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Artigo 9º...................................................................................13
Reuniões...................................................................................13
ÍNDICE
Artigo 10º.................................................................................13
...........................................................................2 Designação de Representantes...............................................13
Eleições.....................................................................................13
CAPÍTULO I....................................................12
Artigo 12º.................................................................................13
Disposições Introdutórias.......................................................12
Data das eleições......................................................................13
Natureza Jurídica, Sede e Atribuições..................................12
Artigo 13º.................................................................................13
Artigo 1º...................................................................................12
Cadernos Eleitorais.................................................................13
Âmbito......................................................................................12
Artigo 14º.................................................................................13
Artigo 2º...................................................................................12
Prazo de Reclamação..............................................................13
Missão e Natureza Jurídica....................................................12
Artigo 15º.................................................................................13
Artigo 3º...................................................................................12
Mesa da Assembleia Eleitoral................................................13
Princípios Orientadores..........................................................12
Artigo 16º.................................................................................14
Assessoria da Direcção............................................................16
CAPÍTULO III...................................................17
Secção III..................................................................................16
Secção IV..................................................................................18
Conselho Pedagógico...............................................................16 Disposições Gerais................................................................18
3
Agrupamento de Escolas de Taveiro
Director de Turma..................................................................22
Mandato...................................................................................19
Artigo 72º ................................................................................22
CAPÍTULO V....................................................19
4
Agrupamento de Escolas de Taveiro
Artigo 91º.................................................................................27
CAPÍTULO VI...................................................23
Actividades de Apoio Educativo............................................27
Secção I.....................................................................................23
Artigo 92º.................................................................................27
Estruturas Especializadas de Apoio Educativo....................23
Actividades de Enriquecimento do Currículo no 1º Ciclo...27
Artigo 79º.................................................................................23
Artigo 93º.................................................................................27
Estruturas Especializadas de Apoio Educativo....................23
Actividades de Enriquecimento do Currículo......................27
Artigo 80º.................................................................................24
Clubes e Desporto Escolar......................................................27
Serviços de Psicologia e Orientação.......................................24
Natureza, atribuições e competências dos Serviços..............24 Artigo 94º.................................................................................27
1. Os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) são
unidades especializadas de apoio educativo, que asseguram a Projectos...................................................................................27
realização de acções de apoio psicológico e orientação
escolar e profissional previstas no artigo 26º da Lei de Bases Artigo 95º.................................................................................28
de Sistema Educativo. ..........................................................24
Composição e Organização...................................................24 Parcerias e Protocolos.............................................................28
Funcionamento......................................................................24
Artigo 96º.................................................................................28
Artigo 83º.................................................................................24
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Agrupamento de Escolas de Taveiro
6
Agrupamento de Escolas de Taveiro
Secção IV..................................................................................35
CAPÍTULO VIII.................................................33
Artigo 139º...............................................................................35
Funcionamento do Agrupamento..........................................33
Outras Normas........................................................................35
Secção I.....................................................................................33
Sintoma de Doença (Jardim de Infância)..............................35
Jardins-de-infância..................................................................33
Artigo 140º...............................................................................35
Artigo 129º...............................................................................33
Acidentes na Escola.................................................................35
Horário.....................................................................................33
Artigo 141º...............................................................................35
Artigo 130º...............................................................................33
Visitas de Estudo.....................................................................35
Entrada e Saída ......................................................................33
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Agrupamento de Escolas de Taveiro
Requisito de Tempo para Avaliação......................................45 Avaliação Realizada pelo Coordenador e pelo Órgão de
Gestão.......................................................................................47
Artigo 175º...............................................................................45
Artigo 187º...............................................................................47
Elementos de Referência da Avaliação..................................45
Fichas de Avaliação.................................................................47
Artigo 176º...............................................................................45
Artigo 188º...............................................................................47
Objectivos Individuais............................................................45
Sistema de Classificação.........................................................47
Artigo 177º...............................................................................46
Artigo 189º...............................................................................48
Grau de Cumprimento dos Objectivos Individuais............46
Conferência e Validação das Propostas de Avaliação.........48
Secção II...................................................................................46
Artigo 190º...............................................................................48
Intervenientes..........................................................................46
Entrevista Individual..............................................................48
Artigo 178º...............................................................................46
Artigo 191º...............................................................................48
Avaliado....................................................................................46
Reunião Conjunta dos Avaliadores.......................................48
Artigo 179º...............................................................................46
Secção IV..................................................................................48
Avaliadores..............................................................................46
Garantias..................................................................................48
Artigo 180º ..............................................................................46
Artigo 192º...............................................................................48
Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho...46
Reclamação..............................................................................48
Secção III..................................................................................46
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Agrupamento de Escolas de Taveiro
Recurso....................................................................................48 INFRACÇÃO..........................................................................51
Artigo 213º...............................................................................56
CAPÍTULO XI...................................................49
Decisão final do procedimento disciplinar............................56
Avaliação..................................................................................49
Artigo 214º...............................................................................56
Artigo 202º...............................................................................49
Execução das medidas correctivas ou disciplinares
Avaliação dos Alunos do Ensino Básico ...............................49 sancionatórias ........................................................................56
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Agrupamento de Escolas de Taveiro
Artigo 216º...............................................................................57
Artigo 217º...............................................................................57
Artigo 218º...............................................................................57
Delegação de Competências....................................................57
CAPÍTULO XIII.................................................57
Segurança.................................................................................57
Artigo 219º...............................................................................57
Medidas de Segurança............................................................57
......................................................................57
Artigo 220º...............................................................................57
CAPÍTULO XIV................................................57
Disposições Finais e Transitórias...........................................57
Artigo 221º...............................................................................57
Artigo 222º...............................................................................57
Casos Omissos..........................................................................57
Artigo 223º...............................................................................58
Artigo 224º...............................................................................58
Disposições Finais....................................................................58
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Agrupamento de Escolas de Taveiro
Artigo 2º Artigo 4º
Missão e Natureza Jurídica Órgãos de Administração e Gestão
1. O AET é uma unidade organizacional, dotada de órgãos próprios de São órgãos de administração e gestão do AET:
administração e gestão, constituída pelos seguintes estabelecimentos de a) O conselho geral;
ensino:
JI de Ameal, JI de Arzila, JI de Ribeira de Frades, JI de Taveiro, JI de b) O director;
Taveiro 2, JI de Vila Pouca do Campo, EB1 de Ameal, EB1 de Arzila, EB1 c) O conselho pedagógico;
de Casais do Campo, EB1 de Ribeira de Frades, EB1 de Taveiro e EB 2,3
de Taveiro (sede do agrupamento). (uma turma da EB1 de Ameal funciona d) O conselho administrativo.
nas instalações da antiga escola de Vila Pouca do Campo).
2. O AET tem um projecto pedagógico comum que visa a realização das seguintes Secção I
finalidades:
a) Favorecer um percurso sequencial e articulado dos alunos abrangidos Conselho Geral
pela escolaridade obrigatória na área geográfica respectiva;
b) Superar situações de isolamento dos estabelecimentos que integram o Artigo 5º
AET e prevenir a exclusão social;
Conselho Geral
c) Reforçar a capacidade pedagógica dos estabelecimentos que o integram
e o aproveitamento racional dos recursos;
d) Garantir a aplicação de um regime de autonomia, administração e O conselho geral é o órgão de direcção estratégica responsável pela
gestão, nos termos do presente diploma; definição das linhas orientadoras da actividade da escola, assegurando a
e) Valorizar e enquadrar possíveis experiências de carácter pedagógico. participação e representação da comunidade educativa, nos termos e para os
3. O AET foi constituído por despacho de sua Excelência o Senhor Secretário efeitos do n.º 4 do artigo 48.º da Lei de Bases do Sistema Educativo.
de Estado da Administração Educativa, datado de 13 de Junho de 2003, sob
proposta da DREC, publicado em Diário da República (2ª Série) em 8 de
Artigo 6º
Julho de 2003 com o nº 13313/2003.
4. Ao AET aplica-se o disposto no Decreto-Lei nº 43/89, de 3 de Fevereiro, Composição
com os desenvolvimentos constantes do Decreto-Lei 75 de 2008 de 22 de
Abril 1. O conselho geral é composto por:
a) Sete representantes do pessoal docente;
Artigo 3º b) Dois representantes do pessoal não docente;
c) Um representante dos alunos;
Princípios Orientadores d) Três representantes dos encarregados de educação;
e) Três representantes da autarquia;
1. As escolas do AET subordinam-se aos princípios constantes nos pontos 1 e f) Três representantes da comunidade (cooptados).
2 do artigo 4º do decreto-lei 75 de 2008 de 22 de Abril, organizando-se no 2. O director participa nas reuniões do conselho geral, sem direito a voto.
sentido de:
a) Promover o sucesso e prevenir o abandono escolar dos alunos e Artigo 7º
desenvolver a qualidade do serviço público de educação, em geral, e
Competências
das aprendizagens e dos resultados escolares em particular;
b) Promover a equidade social, criando condições para a concretização da
Ao conselho geral compete:
igualdade de oportunidades para todos; a) Eleger o respectivo presidente, de entre os seus membros, à excepção
c) Assegurar as melhores condições de estudo e de trabalho, de realização dos representantes dos alunos;
e de desenvolvimento pessoal e profissional; b) Eleger o director, nos termos dos artigos 23º a 23º do presente decreto
d) Cumprir e fazer cumprir os direitos e deveres constantes das leis, -lei;
normas ou regulamentos e manter a disciplina; c) Aprovar o projecto educativo e acompanhar e avaliar a sua execução;
d) Aprovar o regulamento interno do agrupamento de escolas ou escola
e) Observar o primado dos critérios de natureza pedagógica sobre critérios
não agrupada;
de natureza administrativa nos limites de uma gestão eficiente dos e) Aprovar os planos anual e plurianual de actividades;
recursos disponíveis para o desenvolvimento da sua missão; f) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de
execução do plano anual de actividades;
12
Agrupamento de Escolas de Taveiro
g) Aprovar as propostas de contratos de autonomia; 3. As listas do pessoal docente devem assegurar a seguinte composição:
h) Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento; quatro docentes do 2º e 3º ciclos; 2 docentes do 1º ciclo; e um docente do
i) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo pré-escolar; 30% desses docentes deverão ser professores titulares.
director, das actividades no domínio da acção social escolar; 4 As listas deverão ser subscritas por 10% dos eleitores e deverão ser
j) Aprovar o relatório de contas de gerência; rubricadas pelos candidatos e respectivos proponentes.
k) Apreciar os resultados do processo de auto-avaliação; 5 Até às 16:30h do 5º dia útil anterior à data das eleições, serão entregues
l) Pronunciar -se sobre os critérios de organização dos horários; ao presidente do conselho geral do agrupamento as listas dos candidatos
m) Acompanhar a acção dos demais órgãos de administração e gestão; concorrentes à eleição para cada um dos corpos.
n) Promover o relacionamento com a comunidade educativa; 6 As listas poderão também indicar os seus delegados ou representantes,
o) Definir os critérios para a participação da escola em actividades num máximo de 2 por lista, sendo um efectivo e outro suplente.
pedagógicas, científicas, culturais e desportivas. 7 O presidente do conselho geral verificará, no próprio dia da apresentação
das listas, a regularidade formal das mesmas, diligenciando de imediato,
Artigo 8º junto dos representantes das listas, no sentido da correcção das
Presidente do Conselho Geral irregularidades detectadas.
8 O presidente do conselho geral identificará alfabeticamente as listas por
ordem cronológica de entrada e procederá à respectiva afixação, nos
1. O presidente é eleito por maioria absoluta dos votos dos membros do locais habituais.
conselho geral em efectividade de funções. 9 Caso não seja apresentada qualquer lista até à data referida no número
2. Compete ao presidente do conselho geral: anterior, o prazo será alargado por 48 horas e todas as datas referidas
a) Convocar as reuniões; neste regulamento serão afectadas do mesmo adiamento.
10 Caso não seja apresentada qualquer lista até ao fim do prazo suplementar,
b) Dirigir os respectivos trabalhos dando cumprimento ao
será o facto comunicado ao Director Regional de Educação do Centro que
artº 7º do presente regulamento; dará as instruções que entender adequadas.
c) Convocar as eleições para o respectivo órgão; 11. A conversão dos votos em mandatos faz -se de acordo com o método de
representação proporcional da média mais alta de Hondt.
d) Representar o conselho geral nas relações institucionais ou de
trabalho. Artigo 12º
Data das eleições
Artigo 9º
Reuniões 1. O presidente do conselho geral em exercício, fixará a data de realização das
eleições para o conselho geral, as quais deverão ter lugar até 30 de Abril do
ano em que cessa o mandato do director.
1. O conselho geral reúne, ordinariamente, uma vez por trimestre.
2. A data das eleições será anunciada através de convocatória com 15 dias
2. O conselho geral reúne, extraordinariamente, por iniciativa do seu
úteis de antecedência, não podendo recair num sábado, nem durante os
presidente, a requerimento de um terço dos seus membros em efectividade
períodos de interrupção das actividades lectivas.
de funções ou por solicitação do director.
3. Na fixação da data das eleições, o presidente do conselho geral
3. Na sua primeira reunião, a conselho geral define o seu regimento e elege
salvaguardará um prazo mínimo de 5 dias úteis entre a publicação dos
um presidente, de entre os seus membros docentes.
cadernos eleitorais e a data em que deverão ser apresentadas as listas
4. As reuniões do conselho geral devem ser marcadas em horário que permita
concorrentes.
a participação de todos os seus membros.
Artigo 13º
Cadernos Eleitorais
Artigo 10º
Designação de Representantes
1. O presidente do conselho geral, com a colaboração do director em
exercício, diligenciará para que, até 30 dias antes do termo do mandato dos
1. Os representantes dos alunos, do pessoal docente e do pessoal não docente membros eleitos do conselho geral, sejam elaborados e publicados, nos
no conselho geral são eleitos separadamente pelos respectivos corpos. locais habituais (sala de professores e sala de funcionários da escola sede e
2. Os representantes dos pais e encarregados de educação são eleitos em em todas as escolas do 1º ciclo e jardins de infância do agrupamento), os
assembleia-geral de pais e encarregados de educação do agrupamento de cadernos eleitorais actualizados dos corpos de docentes e do pessoal não
escolas, sob proposta das respectivas organizações representativas. docente do agrupamento.
3. Os representantes do município são designados pela Câmara Municipal, 2. Os cadernos eleitorais do pessoal não docente incluem todos os
podendo esta delegar tal competência nas juntas de freguesia. funcionários, salvo os POCs e as tarefeiras
4. Os representantes da comunidade local, quando se trate de individualidades 3. Dos cadernos eleitorais serão extraídas as cópias que se prevejam
ou representantes de actividades de carácter económico, social, cultural e necessárias para uso dos escrutinadores das mesas de voto e para os
científico, são cooptados pelos demais membros. Para este efeito, os representantes das listas concorrentes.
representantes do conselho geral, já eleitos, em reunião plenária, decidirão
os critérios a adoptar para definir a escolha desses membros.
5. Os representantes da comunidade local, quando se trate de representantes de
instituições ou organizações são indicados pelas mesmas. Artigo 14º
Prazo de Reclamação
Artigo 11º
Eleições Até cinco dias úteis após a sua publicação, qualquer interessado poderá
reclamar perante o presidente do conselho geral das irregularidades dos
cadernos eleitorais.
1. Os representantes referidos no n.º 1 do artigo anterior candidatam -se à
eleição, apresentando -se em listas separadas.
2. As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efectivos, Artigo 15º
em número igual ao dos respectivos representantes no conselho geral, Mesa da Assembleia Eleitoral
bem como dos candidatos a membros suplentes.
13
Agrupamento de Escolas de Taveiro
Artigo 16º
O director é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdirector e
Assembleia eleitoral por um adjunto, de acordo com o artigo 2º do Despacho n.º 9745/2009, de 8
de Abril.
1. As assembleias de voto do pessoal docente e não docente abrem às 9:30h e
encerram às 17:30h, excepto se todos os eleitores tiverem exercido o seu
direito de voto. Artigo 21º
2. A assembleia de voto dos alunos abre às 19:00h e encerra às 23:00h, Competências
excepto se todos os eleitores tiverem exercido o seu direito de voto.
3. O voto é secreto e presencial, não sendo admitido o voto por procuração ou
correspondência. 1. Compete ao director submeter à aprovação do conselho geral o projecto
4. Os delegados ou representantes das listas poderão acompanhar os trabalhos educativo elaborado pelo conselho pedagógico.
da assembleia eleitoral, desde o seu início até ao final do escrutínio, na 2. Ouvido o conselho pedagógico, compete também ao director:
estrita observância das seguintes condições: a) Elaborar e submeter à aprovação do conselho geral:
a) Fazê-lo sem qualquer interferência no normal decorrer do acto eleitoral; i) As alterações ao regulamento interno;
b) A sua presença estar limitada a um só delegado ou representante por lista. ii) Os planos anual e plurianual de actividades;
4. Qualquer elemento da mesa pode lavrar protesto em acta contra as decisões iii) O relatório anual de actividades;
da mesa. iv) As propostas de celebração de contratos de autonomia;
5. Os delegados ou representantes das listas candidatas poderão lavrar os seus b) Aprovar o plano de formação e de actualização do pessoal docente e não
protestos por escrito junto do presidente da mesa, que os registará em acta. docente, ouvido também, no último caso, o município.
3. No acto de apresentação ao conselho geral, o director faz acompanhar os
documentos referidos na alínea a) do número anterior dos pareceres do
conselho pedagógico.
Artigo 17º
4. Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei ou
Contagem de Votos regulamento interno, no plano da gestão pedagógica, cultural,
administrativa, financeira e patrimonial, compete ao director, em especial:
1. Após o fecho das urnas, proceder-se-á à contagem dos votos, elaborando-se a) Definir o regime de funcionamento do agrupamento de escolas ou escola
uma acta que será assinada por todos os membros da mesa e pelos restantes não agrupada;
membros da assembleia eleitoral que o desejem, onde serão registados os b) Elaborar o projecto de orçamento, em conformidade com as linhas
resultados finais, assim como todas as ocorrências ou incidentes do acto orientadoras definidas pelo conselho geral;
eleitoral. c) Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários;
2. As actas serão entregues no próprio dia ao presidente do conselho geral que d) Distribuir o serviço docente e não docente;
procederá à afixação, nos locais habituais, dos resultados, no prazo de 24 e) Designar os Coordenadores de escola ou estabelecimento de educação
horas, depois de decidir sobre os protestos lavrados em acta. pré-escolar;
3. Os resultados dos processos eleitorais para o conselho geral produzem f) Designar os Coordenadores dos departamentos curriculares e os
efeito após comunicação ao Director Regional de Educação do Centro. directores de turma;
g) Planear e assegurar a execução das actividades no domínio da acção
social escolar, em conformidade com as linhas orientadoras definidas
pelo conselho geral;
Artigo 18º h) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros
Mandato recursos educativos;
i) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação
com outras escolas e instituições de formação, autarquias e
1. O mandato dos membros do conselho geral tem a duração de quatro anos, colectividades, em conformidade com os critérios definidos pelo
sem prejuízo do disposto nos números seguintes. conselho geral nos termos da alínea p) do n.º 1 do artigo 7.º;
2. Salvo quando o regulamento interno fixar diversamente e dentro do limite j) Proceder à selecção e recrutamento do pessoal docente, nos termos dos
referido no número anterior, o mandato dos representantes dos pais e regimes legais aplicáveis;
encarregados de educação e dos alunos tem a duração de dois anos l) Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico
escolares. -pedagógicos.
3. Os membros do conselho geral são substituídos no exercício do cargo se 5. Compete ainda ao director:
entretanto perderem a qualidade que determinou a respectiva eleição ou a) Representar a escola;
designação. c) Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não
4. As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são docente;
preenchidas pelo primeiro candidato não eleito, segundo a respectiva ordem d) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos;
de precedência, na lista a que pertencia o titular do mandato, com respeito e) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho do
pelo disposto no n.º 4 do artigo anterior. pessoal docente;
f) Proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente.
6. O director exerce ainda as competências que lhe forem delegadas pela
Secção II administração educativa e pela Câmara Municipal.
7. O director pode delegar e subdelegar no subdirector e no adjunto as
Director competências referidas nos números anteriores.
