicos da profissão docente,
nomeadamente os fixados no ECD e no Estatuto do Aluno.
Artigo 176º
Objectivos Individuais

Artigo 172º
1. Os objectivos individuais são fixados, por acordo entre o avaliado e os
Periodicidade avaliadores, através da apresentação de uma proposta do avaliado no início
do período em avaliação, redigida de forma clara e rigorosa, de modo a
A avaliação do desempenho dos docentes integrados na carreira realiza-se aferir o contributo
no final de cada período de dois anos escolares e reporta-se ao tempo de do docente para a concretização dos objectivos constantes da alínea a) do artigo
serviço prestado nesse período. anterior.
2. Os objectivos individuais são formulados tendo por referência os seguintes
itens:
Artigo 173º a) A melhoria dos resultados escolares dos alunos;
Instrumentos de Registo b) A redução do abandono escolar;
c) A prestação de apoio à aprendizagem dos alunos incluindo aqueles
com dificuldades de aprendizagem;
1. Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, os avaliadores procedem, em d) A participação nas estruturas de orientação educativa e dos órgãos
cada ano escolar, à recolha, através de instrumentos de registo de gestão do Agrupamento;
normalizados, de toda a informação que for considerada relevante para e) A relação com a comunidade;
efeitos da avaliação do desempenho. f) A formação contínua adequada ao cumprimento de um plano
2. Os instrumentos de registo referidos no número anterior são elaborados e individual de desenvolvimento profissional do docente;
aprovados pelo conselho pedagógico tendo em conta as recomendações que g) A participação e a dinamização:
forem formuladas pelo conselho científico para a avaliação de professores. i) De projectos e ou actividades constantes do plano anual de
3. Sem prejuízo da existência de cópias na posse dos avaliadores ou em actividades e dos projectos curriculares de turma;
arquivos de segurança, os originais dos instrumentos de registo são ii) De outros projectos e actividades extracurriculares.
arquivados, logo que preenchidos, no processo individual do docente, tendo 3. Na falta de acordo quanto aos objectivos a fixar prevalece a posição dos
este livre acesso aos mesmos. avaliadores.
4. Verificando-se a situação prevista no número anterior pode o avaliado
registar esse facto na ficha de autoavaliação.
Artigo 174º
5. Os objectivos individuais podem ser redefinidos em função da alteração do
Requisito de Tempo para Avaliação projecto educativo, do plano anual de actividades e do projecto curricular

45
Agrupamento de Escolas de Taveiro

de turma, bem como quando se verifique uma mudança de estabelecimento de directivas para uma aplicação objectiva e harmónica do sistema de
de educação ou de ensino. avaliação do desempenho e ainda para validação das classificações que
6. Sempre que se verifique a impossibilidade de acordar novos objectivos, a apresentem as menções de Excelente, Muito bom ou Insuficiente.
avaliação decorre relativamente aos objectivos inicialmente acordados e 3. Analisar e validar as propostas de Excelente e Muito Bom de forma a
mantidos. assegurar a aplicação das percentagens máximas fixadas pelo desp. N
º20131/2008, de 30 de Julho com a alteração introduzida pelo desp.
Nº31996/2008.
Artigo 177º 4. O membro da comissão de coordenação da avaliação do desempenho que
exerça também funções de avaliador, não pode intervir na emissão do
Grau de Cumprimento dos Objectivos Individuais parecer daquele órgão sobre a proposta de avaliação ou a apreciação da
reclamação relativa ao docente que avaliou.
Em todos os parâmetros de avaliação em que haja lugar à fixação de 5. A comissão de coordenação da avaliação do desempenho aprova o respectivo
objectivos individuais nos termos do artigo anterior, o grau de cumprimento regulamento de funcionamento.
desses objectivos constitui referência essencial da classificação atribuída.
Secção III
Secção II Processo

Artigo 181º
Intervenientes
Calendarização e Fases do Processo de Avaliação

1. A avaliação de desempenho realiza-se até ao termo do ano civil em que se


Artigo 178º
completar o módulo de tempo de serviço a que se refere o artigo 173º
Avaliado 2 A avaliação processa-se de acordo com o seguinte calendário:
a) Definição de objectivos individuais – até 2 de Fevereiro;
1. O docente tem direito à avaliação do seu desempenho a qual deve contribuir b) Fixação dos objectivos individuais – até 23 de Fevereiro;
para o seu desenvolvimento profissional. c) Preenchimento da fichas de auto - avaliação - até 19 de Junho,
2. O docente tem direito a que lhe sejam garantidos os meios e condições d) Preenchimento das fichas de avaliação pelos avaliadores – até 30
necessários ao seu desempenho, em harmonia com os objectivos que tenha de Junho,
acordado. e) Conferência e validação das propostas de avaliação com menção
3. Constitui dever do docente proceder à respectiva auto-avaliação como qualitativa de Excelente, Muito bom ou de Insuficiente, pela
garantia do envolvimento activo e responsabilização no processo avaliativo comissão de coordenação da avaliação – até 7 de Junho
e melhorar o seu desempenho em função da informação recolhida durante o f) Realização da entrevista individual dos avaliadores com o
processo de avaliação. respectivo avaliado – até 5 dias úteis após a data de comunicação
4. É garantido ao avaliado o direito de reclamação e recurso. da avaliação.
g) Realização da reunião conjunta dos avaliadores para atribuição da
avaliação final – até 8 de Julho
Artigo 179º h) Conclusão do processo de avaliação – até 17 de Julho.
Avaliadores
Artigo 182º
1. São avaliadores: Auto - Avaliação
a) O coordenador do departamento curricular;
b) O director.
1. A auto-avaliação tem como objectivo envolver o avaliado no processo de
2. O coordenador do departamento curricular pode delegar as suas competências
de avaliador noutros professores titulares, nos termos definidos pelo avaliação, de modo a identificar oportunidades de desenvolvimento
despacho nº 7465/2008, de 13 de Março, tendo em atenção as clarificações profissional e de melhoria do grau de cumprimento dos objectivos fixados.
constantes no Despacho nº 32048/2008. 2. A auto-avaliação é obrigatória e concretiza-se através do preenchimento,
3. A delegação prevista no número anterior é efectuada em professores titulares pelo avaliado, de uma ficha própria a analisar pelos avaliadores
que pertençam, sempre que possível, ao mesmo grupo de recrutamento dos conjuntamente com aquele na entrevista individual.
docentes a avaliar. 3. A ficha de auto-avaliação é entregue aos avaliadores em momento anterior ao
4. O director pode delegar noutro membro do órgão de gestão a sua preenchimento, por estes, das fichas de avaliação, constituindo elemento a
competência para a avaliação de docentes. considerar na avaliação de desempenho mas não sendo os seus resultados
5. Na ausência ou impedimento de qualquer dos avaliadores a que se refere o vinculativos para a classificação a atribuir.
n.º 1, a avaliação é assegurada pela comissão de coordenação da avaliação 4. A ficha de auto-avaliação deve explicitar o contributo do docente, durante o
do desempenho. exercício das suas funções, para o cumprimento dos objectivos individuais
6. Tal como é determinado pelo despacho 32048/2008 que altera o nº 4, do fixados, em particular os relativos à melhoria dos resultados escolares
despacho nº 7465/2008, nas delegações de competências previstas não há obtidos pelos seus alunos.
lugar a subdelegação de competências. 5. Para o efeito da parte final do número anterior o docente apresenta, na ficha
de auto-avaliação, os seguintes elementos:
a) Resultados do progresso de cada um dos seus alunos nos anos
Artigo 180º lectivos em avaliação:
i) Por ano, quando se trate da educação pré-escolar e do 1.º ciclo do
Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho
ensino básico;
ii) Por disciplina, quando se trate dos 2.º e 3.º ciclos do ensino
1. Integram a comissão de coordenação da avaliação do desempenho: básico;
a) O presidente do conselho pedagógico; b) A evolução dos resultados dos seus alunos face à evolução média
b) Quatro outros membros do mesmo conselho com a categoria de dos resultados:
professor titular, designados pelo conselho pedagógico. i) Dos alunos daquele ano de escolaridade ou daquela disciplina;
2. Os objectivos fixados e os resultados a atingir pelo agrupamento no âmbito ii) Dos mesmos alunos no conjunto das outras disciplinas da turma
do projecto educativo ou plano de actividades são considerados pela no caso de alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico;
comissão de coordenação da avaliação do desempenho no estabelecimento

