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Em analogia com a teoria musical, Schopenhauer, assim com fez com a ideia e as
A msica apresenta o metafisico, a coisa- em-si para tudo o que fsico no mundo, que
est no nvel do fenmeno e que representado pelas demais artes. Schopenhauer comenta
que ao inserir uma msica num contexto de uma pintura, o som ir levar o sujeito a
contemplar algo que est para alm das imagens representativas dos fenmenos apresentadas
pela obra.
Por isso o gnio que compe a msica, o compositor, deve se inspirar em um
conhecimento imediato da essncia do mundo, inconsciente de sua razo.
A msica nunca deve ser uma reproduo, mediatizada numa intencionalidade
consciente por conceitos, pois neste caso a msica no expressaria a essncia interna, a
vontade ela mesma, mas somente copiaria de modo imperfeito o seu fenmeno, como
acontece com a msica imitativa. Esse tipo de musica deve ser rejeitada, aponta
Schopenhauer.
Generalidade a linguagem da msica, no sentido de que ela apresenta o em-si do
mundo. Schopenhauer ressalta que a msica, como o mundo, s objetiva a vontade se adquire
apenas uma harmonia completa.
A melodia penetra a harmonia como parte integrante, como tambm vice-versa; e
como unicamente na plenitude de vozes do todo a msica exprime o que intenta,
assim a vontade nica e extratemporal encontra sua objetivao perfeita apenas na
combinao perfeita de todos os graus que, por uma clareza crescente por graduaes
inumerveis, revelem a sua essncia
Por fim Schopenhauer aponta que a msica a maior das artes, traz a maior
objetivao da vontade pois percebida nica e exclusivamente em e mediante o tempo, com
inteira excluso do espao, sem influncia do conhecimento da causalidade, e portanto do
entendimento.
Para ele os tons criam a impresso esttica como simples efeitos, e sem retorno sua
causa, como no caso da intuio. E assim Schopenhauer afirma com Leibniz a seguinte
mxima A msica um exerccio oculto de metafsica, sem que o esprito saiba que est
filosofando.