8. Nas suas faltas e impedimentos, o director é substituído pelo subdirector.
Artigo 19º
14
Agrupamento de Escolas de Taveiro
15
Agrupamento de Escolas de Taveiro
Artigo 27º
Regime de Exercício de Funções
Artigo 31º
Assessoria da Direcção
1. O director exerce as funções em regime de comissão de serviço.
2. O exercício das funções de director faz -se em regime de dedicação
exclusiva. 1. Para apoio à actividade do director e mediante proposta deste, o
3. O regime de dedicação exclusiva implica a incompatibilidade do conselho geral pode autorizar a constituição de assessorias técnico-
cargo dirigente com quaisquer outras funções, públicas ou privadas, pedagógicas, para as quais são designados docentes em exercício de
remuneradas ou não. funções no agrupamento de escolas.
4. Exceptuam -se do disposto no número anterior: 2. Os critérios para a constituição e dotação das assessorias referidas no
a) A participação em órgãos ou entidades de representação das número anterior são definidos por despacho do membro do Governo
escolas ou do pessoal docente; responsável pela área da educação, em função da população escolar e
b) Comissões ou grupos de trabalho, quando criados por resolução ou do tipo e regime de funcionamento do agrupamento de escolas.
deliberação do Conselho de Ministros ou por despacho do
membro do Governo responsável pela área da educação; Secção III
c) A actividade de criação artística e literária, bem como quaisquer
outras de que resulte a percepção de remunerações provenientes Conselho Pedagógico
de direitos de autor;
d) A realização de conferências, palestras, acções de formação de Artigo 32º
curta duração e outras actividades de idêntica natureza;
e) O voluntariado, bem como a actividade desenvolvida no quadro de Conselho Pedagógico
associações ou organizações não governamentais.
5. O director está isento de horário de trabalho, não lhe sendo, por isso, O conselho pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão
devida qualquer remuneração por trabalho prestado fora do período pedagógica e orientação educativa do agrupamento de escolas ou escola
normal de trabalho. não agrupada, nomeadamente nos domínios pedagógico-didáctico, da
6. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o director está orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua
obrigado ao cumprimento do período normal de trabalho, assim do pessoal docente e não docente.
como do dever geral de assiduidade.
7. O director está dispensado da prestação de serviço lectivo, sem Artigo 33º
prejuízo de, por sua iniciativa, o poder prestar na disciplina ou área Composição
curricular para a qual possua qualificação profissional
Artigo 28º
1 O conselho pedagógico é composto por:
Direitos do Director a) director;
b) coordenador do departamento de educação pré-escolar;
c) coordenador de departamento do 1º ciclo do ensino básico;
1. O director goza, independentemente do seu vínculo de origem, dos
d) coordenador do departamento de Línguas;
direitos gerais reconhecidos aos docentes do agrupamento de escolas
e) coordenador do departamento de Ciências Sociais e Humanas
ou escola não agrupada em que exerça funções.
f) coordenador do departamento de Matemática e Ciências Experimentais;
2. O director conserva o direito ao lugar de origem e ao regime de
g) coordenador do departamento de Expressões
segurança social por que está abrangido, não podendo ser
h) coordenador dos directores de turma
prejudicado na sua carreira profissional por causa do exercício das
i) coordenador do conselho de docentes titulares de turma do 1º ciclo
suas funções, relevando para todos os efeitos no lugar de origem o
j) coordenador da biblioteca escolar
tempo de serviço prestado naquele cargo.
k) 2 representantes das estruturas especializadas de apoio educativo,
l) representante dos serviços de apoio educativo
Artigo 29º
m) representante dos pais e encarregados de educação
Direitos Específicos n) representante do pessoal não docente.
2 O director é, por inerência, presidente do conselho pedagógico.
1. O director, o subdirector e os adjuntos gozam do direito à formação 3 Os representantes mencionados na alínea k) do ponto 1, são eleitos
específica para as suas funções em termos a regulamentar por conforme o estipulado no ponto 3 do artigo (estruturas especializadas de
despacho do membro do Governo responsável pela área da educação. apoio educativo)
2. O director, o subdirector e o adjunto mantêm o direito à remuneração 4 O representante dos pais e encarregados de educação é designado pelas
respectivas associações, que em conjunto decidirão a representatividade.
base correspondente à categoria de origem, sendo -lhes abonado um
5 O representante do pessoal não docente é eleito pelo respectivo corpo, por
suplemento remuneratório pelo exercício de função, estabelecido no
voto secreto, em reunião convocada para o efeito.
artigo 1º do decreto regulamentar n.º 1-B/2009, de 5 de Janeiro
6 O vice-presidente será eleito, por voto secreto, na primeira reunião de
Artigo 30º conselho pedagógico.
Deveres Específicos
Artigo 34º
Para além dos deveres gerais dos funcionários e agentes da Competências
Administração Pública aplicáveis ao pessoal docente, o director, o
subdirector e o adjunto estão sujeitos aos seguintes deveres 1. Ao conselho pedagógico compete:
específicos: a) Elaborar a proposta de projecto educativo a submeter pelo director ao
a) Cumprir e fazer cumprir as orientações da administração conselho geral;
educativa; b) Apresentar propostas para a elaboração do regulamento interno e dos
b) Manter permanentemente informada a administração educativa, planos anual e plurianual de actividade e emitir parecer sobre os
através da via hierárquica competente, sobre todas as questões respectivos projectos;
relevantes referentes aos serviços; c) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de
c) Assegurar a conformidade dos actos praticados pelo pessoal com o autonomia;
estatuído na lei e com os legítimos interesses da comunidade d) Apresentar propostas e emitir parecer sobre a elaboração plano de
educativa. formação e de actualização do pessoal docente e não docente;
16
Agrupamento de Escolas de Taveiro
1. O conselho pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês e Conselho Administrativo
extraordinariamente sempre que seja convocado pelo respectivo presidente,
por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em Artigo 39º
efectividade de funções ou sempre que um pedido de parecer do conselho
Conselho Administrativo
geral ou do director o justifique.
2. A representação dos pais e encarregados de educação no conselho
pedagógico faz -se no âmbito de uma comissão especializada que participa O conselho administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo
no exercício das competências previstas no artigo anterior. -financeira do agrupamento de escolas ou escola não agrupada, nos termos
da legislação em vigor.
17
Agrupamento de Escolas de Taveiro
Artigo 47º
Inelegibilidade
Artigo 44 º
Participação nos Órgãos de Gestão e Outras Estruturas
1. Não podem ser eleitos ou designados para os órgãos e estruturas previstos
no presente regulamento:
1. Todos os titulares de órgãos de gestão do AET e das suas diferentes estruturas a) O pessoal docente e não docente a quem tenha sido aplicada pena
e comissões têm o dever de participar nas respectivas reuniões ou outras disciplinar superior a multa e desde que ainda não tenham decorrido
actividades desenvolvidas. quatro anos, após o seu cumprimento.
2. As reuniões dos órgãos, estruturas e comissões acima referidos, devem, b) Os alunos a quem tenha sido aplicada sanção disciplinar igual ou
sempre que possível, realizar-se dentro das horas de serviço dos membros superior à da exclusiva competência do director, nos dois anos
pertencentes aos corpos dos docentes e funcionários, de modo a permitir a seguintes ao termo do cumprimento da sanção.
participação de todos os seus membros. 2. O disposto na alínea a) do número anterior, não é aplicável ao pessoal
3. A comparência às reuniões dos órgãos, estruturas e comissões precede sobre docente e não docente e aos profissionais de educação reabilitado nos
os demais serviços, à excepção de: actividades lectivas, exames, concursos, termos do Estatuto Disciplinar dos Funcionários e Agentes da
procedimentos disciplinares e outras situações de interesse para a Administração Central, Regional e Local.
comunidade escolar devidamente justificadas.
4. Os docentes e os funcionários estão sujeitos ao regime de faltas consagrados
nos respectivos estatutos. Artigo 48º
Incompatibilidade
Artigo 45º
Quórum e Votações Os representantes do pessoal docente e não docente e dos pais e encarregados de
1. Nenhum órgão colegial pode deliberar em primeira convocatória, sem a educação no conselho geral não podem ser membros do conselho pedagógico.
presença da maioria dos seus membros em efectividade de funções.
2. Sempre que se não disponha de forma diferente, não se verificando na Artigo 49º
primeira convocação o quórum previsto no número anterior, será Deliberações Impugnáveis
convocada nova reunião, com o intervalo de, pelo menos, vinte e quatro
horas, prevendo-se nessa convocação que o órgão delibere desde que São impugnáveis as deliberações dos diferentes órgãos e estruturas do
esteja presente um terço dos seus membros, em número não inferior a agrupamento que contrariem o disposto no presente regulamento e na lei.
três.
3. As votações são nominais, excepto quando a lei ou o presente Artigo 50º
regulamento prevejam o sufrágio secreto. Regimento dos Órgãos
4. As deliberações só serão válidas desde que resultantes de uma maioria
absoluta de votos dos membros presentes à reunião, salvo nos casos em 1. Os órgãos colegiais de administração e gestão e as estruturas de
que, por disposição legal, se exija maioria qualificada ou seja suficiente coordenação educativa e supervisão pedagógica previstos no presente
maioria relativa. regulamento, ou outras que venham a existir no agrupamento e que tenham
5. Se for exigível maioria absoluta e esta se não formar, nem se verificar carácter colegial, elaboram os seus próprios regimentos, definindo as regras
empate, proceder-se-á imediatamente a nova votação e, se aquela situação de organização e de funcionamento em conformidade com o presente
se mantiver, adiar-se-á a deliberação para a reunião seguinte, na qual será regulamento e nos termos fixados no Decreto-lei 75/2008 de 22 Abril
suficiente a maioria relativa. 2. O regimento de funcionamento do conselho geral, do conselho pedagógico
6. Na eleição do director, o estipulado no número anterior está sujeito ao ou das diferentes estruturas de coordenação educativa e supervisão
definido ponto 3 do artigo 23 do decreto-lei n.º 75/2008 de 22 de Abril. pedagógica, pode prever a existência de comissões permanentes,
7. Em caso de empate na votação, o presidente tem voto de qualidade, salvo temporárias e especializadas e de secções.
se a votação se tiver efectuado por escrutínio secreto. 3. O regimento é elaborado ou revisto nos primeiros 30 dias do mandato do
8. A discriminação dos resultados das votações consta das actas. órgão ou estrutura a que respeita.
9. Excepto os casos previstos na lei, as deliberações de um órgão de gestão 4. Depois de elaborado e aprovado pelo respectivo órgão ou estrutura, o
e administração respeitantes a um dos seus membros, são tomadas em regimento deve ser entregue, para verificar da sua legalidade:
votação secreta. a) Ao director e conselho pedagógico, no caso dos regimentos das estruturas
de orientação educativa
b) Ao director, no caso dos outros órgãos, com excepção do conselho geral.
Artigo 46º
Actas das Reuniões
Artigo 51º
1. De cada reunião de conselho geral, conselhos e comissões em Eleição dos Presidentes dos Órgãos
funcionamento no AET, assim como das estruturas de coordenação e
supervisão educativa ou outras existentes no agrupamento, faz-se acta a 1. Salvo disposição em contrário, a eleição dos presidentes dos órgãos
elaborar pelo secretário respectivo e a aprovar, no final da respectiva previstos neste regulamento é feita por escrutínio secreto dos membros dos
reunião ou no início da reunião seguinte. respectivos órgãos, de acordo com o disposto nas alíneas seguintes:
2. Das actas de cada reunião deve constar: a) Considera-se eleito o membro elegível que na primeira votação obtiver
a) A indicação do local e data da reunião e da hora de início; um número de votos superior a 50% dos membros do órgão, em
b) A indicação dos membros presentes e dos ausentes; efectividade de funções;
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Agrupamento de Escolas de Taveiro
b) Caso na primeira votação nenhum dos membros tenha obtido maioria terminam os seus mandatos na data prevista para a conclusão
absoluta, procede-se de imediato a segunda votação entre os dois mais do mandato dos membros substituídos.
votados, considerando-se eleito o que obtiver maior número de votos.
Em caso de empate, assumirá a presidência interina o membro mais
antigo ou o da categoria mais elevada, que convocará de imediato nova CAPÍTULO IV
eleição a realizar no prazo máximo de oito dias.
Coordenação de estabelecimento
2. O disposto nos números anteriores não se aplica à eleição do director nem
ao conselho administrativo.
Artigo 57º
Coordenador
Artigo 52º
Revisão do Regulamento
1. A coordenação de cada estabelecimento de ensino que integra o AET é
assegurada por um coordenador.
1. O regulamento pode ser revisto ordinariamente 4 anos, após a sua 2. Nos estabelecimentos em que funciona a sede de agrupamento, bem como
aprovação, cabendo a iniciativa de lhe propor alterações ao director do nos que tenham menos de 3 docentes em exercício de funções (titulares de
agrupamento. turma), não há lugar à criação do cargo referido no número anterior.
2. As propostas de revisão de carácter extraordinário, só serão possíveis por 3. O coordenador é designado pelo director, de entre os
deliberação do conselho geral, aprovada por maioria absoluta dos membros professores em exercício efectivo de funções na escola ou
em efectividade funções. no estabelecimento de educação pré-escolar e, sempre
3. As alterações ao regulamento são aprovadas por maioria absoluta dos que possível, entre professores titulares.
membros do conselho geral.
4. A nova versão do regulamento será enviada ao Director Regional de 4. Caso não se verifique a existência de professores titulares, o coordenador
Educação do Centro para verificação da conformidade com o disposto na deverá ter pelo menos cinco anos de serviço e possuir preferencialmente
lei. qualificação para o exercício de funções administrativas e gestão escolar
ou formação especializada em organização e desenvolvimento curricular.
5. O coordenador de estabelecimento deve ser escolhido pela sua
Artigo 53º competência científica e pedagógica e pela sua capacidade de
Comissão administrativa provisória relacionamento, intervenção e dinamização.
SECÇÃO I
Artigo 56º
Estruturas de coordenação e supervisão
Mandatos de substituição
.
Os titulares dos órgãos previstos no presente decreto-lei, Artigo 60º
eleitos ou designados em substituição de anteriores titulares,
19
Agrupamento de Escolas de Taveiro
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Agrupamento de Escolas de Taveiro
Sub-coordenador
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Agrupamento de Escolas de Taveiro
aprendizagens dos alunos e concebendo actividades de complemento do projecto curricular de turma e a sua divulgação será feita com a
educativo e de enriquecimento curricular; antecedência mínima de 48 horas por afixação no expositor da sala dos
c) Detectar dificuldades, ritmos de aprendizagem e outras necessidades professores.
dos alunos, colaborando com os serviços de apoio existentes no 9. Das reuniões será lavrada acta, transcrita em impresso próprio e entregue pelo
agrupamento, nomeadamente com os serviços de psicologia e núcleo director de turma ao director.
de apoio educativo;
d) Promover acções que estimulem o envolvimento dos pais e Artigo 71º
encarregados de educação no percurso escolar do aluno;
Director de Turma
2. Aos professores titulares de turma e ao conselho de turma compete:
3. Analisar a situação da turma e identificar características específicas dos 1. O director de turma é designado pelo director de entre os professores da
alunos a ter em conta no processo de ensino e aprendizagem; mesma, sempre que possível pertencente ao quadro do respectivo
4. Conceber, elaborar e aprovar o projecto curricular de turma, adoptando agrupamento.
estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens 2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, e sempre que possível,
dos alunos e concebendo actividades de complemento educativo e de deverá ser designado director de turma o professor que no ano anterior
enriquecimento curricular; tenha exercido tais funções na turma a que pertençam os mesmos alunos.
5. Assegurar a adequação do currículo às características específicas dos 3. O director de turma poderá beneficiar de uma redução da componente
alunos, estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências lectiva, de acordo com a lei em vigor.
adequadas;
6. Articular as actividades do professor titular de turma/ professores da turma
4. O director de turma deve leccionar à mesma turma:
a) As disciplinas ou áreas disciplinares atinentes ao seu grupo de
com departamentos curriculares respectivos, designadamente no que se recrutamento
refere ao planeamento e coordenação de actividades interdisciplinares a b) A área curricular não disciplinar de Formação Cívica
nível de turma; c) Sempre que possível uma das áreas curriculares não disciplinares de
7. Analisar, em colaboração com o departamento curricular no 1º ciclo ou Área de Projecto ou de Estudo Acompanhado.
com o conselho de directores de turma, no 2º e 3º ciclos, os problemas de 5. O director de turma pode ser exonerado a todo o tempo por despacho
integração dos alunos e o relacionamento entre professores e alunos da fundamentado do director.
turma;
8. Detectar dificuldades, ritmos de aprendizagem e outras necessidades dos Artigo 72º
alunos, colaborando com os serviços de apoio existentes no agrupamento, Competências do Director de Turma
nomeadamente com os serviços de psicologia e orientação e educação
especial;
9. Promover acções que estimulem o envolvimento dos pais e encarregados 1. São competências do director de turma:
de educação no percurso escolar do aluno;
10. Analisar o comportamento dos alunos da turma e sempre
a) Presidir às reuniões do conselho de turma;
que necessário, definir medidas adequadas à situação; b) Dar a conhecer o R.I. aos alunos, pais e encarregados de educação, nas
11. Avaliar os alunos, tendo em conta os objectivos matérias que lhes digam respeito;
curriculares definidos de acordo com os critérios estabelecidos pelo c) Assegurar a articulação entre os professores da turma, alunos, pais e
conselho pedagógico encarregados de educação;
12. Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e d) Assegurar a adopção de estratégias coordenadas relativamente aos
encarregados de educação, relativa ao processo de aprendizagem e alunos da turma no âmbito do projecto curricular de turma, bem como a
avaliação dos alunos. criação de condições para a realização de actividades interdisciplinares;
e) Articular as actividades de turma com os pais e encarregados de
Artigo 70º educação promovendo a sua participação;
Reuniões de Conselho de Turma
f) Colaborar com os pais e encarregados de educação no sentido de
prevenir e resolver problemas comportamentais ou de aprendizagem;
1. O conselho de turma reúne ordinariamente de acordo com o calendário
escolar e reúne mensalmente para coordenar e desenvolver as actividades
g) Promover um acompanhamento individualizado dos alunos, divulgando
do projecto curricular de turma e sempre que necessário para definir junto dos professores da turma a informação necessária à adequada
medidas adequadas à situação. orientação educativa dos alunos;
2. O director pode a qualquer momento, convocar o conselho de turma h) Coordenar o processo de avaliação dos alunos garantindo o seu carácter
extraordinário, por sua iniciativa, ou por proposta do director de turma. globalizante e integrador;
3. Quando o conselho de turma se reunir para tratar de assuntos relacionados
com a avaliação sumativa, só estarão presentes os elementos docentes.
i) Elaborar e actualizar o dossier individual do aluno;
4. Quando o conselho de turma se reunir por questões de natureza disciplinar é j) Apreciar ocorrências de âmbito disciplinar e decidir da aplicação de
presidido pelo Director, sendo convocados, também, um representante dos medidas imediatas no quadro do disposto na legislação em vigor e no
pais e encarregados de educação dos alunos da turma designado pela presente regulamento interno;
associação de pais e encarregados de educação e o delegado dos alunos da
turma tratando-se do 3º ciclo do ensino básico.
k) Apresentar ao Director um relatório crítico, anual, do trabalho
5. Nas reuniões referidas no ponto anterior não podem participar os elementos desenvolvido.
que detenham posição de interessados no procedimento.
6. O director pode solicitar a presença no conselho de turma disciplinar de um Artigo 73º
técnico dos serviços especializados de apoio educativo e/ou dos serviços de Conselho de Docentes Titulares de Turma e Conselho de Directores de
psicologia e orientação. Turma
7. O secretário do conselho de turma é nomeado pelo director ou pelo director
de turma no caso das reuniões mensais para coordenar e desenvolver as
actividades do projecto curricular de turma. 1. A coordenação e supervisão pedagógica são realizadas pelo conselho de
8. As convocatórias são da responsabilidade do director ou do director de turma docentes titulares de turma, no 1º ciclo do ensino básico, e pelo conselho
no caso das reuniões mensais para coordenar e desenvolver as actividades de directores de turma, nos 2º e 3º ciclos do ensino básico.