46
Agrupamento de Escolas de Taveiro

c) Resultados dos seus alunos nas provas de avaliação externa, tendo Artigo 187º
presente a diferença entre as classificações internas e externas. Fichas de Avaliação
6. Além dos referidos no número anterior, pode o docente apresentar outros
elementos para o efeito do n.º4 designadamente que permitam comprovar o
1. A valoração de cada item ou objectivo é a constante das fichas de avaliação.
seu contributo para o progresso dos resultados escolares dos alunos, a
2. As pontuações obtidas em cada uma das fichas de avaliação são expressas
redução das taxas de abandono escolar e a apreciação do respectivo
numa escala de 1 a 10, sendo as ponderações dos respectivos parâmetros
contexto sócio-educativo.
classificativos aprovadas por despacho do membro do Governo responsável
pela área da educação.
Artigo 183º 3. Quando um docente não puder ser avaliado nalgum dos itens constantes das
fichas de avaliação, nomeadamente por não ter exercido determinadas
Avaliação Realizada pelo Coordenador do Departamento Curricular
funções e não estar sujeito ao seu exercício, deve ser feita a reconversão de
escala da classificação da ficha de forma a que, em abstracto, seja possível
1. A avaliação efectuada pelo coordenador do departamento curricular pondera o na avaliação dos restantes itens atingir a classificação prevista no número
envolvimento e a qualidade científico - pedagógica do docente, com base na anterior.
apreciação dos seguintes parâmetros classificativos: 4. Para efeitos de classificação, pode o agrupamento, por decisão do director,
a) Preparação e organização das actividades lectivas; ouvido o conselho pedagógico, agregar, combinar ou substituir os itens ou
b) Realização das actividades lectivas; indicadores de avaliação, sem prejuízo da efectiva avaliação da actividade a
c) Relação pedagógica com os alunos; que se refere o parâmetro classificativo, não podendo resultar o aumento do
d) Processo de avaliação das aprendizagens dos alunos. número total de itens ou indicadores previstos para cada parâmetro.
2. Os professores titulares que exercem algumas das funções previstas nas
alíneas a), d) ou e) do n.º 4 do artigo 35.º do ECD são avaliados pelo
exercício da actividade lectiva, nos termos do n.º 1, bem como pelo Artigo 188º
exercício específico dessas funções de professor titular. Sistema de Classificação
3. Para efeitos do disposto na alínea c) do n.º 3 do artigo 45.º do ECD, o
director calendariza a observação, pelo Coordenador do departamento
curricular, de, pelo menos, três aulas leccionadas pelo docente, por ano 1. A avaliação de cada uma das componentes de classificação e respectivos
escolar, as quais devem corresponder, cada uma, a uma unidade didáctica subgrupos é feita nos termos do disposto no artigo 46.º do ECD.
diferenciada. 2. Nas fichas de avaliação, a classificação de cada parâmetro é expressa pelas
4. A observação referida no número anterior implica a utilização de menções qualitativas no artigo 46º do ECD e no artigo 21º do decreto
instrumentos de registo normalizados referidos no artigo 173º. regulamentar nº 2/2008, de 10 de Janeiro. A cada uma das menções
5. Tal como prevê o despacho 32047/2008, no ponto um, para efeitos de qualitativas corresponde um determinado número de pontos, a saber:
avaliação de desempenho do pessoal docente deve considerar-se o critério, a) Excelente – 10 pontos;
por avaliador, de uma hora semanal para a avaliação de três docentes. b) Muito Bom – 8 pontos;
c) Bom – 7 pontos;
d) Regular – 6 pontos;
Artigo 184º e) Insuficiente – 3 pontos.
Avaliação Realizada pelo Órgão de Gestão 3. Sem prejuízo do disposto no n.º 5, o resultado final da avaliação do docente
corresponde à classificação média das pontuações finais obtidas em cada
uma das fichas de avaliação, e é expresso nas seguintes menções
1. Na avaliação efectuada pelo órgão de gestão os indicadores de classificação
qualitativas:
ponderam o seguinte:
Excelente — correspondendo a avaliação final de 9 a 10 valores;
a. Nível de assiduidade;
Muito bom — de 8 a 8,9 valores;
b. Serviço distribuído;
Bom — de 6,5 a 7,9 valores;
c. Progresso dos resultados escolares esperados para os alunos e
Regular — de 5 a 6,4 valores;
redução das taxas de abandono escolar, tendo em conta o contexto sócio -
Insuficiente — de 1 a 4,9 valores.
educativo;
4. As menções qualitativas referidas no número anterior correspondem ao grau
d. Participação dos docentes no agrupamento;
de cumprimento dos objectivos fixados e ao nível de competência
e. Acções de formação contínua;
demonstrada na sua concretização, tendo em conta os princípios
f. Exercício de outros cargos ou funções de natureza pedagógica;
orientadores que forem formulados pelo conselho científico para a
g. Dinamização de projectos de investigação, desenvolvimento e
avaliação de professores para a definição dos respectivos padrões.
inovação educativa.
5. Tal como prevê o ponto 11 - Regras para aplicação das ponderações e dos
2. A classificação atribuída pelas entidades formadoras às acções de formação parâmetros classificativos, do despacho 3006/2009, as menções qualitativas
contínua é adaptada à escala prevista no n.º 2 do artigo 46.º do ECD. de Excelente e Muito Bom só podem ser atribuídas a docentes que não
tenham obtido em nenhum dos parâmetros de avaliação classificação
inferior a Bom.
Artigo 185º
6. A diferenciação dos desempenhos é garantida pela fixação de percentagens
Avaliação Realizada Pelos Pais e Encarregados de Educação máximas para a atribuição das classificações de Muito Bom e Excelente,
pelo agrupamento, mediante despacho conjunto dos membros do Governo
De acordo com o ponto 3 do art. 18º do dec-lei n.º 2 de 2008, de 10 de responsáveis pelas áreas da educação e da Administração Pública, as quais
Janeiro, conjugado com o disposto na alínea h) do ponto n.º 2 do art. 45 do terão obrigatoriamente por referência os resultados obtidos na respectiva
ECD, não haverá lugar a apreciação dos pais e encarregados de educação no avaliação externa.
processo de avaliação de desempenho dos docentes. 7. A atribuição da menção qualitativa de Excelente fica, em qualquer caso,
dependente do cumprimento de 100 % do serviço lectivo distribuído em
cada um dos anos escolares a que se reporta o período em avaliação.
Artigo 186º 8. A apreciação do cômputo do serviço lectivo referido no número anterior é
Avaliação Realizada pelo Coordenador e pelo Órgão de Gestão efectuada de acordo com o disposto nos n.os 7 e 8 do artigo 46.º do ECD.
9. Quando, para efeito da atribuição da menção de Excelente ou de Muito bom
A avaliação do desempenho efectuada pelo Coordenador do departamento for necessário proceder ao desempate entre docentes que tenham a mesma
curricular e pelo director traduz-se no preenchimento de fichas próprias, nas menção qualitativa, relevam consecutivamente as avaliações obtidas nos
quais são ponderados os parâmetros classificativos e indicadores de parâmetros «Realização das actividades lectivas» e «Relação pedagógica
classificação a que se referem os n.os 1 e 2 do artigo 45.º do ECD. com os alunos».

47
Agrupamento de Escolas de Taveiro

10. No caso de ser professor avaliador, para além dos referidos anteriormente 1. Da decisão final sobre a reclamação cabe recurso para o director regional de
revela, consecutivamente a avaliação obtida nos parâmetros “Exercício de educação, a interpor no prazo de 10 dias úteis contados do seu
actividade de Coordenação” e “Exercício de actividade de Avaliação”. conhecimento.
11. Caso presista o empate utiliza-se como critério o parâmetro “Participação 2. A decisão do recurso é proferida no prazo de 10 dias úteis contados da data da
nas Estruturas de Orientação Educativa e nos órgãos de gestão”. Se se sua interposição.
continuar a verificar empate, seguem-se os critérios de desempate do 3. O recurso não pode fundamentar-se na comparação entre as avaliações
concurso nacional de professores. atribuídas.

