Você está na página 1de 17

trajectória Revista dos

Concessionários
Renault
4 º Trimestre | 2009

Produto
Reanualt Megane R.S.
Baterias Renault-nissan
Nova fábrica em Cacia

Zero Emissões para todos

DRIVE THE CHANGE


12
Neste número da Trajectória quero o nível de crescimento dos anos ante-

Editorial começar por dar os Parabéns à Rede Re-


nault. Por dar os mais sinceros parabéns
riores e, em 2010, vai ser preciso voltar
a pensar na qualidade como um factor
pelo fantástico trabalho realizado ao primordial da nossa actividade.
longo de 2009, nomeadamente pela Dedicamos este último número de
rapidez com que soube responder e 2009 da Trajectória ao carro eléctrico.
adaptar-se à brutal quebra do mercado. Porque o carro eléctrico é o melhor exem-
O ano de 2009 encerrava um duplo plo de que a marca, em 2009, não só soube
desafio: o de enfrentar uma crise sem resistir, como ao mesmo tempo preparou
precedentes e, ao mesmo tempo, criar o futuro, assumindo uma posição pioneira
condições para que, finda esta fase nesta nova forma de mobilidade.
negativa, saíssemos ainda mais fortes, Teremos, certamente, muitas opor-
mais bem preparados para o futuro. tunidades para falar sobre o carro
A minha convicção é a de que ganhámos eléctrico, mas deixo-vos desde já uma
este duplo desafio. mensagem: a Aliança Renault-Nissan
A marca Renault e a sua Rede de pretende assumir a liderança, a nível
Concessionários em Portugal sairão mundial, do carro eléctrico e nós Renault
fortalecidos desta crise e preparados pretendemos assumir essa liderança em
para continuar a ser a referência abso- Portugal.
luta no sector automóvel em Portugal. Mas o carro eléctrico não vai subs-
Os resultados do segundo semes- tituir o que vendemos hoje. Deverá
tre reforçam esta minha convicção. adicionar-se ao que vendemos hoje.
Somos ainda mais líderes do que an- Assim garantiremos a perenidade da
José Pedro Neves

28
tes... Claro que nem tudo foi perfeito. liderança da Renault em portugal por,
Director de Vendas
Perdemos a liderança no mercado de pelo menos, mais uma década.
Comerciais ligeiros. Mas vamos recon- Deixo-vos, também com as primei-
O ano de 2009 foi, como todos espe- quistá-la em 2010. ras novidades de 2010: o Fluence, o Mé-
rávamos, um ano difícil. Um ano em que A nossa qualidade de serviço não gane R.S. e o Dacia Duster.
foi preciso resistir tenazmente a uma evoluiu como pretendíamos em 2009. Os votos de um excelente ano de 2010
conjuntura extremamente adversa. Não regredimos, mas não mantivemos para todos vocês e as vossas famílias.

Índice
04 Actualidade_Noticiário
O mundo Renault em notícia 18 Dossier_Estratégia
Soluções de recarga
adaptadas a cada realidade
26 Actualidade_Produto
Megáne R.S.:
250 cavalos de puro prazer
Dacia Duster:

06 Actualidade_Noticiário
O Roadshow Z.E. 20 Zero Emissões_Produto
Kangoo be bop Z.E. Concept
Um novo conceito de 4x4

visitou Portugal Fluence Z.E. Concept


Twizy Z.E. Concept 30 Actualidade_Estratégia
10 anos a educar a

12 Dossier_Estratégia
Propriedade Textos e fotos
Renault Portugal, S.A. Press-à-Porter Zoe Z.E. Concept segurança rodoviária
Lagoas Park, Edifício 4, 2740-267 - Porto Salvo e-mail. geral@pressaporter.pt Objetivo Zero Emissões
Drive the change:

24
Tel. 218 361 019 - Fax. 218 361 096
Periodicidade
para todos Actualidade_Produto
Edição e coordenação Trimestral A nova assinatura da Renault
Direcção de Comunicação e Imagem Fluence: Viajar com classe

16 Poster
Tiragem
3000 exemplares
A gama Zero Emissões
da Renault
actualidade noticiário

02 03
O regresso dos Gordini
04 A Renault vai reavivar a marca Gordini para os seus modelos de estrada, prometendo 05
pequenos carros compactos desportivos, condizentes com a história da marca: rápidos e
fiáveis. As versões Gordini vão derivar dos modelos RS actualmente em comercializa-
ção, com o Twingo Gordini RS a ser o primeiro a ser comercializado, já na
06 Primavera de 2010, seguindo-se o Clio Gordini RS alguns meses depois. 07
A Gordini foi criada por Amédée Gordini, engenheiro que
demonstrou desde cedo a sua paixão por pequenos carros
08 desportivos, tendo conseguido alguns excelentes resultados 09
em diversas competições automóveis. Em 1964, os R8 por
si preparados monopolizaram os cinco primeiros lugares