22
Agrupamento de Escolas de Taveiro
2. A coordenação e supervisão pedagógica destina-se a articular e 4. Os coordenadores desempenharão as suas funções por um período de 4
harmonizar as actividades desenvolvidas pelas turmas de um mesmo ano anos lectivos.
de escolaridade e de um ciclo de ensino. 5. O coordenador do 1º ciclo pode beneficiar de um suplemento
remuneratório mensal e o coordenador dos 2º e 3º ciclos pode beneficiar
Artigo 74º de uma redução da componente lectiva nos termos da lei em vigor.
Atribuições 6. O mandato do coordenador pode cessar, a todo o tempo, por decisão
fundamentada do director, ouvido o conselho pedagógico.
23
Agrupamento de Escolas de Taveiro
b) Um suplemento alimentar facultado aos alunos provenientes de referida no ponto 1 deste artigo. Desde que a deslocação seja previamente
famílias comprovadamente carenciadas; comunicada à direcção regional de educação respectiva, para efeitos de
c) Transporte (disponibilizado pela Câmara Municipal de Coimbra a autorização, com a antecedência mínima de 30 dias.
alunos cujo local de residência diste mais de 3 km da escola da sua 4. Considera-se acidente escolar, para efeitos do presente regulamento:
área de influência e outros casos devidamente justificados). a) O evento ocorrido no local e tempo de actividade escolar que
3. A Câmara Municipal de Coimbra faculta diariamente, a cada aluno do provoque ao aluno lesão, doença ou morte;
ensino pré-escolar e do 1º ciclo, um pacote de leite. b) Considera-se equiparado a acidente escolar o evento externo e
4. Os Serviços de Acção Social escolar são coordenados pelo director e fortuito que ocorra no percurso habitual entre a residência e o
assegurados por um funcionário dos serviços de administração escolar. estabelecimento de educação ou ensino, ou vice-versa, desde que no
período de tempo imediatamente anterior ao inicio da actividade
escolar ou imediatamente posterior ao seu termo, dentro do limite de
Artigo 88º tempo considerado necessário para percorrer a distância do local da
Auxílios Económicos e Empréstimos de Manuais Escolares saída ao local do acidente;
c) Só se considera abrangido pelo número anterior o aluno menor de
idade não acompanhado por adulto que, nos termos da lei, esteja
1. Os auxílios económicos constituem uma modalidade de apoio sócio-educativo
obrigado à sua vigilância.
destinado aos alunos provenientes de agregados familiares cuja situação
5. Considera-se ainda abrangido pelo presente regulamento:
económica determine a necessidade de comparticipações para face a
a) O acidente que resulte de actividade desenvolvida com o
encargos inerentes ao prosseguimento de escolaridade obrigatória e
consentimento ou sob a responsabilidade dos órgãos de gestão do
compreendem a comparticipação nos custos das refeições, livros e outro
estabelecimento de educação ou ensino;
material escolar e actividades de complemento curricular.
2. No que se refere a manuais escolares dá-se preferência a auxílios em espécie, b) O acidente em trajecto nos termos dos artigos 21.º e seguintes da
através de empréstimos domiciliários de longa duração. portaria referida no ponto 1 deste artigo.
3. A comparticipação referente a encargos com manuais escolares não ocorre 6. Ficam excluídos dos direitos e garantias do seguro escolar os sinistrados
nos casos de insucesso escolar, desde que, no ano lectivo imediato, sejam que não observem as condições e as disposições do presente regulamento e
adoptados os mesmos manuais. da lei.
4. Os manuais escolares reutilizáveis são adquiridos e disponibilizados pelo 7. Estão isentas do pagamento do prémio do seguro os alunos a frequentar a
serviço de acção social escolar, a título devolutivo, por um período de educação pré-escolar e escolaridade obrigatória e os alunos deficientes.
tempo correspondente ao ano lectivo para o qual o manual foi concebido,
mais o número de anos necessários para a conclusão do ciclo de estudos.
5. Os manuais que não sejam passíveis de reutilização serão objecto de auxílio Artigo 90º
de natureza pecuniária.
Componente de Apoio à Família
6. Consideram-se manuais não passíveis de reutilização aqueles em que, pela
exigência de interactividade, não seja possível a reutilização.
7. No final do ciclo de estudos, os alunos podem optar pela aquisição dos 1. A componente de apoio à família destina-se a dar resposta às necessidades
manuais que lhes forem emprestados, mediante o pagamento de um valor das famílias ao nível do serviço de almoços, do prolongamento do horário
residual de 25% do preço de capa no momento da aquisição. dos estabelecimentos de ensino pré-escolar. O horário é definido em função
8. O desrespeito da obrigatoriedade de manutenção do adequado estado de das necessidades dos encarregados de educação.
conservação dos manuais escolares reutilizáveis sujeitos a empréstimo, 2. A implementação da componente de apoio à família é da responsabilidade
quando não forem devolvidos em bom estado de conservação serão da autarquia no ensino pré-escolar.
obrigatoriamente adquiridos pelos alunos, nos termos do número anterior. 3. As crianças que faltarem todo o dia à componente lectiva não poderão
9. O não cumprimento do número anterior consubstanciará a violação da alínea
usufruir da componente de apoio à família, exceptuando as situações
k do artigo 140º do regulamento interno.
devidamente fundamentadas e autorizadas pela professora/educadora do
estabelecimento.
Artigo 89º
4. Na defesa da qualidade dos serviços prestados e do bem-estar das crianças,
a componente de apoio à família deverá desenvolver-se sempre em espaços
Seguro Escolar diferenciados da sala de actividades ocupada durante a componente lectiva
5. Nos casos em que essa necessidade é comprovada, mas não existem nos
1. O seguro escolar constitui um sistema de protecção destinado a garantir a estabelecimentos de educação pré-escolar condições físicas e/ou humanas
cobertura dos danos resultantes do acidente escolar e rege-se pela portaria para a sua realização, a componente de apoio à família desenvolver-se-á em
413/99 de 8 de Junho. espaços fora do estabelecimento, podendo a Câmara Municipal de Coimbra
2. O seguro escolar abrange: estabelecer protocolos com outras instituições.
a) As crianças matriculadas e a frequentar os jardins-de-infância da rede 6. Entende-se por animação sócio-educativa, as actividades que as crianças
pública e os alunos do ensino básico e ainda, os que frequentam desenvolvem no período de tempo extra-lectivo e nas interrupções lectivas.
cursos de ensino recorrente e de educação extra-escolar realizados 7. As actividades de animação sócio-educativas revestem-se de um carácter
por iniciativa ou em colaboração com o Ministério da Educação; lúdico não podendo ser uma repetição das actividades da sala do jardim-de-
b) As crianças abrangidas pela educação pré-escolar e os alunos do 1º infância, sendo fundamentalmente actividades desenvolvidas por um
ciclo do ensino básico que frequentem actividades de animação animador contratado pela Câmara Municipal de Coimbra sob orientação
sócio-educativa, organizadas pelas associações de pais ou pelas pedagógica do educador de infância.
autarquias, em estabelecimentos de educação e ensino; 8. O material a utilizar pelas crianças durante as actividades de animação
c) Os alunos do ensino básico que frequentam estágios ou desenvolvam sócio-educativa será de exclusiva utilização desta componente.
experiências de formação em contexto de trabalho, que constituam o 9. A autarquia deverá em articulação com o educador de infância definir os
prolongamento temporal e curricular necessário à certificação; critérios de escolha deste equipamento, bem como proceder com o
d) Os alunos que participem em actividades do desporto escolar; animador à sua inventariação no final de cada ano lectivo.
e) As crianças e os jovens inscritos em actividades ou programas de 10. Durante a componente de apoio à família (almoço e animação sócio-
ocupação de tempos livres, organizados pelos estabelecimentos de educativa), as crianças são acompanhadas por pessoal contratado pela
educação ou ensino e desenvolvidos em período de férias. autarquia, colocado para esse efeito.
3. O seguro escolar abrange ainda os alunos que se desloquem ao estrangeiro, 11. A coordenação pedagógica destes serviços é da responsabilidade do
integrados em visitas de estudo, projectos de intercâmbio e competições educador de infância do estabelecimento.
desportivas no âmbito do desporto escolar, quanto aos danos não cobertos 12. Os pais e encarregados de educação comparticipam apenas no serviço de
pelo seguro de assistência em viagem a que se refere o art.º 34.º da portaria almoços.
26
Agrupamento de Escolas de Taveiro
13. No 1º ciclo a componente de apoio à família destina-se a dar resposta às 8. As actividades de apoio ao estudo são da responsabilidade do professor
necessidades das famílias e é da responsabilidade dos encarregados de titular de turma, terão a duração de 90minutos e destinam-se:
educação através das suas estruturas ou outras com quem estes à realização dos trabalhos de casa;
estabeleçam parcerias. à consolidação das aprendizagens.
9. A duração semanal do ensino do Inglês é fixada de acordo com os pontos
nos 1º e 2º anos, artigo 11º, Secção I, capítulo III, do despacho n.º 14460,
Artigo 91º de 26 de Maio de 2008.
Neste âmbito, para o 1º e 2º anos de escolaridade, esta actividade decorre
Actividades de Apoio Educativo em dois períodos semanais de 45minutos cada, num total de 90 minutos
semanais.
1. As actividades de apoio educativo procuram compensar alunos com Para o 3º e 4º anos, a mesma actividade decorre em três períodos de
maiores dificuldades de aprendizagem ou de qualquer outro tipo 45minutos cada, num total de 135 minutos semanais.
impeditivas de um desenvolvimento adequado do processo de ensino- 10. A actividade física e desportiva decorre em dois períodos de 45minutos
aprendizagem, nomeadamente ao nível da organização e métodos de cada, num total de 90 minutos semanais, para o 1º e 2º anos de
estudo, de forma a contribuir para que os alunos adquiram as escolaridade, e em três períodos de 45minutos, num total de 135 minutos
aprendizagens e as competências consagradas nos currículos em vigor para semanais para os 3º 3 4º anos de escolaridade.
o Ensino Básico. 11. A duração semanal das actividades de Educação Musical decorre em dois
2. As actividades no 1º ciclo operacionalizam-se no apoio ao estudo, através períodos de 45minutos cada, num total de 90 minutos semanais, para os
de estratégias de recuperação. quatro anos de escolaridade.
3. As actividades, nos 2º e 3º ciclos, operacionalizam-se em aulas de 12. A actividade de expressões artísticas (Expressão Plástica e Expressão
recuperação (aulas de apoio pedagógico acrescido a Língua Portuguesa e Dramática) decorre em dois períodos de 45minutos cada um, num total de
Matemática) e ainda actividades de compensação (Salas de Estudo 90 minutos semanais, para os alunos do 1º e 2º anos de escolaridade.
Específico a todas as disciplinas).
4. Para os alunos oriundos de países estrangeiros, são ainda facultadas
actividades de ensino específico da Língua Portuguesa. Artigo 93º
5. As actividades de apoio educativo destinam-se aos alunos que não tenham Actividades de Enriquecimento do Currículo
desenvolvido as competências necessárias para prosseguir com sucesso os Clubes e Desporto Escolar
seus estudos.
6. Podem beneficiar igualmente deste tipo de apoio os alunos que indiciem
dificuldades de aprendizagem. 1. As actividades de enriquecimento do currículo visam promover a integração
7. As actividades de apoio educativo a alunos, nos 2º e 3º ciclos, são dos alunos, tendo em conta interesses individuais, o aperfeiçoamento em
ministradas pelos respectivos professores. áreas mais práticas e incutir nos alunos uma maior responsabilização
individual, de vivência em grupo e de educação para a cidadania.
Artigo 92º 2. As actividades de enriquecimento do currículo têm carácter facultativo e
Actividades de Enriquecimento do Currículo no 1º Ciclo são de natureza eminentemente lúdica e cultural, incidindo nos domínios
desportivo, artístico, científico e tecnológico.
27
Agrupamento de Escolas de Taveiro
a) coordenar o trabalho desenvolvido nos diferentes projectos em trabalhos e projectos de âmbito curricular e de articulação e
desenvolvimento no AET; diversificação curricular.
e) Apoiar a comunidade educativa na aprendizagem e na prática de
b) articular as actividades a desenvolver nos projectos com os serviços
competências de literacia da informação, visando a selecção,
especializados de apoio educativo e outras estruturas;
tratamento, produção e difusão de informação nos diversos formatos
c) fazer um balanço trimestral dos projectos em desenvolvimento no que a tecnologia, hoje, disponibiliza: escrita, digital e multimédia.
AET; f) Contribuir activamente para a diversificação de estratégias e métodos
d) apresentar o balanço referido na alínea anterior no conselho educativos em situações de ensino aprendizagem, apoiando os
pedagógico. professores na planificação e criação de situações de aprendizagem,
3. Aos coordenadores dos projectos será atribuído um crédito horário a marcar divulgando e incentivando o uso e integração dos recursos materiais
e de informação na actividade pedagógica, de forma a promover o
na componente não lectiva.
desenvolvimento das literacias cruciais à construção do
conhecimento e à progressão nas aprendizagens.
g) Promover um ambiente que estimule o uso progressivo e
Artigo 95º generalizado de tecnologias multimédia e da Internet;
Parcerias e Protocolos h) Apoiar/desenvolver nos alunos competências e hábitos de trabalho
baseados na consulta, tratamento e produção de informação, tais
como: seleccionar, analisar, criticar e utilizar documentos;
1. O agrupamento estabelece parcerias e protocolos tendo como principal desenvolver um trabalho de pesquisa ou estudo, individualmente ou
objectivo a cooperação entre instituições, visando a melhoria e qualidade de em grupo, por solicitação do professor ou de sua própria iniciativa e
ensino. produzir sínteses informativas em diferentes suportes;
2. O agrupamento mantém contacto e colaboração com os seguintes i) Trabalhar com alunos, professores, órgãos de gestão e pais, de modo
organismos: a cumprir a missão da escola, tornando a biblioteca um verdadeiro
Centro de Saúde centro de aprendizagem;
Juntas de Freguesias j) Modernizar/actualizar o fundo documental da biblioteca de modo a
FLUC e FCTUC constituir um centro de recursos de informação de diferentes áreas do
ESEC saber capaz de estimular/apoiar o trabalho pedagógico;
Caritas Diocesana k) Promover actividades de animação/formação no sentido de associar a
3. Em qualquer momento e sempre que a escola o entenda, serão leitura, os livros, os jogos e a frequência da Biblioteca à ocupação
lúdica de tempos livres, em articulação com todos os elementos da
desenvolvidas novas parcerias e novos protocolos.
comunidade educativa e em condições específicas com outros
elementos da sociedade;
Artigo 96º
l) Alargar o âmbito de funcionalidade da BE às escolas que integram o
Agrupamento;
A Biblioteca Escolar m) Apoiar estratégias de ligação da escola à comunidade e
Objecto e âmbito estabelecimento de parcerias com outras instituições, nomeadamente
através da participação no desenvolvimento de um rede concelhia
das bibliotecas;
1. A biblioteca escolar, constituindo-se como um centro de aprendizagem e n) Estimular e fomentar nos alunos a apetência para a aprendizagem,
um núcleo de organização pedagógica escolar, é um espaço de informação, criando condições para a descoberta do prazer de ler e escrever, o
documentação, formação e dinamização pedagógico-cultural. Nela são interesse pelas ciências, pela arte e pela cultura;
recolhidos, tratados e disponibilizados todos os tipos de documentos e o) Defender a ideia de que a liberdade intelectual e o acesso à
demais recursos pedagógicos, quer para as actividades quotidianas de informação são essenciais à construção de uma cidadania efectiva e
ensino, quer para actividades curriculares não lectivas, e ainda para responsável, incutindo espírito de cooperação e partilha.
ocupação de tempos livres e de lazer. 2. A forma de concretização dos objectivos referidos encontra-se enunciada no
2. As bibliotecas escolares do agrupamento de Escolas de Taveiro - a da plano de acção das BE’s do agrupamento, documento que será
escola sede e as das escolas básicas do 1º Ciclo de Casais do Campo, de elaborado/revisto de quatro em quatro anos pela equipa educativa da(s)
Ribeira de Frades e de Taveiro - aqui designadas no singular (BE), estão BE’s.
integradas no Programa Rede de Bibliotecas Escolares. 3 Em complementaridade com o referido
plano estarão ainda os seguintes documentos normativos: manual de
3. As actividades desenvolvidas e promovidas pela biblioteca escolar estão em procedimentos, política de desenvolvimento e gestão da colecção e
conformidade com as grandes linhas de actuação do projecto educativo do regimento interno da BE.
agrupamento e encontram-se integradas no respectivo plano de actividades
Artigo 97º
Objectivos Artigo 98º
Equipa Responsável pela Biblioteca Escolar (composição e nomeação)
1 São objectivos da biblioteca escolar: 1. A organização e gestão do conjunto das bibliotecas escolares do
a) Desenvolver e aprofundar, nos membros da comunidade educativa, agrupamento é assegurada por uma equipa educativa nuclear com
uma cultura cívica, científica, tecnológica e artística enquanto formas competências nos domínios pedagógico, de gestão da informação e de
de estar e ser consciente e livre no mundo. projectos e das ciências documentais, cuja composição não deve exceder o
limite de quatro docentes, incluindo o respectivo o coordenador e, pelo
b) Apoiar e promover os objectivos educativos definidos de acordo com menos, um funcionário.
as finalidades e currículo da escola, nomeadamente com o seu
projecto educativo e projecto curricular;
2. A equipa deve incluir os respectivos coordenadores e/ou responsáveis por
bibliotecas do 1º ciclo, sendo que a coordenação competirá ao coordenador
c) Constituir as BE como centros de recursos educativos de toda a da equipa educativa da escola sede.
comunidade educativa, dotando as escolas de um fundo documental
diversificado, adequado às necessidades curriculares e aos vários
3 Nas Bibliotecas do 1.º ciclo, onde não existe um coordenador, é designado
projectos de trabalho e organizado segundo normas técnicas pelo director, ouvido o Conselho de docentes, um professor responsável
normalizadas. pela Biblioteca, cujo perfil e formação se adeqúe às funções previstas, de
d) Promover a plena utilização e integração dos recursos pedagógicos modo a coadjuvar o Coordenador da equipa da Biblioteca da escola sede;
existentes, apoiando a comunidade educativa na execução de
28
Agrupamento de Escolas de Taveiro
4 Na constituição da equipa educativa nuclear responsável pela BE deverá ser i. Assegurar a gestão da biblioteca no que
ponderada a titularidade de formação que abranja as diferentes áreas do respeita ao domínio da informação e também nos aspectos
conhecimento, de modo a permitir uma efectiva complementaridade de pedagógico e de articulação curricular;
saberes; ii. Propor ao director os professores e
5 O exercício de funções na equipa funcionário(s) que constituirão a equipa nuclear de trabalho, bem
educativa deverá ser, preferencialmente, desempenhado por professores do como eventuais colaboradores que contribuam para a
quadro de nomeação definitiva da escola, designados pelo director, sob concretização da missão e objectivos da BE/CRE;
proposta do coordenador da BE/CRE, por períodos mínimos de quatro anos, iii. Articular com o Director a distribuição do
visando viabilizar projectos sequenciais; crédito horário atribuído e a definição dos conteúdos funcionais
dos elementos da equipa
6 Sem prejuízo do disposto no ponto
anterior, os professores que integram a equipa devem apresentar um perfil c) Coordenar uma equipa, previamente definida com o
funcional que se aproxime das seguintes competências, conforme legislação director;
em vigor: d) Assessorar o director nas questões relacionadas com a
a) Competências na área do planeamento e gestão (planificação de política documental da escola/agrupamento, gestão da informação e
actividades, gestão do fundo documental, organização da informação, funcionamento das bibliotecas, procurando promover a cooperação e
serviços de referência e fontes de informação, difusão da informação e o trabalho colaborativo;
marketing, gestão de recursos humanos, materiais e financeiros); e) Favorecer o desenvolvimento das literacias,
b) Competências na área das literacias, em particular nas da leitura e da designadamente da leitura, da informação e das tecnologias, e apoiar
informação; o desenvolvimento curricular;
c) Competências no desenvolvimento do trabalho em rede; f) Definir e implementar mecanismos de articulação da BE
d) Competência na área das TIC com os diferentes sectores da Escola/agrupamento e zelar pela sua
e) Competências na área da avaliação; aplicação;
f) Competências de trabalho em equipa. g) Participar e promover a articulação interna e os serviços
g) Cada docente que constitui a equipa educativa, com excepção do de bibliotecas para todos os alunos do Agrupamento, promovendo o
coordenador, disporá, no mínimo, de dois blocos de trabalho semanal uso dos seus recursos dentro e fora da escola;
de 90 minutos, na BE/CRE h) Assegurar que os recursos de informação são adquiridos e
h) A esta equipa cabe a execução do plano de acção, plano de actividades, organizados de acordo com os critérios técnicos da biblioteconomia,
política de gestão documental da BE, o relatório anual do trabalho ajustados às necessidades dos utilizadores;
desenvolvido e garantir o funcionamento diário da BE no quadro do i) Apoiar as actividades curriculares, extracurriculares,
projecto educativo, e em articulação com os órgãos de gestão. complementares e livres, incluídas no plano de actividades ou
projecto educativo do agrupamento/ escola e desenvolver projectos
de parceria com entidades locais, nomeadamente com a rede de
Artigo 99º bibliotecas concelhia,
Coordenador da equipa da BE j) Articular a sua actividade com as diferentes estruturas e
serviços da escola/agrupamento a fim de promover o
1. A equipa educativa responsável pela biblioteca é coordenada por um dos desenvolvimento do trabalho colaborativo e viabilizar situações de
seus membros. aprendizagem inovadoras que contribuam para a promoção das
competências dos alunos;
2. O coordenador é designado pelo director, no âmbito das suas atribuições k) Elaborar o regimento da biblioteca escolar;
legais, de entre os docentes do quadro do agrupamento que se enquadrem l) Gerir recursos financeiros previstos e aprovados para
no perfil definido em legislação própria do Ministério da Educação. execução do seu plano de actividades
3. O seu perfil tem de estar em coerência com as exigências referidas para a m) Coordenar a elaboração e apresentação do relatório anual
de avaliação da BE ao órgão de gestão e conselho pedagógico
constituição da equipa educativa da biblioteca, registadas no artigo anterior
deste regulamento, tendo em conta as competências específicas que tal
n) Representar externamente a BE de acordo e em
consonância com o órgão de gestão e o conselho pedagógico;
cargo implica.