Artigo 189º Secção V


Conferência e Validação das Propostas de Avaliação Regimes Especiais de Avaliação do Desempenho

1. Quando a proposta de avaliação efectuada pelos avaliadores corresponda às


menções qualitativas de Excelente, Muito bom ou Insuficiente, as fichas são
apresentadas à comissão de coordenação da avaliação de desempenho para Artigo 194º
conferência e validação dos dados nelas constantes. Regime de Avaliação do Docente em Período Probatório
2. A comissão de coordenação da avaliação procede à análise e validação das
propostas de avaliação de Excelente e Muito Bom que lhe forem 1. A avaliação do desempenho do docente em período probatório tem por
submetidas de forma a assegurar a aplicação das correspondentes objectivo:
percentagens máximas fixadas nos termos do n.º 3 do artigo 46.º do ECD. a) Reconhecer êxitos conseguidos, superar eventuais deficiências e
3. A validação das propostas de avaliação final correspondentes às menções diagnosticar e resolver dificuldades relativas a atitudes,
qualitativas de Excelente ou Muito bom implica confirmação formal do comportamentos e estratégias de acção do docente;
cumprimento das respectivas percentagens máximas através de acta da b) Detectar as dificuldades experimentadas no domínio científico e
comissão de coordenação da avaliação. pedagógico - didáctico e respectivas formas de correcção ou
4. Em caso de não validação das classificações propostas, a comissão de ajustamento.
coordenação da avaliação do desempenho devolve a proposta aos 2. A avaliação do desempenho do docente em período probatório tem por base o
avaliadores com as orientações que estes devem cumprir para assegurar a cumprimento de um plano individual de trabalho a que se refere a alínea a)
posterior validação. do n.º 4 do artigo 31.º do ECD, visando aferir:
a) A capacidade de integração profissional do docente na função a
Artigo 190º desempenhar, através do cumprimento de determinados objectivos
Entrevista Individual e metas;
b) A capacidade de adaptação ao meio escolar em geral e a
A entrevista individual dos avaliadores com o respectivo avaliado tem por interacção com os alunos, nas seguintes componentes:
objectivo dar conhecimento da proposta de avaliação e proporcionar a i) Informação científica;
oportunidade da sua apreciação conjunta, bem como a análise da ficha de ii) Observação e prática pedagógica dentro da sala de aula;
auto-avaliação. iii) Envolvimento nas actividades da comunidade educativa.
3. O plano individual é estabelecido entre o docente em período probatório e
o professor titular que exerce as funções de acompanhamento e apoio, nas
Artigo 191º primeiras duas semanas do início da actividade do avaliado.
Reunião Conjunta dos Avaliadores 4. O plano individual de trabalho a que se refere o número anterior compreende:
a) A realização de, pelo menos, uma unidade de ensino devidamente
apoiada e acompanhada;
1. A reunião entre os avaliadores visa a atribuição da avaliação final, após a
b) O desenvolvimento do processo de ensino - aprendizagem no
análise conjunta dos factores considerados para a avaliação e a auto- domínio da sua especialidade, incluindo:
avaliação. i) A identificação dos objectivos de ensino;
2. Seguidamente é dado conhecimento ao avaliado da menção qualitativa e ii) O diagnóstico das características e necessidades dos alunos face
quantitativa atribuídas na avaliação final do desempenho. aos objectivos definidos;
iii) O dossier da direcção de turma que lhe foi atribuída e a sua
participação no projecto educativo da escola;
Secção IV
c) A selecção das estratégias e métodos adequados aos alunos;
Garantias d) A planificação e condições de ensino;
e) A selecção de materiais auxiliares;
Artigo 192º f) A avaliação do ensino.
Reclamação 5. O professor titular acompanhante desempenha as competências de avaliação
atribuídas ao Coordenador do conselho de docentes ou do departamento
curricular previstas no ECD e no Decreto Regulamentar n.º2/2008 de 10 de
1. Atribuída a avaliação final, esta é imediatamente dada a conhecer ao avaliado Janeiro.
que dela pode apresentar reclamação escrita, para os avaliadores, no prazo 6. A observação de aulas corresponde a, pelo menos, quatro unidades didácticas
de 10 dias úteis. que perfaçam no mínimo doze horas por ano de aulas.
2. A decisão da reclamação é proferida no prazo máximo de 15 dias úteis, 7. Após a aula observada é realizada uma reunião conjunta entre o avaliado e o
ouvida a comissão de coordenação da avaliação cujo parecer vinculativo avaliador destinada a apreciar as técnicas de exposição e exercitação dos
deve ser emitido no prazo de cinco dias úteis subsequentes à recepção do conteúdos curriculares e da avaliação feita aos alunos.
pedido. 8. No termo do período probatório, o professor titular acompanhante elabora um
3. A reclamação não pode fundamentar-se na comparação entre as avaliações relatório detalhado da actividade desenvolvida pelo docente que serve de
atribuídas, salvo quando for motivada pela aplicação das percentagens base à sua avaliação.
máximas para a atribuição das menções qualitativas de Excelente ou Muito 9. A realização da autoavaliação e da avaliação efectuada pelo professor titular
Bom. acompanhante implica o preenchimento de fichas próprias cujo modelo é
aprovado pelo despacho previsto no n.º 3 do artigo 44.º do ECD.
10. Os procedimentos a que se refere o número anterior são promovidos pelo
Artigo 193º
menos 20 dias antes do termo do período probatório.
Recurso

48
Agrupamento de Escolas de Taveiro

Artigo 195º 2. Se todo o período de avaliação referido no art.º 172º decorrer em situação de
Avaliação dos Docentes em Regime de Contrato mobilidade a que alude o número anterior, é atribuída ao docente a menção
qualitativa que corresponda à atribuída no sistema integrado de avaliação de
desempenho, nos termos definidos por despacho dos membros do governo
1. A avaliação do pessoal docente contratado referido nas alíneas a) e b) do n.º 2 responsáveis pelas áreas da educação e da administração pública.
do art.º 170º realiza -se no final do período de vigência do respectivo 3. Caso algum dos anos escolares do período de avaliação, nos termos do art.º
contrato e antes da sua eventual renovação, desde que tenha prestado 172º, decorra em situação de mobilidade prevista no n.º 1, a avaliação de
serviço docente efectivo, em qualquer das modalidades de contrato, desempenho obtida nesse ano é considerada como elemento informativo
durante, pelo menos, seis meses consecutivos no Agrupamento. para a atribuição da avaliação de desempenho no âmbito do agrupamento
2. A avaliação do pessoal referido no número anterior que tenha prestado que incida sobre o ano escolar antecedente ou subsequente.
serviço docente efectivo, em qualquer das modalidades de contrato, entre, 4. Quando durante o período em avaliação se verificar uma situação de
pelo menos, 120 dias e seis meses consecutivos no agrupamento, pode destacamento em estabelecimentos de ensino da rede pública, os elementos
realizar -se por decisão do respectivo órgão de direcção executiva, se informativos colhidos necessários a uma justa e adequada avaliação
necessário por meio de um procedimento simplificado, de acordo com as acompanham o docente.
orientações que forem emitidas pelo conselho científico para a avaliação de
professores.
3. Os procedimentos de auto-avaliação e de avaliação são promovidos pelo Artigo 198º
menos 20 dias antes do termo do respectivo contrato.
Avaliação de Docentes em Outras Situações

1. A avaliação dos membros das direcções executivas que não exercem funções
Artigo196º
lectivas será objecto de diploma próprio.
Avaliação do Coordenador do Departamento Curricular