10
no Rali da Córsega, entre outros feitos.
Como não poderia deixar de ser, e fazendo jus à Cacia recebe fábrica de baterias 11
história, o Twingo Gordini RS vai receber pintura azul-
escura metalizada com duas listas brancas (terá como
opção a cor preta), destacando-se ainda pelos imensos
da Aliança Renault-Nissan
12 13
pormenores distintivos no exterior e interior. No que
diz respeito ao motor, será equipado com o mesmo 1.6l
de 133 cv que já aparece na versão RS, apresentando A Aliança Renault Nissan anunciou está agendado para 2012. A capacidade milhões de euros nas novas instalações
14 ligeiras modificações na sua afinação. que Cacia foi escolhida para a anual projectada situa-se nas 50.000 e criar directamente 200 postos de tra- 15
Xavier Sabatier localização da sua fábrica de unidades. balho. Este investimento segue-se ao
Novo administrador produção de baterias em Portugal. O Primeiro-Ministro José Sócrates anúncio, em Novembro de 2008, de que
16 delegado da rci Banque O anúncio foi feito, em Lisboa, pelo comentou: “Após se ter tornado um país Portugal irá trabalhar com a Aliança
17
Portugal, SA Primeiro-Ministro José Sócrates líder nas energias renováveis, Portugal Renault-Nissan para implementar um
e Carlos Ghosn, Presidente e CEO tem agora como objectivo tornar-se programa de mobilidade de emissões
O francês Xavier Sabatier da Aliança Renault-Nissan. um pioneiro na mobilidade eléctrica, zero a partir de 2010.
18 é, desde Outubro de 2009, o
já que se encontra actualmente a de- A Aliança Renault-Nissan - terceiro 19
A nova fábrica, que irá produzir ba- senvolver uma rede a nível nacional de maior grupo automóvel a nível mundial
novo Administrador Delegado
terias avançadas de iões de lítio, ficará carregamento para Veículos Eléctri- em volume - está empenhada em ser
da RCI Banque Portugal (filial
situada no complexo industrial Renault cos. A fábrica de baterias da Aliança líder na mobilidade de emissões zero,
20 financeira do Grupo Renault), 21
CACIA (Companhia Aveirense de Compo- Renault-Nissan reforça o papel de Por- através da comercialização, em massa,
substituindo no cargo Pat-
nentes para a Indústria tugal como um local de investigação, de sete veículos eléctricos, sob a alçada
rick Poulain que, após quatro anos de trabalho em Lisboa,
Automóvel), localizada produção e teste de componentes e das marcas Re-
Renault Pro+: prosseguirá a sua carreira na RCI Banque em França, na área
soluções para Veículos Eléctricos”. nault, Nissan
22 dos Recursos Humanos. em Aveiro. A cons- 23
A excelência para Xavier Sabatier, de 36 anos, casado, e pai de dois filhos, trução iniciar-se-á Já Carlos Ghosn afirmou: “Temos e Infiniti.
clientes empresariais é licenciado em Ciências Económicas e Sociais pela Universi- em 2010, enquanto ficado constantemente impressiona-
dos com a atitude vanguardista e pro-
dade de Lille e possui um mestrado em Gestão de Marketing, o início de produção
24 activa do governo português para a 25
Dá pelo nome de Renault PRO+ e é a solução da Renault para Qualidade e Estratégias de Competitividade. Como grandes
introdução em massa de veículos de
as necessidades específicas dos clientes empresariais. paixões, às quais dedica os seus tempos livres, tem os despor-
emissões zero. A nossa capacidade
Atendimento exclusivo e personalizado, áreas em regime de tos motorizados, o golfe, o ténis e a arte culinária.
26 para levar a bom porto este investi- 27
exclusividade, horários alargados, serviços sem marcação e Com uma carreira iniciada na Renault, em 1996, Xavier
mento, utilizando as instalações da Re-
entregas de orçamentos em tempo recorde são alguns dos Sabatier considera a sua nova missão “como um grande
nault CACIA, torna esta situação total-
pressupostos em que assenta o Renault PRO+. Um serviço desafio, num país onde a marca Renault é a referência do
mente vantajosa quer para Portugal,
para todos os profissionais, independentemente de serem mercado. Tudo vou fazer para fortalecer a presença da marca,
28 quer para a Aliança.” 29
proprietários de automóveis ligeiros de passageiros ou disponibilizando os financiamentos e os serviços adequados
Ao abrigo deste acordo
de veículos comerciais. Depois da Litocar, um serviço já e trabalhando, desde já, em soluções de financiamento para
com o governo português,
disponível nos quatro estabelecimentos do Renault Retail as mobilidade futuras, nomeadamente o veículo eléctrico,
vão ser investidos 160
30 Group de Lisboa: Areeiro, Chelas, República e Telheiras. com a nossa Rede”. 31