4. O mandato durará o tempo que a equipa estiver em funções, nunca devendo
o) Representar as bibliotecas escolares do agrupamento no
conselho pedagógico.
ser inferior a 4 anos.
5. O mandato do coordenador(a) poderá cessar a todo o tempo, por decisão Artigo 101º
Funcionário(s)
fundamentada do director, ouvido o conselho pedagógico, ou a pedido do
interessado. Para todos os efeitos e em qualquer dos casos, a demissão só se
concretiza no final do ano lectivo. Exceptuam-se os casos de doença
1. As instalações da BE deverão dispor de funcionários afectos
exclusivamente ao serviço da biblioteca.
prolongada ou quando se torna manifesta a desadequação ao cargo, com
evidentes prejuízos para os alunos.
2. O funcionário vinculado à BE, e considerando a especificidade do
conteúdo funcional requerido, é designado pelo director, ouvido o
6. O coordenador da BE beneficia de uma redução da componente lectiva coordenador da BE/CRE, de entre os que apresentem os seguintes
conforme a legislação em vigor. requisitos:
a) Cursos de formação na área das bibliotecas escolares e
Artigo 100º centros de recursos educativos;
Funções do Coordenador b) Experiência na área das bibliotecas escolares e centros de
recursos educativos;
1. O coordenador tem responsabilidades e funções definidas em legislação c) Capacidade de manter um bom relacionamento com os
do Ministério da Educação, pelo que lhe caberá cumprir as seguintes: alunos;
a) Promover a integração da biblioteca na escola (ou 3. Aos funcionários destacados exclusivamente para a BE, compete cumprir
conjunto de escolas do agrupamento) e zelar pela organização, as funções específicas, resultantes de ser membro da equipa, que se
gestão e dinamização das BE’s com o apoio da equipa educativa no encontram estipuladas no regimento específico da BE.
âmbito projecto educativo, projecto curricular e regulamento interno 4. Na avaliação do funcionário com funções permanentes na BE/CRE, pode
da instituição; ser ouvido o parecer do professor coordenador da equipa da BE/CRE.
b) Assegurar a gestão das bibliotecas do agrupamento e dos
recursos humanos e materiais a ela afectos:
29
Agrupamento de Escolas de Taveiro
5. O funcionário da BE/CRE não deve ser substituído, ainda que 1. As bibliotecas escolares deverão cada uma ter o seu regimento próprio
temporariamente, sem que disso tenha conhecimento o coordenador da aprovado pelo director, ouvido o conselho pedagógico, que englobará:
BE/CRE. a) Organização e gestão funcional do espaço e dos recursos da
informação;
b) Gestão dos recursos humanos afectos à equipa e respectivos
Artigo 102º colaboradores
Colaboradores c) Gestão de utilizadores
1. A equipa responsável pela BE será apoiada por professores colaboradores,
d) Articulação curricular e estabelecimento de parcerias.
preferencialmente docentes do quadro sem serviço lectivo atribuído ou
com horário com insuficiência de tempos lectivos, desde que demonstrem Artigo 106º
possuir competências adequadas ao exercício de funções, devendo Política Documental do Agrupamento
assegurar, pelo menos, o equivalente a um bloco lectivo na BE/CRE;
2. A acção dos docentes colaboradores desenvolver-se-á, preferencialmente, nos 1. O agrupamento deve elaborar um documento, com a mesma validade do
seguintes domínios: projecto educativo, onde se defina a política documental da escola,
a) Prestação de apoio aos alunos na utilização dos materiais e incluindo a gestão de colecções e o papel da biblioteca nessa política
equipamentos existentes;
global.
b) Orientação dos alunos na execução de trabalhos de pesquisa e
tratamento de informação; 2. A política documental será definida, ouvido o director, o conselho
c) Prestação de apoio à equipa responsável pela BE na execução do pedagógico, os professores, os alunos e a restante comunidade
respectivo plano de actividades; educativa, devendo estar de acordo com os projectos educativo e
d) Colaboração na dinamização da biblioteca escolar/centro de recursos curricular do agrupamento
educativos (BE/CRE). 3. A sua consecução deverá ser enquadrada por uma política específica do
3. Também poderão ser atribuídas tarefas de colaboração a alunos que desenvolvimento e gestão da colecção, e o respectivo plano anual de
apresentem perfil e apetência para as funções acima referidas e que aquisições, devidamente analisados em conselho pedagógico.
queiram colaborar a título individual ou colectivo;
4. A equipa de trabalho poderá, ainda, contar com o apoio dos encarregados de 4. O documento referido no ponto anterior deverá ser revisto sempre que
educação, associações ou outras entidades locais. ocorrerem mudanças significativas de política educativa, de planos
curriculares ou quando se verifique a reformulação do projecto
Artigo 103º educativo do agrupamento
Funcionamento
5. Este documento é elaborado por uma comissão, que será nomeada pelo
1. As bibliotecas escolares dos diferentes estabelecimentos e graus de ensino do órgão de gestão executivo, ouvido o conselho pedagógico, e da qual faz
agrupamento articulam-se em rede, de modo a potenciar os seus recursos parte o responsável da biblioteca, que coordena os trabalhos.
próprios e a complementar as suas actividades.
2. A equipa educativa que coordena as BE’s do agrupamento, composta pelo
6. O coordenador, com o apoio da equipa das BE, será o principal
coordenador da BE da escola sede e pelos responsáveis das BE/CRE do 1º responsável pela execução da política documental definida.
ciclo e jardins-de-infância reúne 2 vezes por trimestre com a presença de 7. O disposto neste documento vigora por um período de três anos.
um elemento do órgão de gestão.
3. Entre as bibliotecas escolares do agrupamento existe um plano de acção Artigo 107º
conjunto que contempla: Cooperação com o Exterior
a) Formalização de reuniões conjuntas;
b) Criação de pontos de contacto entre os diferentes planos de
actividades, nomeadamente no que concerne à co-produção de 1. De acordo com o projecto educativo do
materiais, articulação com conteúdos curriculares; agrupamento, a BE/CRE promoverá actividades de
c) Estabelecimento de uma política comum de aquisições e gestão de intercâmbio com outras bibliotecas e entidades
equipamentos e fundo documental; culturais locais e regionais.
d) Estabelecimento de um circuito, integrado e articulado, de 2. A BE/CRE mantém um projecto de parceria com a
itinerâncias de recursos documentais;
Rede de Bibliotecas Escolares.
e) Formação e apoio mútuo a nível técnico e pedagógico;
3. A BE/CRE deve cooperar com as restantes
f) Concepção de projectos que promovam a ligação da escola ao meio,
bibliotecas escolares do concelho e com a
envolvendo pais/encarregados de educação e associações locais.
Biblioteca Municipal (SABE), de forma a
consolidar a rede local de bibliotecas formalmente
4. Serviço de Biblioteca para o Agrupamento
constituída, mediante a realização de
a) O Agrupamento tem em funcionamento um serviço de itinerâncias encontros/reuniões conjuntas, nos seguintes
documentais que é gerido a partir da biblioteca da escola sede do domínios:
agrupamento.
b) Este programa disponibiliza aos jardins-de-infância e escolas de 1º
a) Aspectos do âmbito técnico-documental e iniciativas de formação;
CEB um serviço de biblioteca que se enquadra nos objectivos b) Complementaridade de recursos documentais;
definidos no artigo 97 do presente regulamento. c) Organização conjunta de actividades/programas de animação
cultural, de promoção da leitura/literacia(s), formação do utilizador.
Artigo 104º
Representação
4. Pode, ainda, integrar formas de cooperação com
bibliotecas fora do concelho, numa relação de
1. As bibliotecas escolares serão representadas no conselho pedagógico pelo reciprocidade.
coordenador da equipa. 5. A BE/CRE procederá à elaboração de acordos de
Artigo 105º parceria com outras bibliotecas da RBE e com
Normas de funcionamento bibliotecas da rede pública, possibilitando o
intercâmbio do fundo documental existente e a
30
Agrupamento de Escolas de Taveiro
realização/dinamização de actividades de promoção 6. A assembleia de delegados reúne ordinariamente, uma vez por trimestre e
da literacia da informação e da leitura. extraordinariamente sempre que se justifique
Artigo 108º
Avaliação
CAPÍTULO VII
1. A avaliação das bibliotecas escolares far-se-á com regularidade, através da Recursos, Equipamentos e Serviços Disponibilizados pela Escola Sede
recolha de dados do trabalho desenvolvido e dos serviços prestados, de acordo
Secção I
com os princípios do Programa da Rede de Bibliotecas Escolares, com o
objectivo de conhecer o impacto que as actividades realizadas no processo de Recursos e Equipamentos
ensino e aprendizagem, bem como o grau de eficiência dos serviços prestados e
de satisfação dos utilizadores; Artigo 111º
2. Trimestralmente, as equipas procederão a uma avaliação intermédia sumária, Centro de Recursos
com base nos dados recolhidos e na reflexão conjunta, podendo, em função
dessa avaliação, realizar-se ajustes à planificação.
3. Para o efeito, a equipa de coordenação deverá conceber, progressivamente, 1. O centro de recursos destina-se prioritariamente a:
instrumentos de recolha de informação adequados, aplicá-los, tratar os dados e a) Proporcionar aos membros da comunidade um espaço de auto-
apresentar conclusões ao conselho pedagógico e director do agrupamento. formação através da disponibilização de material bibliográfico,
4. No final de cada ano lectivo, a equipa educativa da biblioteca escolar publicações periódicas, material audiovisual e multimédia, software
elaborará um relatório final, que será analisado pelo conselho pedagógico e pelo educativo e acesso à Internet;
director e remetido à Direcção Regional de Educação do Centro e à Rede de b) Promover actividades que dinamizem e potenciem todos os recursos
Bibliotecas Escolares. disponíveis ou a disponibilizar.
5. A avaliação da biblioteca escolar será incorporada no processo de auto- 2. Constituem o centro de recursos do AET (existente na escola sede):
avaliação da escola e deve articular-se com os objectivos do projecto educativo.
a) Biblioteca;
Secção II b) Sala de informática;
Outras Estruturas c) Sala de ocupação tempos livres;
d) Laboratório de fotografia.
Artigo 109º
3. O funcionamento do centro de recursos rege-se pelos regulamentos dos
Associação de Pais e Encarregados de Educação diferentes espaços.
4. Os regulamentos referidos no número anterior são elaborados pelos
1. A associação de pais e encarregados de educação rege-se por estatutos responsáveis dos diferentes espaços e aprovados pelo conselho pedagógico.
próprios de acordo com as disposições legais vigentes.
2. A associação de pais e encarregados de educação é uma estrutura 5. Os regulamentos e os respectivos horários de funcionamento devem estar
privilegiada de cooperação com a escola, promovendo acções, dinamizando afixados em local próprio.
potencialidades e criando condições que permitam à escola cumprir com 6. Os responsáveis pelas diferentes actividades terão um crédito horário a
maior eficácia o seu objectivo. definir.
3. A associação faz-se representar no conselho geral e no conselho
pedagógico, dando cumprimento ao estipulado no ponto 2 do art.º 10º do
presente regulamento. Artigo 112º
4. A associação reúne num espaço disponibilizado pela escola devendo, para o Biblioteca
efeito, solicitá-lo ao director com a antecedência mínima de cinco dias.
5. A associação tem direito de utilização de um placard no átrio da escola
sede para afixação de documentos do seu interesse, bem como de caixa de
1. Toda a estrutura, orgânica e demais funcionamento relativa a este recurso
encontram-se regulamentados no capítulo VI deste Regulamento Interno.
correio.
Artigo 110º
Assembleia de Delegados Artigo 113º
Sala de Informática
1. A assembleia de delegados e subdelegados dos alunos é uma estrutura de
apoio aos alunos de todas as turmas e à restante comunidade.
2. A assembleia de delegados é constituída por todos os delegados e
1. A sala de informática situa-se na sala 2.20 e dispõe de computadores e de
software educativo.
subdelegados das turmas em funcionamento nas escolas do agrupamento,
eleitos anualmente de entre os alunos de cada turma. 2. O espaço referido no número anterior destina-se a toda a comunidade
3. Compete à assembleia de delegados: escolar.
a) Propor e promover iniciativas de índole cultural, pedagógica, recreativa 3. A sua utilização deve estar devidamente regulamentada.
ou desportiva;
b) Analisar e apresentar sugestões para melhorar o funcionamento da 4. O regulamento deve estar afixado na respectiva sala.
escola após discussão na hora de Formação Cívica;
c) Intervir no cumprimento do RI. Artigo 114º
4. A assembleia de delegados reúne mediante convocatória do director, ou dos
coordenadores de ciclo ou ainda quando solicitada por dois terços dos Sala de Ocupação de Tempos Livres
delegados em exercício de funções.
5. A assembleia de delegados pode reunir-se conjunta ou separadamente, por
anos ou ciclos, consoante a natureza dos assuntos a tratar.
1. A sala de ocupação de tempos livres dos alunos funciona na sala 1.5.
31
Agrupamento de Escolas de Taveiro
32
Agrupamento de Escolas de Taveiro
2. Têm acesso ao bar dos alunos para além destes, professores e funcionários Secção III
do agrupamento, bem como visitas ou outras pessoas em serviço. Gestão Financeira
3. O horário de funcionamento e os preços dos produtos devem estar afixados
em local visível.
Artigo 127º
4. Para a aquisição dos produtos é necessário comprar previamente cartões ou
senhas. Princípios Gerais
Artigo 124º
CAPÍTULO VIII
Papelaria
Funcionamento do Agrupamento
33
Agrupamento de Escolas de Taveiro
4. Ao jardim-de-infância reserva-se o direito de admissão de entrada 2. Nas salas de aula os alunos são dispostos pelo director de turma e serão
nas instalações. colocados por ordem numérica da esquerda para a direita do professor
5. Os visitantes deverão identificar-se e indicar o motivo da visita ao quando virado para os alunos, salvaguardando os casos pontuais dos alunos
funcionário responsável que procederá ao seu encaminhamento. mais altos, com problemas auditivos, de visão ou disciplinares.
Secção II 3. Por motivos pedagógicos o professor pode proceder a alterações na
Escolas do 1º Ciclo disposição das mesas da sala e repor a disposição inicial.
Artigo 131º
Horário Artigo 136º
Horários
1. O horário de funcionamento de todas as escolas é
das 9:00h às 17:30h. 1. A escola mantém-se ininterruptamente aberta entre as 07:45h e as 23:15h
2. O horário lectivo das escolas decorre das 9:00h todos os dias úteis, de segunda a sexta-feira, no calendário escolar.
às 12:00h e das 13:30h às 15:30h. 2. Por deliberação do órgão de gestão, a escola poderá abrir noutros dias, de
3. O horário das AECs decorre das 15:30h às modo a permitir a realização de actividades com interesse para a
17:30h. Em situações devidamente justificadas poderão ocorrer noutro comunidade.
horário.
3. Os alunos dos cursos diurnos (Ensino Regular, Percursos Curriculares
4. As escolas com componente de apoio à família
Alternativos e Cursos de Educação e Formação) cumprirão o horário
poderão estabelecer o seu horário de abertura e de encerramento. definido para a turma em que estiverem integrados, o qual poderá distribuir-
se entre as 08:30h e as 17:30h. (ver)
Artigo 132º 4. Os alunos do curso nocturno (EFA) cumprirão o horário definido para a
Entrada e Saída turma em que estiverem integrados, o qual poderá distribuir-se entre as
19:00h e as 23:00h.
Secção III
5º e 6º Anos
Escola Sede
3ª / 6ª Feira 4ª Feira 2ª / 5ª Feira
Artigo 133º 08h 30m – 10h
08h 30m – 10h 00m 08h 30m – 10h 00m
Livros de Ponto 00m
10h 20m – 11h
10h 20m – 11h 50m 10h 20m – 11h 50m
50m
1. Encontram-se num armário próprio na sala de professores.
12h 00m – 12h
12h 00m – 13h 30m 13h 05m – 14h 35m
2. São transportados pelos professores que os colocarão no respectivo lugar no 45m
final de cada aula. 14h 00m – 15h
14h 45m – 16h 10m
30m
3. Quando qualquer livro de ponto não se encontrar no local adequado, os
professores devem pedir a um auxiliar de acção educativa para o levar à
sala de aula.
7º, 8º e 9º Anos
Artigo 134º
Chaves da Sala 2ª / 5ª Feira 3ª / 6ª Feira 4ª Feira
08h 30m – 10h
08h 30m – 10h 00m 08h 30m – 10h 00m
00m
1. Cada professor possui uma cópia das chaves das salas não específicas e
10h 20m – 11h
uma cópia das chaves específicas sempre que se justifique. 10h 20m – 11h 50m 10h 20m – 11h 50m
50m
2. As chaves das salas específicas encontram-se no chaveiro da sala de
12h 00m – 13h 30m 13h 05m – 13h 50m
12h 00m – 13h
professores. 30m
3. As chaves das salas específicas são transportadas pelos professores que as 14h 45m – 16h 45m 14h 00m – 15h 30m
colocarão no respectivo local no final de cada aula.
2. A duração de um tempo lectivo é de 45 minutos (0,5 bloco); no entanto há
Artigo 135º aulas de 90 minutos (1 bloco). Essa duração deve ser respeitada, sem
Disposição dos Alunos na Sala de Aula qualquer interrupção.
34
Agrupamento de Escolas de Taveiro
3. Às horas de entrada, alunos e professores devem dirigir-se para as salas de deverá ser escrito na embalagem, de forma legível e inequívoca, o horário
aula ou para os locais onde vão decorrer os trabalhos escolares ou outras da sua administração e dosagem a aplicar.
actividades curriculares. 5. Sempre que se verifique um caso de pediculose (piolhos), o educador de
infância alertará os pais/encarregados de educação para que estes procedam
4. Haverá uma tolerância de 10 minutos às 08:30h, desde que o atraso seja à desinfecção com tratamento e medicamentos adequados, a fim de evitar o
esporádico e devidamente justificado. contágio a outros indivíduos.