1. As funções exercidas pelo Coordenador do departamento curricular são Artigo 199º


avaliadas: Aplicação Subsidiária
a) Pelo director do agrupamento, ou um membro da direcção
executiva por ele designado;
b) Por um inspector com formação científica na área do
departamento do avaliado, o qual é designado pelo inspector-geral 1. Em tudo o que não estiver especialmente regulado na presente secção, é
da Educação. aplicável à avaliação do desempenho dos docentes em regime probatório, em
2. Na avaliação do desempenho realizada pelo director são ponderados: regime de contrato, em exercício de funções de coordenação de departamento
a) Os indicadores de classificação previstos no n.º 2 do artigo 45.º do curricular, ou em regime de mobilidade, o disposto na secção I.
ECD;
b) O exercício da actividade de coordenação;
c) O exercício da actividade de avaliação dos docentes. Secção VI
3- Na avaliação do desempenho realizada pelo inspector são ponderados os Disposições Finais e Transitórias
parâmetros classificativos previstos no n.º 1 do artigo 45.º do ECD.
4. O regime de avaliação do desempenho dos parâmetros classificativos
referidos no número anterior é definido por portaria dos membros do Artigo 200º
governo responsáveis pela área da administração pública e pela área da Avaliação do Desempenho no Primeiro Ciclo de Avaliação
educação.
5. Sem prejuízo do disposto no artigo 184º, na avaliação do desempenho O processo de avaliação que termina em Dezembro de 2009 é definido pelo
realizada pela direcção executiva são aplicáveis os artigos 173º, 179º e decreto regulamentar n.º1-A/2009 que estabelece um regime transitório de
181º. avaliação de desempenho do pessoal docente de educação pré-escolar e dos
6. Na avaliação do coordenador de departamento será ainda contemplada a ensinos básico e secundário, sendo apenas aplicável neste 1.º ciclo de avaliação,
avaliação realizada pelos docentes do departamento, quanto às respectivas devendo ser revisto para efeitos de aplicação ao início do 2º ciclo de avaliação.
funções de coordenação. A aplicação deste decreto regulamentar não prejudica a aplicação do disposto
7. A ponderação máxima da avaliação referida no número anterior não pode dos decretos regulamentares n.º 2/2008, de 10 de Janeiro, e n.º 11/2008, de 23
ultrapassar 10 % do total da respectiva ficha de avaliação. de Maio, naquilo que não for contrário ao disposto no presente decreto
8. Quando por efeito da atribuição da menção de Excelente ou de Muito Bom regulamentar.
for necessário proceder ao desempate entre docentes que tenham a mesma
menção qualitativa, releva consecutivamente a avaliação obtida nos Artigo 201º
parâmetros «Realização das actividades lectivas», «Relação pedagógica Avaliação dos Membros do Órgão de Gestão
com os alunos», «exercício da actividade de coordenação» e «Exercício da
actividade de avaliação».
1. Os membros do órgão de gestão são avaliados nos termos do regime que
9. As percentagens máximas previstas para atribuição de classificação aos
estabelece o sistema integrado de gestão e avaliação de desempenho do
coordenadores de departamentos curriculares, aplicam-se, de forma
pessoal dirigente intermédio da administração pública, fixado pela lei n.º
independente, tal como determina o despacho 31996/2008 de 16 de
66-B/2007, de 28 de Dezembro.
Dezembro.
2. Os directores são avaliados pelo director regional da educação.
3. Os restantes membros das direcções executivas são avaliados pelo respectivo
presidente ou director.
Artigo 197º
Avaliação de Docentes em Regime de Mobilidade

CAPÍTULO XI
1. Os docentes que exerçam outras funções em regime de mobilidade nos
serviços e organismos da administração pública e não desempenhem cargos Avaliação
dirigentes são avaliados nos termos do sistema integrado de avaliação de
desempenho em vigor para o pessoal técnico superior ou técnico da Artigo 202º
administração pública, com as especialidades previstas nos números
seguintes.
Avaliação dos Alunos do Ensino Básico
49
Agrupamento de Escolas de Taveiro

I. A avaliação sumativa interna é de responsabilidade do professor


1. Os alunos do ensino básico estão sujeitos ao regime de avaliação titular da turma em articulação com o respectivo conselho de
regulamentado pelo despacho normativo nº 1/2005 de 5 de Janeiro. docentes, no 1º ciclo, e dos professores que integram o conselho
2. A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, de turma, nos 2º e 3º ciclos, reunindo, para o efeito, no final de
permitindo uma recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas, cada período.
apoiam a tomada de decisões adequadas à promoção da qualidade das A avaliação sumativa interna tem como finalidades:
aprendizagens. a) Informar o aluno e o seu encarregado de educação sobre o
3.A avaliação visa: desenvolvimento das aprendizagens e competências definidas para
a) Apoiar o processo educativo, de modo a sustentar o sucesso de todos os cada disciplina, área disciplinar e áreas curriculares não
alunos, permitindo o reajustamento dos projectos curriculares de escola e de disciplinares;
turma, nomeadamente quanto à selecção de metodologias e recursos, em função b) Tomar decisões sobre o percurso escolar do aluno.
das necessidades educativas dos alunos; Compete ao professor titular da turma, no 1º ciclo, e ao director de
b) Certificar as diversas aprendizagens e competências adquiridas pelo aluno turma, nos 2º e 3º ciclos, coordenar o processo de tomada de
no final de cada ciclo e à saída do ensino básico, através da avaliação sumativa decisões relativas à avaliação sumativa interna e garantir tanto a
interna e externa. sua natureza globalizante como o respeito pelos critérios de
c) Contribuir para melhorar a qualidade do sistema educativo, possibilitando a avaliação referidos nos números 15 e 16 do Despacho Normativo
tomada de decisões para o seu aperfeiçoamento e promovendo 1/2005 de 5 de Janeiro.
uma maior confiança social no seu funcionamento;
4. A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências definidas no II. A avaliação sumativa externa é da responsabilidade dos serviços
currículo nacional para as diversas áreas e disciplinas de cada ciclo, expressas centrais do Ministério da Educação e compreende a realização de
no PCE e no PCT, por ano de escolaridade. exames nacionais no 9º ano, nas disciplinas de Língua Portuguesa
5. A avaliação pressupõe o trabalho de equipa de todos os professores e Matemática, os quais incidem sobre as aprendizagens e
envolvidos, em particular do conselho de docentes ou do conselho de turma, competências do 3º ciclo.
bem como a participação dos alunos e encarregados de educação. Poderão São admitidos aos exames nacionais do 9º ano todos os alunos,
também intervir no processo de avaliação outros serviços, nomeadamente, os excepto os que, após a avaliação sumativa interna, no final do 3º
Serviços de Psicologia e Orientação e os serviços do Núcleo de Apoio período, se enquadrem nas seguintes situações:
Educativo. a) Tenham obtido classificação de frequência de nível 1
6.A participação dos encarregados de educação na avaliação dos seus educandos simultaneamente nas disciplinas de Língua Portuguesa e
pressupõe o acompanhamento de todo o processo de aprendizagem e a Matemática;
comparência na escola, sempre que seja solicitado e após as reuniões de b) Tenham obtido classificação de frequência inferior a 3 em
avaliação intercalar e de final de período. duas disciplinas e de nível 1 em Língua Portuguesa ou
7. No início do ano lectivo, compete ao conselho pedagógico do agrupamento, Matemática.
de acordo com as orientações do currículo nacional, definir os critérios de c) Tenham obtido classificação de frequência inferior a 3 em três
avaliação para cada ciclo e ano de escolaridade, sob proposta dos conselhos de disciplinas, ou em duas disciplinas e a menção de Não satisfaz na
docentes e dos departamentos curriculares e conselhos de directores de turma. área de projecto, desde que nenhuma delas seja Língua Portuguesa
8.Os critérios de avaliação mencionados no número anterior constituem ou Matemática;
referenciais comuns no agrupamento, sendo operacionalizados pelo professor d) Tenham obtido classificação de frequência inferior a 3 numa
titular da turma, no 1º ciclo, e pelo conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos, no disciplina, a menção de Não satisfaz na área de projecto e nível 1
âmbito do respectivo projecto curricular de turma. em Língua Portuguesa ou Matemática.
9.O director deve garantir a divulgação dos critérios referidos junto dos diversos A classificação final a atribuir a cada uma destas disciplinas, na
intervenientes, nomeadamente alunos e encarregados de educação. escala de 1 a 5, é calculada de acordo com a seguinte fórmula,
10.A avaliação das aprendizagens compreende as modalidades de avaliação arredondada às unidades :
diagnostica, de avaliação formativa e de avaliação sumativa:
a) A avaliação diagnóstica conduz à adopção de estratégias de CF= 7Cf + 3Ce
diferenciação e contribui para elaborar, facilitando a integração 10
escolar do aluno, apoiando a orientação escolar e vocacional. Em que:
Pode ocorrer em qualquer momento do ano lectivo quando CF = Classificação final;
articulada com a avaliação formativa. Cf = Classificação de frequência no final do 3º período;
b) A avaliação formativa é a principal modalidade de avaliação Ce = Classificação da prova de exame.
do ensino básico, assume carácter contínuo e sistemático e visa a 11.A avaliação vai incidir sobre:
regulação do ensino e da aprendizagem, recorrendo a uma
variedade de instrumentos de recolha de informação, de acordo
a) As aprendizagens e competências definidas no
currículo nacional para as diversas áreas e
com a natureza das aprendizagens e dos contextos em que
disciplinas de cada ciclo, expressas no PCE e no
ocorrem. A avaliação formativa fornece ao professor, ao aluno,
PCT.
ao encarregado de educação e aos restantes intervenientes
b) Os domínios:
informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e
competências, de modo a permitir rever e melhorar os processos  Cognitivo
de trabalho. A avaliação formativa é da responsabilidade de cada  Capacidades
professor, em diálogo com os alunos e em colaboração com  Atitudes
outros professores, designadamente no âmbito dos órgãos 12.A terminologia a adoptar na classificação dos testes de avaliação, sem
colectivos que concebem e gerem o respectivo projecto explicitar a pontuação, é a seguinte:
curricular e, ainda, sempre que necessário, com os serviços Não Satisfaz (muito fraco)
especializados de apoio educativo e os encarregados de 0 - 19
educação, devendo recorrer, quando tal se justifique, a registos Não Satisfaz
estruturados. 20 - 49
c) A avaliação sumativa consiste na formulação de um juízo Satisfaz Pouco
globalizante sobre o desenvolvimento das aprendizagens do 50 - 55
aluno, e das competências definidas para cada disciplina e área Satisfaz
curricular, e inclui: 56 - 69
I – Avaliação sumativa interna; Satisfaz Bem
II – Avaliação sumativa externa no 9º ano de 70 - 90
escolaridade. Satisfaz Muito Bem
91 - 100
50
Agrupamento de Escolas de Taveiro