trajectória 09 | 4º trimestre
actualidade noticiário

longo de três dias no cenário idílico da


Quinta da Marinha, concelho de Cascais.
02 Se o primeiro dia foi marcado por uma 03
mediática conferência de imprensa, onde
foi apresentada a estratégia da Renault
04 “Zero Emissões Para Todos”, os restantes 05
dias foram reservados a ensaios.
Mais do que de divulgação, tratou-se
de uma acção de consciencialização e de
06 informação de um projecto que promete 07
revolucionar a indústria automóvel, no-
meadamente em Portugal, ou não fôsse-
08 mos um dos primeiros países do mundo 09
a ter uma política integrada para a mo-
bilidade eléctrica e uma rede de carre-
gamento de âmbito nacional. como o elevado retorno na generalidade comercialização progressiva dos veículos
10 As reacções e os testemunhos dos comunicação social provam o sucesso eléctricos Renault, a verdade é que alguns
11

Kangoo be bop Z.E. que tiveram o privilégio de ensaiar o Re- da iniciativa. portugueses já tiveram a oportunidade de
nault Kangoo be bop Z.E. Concept, assim E se só em 2011 é que se vai iniciar a antecipar um futuro que é já o presente...
12 13

rodou em Portugal
14 Excelente retorno 15

O périplo começou em Paris, mas se o


na comunicação social
objectivo que presidiu à criação do projecto
16 O “Roadshow Z.E.” foi alvo de uma intensa exposição mediática 17
foi o de percorrer os principais mercados da na imprensa generalista, económica, especializada, bem como
Renault, Portugal não podia deixar de fazer televisões. O início de comercialização previsto para 2011, os
parte do roteiro do “Roadshow Kangoo be baixos custos de utilização, o facto da Renault ser a primeira
18 bop Z.E.”. Nesse sentido, no passado mês 19
marca a apostar numa gama de veículos 100% eléctricos,
de Novembro, membros de órgãos estatais, para além do Kangoo be bop Z.E. ser um veículo “limpo” e fácil
responsáveis de entidades públicas e de conduzir preencheram a generalidade das parangonas.
20 privadas, bem como a comunicação social 21
ficaram convictos de que o futuro
é já o presente...
22 23
A pouco mais de um ano do início da comercializa-
ção, a serra de Sintra e a bela faixa costeira do Guin-
cho foram testemunhas dos primeiros quilómetros do
24 Kangoo be bop Z.E. (em versão “concept”) nas estra-
25
das portuguesas. Na realidade, a pouco mais de um
ano do início da comercialização, algumas dezenas de
26 pessoas em representação de órgãos estatais, enti- 27
dades públicas e privadas, bem como comunicação
social tiveram o privilégio de ensaiar um modelo com
uma tecnologia muito próxima da dos futuros veícu-
28 29
los de série que estão em desenvolvimento.
Uma acção desenvolvida no âmbito do “Road-
show Kangoo be bop Z.E.” que tem percorrido as
30 principais cidades europeias e que decorreu ao 31

trajectória 09 | 4º trimestre
actualidade noticiário

02 03

04 05

06 07

08 Com os ensaios a começarem às primeiras horas da manhã e a só O Administrador-Delegado da Renault Portugal José Caro de Sousa José Caro de Sousa a explicar à plateia os trás processos Nem as adversas condições atmosféricas impediram que os convidados 09
terminarem com o pôr do sol, o almoço para os convidados não podia a responder às questões dos jornalistas de recarregamento que a Renault está à desenvolver fossem recebidos com a simpatia e cortesia que sempre caracterizaram
deixar de fazer parte do programa os eventos da Renault

10 11

12 13

14 15

16 17

18 A linearidade da aceleração do Kangoo be bop Z.E. surpreendeu José Caro de Sousa apadrinha o ensaio do Kangoo be bop Z.E. O restaurante Verbasco, na Quinta da Marinha, funcionou como Apesar dos sucessivos ensaios a que foi sujeito ao longo dos três dias, 19
todos os que tiveram o privilégio de o ensaiar a uma das principais responsáveis pelo programa de mobilidade o centro nevrálgico para a recepção dos convidados ao Roadshow Z.E. o Kangoo be bop Z.E. fez jus à excelente autonomia que já reivindica
eléctrica do Governo

20 21

22 23

24 25

26 27

28 29
Cumprido o ensaio ao Kangoo be bop Z.E., difícil era disfarçar as A foto de família da equipa responsável pela organização Antes dos ensaios, representantes de órgãos estatais, empresas A concorrida conferência de imprensa de apresentação da estratégia
emoções sentidas aos comandos de um novo paradigma de automóvel do Roadshow Z.E. em Portugal públicas e privadas, bem como elementos ligados à comunicação Zero Emissões Para Todos
social receberam um completo briefing sobre o Kangoo Z.E.
30 31

trajectória 09 | 4º trimestre
actualidade noticiário

“Não é o futuro,
mas o presente”
02 “Para além de ser uma excelente al- 03
ternativa aos automóveis equipados
com o tradicional motor de combustão,
04 julgo que para os grandes centros ur- 05
banos até pode ser a solução ideal. O
Renault Kangoo be bop Z.E. revelou-se
uma grande surpresa, por ser muito fá-
06 07
cil de conduzir, por revelar um excelente
desempenho e um bom nível de equipa-
mento. Estou certo que o futuro é já o
08 presente...” 09
João Rodrigues (Meci)