5. Em cada aula (45minutos) o professor deve registar no livro de ponto as 6. São afastadas temporariamente da frequência escolar, e demais actividades
faltas dos alunos, o sumário da actividade desenvolvida, numerar a lição e desenvolvidas nos estabelecimentos de educação e ensino, as crianças
rubricar. No caso de aulas de 90 minutos o professor deverá registar dois (assim como o pessoal docente e não docente), quando atingidas pelas
sumários no livro de ponto. doenças infectocontagiosas mencionadas no artigo 1º do Decreto-
6. O professor não pode terminar a aula antes de decorrido o tempo Regulamentar nº 3/95 de 27 de Janeiro ou em situações em que coabitem ou
regulamentar, nem conceder dispensa aos alunos, ou permitir que saiam tenham contactos com indivíduos atingidos pelas doenças referidas no
mais cedo a não ser por motivo devidamente justificado. artigo 2º do mesmo Decreto.
7. O afastamento escolar cessa mediante declaração médica de cura clínica ou
7. No caso de o aluno ter que sair mais cedo, por motivos de força maior, o de inexistência de doença, sem prejuízo dos prazos mínimos para cada uma
encarregado de educação deverá indicar na caderneta o motivo da destas doenças.
pretensão ou enviar em folha A4 o pedido ao director de turma ou ao 8. Em caso de epidemias e como último recurso, prevê-se o encerramento
professor em causa. temporário do estabelecimento de ensino, depois de ouvidos os serviços de
8. Em caso de ausência do docente às actividades lectivas programadas, este será saúde competentes.
substituído, nos termos da lei, por forma a proceder a uma ocupação plena
dos tempos escolares dos alunos.
Artigo 140º
9. O acesso ao 2º piso só poderá ser feito pelas escadas quer ao lado das salas
1.3, 1.4, 1.5 e 1.6 quer ao lado das salas 1.7, 1.8, 1.9 e 1.10. Acidentes na Escola
10. Após a saída de cada aula os alunos abandonarão imediatamente os
corredores do 2º piso, excepto se necessitarem de ir à biblioteca e à sala 1. Sempre que um aluno sofra um acidente, ou seja acometido de doença
2.20, mantendo-se nos locais destinados a recreio ou convívio até entrada súbita dentro ou fora da sala de aula, deverá dirigir-se, ou ser conduzido, ao
da aula seguinte. espaço de prestação de primeiros socorros. Nestas condições, os
funcionários prestarão os primeiros socorros e informarão o director, no
caso da escola sede, ou os coordenadores de estabelecimento/professor
Artigo 138º responsável ou educador de infância, nos casos das escolas do 1º ciclo ou
dos jardins de infância que decidirão:
Entrada e Saída da Escola
a) Do transporte do aluno ao centro de saúde ou ao hospital;
1. No período definido para actividades educativas da turma em que estiverem b) Da forma como se processará o eventual transporte;
integrados, os alunos devem permanecer dentro da escola. c) Da comunicação imediata ao encarregado de educação;
2. O aluno, por opção expressamente declarada do encarregado de educação, d) Da comunicação ao SASE para efeitos do seguro escolar.
ou do próprio se maior de 18 anos, poderá ser autorizado a sair da escola
durante o período de almoço; 2. Caso o aluno seja transportado ao centro de saúde ou ao hospital, será
acompanhado por um auxiliar de acção educativa.
3. Todos os alunos se devem identificar apresentando o respectivo cartão de
estudante ao funcionário em serviço na portaria ou, quando se justificar, a
caderneta escolar. Artigo 141º
4. Os visitantes deverão entregar ao funcionário de serviço um documento de Visitas de Estudo
identificação por troca com um “cartão de visitante”; terminada a visita
proceder-se-á ao inverso.
1. As visitas de estudo fazem parte do plano de actividades do AET e devem
5. A escola reserva-se o direito de admissão (ver jardins e 1º ciclo).
ser encaradas como complemento de actividades lectivas, cabendo a análise
6. A entrada e saída da escola far-se-á apenas pelo portão principal, excepto das propostas apresentadas e a sua aprovação ao conselho pedagógico.
em ocasiões especiais e por determinação do órgão de gestão. 2. Nas visitas de estudo devem participar todos os alunos que frequentam a(s)
disciplina(s) ou anos a que a mesma diz respeito, salvaguardando situações
excepcionais devidamente justificados.
Secção IV
3. As visitas de estudo devem ser:
Artigo 139º
a) Orientadas, fundamentalmente, para proporcionar aos alunos experiências
Outras Normas práticas que complementem matérias leccionadas;
Sintoma de Doença (Jardim de Infância) b) Planeadas, de preferência no início do ano lectivo, e de carácter
interdisciplinar;
1. As crianças que apresentem febre ou sintomas de doença não deverão c) Planificadas através de roteiro pormenorizado, destinado aos alunos e
comparecer no jardim-de-infância, enquanto não forem observadas pelo professores;
médico, o qual deverá passar declaração para o efeito. d) Formalizadas através de ofício da escola, enviado às instituições a
2. Caso qualquer destas situações se venha a manifestar no decorrer das
visitar, solicitando a devida autorização;
actividades, cabe ao educador providenciar para que os pais/encarregados
de educação sejam informados, a fim de resolver o problema no mínimo e) Custeadas através da entrega antecipada por parte dos alunos, da
espaço de tempo. quantia estipulada. Os alunos que beneficiem do escalão B entregarão
3. Sempre que estejam a ser ministrados medicamentos às crianças, devem os metade da quantia estipulada. Os alunos do escalão A estão isentos.
pais/encarregados de educação, em conjunto com o médico assistente, 4. Goza de estatuto de professor acompanhante qualquer professor da turma,
diligenciar no sentido de que estes sejam dados fora do horário do jardim- directa ou indirectamente ligado ao objectivo da visita, não devendo o seu
de-infância. número exceder o ratio previsto na lei, salvo situações especiais.
4. Depois de esgotadas todas as possibilidades de que assim se verifique, poderá
5. Os organizadores da visita de estudo devem entregar antecipadamente:
o educador administrá-lo à criança, solicitando uma fotocópia da receita, a
fim de comprovar que existe um encaminhamento médico. Para além disto,
35
Agrupamento de Escolas de Taveiro
CAPÍTULO IX 9. Ser alvo de igualdade de tratamento por parte dos professores e restantes
agentes educativos, quer nos aspectos de valorização, quer nos aspectos
Direitos e Deveres da Comunidade Educativa de crítica e de censura de comportamentos.
Secção I 10. Ver salvaguardada a sua segurança na frequência da escola e respeitada a
Direitos da Comunidade Educativa sua integridade física e moral.
11. Ser pronta e adequadamente assistido em caso de acidente ou doença
súbita ocorrido no âmbito das actividades escolares, bem como beneficiar
Artigo 142º do seguro escolar.
Direitos Gerais 12. Ter acesso, de forma fundamentada, ao dossier individual na presença do
encarregado de educação e do professor titular de turma, no caso dos
alunos do 1º ciclo e do director de turma no caso dos alunos dos 2º e 3º
São direitos de todos os elementos da comunidade educativa: ciclos.
1. Receber um atendimento conducente à aproximação entre os diversos
elementos da comunidade educativa. 13. Ver respeitada a confidencialidade dos elementos constantes do seu
2. Encontrar na escola condições que garantam a todos um mínimo de bem- dossier individual.
estar compatível com o pleno rendimento da sua actividade. 14. Ter na escola, para além de actividades estritamente lectivas, outras que
3. Participar na vida da escola, colaborando no âmbito das suas funções em conduzam à formação equilibrada da sua personalidade, nos aspectos
todas as iniciativas de carácter cultural e recreativo, ou quaisquer outras, físico, intelectual e psíquico.
que tenham como fim a valorização do indivíduo enquanto elemento da
escola ou elemento do meio em que ela está inserida.
15. Ter acesso ao bar dos alunos, papelaria, cantina ou outras instalações a si
destinadas de acordo com os horários e normas previstas e afixados.
4. Ser informado e procurar informar-se sobre a legislação que directa ou
indirectamente lhe diga respeito. a) A utilização destes espaços fica condicionada por pontuais
5. Expressar livremente a sua opinião, reconhecendo aos outros o direito de se ocupações ligadas à consecução de actividades escolares.
expressarem também livremente.
6. Ser ouvido em assuntos que lhe digam respeito.
16. Utilizar adequadamente um cacifo para guardar os seus materiais e dispor
de uma bolsa de turma para guardar os objectos de valor durante a aula de
7. Usufruir de todos os serviços escolares.
educação física no caso dos alunos dos 2º e 3º ciclos.
8. Reunir-se e exercer actividades associativas de acordo com as normas em
vigor. 17. Participar activa e democraticamente em todas as actividades da escola:
9. Participar, através dos seus representantes, no processo de elaboração do
projecto educativo e do regulamento interno e acompanhar o respectivo
a) Apresentando, de preferência ao professor titular de turma ou ao
director de turma, sugestões e críticas construtivas sobre o
desenvolvimento e concretização.
funcionamento da escola;
10. Conhecer o regulamento interno.
b) Denunciando situações que, de alguma forma, lesem os seus direitos;
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Agrupamento de Escolas de Taveiro
c) Elegendo e sendo eleito para o desempenho de cargos e demais 1. O processo individual do aluno inclui os seguintes elementos:
a) Os elementos fundamentais de identificação do aluno;
funções de representação no âmbito da escola, nos termos da
b) Os registos de avaliação;
legislação em vigor;
c) Relatórios médicos e ou de avaliação psicológica, quando existam;
d) Destituindo o seu delegado de turma sempre que haja motivo d) Planos e relatórios de apoio pedagógico, quando existam;
plausível e a maioria da turma assim o entender; e) Toda a documentação prevista no decreto-lei n.º 3/2008, de 7 de
e) Tomando iniciativas, sobretudo em conjunto com outros colegas e Janeiro (capítulos 2, 3 e 4), no caso do aluno com Necessidade
sob autorização do órgão de gestão, que promovam a sua formação e Educativas Especiais de carácter permanente;
ocupação de tempos livres. f) Uma auto-avaliação do aluno, no final de cada ano, com excepção
dos 1º e 2º anos, de acordo com critérios definidos pelo
f) Sendo ouvido, em todos os assuntos que lhe digam respeito, pelos estabelecimento de ensino.
educadores de infância, professores, directores de turma e órgãos de 2. São registados no processo individual do aluno as informações relevantes
administração e gestão da escola, nos termos da legislação em vigor, do seu percurso educativo:
encontrando junto dos vários elementos da comunidade escolar
a) Comportamentos meritórios (aluno que tenha revelado atitudes
disponibilidade e apoio para a resolução de problemas que lhe digam
exemplares);
respeito, nomeadamente, relacionados com a sua vida escolar.
b) Menção de mérito (aluno que apresente o seguinte perfil: ter no
18. Ser informado de todos os assuntos que lhe digam respeito, domínio cognitivo média de 4,5; ter nas áreas não curriculares a
nomeadamente: menção de satisfaz bem; revelar-se no domínio das atitudes
a) Modo e organização do seu plano de estudos ou curso, programa e cumpridor de normas, responsável e solidário).
competências essenciais de cada disciplina ou área disciplinar, c) Infracções /medidas disciplinares aplicadas.
processos e critérios de avaliação, em linguagem adequada à sua idade 3. O processo individual do aluno acompanha-o ao longo de todo o seu percurso
e nível de ensino frequentado e ainda sobre o regime de faltas; escolar, sendo devolvido ao encarregado de educação ou, se maior de idade,
b) Matrícula, abono de família e regimes de candidatura a apoios socio- ao aluno, no termo da escolaridade obrigatória, ou, não se verificando
interrupção no prosseguimento de estudos, aquando da conclusão do ensino
económicos, nomeadamente transportes escolares, alimentação, livros e
secundário.
outro material escolar;
c) Plano de emergência e evacuação; Artigo 145º
d) Normas de utilização e de segurança de materiais e equipamentos da Representação dos alunos
escola;
e) Normas de utilização de instalações específicas, designadamente centro 1. Os alunos podem reunir-se em assembleia de alunos ou assembleia-geral de
de recursos, laboratórios, pavilhão gimnodesportivo, refeitório e bar alunos e são representados pelo delegado ou subdelegado de turma e pela
dos alunos; assembleia de delegados de turma.
f) Participar no processo de avaliação, nomeadamente através dos 2. O delegado ou subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de
reuniões da turma para apreciação de matérias relacionadas com o
mecanismos de auto e hetero-avaliação.
funcionamento da turma, sem prejuízo do cumprimento das actividades
19. Recorrer ao respectivo director de turma/professor titular de turma da lectivas.
seguinte forma: 3. A solicitação de realização de reunião, a que se refere o número anterior, é
a) O delegado e o subdelegado de turma, após reunião prévia com os feita junto do professor titular da turma/director de turma, apresentando a
colegas, tem o direito de solicitar a realização de reunião de turma com o devida justificação, sendo que desta reunião deve ser sempre elaborada uma
respectivo director de turma/professor titular de turma, para apreciação das acta que deverá constar do dossier da turma.
matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem prejuízo do 4. Por iniciativa dos alunos, ou por sua própria iniciativa, o director de
cumprimento das actividades lectivas. turma/professor titular de turma pode solicitar a participação dos
b) O pedido referido em a) será apresentado por escrito ao director de representantes dos pais e encarregados de educação dos alunos da turma na
turma/professor titular de turma, devendo nele constar as matérias a reunião referida no número anterior.
abordar, com exclusão das referentes às planificações das diferentes 5. O delegado e subdelegado de turma deverão ter o seguinte perfil:
disciplinas e ao sistema de avaliação. a) responsável;
c) O pedido que é referido em b) deverá incluir a assinatura de, pelo menos, b) conciliador;
dois terços da turma, para além do delegado ou subdelegado. c) cumpridor das regras escolares;
d) Compete ao director de turma/professor titular de turma apreciar a d) capacidade de liderança;
situação e decidir da oportunidade da realização da reunião solicitada, num e) ponderado.
prazo de três dias úteis. 5.1. Na eventualidade de o delegado ou subdelegado virem a revelar um perfil
e) A convocatória será feita através da caderneta do aluno, com a que, comprovadamente, não se coadune ao que é exigido, dever-se-á proceder a
antecedência mínima de três dias úteis. nova eleição.
f) Por iniciativa sua, ou dos alunos, o director de turma/professor titular de 6. Compete ao delegado e ao subdelegado de turma:
turma pode solicitar a participação do representante dos pais/encarregados a) analisar e reflectir com os colegas da turma sobre os direitos e
de educação dos alunos da turma. deveres dos alunos;
g) Da reunião será lavrada uma acta que ficará arquivada no dossier do b) ouvir e aconselhar os colegas;
director de turma/professor titular de turma. c) prevenir e resolver os conflitos com os colegas;
h) Se o número de alunos presentes for inferior a dois terços da turma, a d) ser o porta-voz da turma junto dos restantes órgãos da escola;
reunião não será realizada, podendo o director de turma/ professor titular de e) dinamizar o grupo turma para as actividades escolares;
turma, se assim o entender, optar por uma conversa informal com os F) participar em reuniões de conselho de turma e de delegados.
presentes. 7. No 2º e 3º ciclos, o subdelegado de turma substituirá o delegado nas suas
i) No caso de se verificar o previsto em h), não poderá ser solicitada nova ausências e impedimentos.
reunião antes de decorridas quatro semanas de aulas. 8. A assembleia de delegados funciona em plenário ou por secções.
20. Participar na elaboração do RI da escola e conhecê-lo. 10. As secções referidas no número anterior são constituídas por todos os
delegados de todos os ciclos.
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Agrupamento de Escolas de Taveiro
Sem prejuízo do estabelecido no D.L. 515/99 de 24 de Novembro, no exercício Sem prejuízo do estabelecido no D.L. 515/99 de 24 de Novembro, no exercício
das suas funções, são ainda direitos de pessoal administrativo: das suas funções, são ainda direitos de pessoal operário:
1. Participar nos órgãos de administração e gestão do agrupamento, como 1. Participar nos órgãos de administração e gestão do agrupamento, como
membro do Conselho Geral, de acordo com as normas estabelecidas no nº2, membro do Conselho Geral, de acordo com as normas estabelecidas no nº2,
alínea b) art.º 17º do Dec.-Lei nº 75/2008 de 22 de Abril, e do Conselho alínea b) art.º 17º do Dec.-Lei nº 75/2008 de 22 de Abril, e do Conselho
Pedagógico. Pedagógico.
2. Apresentar, individual ou colectivamente através dos seus representantes, as 2. Ser respeitado e tratado com correcção por todos os elementos da
sugestões e reclamações que achar pertinentes. comunidade escolar.
3. Ser atendido nas solicitações e esclarecido nas suas dúvidas, por quem de 3. Apresentar, individual ou colectivamente, através dos seus representantes,
direito na estrutura do Agrupamento. as sugestões e reclamações que achar pertinentes.
4. Ter acesso à remuneração, assistência médica e medicamentosa na doença, 4. Ter acesso a acções de formação, que concorram para seu aperfeiçoamento
contagem de tempo de serviço prestado na função pública, progressão e profissional, designadamente no que toca a:
promoção na categoria e na carreira, ao pagamento de horas extraordinárias a) Relações interpessoais;
prestadas e reconhecidas pelo órgão de gestão.
b) Funções que venha a desempenhar.
5. Ser respeitado e tratado com correcção por todos os elementos da
comunidade escolar. 4. Exercer livremente actividades sindicais.
7. Beneficiar e participar em acções de formação que concorram para o seu 6. Poder utilizar o bar a meio da manhã e da tarde por um período de 10
aperfeiçoamento profissional e dos serviços. minutos, evitando os intervalos lectivos.
8. Ser informado sobre toda a legislação que, directa ou indirectamente, diga 7. Usufruir de uma sala de convívio devidamente equipada para todo o pessoal
respeito à sua actividade profissional. não docente.
9. Poder utilizar o bar a meio da manhã e da tarde por um período de 10
minutos, evitando os intervalos lectivos. Artigo 150º
10. Usufruir de uma sala de convívio devidamente equipada para todo o Direitos dos Guardas Nocturnos
pessoal não docente.
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Agrupamento de Escolas de Taveiro
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Agrupamento de Escolas de Taveiro
q) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, que circunda a escola nem saltar ou forçar os portões quando
instrumentos ou engenhos passíveis de, objectivamente, perturbarem o encerrados;
normal funcionamento das actividades lectivas ou poderem causar b) Saber divertir-se participando em jogos adequados (não são
danos físicos ou morais aos alunos ou a terceiros; permitidos jogos de azar) e não praticando brincadeiras violentas que
r) Fazer-se acompanhar do cartão de estudante e da caderneta escolar possam pôr em risco a integridade física de qualquer pessoa;
apresentando-a, sempre que solicitado, pelo pessoal docente ou não
c) Não circular no recinto com bicicletas, veículos motorizados ou
docente;
outros considerados inconvenientes para o bom funcionamento das
2. O aluno deve ainda cumprir os deveres específicos relativos aos diversos actividades escolares;
espaços da escola.
d) Não danificar as instalações escolares e preservar as zonas verdes do
Na entrada da sala de aula o aluno deve: recinto da escola;
a) Aguardar na sala de convívio (se a houver) a chegada do educador que e) Quando jogar à bola, fazê-lo nos locais a esse fim destinados;
o encaminhará para a sala de actividades;
f) Não recuperar, por ser expressamente proibido, objectos que tenham
b) Dirigir-se para a sala de aula, ordeiramente, após o toque da campainha caído em locais propiciadores de acidentes, nomeadamente bolas,
quando o houver e esperar pelo professor, no caso do 1º ciclo; devendo, neste caso, comunicar o facto a um funcionário;
c) Dirigir-se para a sala de aula, ordeiramente, e esperar o professor, no g) Não fazer barulho, principalmente nos espaços junto às salas de aula;
horário da respectiva aula no caso dos 2º e 3º ciclos;
h) Preservar a sua saúde, não fumando nem ingerindo bebidas
d) Dirigir-se à sala de aula, mesmo que chegue atrasado, justificando o alcoólicas;
seu atraso ao professor e posteriormente ao director de turma no caso 7. Colaborar na higiene, limpeza e asseio da escola, nomeadamente:
dos 2º e 3º ciclos.