13. A avaliação deverá ainda ter em conta as aprendizagens ligadas a ⇒ Doença grave devidamente comprovada
componentes do currículo de carácter transversal ou de natureza ⇒ Problemas familiares graves
instrumental, nomeadamente no âmbito da educação para a cidadania, da ⇒ Outros considerados pertinentes pelo conselho
compreensão e expressão em Língua Portuguesa e da utilização das de turma ( comportamento; assiduidade;
Tecnologias de Informação e Comunicação. desempenho no Estudo Acompanhado e na
14. A informação resultante da avaliação sumativa: Formação Cívica; desempenho no apoio
Expressa-se de forma descritiva em todas as áreas curriculares, no 1º ciclo; educativo; desempenho em actividades de
b) Traduz-se na atribuição dos níveis de um a cinco em todas as enriquecimento curricular; idade/repetências).
disciplinas, podendo esta ser acompanhada de uma apreciação
22. No 4º ano de escolaridade o professor titular de turma, ouvido o conselho
descritiva sobre a evolução do aluno, nos 2º e 3º ciclos;
de docentes poderá determinar a retenção se o aluno não desenvolveu as
c) Traduz-se numa menção qualitativa de Não satisfaz, Satisfaz e
competências necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos no
Satisfaz Bem, nas áreas curriculares não disciplinares, a qual pode ser
ciclo ou nível de escolaridade subsequente.
acompanhada, sempre que se considere relevante, de uma apreciação
23. No final do 2º ciclo, se um aluno obtiver classificação inferior a 3 nas
descritiva sobre a evolução do aluno.
disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, classificação inferior a 3
15. No 3º ciclo, a avaliação sumativa interna das disciplinas de organização
em três disciplinas, ou em duas disciplinas e a menção de Não Satisfaz na
semestral, Educação Tecnológica e disciplina de área de Educação Artística
Àrea de Projecto, desde que não integrem cumulativamente as disciplinas
processa-se do seguinte modo:
de Língua Portuguesa e Matemática, o aluno não progride.
a) Para a atribuição das classificações, o conselho de turma reúne
extraordinariamente no final do 1º semestre e ordinariamente no final do 3º 24. Em situações de retenção o professor titular de turma, no 1º ciclo e o
período; conselho de turma nos 2º e 3º ciclos elaboram um relatório analítico que
b) A classificação atribuída no 1º semestre fica registada em acta e, à identifique as aprendizagens não realizadas pelo aluno.
semelhança das classificações das outras disciplinas, está sujeita a ratificação do 25. Se a decisão não for tomada por unanimidade, o director de turma
conselho de turma de avaliação no final do 3º período; comunicará o facto ao director que convocará nova reunião do conselho de
c) No final dos 1º e 2º períodos, a avaliação assume carácter descritivo para as turma, na qual a decisão de progressão, devidamente fundamentada, deve
disciplinas que se iniciam nos 1º e 2º semestres, respectivamente. ser tomada por dois terços dos professores que integram o conselho de
16. Dever-se-á ter em conta a auto-avaliação. Levando os alunos a turma
consciencializarem-se dos seus problemas com vista à sua superação. 26. No 3º ciclo, no final do 3º período, o conselho de turma reúne para a
17. A atribuição da classificação da avaliação sumativa interna.
avaliação deverá ser registada em ficha própria. 27. No final do 3º ciclo, o aluno não progride e obtém menção de Não
18.A decisão de progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte é uma Aprovado (a) se estiver numa das seguintes situações:
decisão pedagógica e deverá ser tomada sempre que o do professor titular de a) Tenha obtido classificação inferior a 3 nas disciplinas de Língua
turma, ouvido o competente conselho de docentes, no 1º ciclo, ou o conselho de Portuguesa e Matemática;
turma, nos 2º e 3º ciclos, considerem: b) Tenha obtido classificação inferior a 3 em três disciplinas, ou em duas
a) Nos anos terminais de ciclo, que o aluno desenvolveu as competências disciplinas e a menção de Não Satisfaz na Área de Projecto.
necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos no ciclo ou nível de 28. Em situações de retenção, compete ao professor titular de turma, no 1º
escolaridade subsequente, salvaguardando-se, no caso do 9º ano de escolaridade ciclo, e ao conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos, proceder em
o estabelecido no nº 40 do Despacho Normativo 1/2005; conformidade com o disposto no despacho normativo nº 50/2005 de 9 de
b) Nos anos não terminais de ciclo, que as competências demonstradas pelo Novembro.
aluno permitem o desenvolvimento das competências essenciais definidas para 29. A tomada de decisão relativamente a uma retenção repetida em
o final do respectivo ciclo. qualquer ciclo, à excepção do 9º ano de escolaridade, só ocorre após a
19. No 1º ciclo, em anos não terminais, há a considerar: aplicação da avaliação extraordinária prevista no artigo 4º do despacho
a) No 1º ano de escolaridade não há lugar a retenção; normativo 50/2005 de 9 de Novembro.
b) Em caso de retenção no 2º ou 3º ano de escolaridade o aluno
deverá permanecer na turma até final de ciclo, salvo se o conselho
de docentes decidir em contrário, sob proposta fundamentada do
professor titular de turma e ouvido, sempre que possível, o CAPÍTULO XII
professor da eventual nova turma e o encarregado de educação
(facultativo). A fundamentação referida deve basear-se nos
seguintes critérios: DISCIPLINA
• Grande desfasamento em relação às competências Secção I
definidas para o ano de escolaridade; INFRACÇÃO
• Dificuldades de integração manifestadas durante o ano no
grupo/turma.
20. Na situação referida no ponto anterior, o aluno será avaliado no final do 1º Artigo 203º
ciclo e, caso tenha desenvolvido as competências necessárias para prosseguir Noção
com sucesso os seus estudos no ciclo ou nível de escolaridade subsequente,
deverá transitar para o 2º ciclo.
21. Nos 2º e 3º ciclos, em anos não terminais, devem ser tidos em conta os 1. A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos no artigo 15º da lei nº
seguintes critérios específicos para a retenção: 3 de 2008, ou neste regulamento interno, em termos que se revelam
a) nível inferior a 3 a Língua perturbadores do funcionamento normal das actividades da escola ou das
Portuguesa e Matemática; relações no âmbito da comunidade educativa, constitui infracção, passível
b) nível inferior a 3 a Língua da aplicação de medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória, nos
Portuguesa e a mais duas disciplinas (excepto Matemática);
termos dos pontos que se seguem.
c) nível inferior a 3 a Matemática e a
mais duas disciplinas (excepto a Língua Portuguesa); 2. Todas as medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias
d) nível inferior a 3 a mais de três prosseguem finalidades pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de
disciplinas, desde que não incluam a Língua Portuguesa e a integração, visando, de forma sustentada, o cumprimento dos deveres do
Matemática. aluno, a preservação do reconhecimento da autoridade e segurança dos
No entanto, o conselho de turma poderá decidir pela progressão de
um aluno nas condições referidas se se verificar uma destas professores no exercício da sua actividade profissional e, de acordo com as
situações: suas funções, dos demais funcionários, visando ainda o normal
51
Agrupamento de Escolas de Taveiro