10 “A impressão não podia ser melhor” 11


“A impressão geral do Kangoo be bop Z.E. não podia ser
melhor... O silêncio, a potência toda disponível desde
12 o arranque e até a sensação de estabilidade, na minha 13
opinião, melhor do que a que sentimos num carro con-
vencional. Gostei também da qualidade dos interiores.
Com o apoio do Governo, este projecto vai ser um suces-
14 so em Portugal. É que as empresas têm o compromisso 15
Responsáveis social/ambiental de reduzir, drasticamente, os níveis de
poluição e isso passa por equipar as frotas com veículos
16 de empresas 100 por cento eléctricos”.
Paulo Moura (Europcar)
17

rendidos
18
ao Kangoo “A Renault apostou bem”
“Tendo em conta os dados de que já dispomos, o Kangoo be bop
19

20
be bop Z.E. Z.E. vai ser uma excelente solução para as frotas. Por ser amigo
do ambiente, por ter um custo de utilização baixo e por beneficiar 21
de várias isenções fiscais e da política de mobilidade que já está a
Em comum têm o facto de per- ser desenvolvida. Em relação às impressões de condução, gostei
22 tencerem a algumas das maiores particularmente da suavidade e da resposta eficaz do motor às 23
empresas do país e de terem tido solicitações”
o privilégio de ensaiar o Renault Luís Grosso (Câmara Municipal de Lisboa)

24 Kangoo be bop Z.E. Em uníssono “Condução muito agradável” “É o carro do futuro” 25


confessam a surpresa pelo conforto “Não acho, mas sim estou convicto de “Não tenho dúvidas que é o carro do fu-
que os automóveis eléctricos são o fu- turo, já que para além de não emitir polu- “Convida a uma condução relaxante”
da condução, pela linearidade da
turo. Afinal, são amigos do ambiente, ição e ruído, tudo aponta para que tenha “É uma excelente solução para os grandes centros urba-
26 aceleração, pela qualidade geral nos, com custos de utilização que demonstram ser uma 27
por não emitirem poluição sonora, nem um custo de utilização bastante reduzido.
(ainda que na forma de “concept”) e solução para as frotas. Não foi a primeira vez que conduzi
ambiental. Quanto ao Kangoo be bop Por outro lado, gostei bastante do com-
reconhecem que o futuro das frotas Z.E., surpreendeu por proporcionar portamento do Renault Kangoo be bop um carro eléctrico, mas o Kangoo be bop Z.E. surpreen-
passa, necessariamente, pelos uma condução muito agradável, por ter Z.E. e do binário constante do motor deu-me pela rápida resposta que o motor proporciona.
28 29
veículos 100 por cento eléctricos, uma excelente travagem com o simples 100 por cento eléctrico, que proporciona Gostei bastante dos quilómetros feitos ao volante, pelo
devido aos reduzidos custos de desacelarar do motor e claro por ter a uma condução muito agradável”. silêncio, suavidade de aceleração e pelo poder de trava-
utilização e à consciência ambiental potência disponível de imediato”. Franco dos Santos (Portugal Telecom) gem quando se desacelera o motor”.
30 que preside às empresas. Cadete Martins (EDP) João Fernandes (CTT) 31

trajectória 09 | 4º trimestre
dossier estratégia

02 03

04 05

06 07

08 09

10 11

12 13

14 15

16 17

18 19

20 21

22 23

O objectivo “Zero Emissões” assumido Na véspera de Natal do ano de 1898, Louis e Marcel Renault
24
Renault Z.E.: pela Renault está a pouco mais de um subiram sem esforço a impressionante rue Lepic (em Paris), aos
comandos da Voiturette. O segredo desta proeza inédita para a
25

ano de ser realidade. A Renault vai ser

Objectivo Zero
época assentou na transmissão directa. A história de sucesso
26 o primeiro fabricante a comercializar, da Renault remonta, portanto, a meados do século XIX e, desde 27
de forma progressiva, uma gama de então, não tem parado de inovar, revolucionar, desenvolvendo
e concebendo soluções que marcaram a história da indústria
veículos 100% eléctricos. Ou seja, zero