4. Na sala de aula o aluno deve: a) Usando os recipientes próprios para colocar o lixo;
a) Dirigir-se para o lugar que lhe está destinado e preparar todo o material b) Não riscando nem escrevendo nas paredes ou nas persianas;
indispensável à aula; c) Utilizando correctamente as instalações sanitárias;
b) Ter sempre o material escolar necessário indicado pelos professores a
fim de poder participar activamente na aula. Os livros e cadernos d) Não lançando quaisquer explosivos ou outros artefactos ditos
devem estar identificados com o nome, número e turma; carnavalescos;
c) Responsabilizar-se pela higiene e limpeza da sala de aula; e) Não afixando cartazes ou comunicações em qualquer lugar da escola
d) Apresentar regras de conduta correcta dentro da sala de aula, sem sem autorização prévia do órgão de gestão, que para o efeito
esquecer o devido respeito por colegas e professores; destinará os locais próprios.
e) Intervir nas aulas de forma oportuna e ordenada exprimindo livremente 8. Respeitar os cartazes e ler atentamente os avisos afixados nos locais
e com correcção as suas opiniões; próprios.
9. Acatar as instruções e directivas de professores e funcionários, sem
f) Colaborar nas aulas com o professor na resolução de situações de prejuízo de, educadamente, expor as suas razões e pontos de vista.
conflito, fazendo respeitar os seus direitos mas também confrontando-
se com os seus comportamentos negativos e suas consequências; 10. Não se apossar do que não lhe pertence e entregar com prontidão ao
funcionário da papelaria no caso da escola dos 2º e 3º ciclos, nas outras ao
g) Respeitar as regras de utilização do material didáctico ou outro. Os funcionário ou ao professor os objectos encontrados.
estragos causados propositadamente ou por incúria obrigam ao
pagamento da despesa necessária à reparação, podendo mesmo o 11. Noutros espaços da escola o aluno deve:
responsável ficar sujeito a uma medida disciplinar; a) Usar sempre o cartão de estudante identificando-se quando tal lhe for
h) Não utilizar tinta correctora; solicitado por qualquer professor ou funcionário da escola, no caso
i) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, dos 2º e 3º ciclos;
instrumentos ou engenhos passíveis de, objectivamente, perturbarem o b) Respeitar as orientações dos funcionários quanto à permanência no
normal funcionamento das actividades lectivas ou poderem causar seu interior;
danos físicos ou morais aos alunos ou a terceiros. Ao entrar na sala de c) Circular nas escadas (destinadas aos alunos) e corredores pelo seu
aula, o aluno deverá depositar os objectos referidos, desligados, nos lado direito, facilitando a circulação e evitando assim encontrões;
locais destinados para o efeito;
d) Atender à natureza do pavimento, que por vezes se torna
j) Não usar chapéu, boné ou similar, excepto por motivos de saúde. escorregadio, circular devagar, não saltando escadas, a fim de evitar
k) Arrumar o seu material depois de o professor dar a aula por terminada e acidentes;
sair ordeiramente após ordem do professor; e) Utilizar correctamente as instalações sanitárias, conservando-as
l) Não permanecer nas salas de aula nem nos corredores durante os limpas e utilizáveis, não deitando na sanita papéis ou objectos que
intervalos, salvo se acompanhado pelo professor; pela sua natureza possam entupir as canalizações;
m) Verificar o estado de conservação do equipamento escolar, informando f) Utilizar adequadamente o cacifo de acordo com as normas fixadas
um professor ou um(a) auxiliar(a) de acção educativa de qualquer em regulamento próprio, no caso da escola dos 2º e 3º ciclos.
deterioração que detecte. 12. Nos serviços administrativos, refeitório, papelaria, bar e reprografia o
5. No desempenho de funções de delegado ou subdelegado de turma deve: aluno deve:
a) Ouvir e transmitir a opinião dos colegas que representa; Respeitar as normas de funcionamento referentes a cada um destes sectores;
b) Exercer e estimular entre os colegas relações de camaradagem, Aguardar a sua vez de ser atendido, respeitando a ordem de chegada;
c) Cumprir as normas de higiene individual indispensáveis à prevenção
moderando possíveis conflitos que surjam;
de doenças;
c) Comunicar ao professor titular da turma ou ao director de turma d) Respeitar o material utilizado, servindo-se dele correctamente.
todas as ocorrências que perturbem o bom ambiente na turma ou em
qualquer outro espaço escolar; Artigo 154º
d) Apresentar sugestões para o melhor funcionamento da turma e da Frequência dos Alunos
escola;
e) Participar nas reuniões de conselho de turma ou outras, no caso dos 1. Para além do dever da frequência da escolaridade obrigatória, nos termos da
alunos dos 2º e 3º ciclos. lei, os alunos são responsáveis pelo cumprimento do dever de assiduidade.
6. No recreio o aluno deve: 2. Os pais e encarregados de educação dos alunos menores de idade são
a) Não entrar nem sair da escola por outros locais que não sejam os responsáveis conjuntamente com estes pelo cumprimento dos deveres referidos no
portões abertos para tal efeito. Assim, não deve saltar o gradeamento número anterior.
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Agrupamento de Escolas de Taveiro
3. O dever de assiduidade implica para o aluno quer a presença na sala de aula e c) Os efeitos das faltas mencionadas na alínea anterior, entrarão apenas
demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, quer uma actividade de como factor de ponderação na avaliação sumativa final de ano ou
empenho intelectual e comportamental adequadas, de acordo com a sua idade, ao ciclo.
processo de ensino aprendizagem.
correctivas referidas no número anterior, uma prova de recuperação, na(s) 4. Manter a ordem e disciplina na sala de aula e fora dela sempre que presencie
disciplina (s) em que ultrapassou esse limite. situações que transgridam as normas estabelecidas.
3. Compete ao conselho de turma/professor titular da turma, depois de 5. Não abandonar a sala durante o decurso da aula, a não ser por motivo
analisada a situação do aluno, decidir a (s) modalidade (s) da prova a imprevisto.
aplicar. 6. Zelar pela conservação e limpeza do local de actividades e respectivo material
a) As modalidades da prova de recuperação, aprovada em conselho escolar.
pedagógico, são as seguintes: 7. Dar conhecimento ao director das situações anómalas que venha a detectar
• Prova escrita em qualquer aspecto do funcionamento do agrupamento.
• Prova oral 8. Respeitar os critérios de avaliação definidos em conselho pedagógico.
• Prova prática 9. Fornecer ao director de turma informações sobre a situação escolar dos seus
• Trabalho teórico e/ou prático alunos, nos períodos definidos pelo conselho pedagógico, ou sempre que tal lhe
b) A prova de recuperação incide sobre os conteúdos leccionados no seja solicitado ou o considere necessário.
período de ausência do aluno. 10. Guardar confidencialidade dos elementos constantes no processo individual
4. O calendário das provas será estabelecido pelo conselho de turma, dentro do dos alunos.
horário do aluno, sendo a prova aplicada pelo respectivo professor. 11. Respeitar as normas estipuladas nos regulamentos específicos das diferentes
5. Consequências da falta do aluno à prova de recuperação: secções e serviços de apoio.
a) A falta de um aluno a uma prova de recuperação, pressupõe uma 12. Tratar os alunos com equidade.
classificação de zero; 13. Valorizar nos alunos, para além dos conhecimentos, as atitudes, os valores e
b) Esta falta será de imediato comunicada ao director de turma/professor as capacidades.
titular da turma de modo a que o encarregado de educação seja 14. Sensibilizar os alunos para princípios e valores, tais como a liberdade,
rapidamente informado; responsabilidade,
c) Poderá, em condições excepcionais e devidamente justificadas junto do tolerância, solidariedade, respeito, espírito crítico, civismo, defesa da natureza,
director de turma/professor titular da turma, o aluno realizar a do ambiente e promoção para a saúde.
referida prova de recuperação. 15. Ser responsável pelo transporte do livro de ponto (2º e 3º ciclos).
6. Quando o aluno não obtém aproveitamento na prova de recuperação, o 16. Registar o sumário de cada lição (1º, 2º e 3º ciclos).
conselho de turma poderá determinar: 17. Registar as faltas dos alunos nos suportes administrativos adequados.
a) O cumprimento de um plano de acompanhamento especial e a 18. Manter o telemóvel desligado durante a aula.
consequente realização de uma nova prova;
b) A retenção do aluno que se encontre no âmbito da escolaridade Artigo 160º
obrigatória ou a frequentar o ensino básico, a qual consiste na sua Faltas do Pessoal Docente
manutenção, no ano lectivo seguinte, no mesmo ano de escolaridade
que frequenta quando se revelar inviável a aplicação da medida
referida na al. a). 1. A assiduidade dos professores está regulamentada pelo D.L. nº15/2007 de
7. Com a aprovação do aluno na prova de recuperação ou no cumprimento 19 de Janeiro e pelo D.L. 100/99 de 31 de Março com alterações dadas pela
do disposto na alínea a) do ponto anterior, o aluno retoma o seu percurso Lei 117/99 de 11 de Agosto e pelo D.L. nº 157/2001 de 11 de Maio.
escolar normal, considerando-se as faltas dadas – justificadas e/ou 2. Quando o professor tiver que faltar deve avisar, sempre que possível, na
injustificadas, conforme a sua natureza – apenas para efeitos estatísticos. véspera ou no próprio dia, o órgão de gestão e entregar a este o plano de
8. A não comparência do aluno à realização da prova de recuperação aula da turma ou turmas a que irá faltar.
prevista no ponto 3 e na alínea a) do ponto 6 deste artigo, quando não
devidamente justificada, determina a sua retenção, nos termos e para os 3. A não comunicação da intenção de faltar e a não apresentação do planos de
efeitos constantes nas alíneas b) do ponto 7 deste artigo. aula constituem fundamento bastante para a injustificação da falta dada,
9. Ultrapassado o número de limite de faltas correspondente a três semanas sempre que a mesma dependa de autorização ou possa ser recusada por
no 1º ciclo, ou triplo dos tempos lectivos semanais, por disciplina, nos 2º conveniência ou necessidade de funcionamento do serviço.
e 3º ciclos, ou, tratando-se exclusivamente ou maioritariamente de faltas 4. As faltas às actividades lectivas serão registadas pelos funcionários dos
justificadas, o aluno ficará sujeito à realização de uma prova de pisos e às actividades não lectivas pelo funcionário do PBX, no caso dos 2º
recuperação. e 3º ciclos. No caso dos educadores e dos professores do 1º ciclo o registo é
10. A prova de recuperação a aplicar na sequência das faltas referidas no feito em livro próprio pelo professor responsável.
ponto anterior tem como objectivo exclusivamente diagnosticar as
necessidades de apoio tendo em vista a recuperação de eventual défice 5. As justificações serão colocados numa caixa que existe na secretaria e
das aprendizagens, assim sendo, a referida prova deve ter um formato e poderão ser entregues no dia seguinte ao da falta
um procedimento simplificado, podendo ter a forma escrita ou oral,
prática ou de entrevista. Artigo 161º
11. A prova referida é da exclusiva responsabilidade do professor titular de Deveres do Pessoal Não Docente
turma, no primeiro ciclo, ou do professor que lecciona a disciplina em
causa, nos restantes ciclos e níveis de ensino.
12. Da prova de recuperação realizada na sequência das três semanas de 1 O pessoal não docente das escolas, em especial os funcionários que
faltas exclusiva ou maioritariamente justificadas, não pode decorrer a auxiliam a acção educativa e os técnicos dos serviços especializados de
retenção, ou qualquer outra penalização para o aluno, apenas medidas de apoio educativo, devem colaborar no acompanhamento e integração dos
apoio ao estudo e à recuperação das aprendizagens, sem prejuízo da alunos na comunidade educativa, incentivando o respeito pelas regras de
restante avaliação. convivência, promovendo um bom ambiente educativo e contribuindo, em
articulação com os docentes, os pais e encarregados de educação, para
Artigo 159º prevenir e resolver problemas comportamentais e de aprendizagem.
Deveres do Professor/ Educador 2 Está obrigado ao cumprimento dos deveres gerais dos funcionários e
agentes do Estado, previstos no art.º 3º da Lei nº 58/2008, de 9 de
Setembro, que aprova o Estatuto Disciplinar dos Funcionários e Agentes da
Sem prejuízo dos deveres gerais e dos deveres específicos para com os alunos, a Administração Central, Regional e Local.
escola, outros docentes e para com os pais e encarregados de educação
constantes no Estatuto da Carreira Docente, ficam ainda os professores 3 Deve preencher, sempre que necessário, a ficha de participação de
obrigados ao cumprimento dos seguintes deveres: ocorrências e entregá-las no órgão de gestão.
1.Conhecer, respeitar e fazer respeitar o Regulamento Interno do Agrupamento. 4 No caso do ensino pré–escolar, compete ao pessoal não docente, em caso de
2. Contribuir para a promoção de um bom ambiente de trabalho. falta imprevista da educadora ou num período de curta duração (não mais
3. Ser assíduo e pontual. de 5 dias), assegurar a permanência e a guarda das crianças, na sala. Nos
períodos de curta duração se a falta for prevista pela educadora, será
42
Agrupamento de Escolas de Taveiro
aconselhável que a auxiliar de acção educativa seja apoiada pelo pessoal da 10. Estabelecer entre si um bom ambiente de trabalho, camaradagem e
componente de apoio à família.
cooperação.
11. Tratar os alunos com a máxima correcção, tolerância, igualdade e justiça.
12. Ser pontual e assíduo no cumprimento do seu horário de trabalho, picando
Artigo 162º o cartão às entradas e saídas.
Deveres do Pessoal Administrativo 13. Ser eficiente e zeloso no seu local de trabalho.
A acção do funcionário administrativo é determinante para o eficaz 14. Dotar as salas a seu cargo, de giz, apagador e outro material que lhe seja
funcionamento da escola pelo que deve: requisitado.
1. Ser pontual e assíduo no cumprimento do horário. 15. Não abandonar, sem razão válida, o seu posto de trabalho.
2. Cumprir com rigor e eficácia os trabalhos que lhe forem destinados. 16. Não permitir correrias nem barulhos nos corredores e patamares junto às
salas de aula.
3. Colaborar na acção educativa da escola/agrupamento.
17. Não permitir a permanência de alunos nos corredores, salas de aula (salvo
4. Informar todo o pessoal da legislação útil afixando-a atempadamente no se acompanhados do professor) e escadas, durante os intervalos.
‘placard’ de sala de professores e de funcionários.
18. Providenciar para que à hora de entrada nenhum aluno que tenha aula
5. Guardar sigilo sobre os assuntos relativos à sua função. fique no recreio, instalações sanitárias ou no bar, devendo ser conduzido à
6. Conviver com toda a comunidade escolar, dentro das normas ditadas pelo sala de aula.
bom senso e pela civilidade. 19. Tentar resolver, compreensivamente, pequenos problemas e conflitos que
7. Manter-se devidamente actualizado no que diz respeito às matérias que surjam entre alunos, orientando os casos de maior gravidade para o
constituem as funções que exerce. director de turma, Coordenador de ciclo ou Director.
8. Comunicar aos superiores hierárquicos, danos ou extravios nas instalações 20. Zelar pelo cumprimento das regras estabelecidas relativamente à saída dos
ou nos materiais, de que tenha conhecimento. alunos da escola.
9. Acolher com correcção quem quer que se dirija aos serviços, procurando 21. Impedir a entrada na escola de pessoas estranhas, sem autorização
resolver e esclarecer do melhor modo as questões que lhe forem expressa do órgão de gestão.
apresentadas. 22. Identificar todas as pessoas que não prestem serviço na escola e se
10. Colaborar com o órgão de gestão na divulgação dos documentos de apresentem na portaria, encaminhando-as para a funcionária junto ao
interesse para todos os elementos da escola. telefone.
11. Usar, quando em serviço, a necessária identificação. 23. Registar e comunicar as faltas dos professores depois de se ter certificado
que os mesmos não se encontram na sala de aula ou em qualquer outro
1. Informar o pessoal docente e não docente das faltas não justificadas ou serviço.
injustificadas.
24. Usar, quando em serviço, a necessária identificação.
2. Abster-se de prestar informações pelo telefone sobre assuntos escolares
nomeadamente, horários, classificações e convocatórias. 25. Manter rigorosa confidencialidade relativa aos assuntos da escola.
26. Mostrar receptividade e empenho a solicitações para serviços inesperados.
Artigo 163º 27. Recolher os objectos abandonados, guardando-os no local destinado a
objectos perdidos.
Deveres do Auxiliar de Acção Educativa
28. Não ocupar o seu tempo de trabalho com actividades que não se
coadunem com as suas funções.
O auxiliar de acção educativa é elemento imprescindível na integração dos
alunos na comunidade educativa, pelo que deve:
1. Colaborar no acompanhamento e integração dos alunos na comunidade
educativa, incentivando o respeito pelas regras de convivência,
Artigo 164º
promovendo um bom ambiente educativo, em articulação com os
docentes, os pais e encarregados de educação, para prevenir e resolver Deveres do Pessoal de Cozinha
problemas comportamentais e de aprendizagem.
2. Respeitar as instruções dos professores em tudo o que se relacionar com O cozinheiro deve:
as aulas e outras actividades escolares. 1. Organizar e coordenar os trabalhos na cozinha e confeccionar e servir as
3. Tratar com correcção todos os elementos da comunidade escolar. refeições.
4. Prestar toda a assistência ao sector e/ou corredor e salas de aula que lhe 2. Colaborar com o SASE na elaboração das ementas semanais.
forem distribuídas, não sendo permitidos agrupar-se ociosamente ou 3. Assegurar a limpeza e a arrumação das instalações, equipamento e
ausentar-se sem motivo justificativo. utensílios da cozinha e refeitório.
5. Zelar pelo asseio das instalações escolares, pela conservação do material 4. Comunicar estragos ou extravios de material ou equipamento.
didáctico e, particularmente, do material entregue ao seu cuidado,
cumprindo-lhe participar ao órgão de gestão qualquer dano ou extravio de 5. Tratar com correcção todos os elementos da comunidade escolar.
que tenha conhecimento. 6. Tratar os alunos com a máxima correcção, tolerância, igualdade e justiça.
6. Anotar, no livro de ponto, as faltas dos professores e elaborar a respectiva 7. Ser pontual e assíduo no cumprimento do seu horário de trabalho, picando o
participação. cartão às entradas e saídas.
7. Cooperar com os serviços especializados do educação especial.
8. Prestar apoio específico a crianças e jovens portadores de deficiência.
Artigo 165º
9. Prestar apoio e assistência em situações de primeiros socorros.
Deveres dos Guardas-Nocturnos
43
Agrupamento de Escolas de Taveiro
1. Ser pontual e assíduo e não se ausentar da sua área de serviço, sem 4. Diligenciar para que o seu educando beneficie efectivamente dos seus
autorização. direitos e cumpra pontualmente os deveres que lhe incumbem, com
2. Manter uma atitude vigilante que lhe permita o cumprimento da sua destaque para os deveres de assiduidade, de correcto comportamento
escolar e de empenho no processo de aprendizagem;
obrigação.
3. Guardar sigilo sobre o seu horário de serviço, que é confidencial.
5. Contribuir para a criação e execução do projecto educativo e do
regulamento interno do agrupamento e participar na vida da escola;
4. Ter boas relações com a população escolar, tendo em especial atenção a
6. Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em
sua atitude para com os alunos, sem subserviências nem familiaridades.
especial quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de
5. Ser sensato, mas firme na resolução possíveis situações de marginalidade. ensino e aprendizagem dos seus educandos;
6. Não empregar violência, excepto quando se tornar indispensável ou em 7. Contribuir para a preservação da disciplina da escola e para a harmonia da
legítima defesa. comunidade educativa, em especial quando para tal forem solicitados;
7. Comunicar ao director quaisquer actos praticados que possam prejudicar 8. Contribuir para o correcto apuramento dos factos em processo disciplinar
aspectos de segurança ou que tenham originado depredação do património. que incida sobre o seu educando e, sendo aplicada a este medida disciplinar,
8. Comunicar às forças de segurança, em caso de intrusão de estranhos diligenciar para que a mesma prossiga os objectivos de reforço da sua
formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da
durante a noite fora das horas do funcionamento da escola.
sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na
9. Mostrar receptividade para prestar serviços noutras tarefas. comunidade educativa e do seu sentido de responsabilidade;
9. Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e moral de
todos os que participam na vida da escola;
Artigo 166º 10. Integrar activamente a comunidade educativa no desempenho das
Faltas do Pessoal Não Docente demais responsabilidades desta, em especial, informando-se, sendo
informado e informando sobre todas as matérias relevantes no processo
educativo dos seus educandos;
1. A assiduidade do pessoal não docente está regulamentada pelo D.L.
100/99 de 31 de Março com alterações dadas pela Lei 117/99 de 11 de 11. Conhecer o regulamento interno da escola e subscrever, fazendo
Agosto e pelo D.L: nº 157/2001 de 11 de Maio. subscrever igualmente aos seus filhos e educandos, declaração anual de
2. Quando o funcionário tiver que faltar deve avisar sempre que possível na aceitação do mesmo e de compromisso activo quanto ao seu cumprimento
véspera ou no próprio dia, o responsável pelo seu sector. integral.