prosseguimento das actividades da escola, a correcção do comportamento 7. São tarefas e actividades de integração escolar:
a) Apresentação de trabalhos orais e/ou escritos com uma reflexão
perturbador e o reforço da formação cívica do aluno, com vista ao sobre o comportamento inadequado que deu origem à actuação disciplinar;
desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se b) Pesquisa, seguida de apresentação oral e/ou escrita, de artigos do
relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, regulamento interno referentes aos deveres dos alunos e/ou aos direitos dos
outros membros da Comunidade Escolar
do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.
c) Colaboração na limpeza dos pátios, salas de aula e refeitório da
3. As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial escola;
relevância do dever violado e gravidade da infracção praticada, prosseguem d) Colaboração em trabalhos de manutenção da escola;
e) Trabalhos de jardinagem.
igualmente, para além das identificadas no número anterior, finalidades
8. As tarefas e actividades de integração, a que se refere o número anterior,
punitivas. podem, de acordo com a gravidade e as circunstâncias da infracção disciplinar,
4. As medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias, devem ser ter a duração de uma a quatro semanas.
aplicadas em coerência com as necessidades educativas do aluno e com os 9. As tarefas e actividades de integração escolar devem, se necessário e
sempre que possível, compreender a reparação do dano provocado pelo aluno.
objectivos da sua educação e formação, no âmbito, tanto quanto possível, 10. A medida correctiva de condicionamento no acesso a certos espaços
do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do projecto educativo escolares, ou na utilização de certos materiais e equipamentos, aplica-se nas
da escola, e nos termos do respectivo regulamento interno. seguintes condições:
a) Utilização de campos de jogos nos tempos livres;
b) Utilização de outros espaços lúdicos.
11. A aplicação, e posterior execução, da medida correctiva prevista no
Artigo 204º número anterior, não pode ultrapassar o período de tempo correspondente a um
Determinação da Medida Disciplinar ano lectivo.
12. A aplicação das medidas correctivas é comunicada, pelo meio mais
expedito, aos Pais ou ao Encarregado de Educação, tratando-se de aluno menor
1. Na determinação da medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória de idade.
aplicável deve ser tido em consideração a gravidade do incumprimento do
dever violado, a idade do aluno, o grau de culpa, o seu aproveitamento Artigo 206º
escolar anterior, o meio familiar e social em que o mesmo se insere, os seus Medidas disciplinares sancionatórias
antecedentes disciplinares e todas as demais circunstâncias em que a
infracção foi praticada que militem contra ou a seu favor.
1. As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma censura disciplinar
do comportamento assumido pelo aluno, devendo a ocorrência dos factos
em que tal comportamento se traduz, ser participada, pelo professor ou
Artigo 205º
funcionário que a presenciou ou dela teve conhecimento, de imediato, ao
Tipificação das Medidas Disciplinares respectivo director de turma, para efeitos de posterior comunicação ao
director.
1. As medidas correctivas prosseguem os objectivos referidos no ponto 2 do artº
158, assumindo uma natureza eminentemente cautelar. 2. São medidas disciplinares sancionatórias:
2. São medidas correctivas:
a) A ordem de saída da sala de aula, e demais locais onde se a) A repreensão registada;
desenvolva o trabalho escolar;
b) A realização de tarefas e actividades de integração escolar, b) A suspensão da escola até 10 dias úteis;
podendo, para esse efeito, ser aumentado o período de permanência
obrigatória, diária ou semanal, do aluno na escola; c) A transferência de escola.
c) O condicionamento no acesso a certos espaços escolares, ou na
utilização de certos materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se 3. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada é da
encontrem afectos a actividades lectivas; competência do professor respectivo, quando a infracção for praticada na sala de
d) A mudança de turma. aula, ou do director, nas restantes situações, averbando-se no respectivo
3. Fora da sala de aula, qualquer professor ou funcionário não docente, tem processo individual do aluno, a identificação do autor do acto decisório, data em
competência para advertir o aluno, confrontando-o verbalmente com o que o mesmo foi proferido e a fundamentação de facto e de direito que norteou
comportamento perturbador do normal funcionamento das actividades da escola tal decisão.
ou das relações no âmbito da Comunidade Educativa, alertando-o de que deve
evitar tal tipo de conduta. 4. A decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão da
4. A aplicação da medida correctiva da ordem de saída da sala de aula e escola até 10 dias úteis, é precedida de audição em auto do aluno visado, do qual
demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, é da exclusiva competência constam, em termos concretos e precisos, os factos que lhe são imputados, os
do professor respectivo e implica a permanência do aluno na escola, competindo deveres por ele violados e a referência expressa, não só da possibilidade de se
àquele, determinar, o período de tempo durante o qual o aluno deve permanecer pronunciar relativamente àqueles factos, como da defesa elaborada, sendo
fora da sala de aula, se a aplicação de tal medida correctiva acarreta ou não a competente para a sua aplicação o director, que pode, previamente, ouvir o
marcação de falta ao aluno e quais as actividades, se for caso disso, que o aluno conselho de turma.
deve desenvolver no decurso desse período de tempo.
5. Participado o comportamento ou presenciado o mesmo pelo director, pode
5. Compete ao director, ouvidos os pais ou o encarregado de educação do aluno,
este aplicar as medidas correctivas previstas nas alíneas b), c) e d) do nº 2, do
quando menor de idade, fixar os termos e condições em que a aplicação da
presente artigo, podendo ser precedida de averiguação sumária, a realizar pelo
medida disciplinar sancionatória referida no número anterior será executada,
professor titular da turma/director de turma, no prazo de dois dias úteis, na qual
podendo igualmente, se assim o entender, e para aquele efeito, estabelecer
são ouvidos o aluno, o participante e eventuais testemunhas.
eventuais parecerias ou celebrar protocolos ou acordos com entidades públicas
6. Finda a averiguação sumária, que deve ser reduzida a escrito, e da qual deve
ou privadas.
constar a proposta de medida correctiva considerada adequada, o professor
titular da turma/director de turma deve proceder à entrega junto do director, que
6. Na impossibilidade dos pais ou encarregados de educação do aluno poderem
deverá proferir despacho de decisão final, o qual deverá constar no processo
participarem na audição a realizar nos termos do número anterior, a associação
individual do aluno.