Emissões para todos


28 automóvel. E se o conceito de transmissão que ainda hoje é 29
emissões para todos, uma vez que se adoptado pela generalidade das marcas foi introduzido pela
trata de uma comercialização a preços Renault, a verdade é que não faltam outros exemplos de inova-
30 atractivos e à escala global. ção, como o facto de ter sido percursora do turbocompressor. 31

trajectória 09 | 4º trimestre
dossier estratégia

87% dos trajectos diários na Europa Para o cliente final, são muitos os cos com as mesmas prestações de con-
MAPA DE PRODUÇÃO DA GAMA Z.E. são inferiores a 60km argumentos que sustentam os futuros forto, habitabilidade e segurança que a
02 Se a 18 meses do início da comer- veículos 100% eléctricos da Renault: Renault oferece actualmente. No fundo 03
cialização, o Kangoo Be bop Z.E. Concept as zero emissões de Co2, a ausência de verdadeiros automóveis, no sentido lato
(em tudo idêntico ao que esteve em en- poluição sonora, um custo de aquisição do termo, mas com zero emissões.
04 saios em Portugal) oferece uma autono- acessível, uma significativa redução Os veículos eléctricos inserem-se na 05
mia de cerca de 100 quilómetros, aquando dos custos de utilização e manuten- política ambiental Renault eco, que visa
da comercialização, todos os veículos ção, para além do facto de conduzir um comercializar, em massa, produtos cujos
eléctricos Renault vão beneficiar de uma veículo eléctrico se assumir como uma impactos ambientais são minimizados
06 autonomia de 160 quilómetros (utilização experiência totalmente nova. O silêncio no conjunto do ciclo de vida. No entanto, 07
real pelo cliente). do motor em funcionamento, o binário não pode deixar de ser sublinhado que,
Um número que, numa primeira análise, máximo emitido de forma imediata e a actualmente e a mais de um ano da co-
08 até poderá ser considerado desenquadra- linearidade da aceleração criam novos mercialização do primeiro veículo 100% 09
do das necessidades actuais dos auto- pontos de referência para a condução. eléctrico, a Renault ocupa actualmente
mobilistas, mas a verdade é que 87% dos 100% eléctrico, mas com o mesmo o Top 3 das marcas, em todo o mundo,
trajectos diários na Europa são inferiores a caderno de encargos com menores emissões!
10 60 quilómetros. Para além disso, os futuros Mas se no motor reside a novi-
11
veículos eléctricos da Renault vão poder dade e a diferença, a futura gama de Renault Z.E. – Zero Emissões Veícu-
trocar a bateria em apenas três minutos veículos 100% eléctricos da Renault los, uma solução de ruptura, o veículo
12 ou simplesmente carregar numa artéria não deixa de responder aos mesmos 100% eléctrico para todos, com zero 13
da cidade em apenas 30 minutos ou entre cadernos de encargos que os veículos emissões poluentes, zero emissões de
quatro e oito horas se o carregamento for térmicos actuais, uma vez que o objec- ruído e um custo de utilização reduzido,
feito em casa ou no local de trabalho. tivo passa por propor veículos eléctri- com o prazer de condução de sempre.
14 15

16 O MOTOR ELÉCTRICO E O SISTEMA 17


ELECTRÓNICO DE ALIMENTAÇÃO
18 1 19
1 CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO
Como uma marca que tem estado que o futuro dos automóveis equipados disso mesmo, sendo um dos primeiros Distribuição da corrente eléctrica
sempre na vanguarda da tecnologia, a Re- com o clássico motor térmico não está países do mundo a ter uma política in- 2
nault volta a marcar a diferença também comprometido, longe disso. O que já nin- tegrada para a mobilidade eléctrica e 2 CARREGADOR
20 21
agora, na história contemporânea do guém pode negar é que passa, igualmente, uma rede de carregamento de âmbito Transformação de corrente para alimentação da bateria
automóvel, precisamente com o mesmo pelo carro eléctrico, em função da nova nacional. Vinte e uma cidades aderiram
princípio que, há 90 anos (logo após a consciência ambiental e da premente ao Programa para a Mobilidade Eléctri- 3 UNIDADE ELECTRÓNICA DE ENERGIA
22 1ª Guerra Mundial) o demarcou dos res- necessidade de encontrar uma alterna- ca, que pressupõe a existência de 1300 Inversor de energia para alimentação do motor, do controlador 23
e transformador para alimentação da rede de 14v 3
tantes fabricantes. Não cingir a produção tiva viável a um combustível fóssil que pontos de carregamento até 2011! Uma
a um único modelo, mas a toda uma gama, não é consensual quanto às reservas rede que estará acessível em qualquer
desta vez, na era do carro eléctrico. existentes e que sofre importantes flu- ponto do país e em diversos locais, 4 REDUCTOR
24 4 25
O primeiro fabricante a apostar numa tuações de preço. desde parques de estacionamento Substitui a caixa de velocidades
5
gama de veículos 100% eléctricos O momento não podia ser mais público, centros comerciais, bombas de
Na realidade, a Renault não se vai oportuno, até pelo facto de ser sus- gasolina, hotéis, aeroportos, garagens 5 SINCRONIZADOR DO MOTOR ELÉCTRICO
26 limitar a produzir, nem a comercializar tentado e acompanhado por uma forte particulares e via pública. Rotação máxima: 12.000 rpm 27
um único modelo, mas toda uma gama, vontade política a nível mundial, com Daí que Portugal vá também ser um Energia: 50 - 70 kW
numa clara demonstração de confiança diversos países a estarem já a desen- dos países que, em 2011, vai iniciar a co- Eficiência: 95%
28 de que o automóvel do futuro passa volver as infra-estruturas necessárias mercialização progressiva dos veículos 29
não apenas pelo automóvel 100% eléc- à mobilidade eléctrica. eléctricos Renault – uma “ousadia” que 6 SUPERVISOR
6
trico, mas também pelo automóvel 100% O exemplo de Portugal com uma políti- vai permitir à Aliança Renault-Nissan Comunicação entre os componentes electrónicos do motor e
eléctrico. O pleonasmo não é inocente, ca de mobilidade eléctrica visar a liderança na comercialização, em elementos externos (bateria, veículo e acções do condutor)
30 31
porque a Renault está de facto convicta O caso de Portugal é paradigmático larga escala, de veículos zero emissões.