3. As justificações serão entregues ao encarregado do pessoal auxiliar que os 12. Comparecer na escola, sempre que seja solicitado e após as reuniões
rubricará podendo ser entregues no dia seguinte ao da falta, no caso da de avaliação intercalar e de final de período.
escola sede. Os restantes funcionários entregam directamente na secretaria.
13. Contactar regularmente o professor titular de turma ou o director de
turma, em horário previamente estabelecido, para colher e prestar
Artigo 167º informações sobre o seu educando.
Avaliação do Desempenho do Pessoal Não Docente 14. Responsabilizar-se pelo dever de assiduidade do seu educando.
15. Colaborar com a escola e particularmente com o professor titular de
1 A Avaliação do Desempenho do Pessoal Não Docente está regulamentada turma ou com o director de turma na busca de soluções para problemas
pela Lei nº 66-B/2007 de 28 de Dezembro, conjugada pela Portaria surgidos com o seu educando.
1633/2007 de 31 de Dezembro, que estabelece o sistema Integrado de
Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública designada
16. Participar nas reuniões do conselho de turma quando devidamente
por SIADAP III. Para esta avaliação existe ainda o conselho coordenador convocados.
de avaliação que tem como finalidade estabelecer orientações gerais em
matéria de fixação de objectivos, escolha de competências e indicadores de
medida, bem como estabelecer o número de objectivos e competências a
que se deve subordinar a avaliação de desempenho. Este órgão deverá ainda CAPÍTULO X
emitir parecer sobre os pedidos de apreciação das propostas de avaliação
dos dirigentes intermédios, bem como o estabelecido no art.º nº 58º da lei Avaliação de Desempenho dos Docentes
super citada. Este é presidido pelo dirigente máximo do serviço e integra
para além do responsável pela gestão dos recursos humanos.
Secção I
2 Para esta avaliação existe ainda a comissão paritária que é composta por
cinco dirigentes, quatro vogais, sendo dois representantes da administração,
designada pelo dirigente máximo do serviço, sendo um membro do Princípios Orientadores, Âmbito e Prioridade
conselho coordenador de avaliação, e dois representantes dos trabalhadores
por estes eleitos. A eleição dos representantes dos trabalhadores será por
um período de dois anos.
Artigo 169º
Princípios Orientadores
Artigo 168º
Deveres dos Pais e Encarregados de Educação
1. A avaliação de desempenho do pessoal docente desenvolve-se de acordo com
Não é a educação missão exclusiva dos professores e, sendo os pais e os princípios consagrados no artigo 39.ºda Lei de Bases do Sistema
encarregados de educação os primeiros responsáveis pela educação dos seus Educativo e no respeito pelos princípios e objectivos que enformam o
filhos e ou educandos, são também seus deveres: sistema integrado de avaliação de desempenho da Administração Pública.
1. Acompanhar activamente a vida escolar do seu educando. 2. A avaliação de desempenho do pessoal docente visa a melhoria dos resultados
escolares dos alunos e da qualidade das aprendizagens e proporcionar
2. Contribuir por todas as formas para a educação integral do educando. orientações para o desenvolvimento pessoal e profissional no quadro de um
3. Promover a articulação entre a educação na família e o ensino escolar; sistema de reconhecimento do mérito e da excelência, constituindo ainda
seus objectivos os fixados no n.º 3 do artigo 40.º do ECD.
44
Agrupamento de Escolas de Taveiro
3. A aplicação do sistema de avaliação de desempenho regulado no ECD e no 1. Os docentes integrados na carreira apenas são sujeitos a avaliação do
decreto regulamentar n.º 2/2008 de 10 de Janeiro deve ainda permitir: desempenho desde que, no período de tempo em avaliação, tenham
a) Identificar o potencial de evolução e desenvolvimento profissional prestado serviço docente efectivo durante, pelo menos, um ano escolar,
do docente; independentemente do estabelecimento de ensino onde exerceram funções.
b) Diagnosticar as respectivas necessidades de formação, devendo 2. No caso dos docentes que não preencham o requisito de tempo mínimo para
estas ser consideradas no plano de formação anual do avaliação, o desempenho relativo a esse período é objecto de avaliação
agrupamento da escola, sem prejuízo do direito a auto - conjunta com o do período de avaliação imediatamente seguinte.
formação. 3. Aos docentes que se encontrem na situação prevista nos nºs 6 e 7 do artigo
4. As perspectivas de desenvolvimento profissional do docente e as exigências 40.º do ECD aplicam-se as seguintes regras:
da função exercida devem estar associadas à identificação das necessidades a) Caso tenham optado pela primeira avaliação de desempenho após
de formação e ter em conta os recursos disponíveis para esse efeito. o regresso ao serviço docente efectivo, é aplicável o disposto no
n.º 1;
b) Na impossibilidade de assegurar a opção a que se refere a alínea a)
do n.º 6 do artigo 40.º do ECD, por falta da última avaliação de
desempenho, o docente pode optar entre a avaliação prevista na
Artigo 170º
alínea b) do mesmo artigo e o suprimento da avaliação, de
Âmbito de Aplicação acordo com os princípios estabelecidos na lei geral reguladora da
avaliação de desempenho na Administração Pública, com as
adaptações introduzidas por diploma próprio.
1. A avaliação prevista na lei aplica-se aos docentes integrados na carreira
4. O disposto no número anterior é igualmente aplicável aos docentes em regime
que se encontrem em exercício efectivo de funções docentes, incluindo os de licença sem vencimento prevista no artigo 41.º do Decreto-Lei n.º
docentes em período probatório. 165/2006, de 11 de Agosto, no exercício de funções no ensino português no
2. Aplica-se também aos docentes nas seguintes situações: estrangeiro recrutados pelo Estado Português ou por associações de
a) Em regime de contrato administrativo nos termos do artigo 33.º do portugueses ou entidades estrangeiras, públicas ou privadas, que promovam
ECD; e divulguem o ensino da língua e da cultura portuguesas.
b) Em regime de contrato de trabalho a termo resolutivo nos termos
do Decreto-Lei n.º 35/2007, de 15 de Fevereiro;
c) No exercício efectivo de outras funções educativas Artigo 175º
Elementos de Referência da Avaliação
Artigo 171º
Dimensões da Avaliação 1 . A avaliação do desempenho tem por referência:
a) Os objectivos e metas fixados no projecto educativo e no plano
1. A avaliação do desempenho concretiza-se nas seguintes dimensões: anual de actividades para o agrupamento;
a) Vertente profissional e ética; b) Os indicadores de medida previamente estabelecidos pelo
b) Desenvolvimento do ensino e da aprendizagem; agrupamento, nomeadamente quanto ao progresso dos resultados
c) Participação na escola e relação com a comunidade escolar; escolares esperados para os alunos e a redução das taxas de
d) Desenvolvimento e formação profissional ao longo da vida. abandono escolar tendo em conta o contexto sócio - educativo.
2. As dimensões referidas no número anterior aferem-se com base nos 2. A avaliação do desempenho tem ainda, por referência, os objectivos fixados
parâmetros classificativos e nos indicadores de classificação previstos, no projecto curricular de turma.
respectivamente, nos nos 1 e 2 do artigo 45.º do ECD, e na apreciação do
grau de cumprimento dos deveres específicos da profissão docente,
nomeadamente os fixados no ECD e no Estatuto do Aluno.
Artigo 176º
Objectivos Individuais
Artigo 172º
1. Os objectivos individuais são fixados, por acordo entre o avaliado e os
Periodicidade avaliadores, através da apresentação de uma proposta do avaliado no início
do período em avaliação, redigida de forma clara e rigorosa, de modo a
A avaliação do desempenho dos docentes integrados na carreira realiza-se aferir o contributo
no final de cada período de dois anos escolares e reporta-se ao tempo de do docente para a concretização dos objectivos constantes da alínea a) do artigo
serviço prestado nesse período. anterior.
2. Os objectivos individuais são formulados tendo por referência os seguintes
itens:
Artigo 173º a) A melhoria dos resultados escolares dos alunos;
Instrumentos de Registo b) A redução do abandono escolar;
c) A prestação de apoio à aprendizagem dos alunos incluindo aqueles
com dificuldades de aprendizagem;
1. Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, os avaliadores procedem, em d) A participação nas estruturas de orientação educativa e dos órgãos
cada ano escolar, à recolha, através de instrumentos de registo de gestão do Agrupamento;
normalizados, de toda a informação que for considerada relevante para e) A relação com a comunidade;
efeitos da avaliação do desempenho. f) A formação contínua adequada ao cumprimento de um plano
2. Os instrumentos de registo referidos no número anterior são elaborados e individual de desenvolvimento profissional do docente;
aprovados pelo conselho pedagógico tendo em conta as recomendações que g) A participação e a dinamização:
forem formuladas pelo conselho científico para a avaliação de professores. i) De projectos e ou actividades constantes do plano anual de
3. Sem prejuízo da existência de cópias na posse dos avaliadores ou em actividades e dos projectos curriculares de turma;
arquivos de segurança, os originais dos instrumentos de registo são ii) De outros projectos e actividades extracurriculares.
arquivados, logo que preenchidos, no processo individual do docente, tendo 3. Na falta de acordo quanto aos objectivos a fixar prevalece a posição dos
este livre acesso aos mesmos. avaliadores.
4. Verificando-se a situação prevista no número anterior pode o avaliado
registar esse facto na ficha de autoavaliação.
Artigo 174º
5. Os objectivos individuais podem ser redefinidos em função da alteração do
Requisito de Tempo para Avaliação projecto educativo, do plano anual de actividades e do projecto curricular
45
Agrupamento de Escolas de Taveiro
de turma, bem como quando se verifique uma mudança de estabelecimento de directivas para uma aplicação objectiva e harmónica do sistema de
de educação ou de ensino. avaliação do desempenho e ainda para validação das classificações que
6. Sempre que se verifique a impossibilidade de acordar novos objectivos, a apresentem as menções de Excelente, Muito bom ou Insuficiente.
avaliação decorre relativamente aos objectivos inicialmente acordados e 3. Analisar e validar as propostas de Excelente e Muito Bom de forma a
mantidos. assegurar a aplicação das percentagens máximas fixadas pelo desp. N
º20131/2008, de 30 de Julho com a alteração introduzida pelo desp.
Nº31996/2008.
Artigo 177º 4. O membro da comissão de coordenação da avaliação do desempenho que
exerça também funções de avaliador, não pode intervir na emissão do
Grau de Cumprimento dos Objectivos Individuais parecer daquele órgão sobre a proposta de avaliação ou a apreciação da
reclamação relativa ao docente que avaliou.
Em todos os parâmetros de avaliação em que haja lugar à fixação de 5. A comissão de coordenação da avaliação do desempenho aprova o respectivo
objectivos individuais nos termos do artigo anterior, o grau de cumprimento regulamento de funcionamento.
desses objectivos constitui referência essencial da classificação atribuída.
Secção III
Secção II Processo
Artigo 181º
Intervenientes
Calendarização e Fases do Processo de Avaliação
46
Agrupamento de Escolas de Taveiro
c) Resultados dos seus alunos nas provas de avaliação externa, tendo Artigo 187º
presente a diferença entre as classificações internas e externas. Fichas de Avaliação
6. Além dos referidos no número anterior, pode o docente apresentar outros
elementos para o efeito do n.º4 designadamente que permitam comprovar o
1. A valoração de cada item ou objectivo é a constante das fichas de avaliação.
seu contributo para o progresso dos resultados escolares dos alunos, a
2. As pontuações obtidas em cada uma das fichas de avaliação são expressas
redução das taxas de abandono escolar e a apreciação do respectivo
numa escala de 1 a 10, sendo as ponderações dos respectivos parâmetros
contexto sócio-educativo.
classificativos aprovadas por despacho do membro do Governo responsável
pela área da educação.
Artigo 183º 3. Quando um docente não puder ser avaliado nalgum dos itens constantes das
fichas de avaliação, nomeadamente por não ter exercido determinadas
Avaliação Realizada pelo Coordenador do Departamento Curricular
funções e não estar sujeito ao seu exercício, deve ser feita a reconversão de
escala da classificação da ficha de forma a que, em abstracto, seja possível
1. A avaliação efectuada pelo coordenador do departamento curricular pondera o na avaliação dos restantes itens atingir a classificação prevista no número
envolvimento e a qualidade científico - pedagógica do docente, com base na anterior.
apreciação dos seguintes parâmetros classificativos: 4. Para efeitos de classificação, pode o agrupamento, por decisão do director,
a) Preparação e organização das actividades lectivas; ouvido o conselho pedagógico, agregar, combinar ou substituir os itens ou
b) Realização das actividades lectivas; indicadores de avaliação, sem prejuízo da efectiva avaliação da actividade a
c) Relação pedagógica com os alunos; que se refere o parâmetro classificativo, não podendo resultar o aumento do
d) Processo de avaliação das aprendizagens dos alunos. número total de itens ou indicadores previstos para cada parâmetro.
2. Os professores titulares que exercem algumas das funções previstas nas
alíneas a), d) ou e) do n.º 4 do artigo 35.º do ECD são avaliados pelo
exercício da actividade lectiva, nos termos do n.º 1, bem como pelo Artigo 188º
exercício específico dessas funções de professor titular. Sistema de Classificação
3. Para efeitos do disposto na alínea c) do n.º 3 do artigo 45.º do ECD, o
director calendariza a observação, pelo Coordenador do departamento
curricular, de, pelo menos, três aulas leccionadas pelo docente, por ano 1. A avaliação de cada uma das componentes de classificação e respectivos
escolar, as quais devem corresponder, cada uma, a uma unidade didáctica subgrupos é feita nos termos do disposto no artigo 46.º do ECD.
diferenciada. 2. Nas fichas de avaliação, a classificação de cada parâmetro é expressa pelas
4. A observação referida no número anterior implica a utilização de menções qualitativas no artigo 46º do ECD e no artigo 21º do decreto
instrumentos de registo normalizados referidos no artigo 173º. regulamentar nº 2/2008, de 10 de Janeiro. A cada uma das menções
5. Tal como prevê o despacho 32047/2008, no ponto um, para efeitos de qualitativas corresponde um determinado número de pontos, a saber:
avaliação de desempenho do pessoal docente deve considerar-se o critério, a) Excelente – 10 pontos;
por avaliador, de uma hora semanal para a avaliação de três docentes. b) Muito Bom – 8 pontos;
c) Bom – 7 pontos;
d) Regular – 6 pontos;
Artigo 184º e) Insuficiente – 3 pontos.
Avaliação Realizada pelo Órgão de Gestão 3. Sem prejuízo do disposto no n.º 5, o resultado final da avaliação do docente
corresponde à classificação média das pontuações finais obtidas em cada
uma das fichas de avaliação, e é expresso nas seguintes menções
1. Na avaliação efectuada pelo órgão de gestão os indicadores de classificação
qualitativas:
ponderam o seguinte:
Excelente — correspondendo a avaliação final de 9 a 10 valores;
a. Nível de assiduidade;
Muito bom — de 8 a 8,9 valores;
b. Serviço distribuído;
Bom — de 6,5 a 7,9 valores;
c. Progresso dos resultados escolares esperados para os alunos e
Regular — de 5 a 6,4 valores;
redução das taxas de abandono escolar, tendo em conta o contexto sócio -
Insuficiente — de 1 a 4,9 valores.
educativo;
4. As menções qualitativas referidas no número anterior correspondem ao grau
d. Participação dos docentes no agrupamento;
de cumprimento dos objectivos fixados e ao nível de competência
e. Acções de formação contínua;
demonstrada na sua concretização, tendo em conta os princípios
f. Exercício de outros cargos ou funções de natureza pedagógica;
orientadores que forem formulados pelo conselho científico para a
g. Dinamização de projectos de investigação, desenvolvimento e
avaliação de professores para a definição dos respectivos padrões.
inovação educativa.
5. Tal como prevê o ponto 11 - Regras para aplicação das ponderações e dos
2. A classificação atribuída pelas entidades formadoras às acções de formação parâmetros classificativos, do despacho 3006/2009, as menções qualitativas
contínua é adaptada à escala prevista no n.º 2 do artigo 46.º do ECD. de Excelente e Muito Bom só podem ser atribuídas a docentes que não
tenham obtido em nenhum dos parâmetros de avaliação classificação
inferior a Bom.
Artigo 185º
6. A diferenciação dos desempenhos é garantida pela fixação de percentagens
Avaliação Realizada Pelos Pais e Encarregados de Educação máximas para a atribuição das classificações de Muito Bom e Excelente,
pelo agrupamento, mediante despacho conjunto dos membros do Governo
De acordo com o ponto 3 do art. 18º do dec-lei n.º 2 de 2008, de 10 de responsáveis pelas áreas da educação e da Administração Pública, as quais
Janeiro, conjugado com o disposto na alínea h) do ponto n.º 2 do art. 45 do terão obrigatoriamente por referência os resultados obtidos na respectiva
ECD, não haverá lugar a apreciação dos pais e encarregados de educação no avaliação externa.
processo de avaliação de desempenho dos docentes. 7. A atribuição da menção qualitativa de Excelente fica, em qualquer caso,
dependente do cumprimento de 100 % do serviço lectivo distribuído em
cada um dos anos escolares a que se reporta o período em avaliação.
Artigo 186º 8. A apreciação do cômputo do serviço lectivo referido no número anterior é
Avaliação Realizada pelo Coordenador e pelo Órgão de Gestão efectuada de acordo com o disposto nos n.os 7 e 8 do artigo 46.º do ECD.
9. Quando, para efeito da atribuição da menção de Excelente ou de Muito bom
A avaliação do desempenho efectuada pelo Coordenador do departamento for necessário proceder ao desempate entre docentes que tenham a mesma
curricular e pelo director traduz-se no preenchimento de fichas próprias, nas menção qualitativa, relevam consecutivamente as avaliações obtidas nos
quais são ponderados os parâmetros classificativos e indicadores de parâmetros «Realização das actividades lectivas» e «Relação pedagógica
classificação a que se referem os n.os 1 e 2 do artigo 45.º do ECD. com os alunos».
47
Agrupamento de Escolas de Taveiro
10. No caso de ser professor avaliador, para além dos referidos anteriormente 1. Da decisão final sobre a reclamação cabe recurso para o director regional de
revela, consecutivamente a avaliação obtida nos parâmetros “Exercício de educação, a interpor no prazo de 10 dias úteis contados do seu
actividade de Coordenação” e “Exercício de actividade de Avaliação”. conhecimento.
11. Caso presista o empate utiliza-se como critério o parâmetro “Participação 2. A decisão do recurso é proferida no prazo de 10 dias úteis contados da data da
nas Estruturas de Orientação Educativa e nos órgãos de gestão”. Se se sua interposição.
continuar a verificar empate, seguem-se os critérios de desempate do 3. O recurso não pode fundamentar-se na comparação entre as avaliações
concurso nacional de professores. atribuídas.
48
Agrupamento de Escolas de Taveiro
Artigo 195º 2. Se todo o período de avaliação referido no art.º 172º decorrer em situação de
Avaliação dos Docentes em Regime de Contrato mobilidade a que alude o número anterior, é atribuída ao docente a menção
qualitativa que corresponda à atribuída no sistema integrado de avaliação de
desempenho, nos termos definidos por despacho dos membros do governo
1. A avaliação do pessoal docente contratado referido nas alíneas a) e b) do n.º 2 responsáveis pelas áreas da educação e da administração pública.
do art.º 170º realiza -se no final do período de vigência do respectivo 3. Caso algum dos anos escolares do período de avaliação, nos termos do art.º
contrato e antes da sua eventual renovação, desde que tenha prestado 172º, decorra em situação de mobilidade prevista no n.º 1, a avaliação de
serviço docente efectivo, em qualquer das modalidades de contrato, desempenho obtida nesse ano é considerada como elemento informativo
durante, pelo menos, seis meses consecutivos no Agrupamento. para a atribuição da avaliação de desempenho no âmbito do agrupamento
2. A avaliação do pessoal referido no número anterior que tenha prestado que incida sobre o ano escolar antecedente ou subsequente.
serviço docente efectivo, em qualquer das modalidades de contrato, entre, 4. Quando durante o período em avaliação se verificar uma situação de
pelo menos, 120 dias e seis meses consecutivos no agrupamento, pode destacamento em estabelecimentos de ensino da rede pública, os elementos
realizar -se por decisão do respectivo órgão de direcção executiva, se informativos colhidos necessários a uma justa e adequada avaliação
necessário por meio de um procedimento simplificado, de acordo com as acompanham o docente.
orientações que forem emitidas pelo conselho científico para a avaliação de
professores.