52
Agrupamento de Escolas de Taveiro

de pais e encarregados de educação, caso exista, deve ser ouvida, preservando o precisos, os factos cuja prática é imputada ao aluno, devidamente
dever de sigilo.
circunstanciados em termos de tempo, modo e lugar e deveres por ele violados,
7. As faltas dadas pelo aluno no decurso do período de aplicação da medida com referência expressa aos respectivos normativos legais ou regulamentares,
disciplinar sancionatória de suspensão da escola até dez dias úteis, são seus antecedentes disciplinares e medida disciplinar sancionatória aplicável.
consideradas injustificadas sendo os seus efeitos os estipulados no artigo 22º, do
Estatuto do Aluno.
5. Da acusação atrás referida, é extraída cópia e entregue ao aluno no
8. Ao aluno, em situação de execução da medida de suspensão de escola, é momento da sua notificação, sendo de tal facto informados os pais ou o
garantido um plano de actividades pedagógicas, elaborado pelo professor titular respectivo encarregado de educação, quando o aluno for menor de idade.
de turma ou pelo conselho de turma, sob coordenação do director de turma, que
será, depois de executado, entregue pelo aluno ao professor titular da
turma/director de turma para verificação do cumprimento das tarefas. 6. Para os efeitos do exercício do direito de defesa, o aluno dispõe de dois dias
úteis para alegar por escrito o que tiver por conveniente, podendo juntar
9. A aplicação da medida disciplinar sancionatória da transferência de escola documentos e arrolar testemunhas até ao limite de três, sendo a
reporta-se à prática de factos notoriamente impeditivos do prosseguimento do
processo de ensino-aprendizagem dos restantes alunos da escola, ou do normal apresentação das mesmas, no dia, hora e local que para efeitos da sua
relacionamento com algum ou alguns dos membros da comunidade educativa. audição for designado pelo instrutor, da responsabilidade do aluno, sob
pena de não serem ouvidas.
10. A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola apenas é
aplicada a aluno de idade não inferior a dez anos e quando estiver assegurado a
frequência de outro estabelecimento e, frequentando o aluno a escolaridade 7. Finda a fase da defesa é elaborado um relatório final, do qual consta, a
obrigatória, se esse outro estabelecimento de ensino estiver situado na mesma correcta identificação dos factos que haviam sido imputados ao aluno que
localidade ou na localidade mais próxima, servida de transporte público ou se consideram provados e a proposta da medida disciplinar sancionatória a
escolar.
aplicar, ou do arquivamento do processo, devendo a análise e valoração de
toda a prova recolhida ser efectuada ao abrigo do disposto no artigo 25.º do
Artigo 207º
Estatuto do Aluno.
Cumulação de medidas disciplinares
8. Depois de concluído, o processo é entregue ao director que convoca o
1. A aplicação das medidas correctivas previstas nas alíneas b), c), d) conselho de turma para se pronunciar, quando a medida disciplinar
do ponto 2. do artigo 160º é cumulável entre si. sancionatória proposta pelo instrutor for a referida no n.º 2.
2. A aplicação de uma ou mais das medidas correctivas é cumulável
apenas com a aplicação de uma medida disciplinar sancionatória.
3. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, por cada infracção Artigo 209º
apenas pode ser aplicada uma medida disciplinar sancionatória. Participação

1. O professor ou funcionário da escola que entenda que o comportamento


presenciado é passível de ser qualificado de grave ou de muito grave, participa-o
Artigo 208º
ao director de turma, para efeitos de procedimento disciplinar.
Competências disciplinares e tramitação processual 2. O director de turma/professor titular da turma que entenda que o
comportamento presenciado ou participado é passível de ser qualificado de
grave ou de muito grave participa-o ao director, para efeitos de procedimento
1. Sem prejuízo do disposto no nº 3 do artigo 27º do Estatuto do Aluno, em que disciplinar.
a competência é do professor titular de turma/director de turma, a competência
para a instauração de procedimento disciplinar por comportamentos susceptíveis
de configurarem a aplicação das medidas disciplinares sancionatórias de Artigo 210º
suspensão da escola até dez dias úteis e transferência de escola, é do director, Instauração do procedimento disciplinar
devendo o despacho instaurador ser proferido no prazo de um dia útil, a contar
do conhecimento concreto e preciso da situação. 1. Presenciados que sejam ou participados os factos passíveis de constituírem
infracção disciplinar, o director, tem competência para instaurar o procedimento
disciplinar, devendo fazê-lo no prazo de um dia útil, nomeando logo o instrutor,
2. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola é que deve ser um professor da escola, salvo qualquer impedimento.
da competência do director regional de educação do centro, observando-se, em
termos processuais, nas situações que, em abstracto, possam justificar aquela
aplicação, as regras constantes dos números seguintes. Artigo 211º
Tramitação do procedimento disciplinar
3. As funções de instrutor, do professor que para o efeito é nomeado,
1. A instrução do procedimento disciplinar é reduzida a escrito e concluída no
prevalecem relativamente às demais, devendo o processo ser remetido para prazo máximo de cinco dias úteis contados da data de nomeação do instrutor,
decisão do director regional de Educação do Centro, no prazo de oito dias úteis, sendo obrigatoriamente realizada, para além das demais diligências
após a nomeação do instrutor. consideradas necessárias, a audiência oral dos interessados, em particular do
aluno e, sendo menor, do respectivo encarregado de educação.
2. Aplica-se à audiência o disposto no artigo 102.º do Código do Procedimento
4. Finda a instrução, no decurso da qual a prova é reduzida a escrito, é elaborada
Administrativo, sendo os interessados convocados com a antecedência mínima
a acusação, de onde consta, de forma articulada e em termos concretos e
de dois dias úteis.
53
Agrupamento de Escolas de Taveiro

3. Finda a instrução, o instrutor elabora relatório fundamentado, de que conste a d


qualificação do comportamento, a ponderação das circunstâncias atenuantes e e
agravantes da responsabilidade disciplinar, bem como a proposta de aplicação
da medida disciplinar considerada adequada ou, em alternativa, a proposta de a
arquivamento do processo. c
4. O o
r
r d
e o
l
a c
t o
ó m
r
i a
o
m
d e
o d
i
i d
n a
s
t d
r i
u s
t c
o i
r p
é l
i
r n
e a
m r
e a
t
i a
d p
o l
i
a c
o a
r
d e
i
r a
e s
c c
t o
o m
r p
, e
q t
u ê
e n
, c
54
Agrupamento de Escolas de Taveiro

i a
a
s e
p s
a s
r e
a
e
t f
a e
l i
, t
e o
x ,
e o
r
c c
e o
n
p s
o e
r l
s h
i o
o
d
p e
o
d t
e u
r r
d m
i a
s
c d
i i
p s
l c
i i
n p
a l
r i
o n
u a
r
c ,
o q
n u
v e
o
c d
a e
, v
p e
a
r r
55
Agrupamento de Escolas de Taveiro

e 2. O plano de actividades pedagógicas consistirá num conjunto de actividades


u escolares da responsabilidade dos professores da turma, tais como a realização
n de: fichas de trabalho, fichas de avaliação formativa, actividades de aplicação
i existentes nos manuais escolares.
r
n 3. A suspensão preventiva tem a duração que o director considerar adequada na
o situação em concreto, não podendo ser superior a cinco dias úteis, nem
continuar para além da data da decisão do procedimento disciplinar.
p
r 4. As faltas dadas pelo aluno no decurso do período de suspensão preventiva,
a são consideradas justificadas caso, findo o procedimento disciplinar, se conclua
z pelo arquivamento do processo e injustificadas, caso haja lugar à aplicação de
o medida disciplinar, sendo os seus efeitos os estipulados no artigo 22.º do
Estatuto do Aluno.
m
á Artigo 213º
x Decisão final do procedimento disciplinar
i
m 1. A decisão final do procedimento disciplinar, devidamente fundamentada,
o podendo acolher, para o efeito, a fundamentação constante da proposta do
instrutor aduzida nos termos referidos no nº 7 do artigo 43.º do Estatuto do
Aluno, é proferida no prazo máximo de dois dias úteis, a decorrer do
d momento em que a entidade competente para o decidir o receber, salvo na
e situação prevista no nº 3 em que esse prazo é de seis dias úteis, devendo
constar dessa decisão a indicação do momento a partir do qual a execução
da medida disciplinar sancionatória começa a produzir efeitos, ou se, ao
d invés, essa execução fica suspensa, nos termos do número seguinte.
o 2. A execução da medida disciplinar sancionatória, com a excepção da medida
i de transferência de escola, pode ficar suspensa pelo período de tempo e nos
termos e condições em que a entidade decisora considerar justo, adequado e
s razoável, cessando logo que ao aluno seja aplicada outra medida disciplinar
d sancionatória no decurso dessa suspensão.
i 3. Da decisão proferida pelo director regional de educação do centro que aplique
a a medida disciplinar sancionatória de transferência de escola, deve igualmente
s constar a identificação do estabelecimento de ensino para onde o aluno vai ser
ú transferido, para cuja escolha se procede previamente à audição do respectivo
t encarregado de educação, quando o aluno for menor de idade.
e 4. A decisão final do procedimento é notificada pessoalmente ao aluno no dia
i útil seguinte àquele em que foi proferida, ou, quando menor de idade, aos pais
s ou respectivo encarregado de educação, nos cinco dias úteis seguintes, sendo-o
. mediante carta registada com aviso de recepção, sempre que não for possível
5. O procedimento disciplinar inicia-se e desenvolve-se com carácter de realizar-se através daquela forma, considerando-se, neste caso, a notificação
urgência, tendo prioridade sobre os demais procedimentos correntes do efectuada na data da assinatura do aviso de recepção.
agrupamento.