trajectória 09 | 4º trimestre
poster

02 03

04 05

06 07

08 09

10 11

12 13

14 15

16 17

18 19

20

Zero emissões 21

para todos
22 23

24 A Renault é sinónimo de vanguarda 25


desde os primórdios da marca.
“Eu nunca penso no futuro. Ele não tarda a chegar.” A frase é de Afinal, foi na véspera de Natal do
26 Albert Einstein e aplica-se ao mais recente desafio da Renault: os ano de 1898, que Louis e Marcel 27
veículos 100% eléctricos. E a Renault é a única marca que pode Renault subiram sem esforço a im-
assumir a forma do plural, porque é a primeira a apostar numa pressionante rue Lepic (em Paris),
28 gama de veículos eléctricos. Quatro modelos zero-emissões aos comandos da Voiturette. O 29
para todos. A comercialização vai ser progressiva, mas daqui a segredo desta proeza inédita para
sensivelmente ano e meio o primeiro modelo chega às áreas de a época assentou na então inova-
30 exposição de toda a Rede de Concessionários Renault. dora transmissão directa... 31

trajectória 09 | 4º trimestre
dossier estratégia

Com a consciência que para “rolar” eléctrico é necessário mitirá homogeneizar, na Europa, as infra-estruturas de carga

Soluções de recarga
dispor de infra-estruturas adaptadas, a Renault trabalha na respeitando, ao mesmo tempo, as várias capacidades das redes
02 concepção de veículos eléctricos, mas igualmente em três mo- e os veículos eléctricos. Apresentada em Abril passado, esta 03
dos de carregamento que estarão disponíveis, em simultâneo, tomada permitirá recarregar os futuros veículos eléctricos de
com os veículos Renault Z.E. Nesse sentido, várias têm sido as Renault. A sua aprovação pelas autoridades de normalização
parcerias que a Aliança Renault-Nissan tem estabelecido, de convencionais (ISO, IEC) está em curso.

adaptadas a cada realidade


04 05
modo a que a difusão rápida do veículo eléctrico se torne uma
realidade, nomeadamente com Estados, empresas fornecedo-
ras de energia eléctrica e outros parceiros. O acordo feito com
06 o consórcio Mobi-e, em Portugal, é sintomático disso mesmo 07
Nos futuros veículos eléctricos Renault, as baterias vão
poder ser trocadas em apenas três minutos (o tempo de um
08
Em reais condições de utilização, a autonomia da gama de veículos eléctricos que a Renault reabastecimento de combustível) ou simplesmente carrega- 09
vai começar a comercializar a partir de 2011 é de 160 quilómetros. Uma autonomia reduzida? das numa artéria da cidade em apenas 30 minutos ou entre
quatro e oito horas se o carregamento for feito em casa ou no
Cerca de 87% dos trajectos diários na Europa são inferiores a 60 quilómetros e a Renault
local de trabalho.
10 tem um sistema que permite trocar a bateria em apenas três minutos... 11

GESTÃO DA AUTONOMIA:
12 A ESTRATÉGIA TRÊS MODOS DE CARREGAMENTO RECARGA INSTANTÂNEA graças ao sistema QUICKDROP (tro- 13
DA RENAULT ca rápida de baterias). A Aliança Renault-Nissan e a sociedade
Utilização prática CARGA STANDARD numa tomada doméstica de 220V 10A ou Better Place trabalham em estreita colaboração, há dois anos,
no desenvolvimento de estações de troca de baterias. O pro-
14 16A, que permite recarregar o veículo entre 6h a 8h. Este modo 15
no quotidiano de recarga é adaptado a um veículo que estaciona de noite num cesso automatizado de troca de bateria, que se faz em cerca de
estacionamento privado ou durante o dia de trabalho num três minutos, é igualmente mais limpo e mais cómodo para os
estacionamento colectivo. Um sistema de chave automática condutores, dado que não terão de sair do veículo. O princípio
16 17
protegida evitará qualquer tipo de vandalismo, como por exem- é simples: assegurar a extracção rápida e protegida da bateria
plo arrancar a tomada durante a recarga. Este tipo de recarga descarregada e a sua substituição no veículo por uma bateria
poderá ser instalada facilmente pelos particulares. inteiramente carregada. A estação de troca de baterias asse-
Carregamento
18 melhar-se-á à uma estação de lavagem onde o condutor entra 19
QuickDrop STANDARD
Uma nova bateria 4 a 8h em casa, e posiciona o seu veículo num local preciso, de modo a que o ro-
em 3 minutos no trabalho bot situado debaixo da carroçaria possa localizar facilmente as
fixações da bateria a retirar. Um primeiro robot insere a nova
20 21
bateria carregada enquanto o segundo robot encaminha a ba-
teria descarregada para um posto de carregamento rápido, de
forma a poder ser integrada num novo veículo. Os robots são
22 concebidos de maneira a funcionar com baterias de dimensão 23
diferentes, a fim de serem utilizáveis em veículos eléctricos
multimarcas.
24 25