3. Os procedimentos de auto-avaliação e de avaliação são promovidos pelo Artigo 198º
menos 20 dias antes do termo do respectivo contrato.
Avaliação de Docentes em Outras Situações
1. A avaliação dos membros das direcções executivas que não exercem funções
Artigo196º
lectivas será objecto de diploma próprio.
Avaliação do Coordenador do Departamento Curricular
CAPÍTULO XI
1. Os docentes que exerçam outras funções em regime de mobilidade nos
serviços e organismos da administração pública e não desempenhem cargos Avaliação
dirigentes são avaliados nos termos do sistema integrado de avaliação de
desempenho em vigor para o pessoal técnico superior ou técnico da Artigo 202º
administração pública, com as especialidades previstas nos números
seguintes.
Avaliação dos Alunos do Ensino Básico
49
Agrupamento de Escolas de Taveiro
13. A avaliação deverá ainda ter em conta as aprendizagens ligadas a ⇒ Doença grave devidamente comprovada
componentes do currículo de carácter transversal ou de natureza ⇒ Problemas familiares graves
instrumental, nomeadamente no âmbito da educação para a cidadania, da ⇒ Outros considerados pertinentes pelo conselho
compreensão e expressão em Língua Portuguesa e da utilização das de turma ( comportamento; assiduidade;
Tecnologias de Informação e Comunicação. desempenho no Estudo Acompanhado e na
14. A informação resultante da avaliação sumativa: Formação Cívica; desempenho no apoio
Expressa-se de forma descritiva em todas as áreas curriculares, no 1º ciclo; educativo; desempenho em actividades de
b) Traduz-se na atribuição dos níveis de um a cinco em todas as enriquecimento curricular; idade/repetências).
disciplinas, podendo esta ser acompanhada de uma apreciação
22. No 4º ano de escolaridade o professor titular de turma, ouvido o conselho
descritiva sobre a evolução do aluno, nos 2º e 3º ciclos;
de docentes poderá determinar a retenção se o aluno não desenvolveu as
c) Traduz-se numa menção qualitativa de Não satisfaz, Satisfaz e
competências necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos no
Satisfaz Bem, nas áreas curriculares não disciplinares, a qual pode ser
ciclo ou nível de escolaridade subsequente.
acompanhada, sempre que se considere relevante, de uma apreciação
23. No final do 2º ciclo, se um aluno obtiver classificação inferior a 3 nas
descritiva sobre a evolução do aluno.
disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, classificação inferior a 3
15. No 3º ciclo, a avaliação sumativa interna das disciplinas de organização
em três disciplinas, ou em duas disciplinas e a menção de Não Satisfaz na
semestral, Educação Tecnológica e disciplina de área de Educação Artística
Àrea de Projecto, desde que não integrem cumulativamente as disciplinas
processa-se do seguinte modo:
de Língua Portuguesa e Matemática, o aluno não progride.
a) Para a atribuição das classificações, o conselho de turma reúne
extraordinariamente no final do 1º semestre e ordinariamente no final do 3º 24. Em situações de retenção o professor titular de turma, no 1º ciclo e o
período; conselho de turma nos 2º e 3º ciclos elaboram um relatório analítico que
b) A classificação atribuída no 1º semestre fica registada em acta e, à identifique as aprendizagens não realizadas pelo aluno.
semelhança das classificações das outras disciplinas, está sujeita a ratificação do 25. Se a decisão não for tomada por unanimidade, o director de turma
conselho de turma de avaliação no final do 3º período; comunicará o facto ao director que convocará nova reunião do conselho de
c) No final dos 1º e 2º períodos, a avaliação assume carácter descritivo para as turma, na qual a decisão de progressão, devidamente fundamentada, deve
disciplinas que se iniciam nos 1º e 2º semestres, respectivamente. ser tomada por dois terços dos professores que integram o conselho de
16. Dever-se-á ter em conta a auto-avaliação. Levando os alunos a turma
consciencializarem-se dos seus problemas com vista à sua superação. 26. No 3º ciclo, no final do 3º período, o conselho de turma reúne para a
17. A atribuição da classificação da avaliação sumativa interna.
avaliação deverá ser registada em ficha própria. 27. No final do 3º ciclo, o aluno não progride e obtém menção de Não
18.A decisão de progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte é uma Aprovado (a) se estiver numa das seguintes situações:
decisão pedagógica e deverá ser tomada sempre que o do professor titular de a) Tenha obtido classificação inferior a 3 nas disciplinas de Língua
turma, ouvido o competente conselho de docentes, no 1º ciclo, ou o conselho de Portuguesa e Matemática;
turma, nos 2º e 3º ciclos, considerem: b) Tenha obtido classificação inferior a 3 em três disciplinas, ou em duas
a) Nos anos terminais de ciclo, que o aluno desenvolveu as competências disciplinas e a menção de Não Satisfaz na Área de Projecto.
necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos no ciclo ou nível de 28. Em situações de retenção, compete ao professor titular de turma, no 1º
escolaridade subsequente, salvaguardando-se, no caso do 9º ano de escolaridade ciclo, e ao conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos, proceder em
o estabelecido no nº 40 do Despacho Normativo 1/2005; conformidade com o disposto no despacho normativo nº 50/2005 de 9 de
b) Nos anos não terminais de ciclo, que as competências demonstradas pelo Novembro.
aluno permitem o desenvolvimento das competências essenciais definidas para 29. A tomada de decisão relativamente a uma retenção repetida em
o final do respectivo ciclo. qualquer ciclo, à excepção do 9º ano de escolaridade, só ocorre após a
19. No 1º ciclo, em anos não terminais, há a considerar: aplicação da avaliação extraordinária prevista no artigo 4º do despacho
a) No 1º ano de escolaridade não há lugar a retenção; normativo 50/2005 de 9 de Novembro.
b) Em caso de retenção no 2º ou 3º ano de escolaridade o aluno
deverá permanecer na turma até final de ciclo, salvo se o conselho
de docentes decidir em contrário, sob proposta fundamentada do
professor titular de turma e ouvido, sempre que possível, o CAPÍTULO XII
professor da eventual nova turma e o encarregado de educação
(facultativo). A fundamentação referida deve basear-se nos
seguintes critérios: DISCIPLINA
• Grande desfasamento em relação às competências Secção I
definidas para o ano de escolaridade; INFRACÇÃO
• Dificuldades de integração manifestadas durante o ano no
grupo/turma.
20. Na situação referida no ponto anterior, o aluno será avaliado no final do 1º Artigo 203º
ciclo e, caso tenha desenvolvido as competências necessárias para prosseguir Noção
com sucesso os seus estudos no ciclo ou nível de escolaridade subsequente,
deverá transitar para o 2º ciclo.
21. Nos 2º e 3º ciclos, em anos não terminais, devem ser tidos em conta os 1. A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos no artigo 15º da lei nº
seguintes critérios específicos para a retenção: 3 de 2008, ou neste regulamento interno, em termos que se revelam
a) nível inferior a 3 a Língua perturbadores do funcionamento normal das actividades da escola ou das
Portuguesa e Matemática; relações no âmbito da comunidade educativa, constitui infracção, passível
b) nível inferior a 3 a Língua da aplicação de medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória, nos
Portuguesa e a mais duas disciplinas (excepto Matemática);
termos dos pontos que se seguem.
c) nível inferior a 3 a Matemática e a
mais duas disciplinas (excepto a Língua Portuguesa); 2. Todas as medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias
d) nível inferior a 3 a mais de três prosseguem finalidades pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de
disciplinas, desde que não incluam a Língua Portuguesa e a integração, visando, de forma sustentada, o cumprimento dos deveres do
Matemática. aluno, a preservação do reconhecimento da autoridade e segurança dos
No entanto, o conselho de turma poderá decidir pela progressão de
um aluno nas condições referidas se se verificar uma destas professores no exercício da sua actividade profissional e, de acordo com as
situações: suas funções, dos demais funcionários, visando ainda o normal
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prosseguimento das actividades da escola, a correcção do comportamento 7. São tarefas e actividades de integração escolar:
a) Apresentação de trabalhos orais e/ou escritos com uma reflexão
perturbador e o reforço da formação cívica do aluno, com vista ao sobre o comportamento inadequado que deu origem à actuação disciplinar;
desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se b) Pesquisa, seguida de apresentação oral e/ou escrita, de artigos do
relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, regulamento interno referentes aos deveres dos alunos e/ou aos direitos dos
outros membros da Comunidade Escolar
do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.
c) Colaboração na limpeza dos pátios, salas de aula e refeitório da
3. As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial escola;
relevância do dever violado e gravidade da infracção praticada, prosseguem d) Colaboração em trabalhos de manutenção da escola;
e) Trabalhos de jardinagem.
igualmente, para além das identificadas no número anterior, finalidades
8. As tarefas e actividades de integração, a que se refere o número anterior,
punitivas. podem, de acordo com a gravidade e as circunstâncias da infracção disciplinar,
4. As medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias, devem ser ter a duração de uma a quatro semanas.
aplicadas em coerência com as necessidades educativas do aluno e com os 9. As tarefas e actividades de integração escolar devem, se necessário e
sempre que possível, compreender a reparação do dano provocado pelo aluno.
objectivos da sua educação e formação, no âmbito, tanto quanto possível, 10. A medida correctiva de condicionamento no acesso a certos espaços
do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do projecto educativo escolares, ou na utilização de certos materiais e equipamentos, aplica-se nas
da escola, e nos termos do respectivo regulamento interno. seguintes condições:
a) Utilização de campos de jogos nos tempos livres;
b) Utilização de outros espaços lúdicos.
11. A aplicação, e posterior execução, da medida correctiva prevista no
Artigo 204º número anterior, não pode ultrapassar o período de tempo correspondente a um
Determinação da Medida Disciplinar ano lectivo.
12. A aplicação das medidas correctivas é comunicada, pelo meio mais
expedito, aos Pais ou ao Encarregado de Educação, tratando-se de aluno menor
1. Na determinação da medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória de idade.
aplicável deve ser tido em consideração a gravidade do incumprimento do
dever violado, a idade do aluno, o grau de culpa, o seu aproveitamento Artigo 206º
escolar anterior, o meio familiar e social em que o mesmo se insere, os seus Medidas disciplinares sancionatórias
antecedentes disciplinares e todas as demais circunstâncias em que a
infracção foi praticada que militem contra ou a seu favor.
1. As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma censura disciplinar
do comportamento assumido pelo aluno, devendo a ocorrência dos factos
em que tal comportamento se traduz, ser participada, pelo professor ou
Artigo 205º
funcionário que a presenciou ou dela teve conhecimento, de imediato, ao
Tipificação das Medidas Disciplinares respectivo director de turma, para efeitos de posterior comunicação ao
director.
1. As medidas correctivas prosseguem os objectivos referidos no ponto 2 do artº
158, assumindo uma natureza eminentemente cautelar. 2. São medidas disciplinares sancionatórias:
2. São medidas correctivas:
a) A ordem de saída da sala de aula, e demais locais onde se a) A repreensão registada;
desenvolva o trabalho escolar;
b) A realização de tarefas e actividades de integração escolar, b) A suspensão da escola até 10 dias úteis;
podendo, para esse efeito, ser aumentado o período de permanência
obrigatória, diária ou semanal, do aluno na escola; c) A transferência de escola.
c) O condicionamento no acesso a certos espaços escolares, ou na
utilização de certos materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se 3. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada é da
encontrem afectos a actividades lectivas; competência do professor respectivo, quando a infracção for praticada na sala de
d) A mudança de turma. aula, ou do director, nas restantes situações, averbando-se no respectivo
3. Fora da sala de aula, qualquer professor ou funcionário não docente, tem processo individual do aluno, a identificação do autor do acto decisório, data em
competência para advertir o aluno, confrontando-o verbalmente com o que o mesmo foi proferido e a fundamentação de facto e de direito que norteou
comportamento perturbador do normal funcionamento das actividades da escola tal decisão.
ou das relações no âmbito da Comunidade Educativa, alertando-o de que deve
evitar tal tipo de conduta. 4. A decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão da
4. A aplicação da medida correctiva da ordem de saída da sala de aula e escola até 10 dias úteis, é precedida de audição em auto do aluno visado, do qual
demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, é da exclusiva competência constam, em termos concretos e precisos, os factos que lhe são imputados, os
do professor respectivo e implica a permanência do aluno na escola, competindo deveres por ele violados e a referência expressa, não só da possibilidade de se
àquele, determinar, o período de tempo durante o qual o aluno deve permanecer pronunciar relativamente àqueles factos, como da defesa elaborada, sendo
fora da sala de aula, se a aplicação de tal medida correctiva acarreta ou não a competente para a sua aplicação o director, que pode, previamente, ouvir o
marcação de falta ao aluno e quais as actividades, se for caso disso, que o aluno conselho de turma.
deve desenvolver no decurso desse período de tempo.
5. Participado o comportamento ou presenciado o mesmo pelo director, pode
5. Compete ao director, ouvidos os pais ou o encarregado de educação do aluno,
este aplicar as medidas correctivas previstas nas alíneas b), c) e d) do nº 2, do
quando menor de idade, fixar os termos e condições em que a aplicação da
presente artigo, podendo ser precedida de averiguação sumária, a realizar pelo
medida disciplinar sancionatória referida no número anterior será executada,
professor titular da turma/director de turma, no prazo de dois dias úteis, na qual
podendo igualmente, se assim o entender, e para aquele efeito, estabelecer
são ouvidos o aluno, o participante e eventuais testemunhas.
eventuais parecerias ou celebrar protocolos ou acordos com entidades públicas
6. Finda a averiguação sumária, que deve ser reduzida a escrito, e da qual deve
ou privadas.
constar a proposta de medida correctiva considerada adequada, o professor
titular da turma/director de turma deve proceder à entrega junto do director, que
6. Na impossibilidade dos pais ou encarregados de educação do aluno poderem
deverá proferir despacho de decisão final, o qual deverá constar no processo
participarem na audição a realizar nos termos do número anterior, a associação
individual do aluno.
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de pais e encarregados de educação, caso exista, deve ser ouvida, preservando o precisos, os factos cuja prática é imputada ao aluno, devidamente
dever de sigilo.
circunstanciados em termos de tempo, modo e lugar e deveres por ele violados,
7. As faltas dadas pelo aluno no decurso do período de aplicação da medida com referência expressa aos respectivos normativos legais ou regulamentares,
disciplinar sancionatória de suspensão da escola até dez dias úteis, são seus antecedentes disciplinares e medida disciplinar sancionatória aplicável.
consideradas injustificadas sendo os seus efeitos os estipulados no artigo 22º, do
Estatuto do Aluno.
5. Da acusação atrás referida, é extraída cópia e entregue ao aluno no
8. Ao aluno, em situação de execução da medida de suspensão de escola, é momento da sua notificação, sendo de tal facto informados os pais ou o
garantido um plano de actividades pedagógicas, elaborado pelo professor titular respectivo encarregado de educação, quando o aluno for menor de idade.
de turma ou pelo conselho de turma, sob coordenação do director de turma, que
será, depois de executado, entregue pelo aluno ao professor titular da
turma/director de turma para verificação do cumprimento das tarefas. 6. Para os efeitos do exercício do direito de defesa, o aluno dispõe de dois dias
úteis para alegar por escrito o que tiver por conveniente, podendo juntar
9. A aplicação da medida disciplinar sancionatória da transferência de escola documentos e arrolar testemunhas até ao limite de três, sendo a
reporta-se à prática de factos notoriamente impeditivos do prosseguimento do
processo de ensino-aprendizagem dos restantes alunos da escola, ou do normal apresentação das mesmas, no dia, hora e local que para efeitos da sua
relacionamento com algum ou alguns dos membros da comunidade educativa. audição for designado pelo instrutor, da responsabilidade do aluno, sob
pena de não serem ouvidas.
10. A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola apenas é
aplicada a aluno de idade não inferior a dez anos e quando estiver assegurado a
frequência de outro estabelecimento e, frequentando o aluno a escolaridade 7. Finda a fase da defesa é elaborado um relatório final, do qual consta, a
obrigatória, se esse outro estabelecimento de ensino estiver situado na mesma correcta identificação dos factos que haviam sido imputados ao aluno que
localidade ou na localidade mais próxima, servida de transporte público ou se consideram provados e a proposta da medida disciplinar sancionatória a
escolar.
aplicar, ou do arquivamento do processo, devendo a análise e valoração de
toda a prova recolhida ser efectuada ao abrigo do disposto no artigo 25.º do
Artigo 207º
Estatuto do Aluno.
Cumulação de medidas disciplinares
8. Depois de concluído, o processo é entregue ao director que convoca o
1. A aplicação das medidas correctivas previstas nas alíneas b), c), d) conselho de turma para se pronunciar, quando a medida disciplinar
do ponto 2. do artigo 160º é cumulável entre si. sancionatória proposta pelo instrutor for a referida no n.º 2.
2. A aplicação de uma ou mais das medidas correctivas é cumulável
apenas com a aplicação de uma medida disciplinar sancionatória.
3. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, por cada infracção Artigo 209º
apenas pode ser aplicada uma medida disciplinar sancionatória. Participação
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Agrupamento de Escolas de Taveiro
Artigo 214º
Execução das medidas correctivas ou disciplinares sancionatórias
Artigo 212º
Suspensão preventiva do aluno 1. Compete ao director de turma/professor titular da turma, o acompanhamento
do aluno na execução da medida correctiva ou disciplinar sancionatória a que
foi sujeito, devendo aquele articular a sua actuação com os pais e encarregados
1. No momento da instauração do procedimento disciplinar, mediante decisão de educação e com os professores da turma, em função das necessidades
da entidade que o instaurou, ou no decurso da sua instrução, por proposta do educativas identificadas e de forma a assegurar a co-responsabilização de todos
os intervenientes nos efeitos educativos da medida.
instrutor, o aluno pode ser suspenso preventivamente da frequência da escola,
2. A competência referida no número anterior é especialmente relevante
mediante despacho fundamentado a proferir pelo Director, se a presença dele na aquando da execução da medida correctiva de actividades de integração na
escola se revelar gravemente perturbadora da instrução do processo ou do escola ou no momento do regresso à escola do aluno a quem foi aplicada a
funcionamento normal das actividades da escola, garantindo-se ao aluno um medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola.
3. O disposto no número anterior aplica-se também aquando da integração do
plano de actividades pedagógicas durante o período de ausência da escola. aluno na nova escola para que foi transferido na sequência da aplicação
dessa medida disciplinar sancionatória.
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Artigo 221º
Artigo 218º Representação na Comissão Pedagógica do Centro de Formação
Delegação de Competências
1. Nos termos do ponto 2, do artigo 24º do decreto-lei nº 207/96 de 2 de
1. A delegação de competências, prevista no artigo 52º do Estatuto do Aluno, Novembro, compete ao presidente do conselho pedagógico a representação do
será realizada aquando da aplicação das medidas correctivas, com excepção da agrupamento na comissão pedagógica do respectivo centro de formação.
medida de ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o
trabalho escolar.
Artigo 222º
2. A delegação de competência é efectuada pelo director, nos seguintes termos:
a) Nos casos de aplicação das medidas correctivas a alunos do 1º Casos Omissos
ciclo, no membro do órgão de gestão responsável por este nível de ensino. 1. Nos termos omissos, aplica-se a legislação em vigor relativa a eleição e o
constante no Código de Procedimento Administrativo.
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Artigo 223º
Divulgação do Regulamento Interno
Artigo 224º
Disposições Finais
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