Artigo 214º
Execução das medidas correctivas ou disciplinares sancionatórias
Artigo 212º
Suspensão preventiva do aluno 1. Compete ao director de turma/professor titular da turma, o acompanhamento
do aluno na execução da medida correctiva ou disciplinar sancionatória a que
foi sujeito, devendo aquele articular a sua actuação com os pais e encarregados
1. No momento da instauração do procedimento disciplinar, mediante decisão de educação e com os professores da turma, em função das necessidades
da entidade que o instaurou, ou no decurso da sua instrução, por proposta do educativas identificadas e de forma a assegurar a co-responsabilização de todos
os intervenientes nos efeitos educativos da medida.
instrutor, o aluno pode ser suspenso preventivamente da frequência da escola,
2. A competência referida no número anterior é especialmente relevante
mediante despacho fundamentado a proferir pelo Director, se a presença dele na aquando da execução da medida correctiva de actividades de integração na
escola se revelar gravemente perturbadora da instrução do processo ou do escola ou no momento do regresso à escola do aluno a quem foi aplicada a
funcionamento normal das actividades da escola, garantindo-se ao aluno um medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola.
3. O disposto no número anterior aplica-se também aquando da integração do
plano de actividades pedagógicas durante o período de ausência da escola. aluno na nova escola para que foi transferido na sequência da aplicação
dessa medida disciplinar sancionatória.

56
Agrupamento de Escolas de Taveiro

4. Na prossecução das finalidades referidas no nº 1, o Agrupamento conta com CAPÍTULO XIII


a colaboração dos serviços especializados de apoio educativo, Segurança
nomeadamente os serviços de psicologia e orientação e o docente
interlocutor para o absentismo e abandono escolar, de acordo com
solicitação do director, do professor titular da turma/director de turma, caso Artigo 219º
se justifique. Medidas de Segurança

Artigo 215º As escolas que constituem o agrupamento devem adoptar um conjunto de


Recurso hierárquico medidas que contribuam para a protecção da saúde e segurança física da
comunidade.
1. Da decisão final do procedimento disciplinar cabe recurso hierárquico nos 1. Nomeação de um professor encarregado de segurança e protecção civil
termos gerais de direito, a interpor no prazo de cinco dias úteis. em cada estabelecimento de ensino.
2. O recurso hierárquico só tem efeitos suspensivos quando interposto de 2. Designação pelo professor encarregado de segurança e protecção civil de
decisão de aplicação das medidas disciplinares sancionatórias de
suspensão da escola e de transferência de escola. auxiliares, caso se justifique, para a realização de tarefas necessárias à
execução das medidas de segurança.
3. O despacho que apreciar o recurso hierárquico é remetido ao agrupamento,
no prazo de cinco dias úteis, cumprindo ao director a adequada 3. Comunicação ao director dos nomes dos auxiliares referidos no ponto 2.
notificação, nos termos do nº 4 do artigo 48º do Estatuto do Aluno. 4. Verificação anual do reservatório de gás e de água, caldeira de
aquecimento de água, esquentadores, extintores e bocas-de-incêndio
existentes.
Artigo 216º 5. Verificação trimestral das instalações e equipamentos escolares e
Intervenção dos Pais e Encarregados de Educação respectiva manutenção.
6. Elaboração por todas as escolas e jardins-de-infância de planos de
1.Entre o momento da instauração do procedimento disciplinar ao seu educando
e a sua conclusão, os pais e encarregados de educação devem contribuir para o emergência de evacuação.
correcto apuramento dos factos e, sendo aplicada medida disciplinar 7. Sensibilização e exploração dos planos de emergência e evacuação pelos
sancionatória, diligenciar para que a execução da mesma prossiga os objectivos alunos do ensino básico na aula de formação cívica e pelas crianças dos
de reforço da formação cívica do educando, com vista ao desenvolvimento
equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os jardins-de-infância nas actividades da sala.
outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de 8. Realização anual de actividades de simulação de incêndio coordenadas
responsabilidade e das suas aprendizagens. pelas entidades competentes.
9. Manutenção dos acessos livres de obstáculos, de modo a minimizar
Artigo 217º
situações resultantes de acidentes.
Responsabilidade civil e criminal
10. Designação da pessoa responsável pelo accionamento do alarme.

1. A aplicação de medida correctiva ou disciplinar sancionatória não isenta o


aluno e o respectivo representante legal da responsabilidade civil a que, nos
termos gerais de direito, haja lugar, sem prejuízo do apuramento da eventual Artigo 220º
responsabilidade criminal daí decorrente. Planos de Emergência e Evacuação
2. Quando o comportamento do aluno menor de 16 anos, que for susceptível de
desencadear a aplicação de medida disciplinar sancionatória, se puder constituir,
simultaneamente, com o facto qualificável de crime, deve s direcção da escola 1. As escolas do agrupamento devem ter planos de emergência e evacuação.
comunicar tal facto à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens ou ao 2. Os planos referidos no ponto 1 são distribuídos aos diferentes sectores das
representante do Ministério Público junto do tribunal competente em matéria de escolas.
menores, conforme o aluno tenha, à data da prática do facto, menos de 12 ou 3. As plantas de evacuação devem estar afixadas em locais visíveis a toda a
entre 12 e 16 anos, sem prejuízo do recurso, por razões de urgência, às comunidade.
autoridades policiais.
3. Quando o procedimento criminal pelos factos a que alude o número anterior
depender de queixa ou de acusação particular, competindo este direito à própria
direcção da escola, deve o seu exercício fundamentar-se em razões que
ponderem, em concreto, o interesse da comunidade educativa no CAPÍTULO XIV
desenvolvimento do procedimento criminal perante os interesses relativos à Disposições Finais e Transitórias
formação do aluno em questão.

Artigo 221º
Artigo 218º Representação na Comissão Pedagógica do Centro de Formação
Delegação de Competências
1. Nos termos do ponto 2, do artigo 24º do decreto-lei nº 207/96 de 2 de
1. A delegação de competências, prevista no artigo 52º do Estatuto do Aluno, Novembro, compete ao presidente do conselho pedagógico a representação do
será realizada aquando da aplicação das medidas correctivas, com excepção da agrupamento na comissão pedagógica do respectivo centro de formação.
medida de ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o
trabalho escolar.
Artigo 222º
2. A delegação de competência é efectuada pelo director, nos seguintes termos:
a) Nos casos de aplicação das medidas correctivas a alunos do 1º Casos Omissos
ciclo, no membro do órgão de gestão responsável por este nível de ensino. 1. Nos termos omissos, aplica-se a legislação em vigor relativa a eleição e o
constante no Código de Procedimento Administrativo.

57
Agrupamento de Escolas de Taveiro

Artigo 223º
Divulgação do Regulamento Interno

1. O regulamento interno do agrupamento é publicitado na página web da escola


e no moodle, e em cada escola, em local visível e adequado.
2. Sempre que seja solicitado, o regulamento interno é fornecido gratuitamente
aos encarregados de educação dos alunos, que pela primeira vez se matriculam
numa escola do agrupamento de Taveiro, de acordo com o ponto 2 do art. 54 da
lei 3/ 2008, de 18 de Janeiro.

Artigo 224º
Disposições Finais

1. Qualquer comunicado, aviso, ordem de serviço, abaixo-assinado, ou


documento similar só poderá ser lido nas aulas ou afixado, depois de
devidamente autorizado pelo director.
2. Qualquer que seja o assunto a tratar deve ser canalizado através dos
escalões hierárquicos estabelecidos e pela forma legalmente prescrita.
3. A inobservância dos preceitos reguladores da vida da escola em geral e
deste regulamento em particular, implicam sanções de acordo com as
disposições legais vigentes.
4. Qualquer situação omissa neste regulamento deve, caso se justifique, ser
resolvido pelo director, em tempo oportuno, de acordo com as suas
competências e sem prejuízo da legislação em vigor.

58

Você também pode gostar