26 CARGA RÁPIDA com uma tomada de 400V que pode ir de 32A 27


a 63A trifásico e uma infra-estrutura em curso de desenvol-
vimento que permite recarregar uma bateria de 20 kWh entre
Carregamento 20 a 30 minutos, de acordo com a amperagem fornecida. Duas
28 NAVEGAÇÃO Rápido 29
dezenas de construtores, incluindo a Renault, trabalham,
INTELIGenTE Carga plena em
20 - 30 minutos actualmente, com o grupo alemão RWE na normalização de
uma tomada eléctrica polivalente que cubra o espectro de
30 230V/16A monofásico a 400V/63A trifásico. Esta definição per- 31

trajectória 09 | 4º trimestre
zero emissões produto

02
FLUENCE Z.E. Concept 03

04 Familiar eléctrico, sedutor e espaçoso 05

O projecto “Zero Emissões” da


06 Renault não esqueceu as famílias. O 07
Fluence Z.E. Concept é a prova disso
mesmo. Um veículo 100% eléctrico,
zero emissões de CO2, genuinamente
08 09
familiar, que demonstra que sedução
automóvel, conforto e espaço são per-
feitamente compatíveis com o respeito
10 pelo ambiente. 11
Com uma autonomia de 160 Km e
com um motor com um binário de 226
12 Nm, o Fluence Z.E. Concept prefigura o 13
Em vez do clássico motor térmico, o Algumas alterações no design e di- futuro derivado eléctrico do Fluence,

14
KANGOO Kangoo be bop Z.E. Concept é equipado
com uma unidade 100% eléctrica de
versas soluções com vista à optimização
da gestão da energia permitem limitar o
representando uma solução de mobili-
dade “estradista” com zero emissões,
com comercialização prevista para 2011. 15

be bop Z.E.
70kW, que oferece um binário de 226 Nm consumo de energia, de modo a conferir
e uma autonomia de 160 quilómetros. uma autonomia que sirva os interesses As semelhanças com o Fluence
Uma motorização capaz de proporcio- dos profissionais, mas sem prejuízo das apresentado em Novembro são mais
16
Concept nar um elevado prazer de condução, em
função da vivacidade que lhe é conferi-
da pelo valor de binário. Na realidade, a
mais modernas prestações de conforto.
O Kangoo Z.E. Concept prefigura o
veículo utilitário eléctrico da Renault,
do que evidentes e tendo em conta que
o modelo equipado com motor de com-
bustão suscitou os elogios da imprensa
profunda alteração no paradigma das
viagens por estrada. Viagens em to-
tal respeito pelo ambiente, ou não se
As baterias do futuro Fluence Z.E.
vão poder ser carregadas de acordo
com três sistemas distintos: padrão,
17

A economia de um 100% especializada em domínios como o con- tratasse de um veículo 100% eléctrico, entre 4 a 8 horas; rápido, em 20 minu-
18 versão mais potente do modelo actual simples de utilizar, prático, eficaz e 19
eléctrico ao serviço dos equipado com um motor diesel, apre- com o espaço de carga que também o forto, espaço e beleza das linhas, o Flu- com elevados indíces de espaço e con- tos; instantâneo, em 3 minutos, com o
profissionais senta 200 Nm... notabilizou. ence Z.E. Concept perspectiva um fu- forto, até devido à total ausência de recurso ao sistema “Quickdrop” de troca
turo auspicioso para o estradista zero ruído que o motor emite. de bateria.
20 emissões da Renault. 21
Com padrões de economia sem Dentro de pouco mais de um ano,
paralelo e desenvolvido com base no o Fluence Z.E. vai ser sinónimo de uma
22 modelo com motor térmico com o mes- 23
mo nome, o Kangoo be bop Z.E. Concept
representa o conceito de mobilidade
zero emissões destinada aos profis-
24 sionais, com comercialização prevista 25
para 2011.
As semelhanças com o Kangoo
26 que, ao longo dos anos tem ocupado 27
as posições cimeiras dos rankings de
vendas, em diversos países, são mais
do que perceptíveis. O Kangoo be bop
28 29
Z.E. Concept assenta na mesma base e
se até um olhar mais fugaz o identifica
com o Kangoo “convencional”, a verdade
30 é que são imensas as diferenças... 31

trajectória 09 | 4º trimestre
zero emissões produto

02 03

04
ZOE Z.E. 05

06
Concept 07

Emissões zero,
serenidade máxima
08 09

Com apenas menos 17 centímetros que o


10 11
actual Clio III, o Zoe Concept Z.E. perfila-se
como a proposta zero emissões da Renault
para o segmento B, a partir do ano 2012.
12 13

O Zoe Concept Z.E. é a prova de que binário impressiona quando comparado para os trajectos domicílio/escola/tra-
um veículo zero emissões, 100 por cento com uma motorização actual: o novo mo- balho e ainda compras. Com a aero-
14 15
eléctrico, pode ser sedutor e atractivo, tor TCe 130 da Renault, uma referência dinâmica a assumir-se como essencial
com tecnologias que prolongam a au- entre a nova geração de motores a gaso- nos desempenhos de um veículo zero
tonomia e aumentam o bem-estar dos lina, debita uns “módicos” 190 Nm, ou seja, emissões, as linhas modernas, elegantes
16 seus ocupantes e com um motor capaz menos 36 Nm de binário em relação ao que e fluídas traduzem a excelência do tra- 17
de proporcionar um enorme prazer de equipa o Zoe Z.E. e com a vantagem de, balho dos designers que pensaram o Zoe
condução, com 226 Nm de binário. neste último, estar disponível de imediato! Z.E. Concept. O exemplo perfeito de que
Apesardesetratardoprimeiromode- O Zoe Z.E. Concept prefigura um um veículo zero emissões pode ter um
18 19
lo 100% eléctrico que a Renault de- veículo polivalente e compacto que possa design dinâmico, de raça e atractivo, que
TWIZY Z.E. Concept senvolve para o segmento B, o valor de responder aos usos diários, por exemplo, sugere o prazer de condução.

20 A mobilidade 100% eléctrica, 21

100% prática e 100% inovadora


22 23
O convívio do automóvel com as cidades é cada vez menos pací-
fico, mas já falta pouco para que a relação seja de grande harmonia.
É que, já em 2011, o Renault Twizy Z.E. deixa cair a designação “Con-
24 cept”, o que equivale a dizer que passa a estar disponível no mercado, 25
numa comercialização em larga escala, a um preço competitivo...
Com o seu chassis de quatro rodas e uma carroçaria em forma
de casulo, com um design inovador, o Twizy Z.E. Concept tem 2,30
26 metros de comprimento e uma largura de apenas 1,13 metros. Dimen- 27
sões que vão ter o condão de alterar os paradigmas de estaciona-
mento e de mobilidade, com benefícios óbvios para os automobilistas.
28 O Twizy Z.E. Concept, com dois lugares dispostos em “tandem” 29
é um veículo zero emissões. Afinal, é equipado com um motor 100%
eléctrico de 15kw, com um binário de 70 Nm.
A solução futura para quem vive nas grandes cidades e tem de
30 se deslocar rapidamente e, com toda a economia, em meio urbano. 31

trajectória 09 | 4º trimestre
actualidade produto

02 03

04 05

06 07

08 09

10 11

12 13

14
Renault Fluence: 15

viajar com classe


16 Com uma configuração tricorpo, e prazer de condução. Os eixos foram cavalos. Um motor econónico, com 17
com uns respeitáveis 4,62 metros de desenvolvidos para associar rigor de prestações que rivalizam com cilin-
comprimento, o Renault Fluence não orientação e elevado poder de filtração dradas superiores e amigo do ambi-
se posiciona apenas no segmento dos vibratória e acústica. A direcção assis- ente, já que apenas emite 119 g de CO2/
18 19
familiares compactos (segmento C), tida eléctrica é idêntica à do Novo Mé- km, o que lhe permite ostentar a assi-
“espreitando” inclusive o médio-superi- gane e garante uma perfeita sincroni- natura Renault eco2. Um bloco que é
or. As linhas são modernas e harmonio- zação entre a instrução do condutor e a acoplado à conhecida caixa manual de
20 O Fluence é a mais recente sas, destacando-se o equilíbrio das resposta do sistema. seis velocidades. 21
novidade da Renault. Um proporções entre o espaço vidrado e as Em 2011, uma versão 100% eléctrica
automóvel de estilo fluído largas superfícies de portas. Motorização económica do Fluence marcará uma etapa suple-

e elegante, destinado aos e eficiente mentar na aposta da Renault, provando


22 23
No interior, simplicidade O Renault Fluence é comercializado, que sedução automóvel, conforto e es-
clientes amantes de berli- e elegância em Portugal, com o conhecido e com- paço não são incompatíveis com o res-
nas com estatuto. O Renault No interior, para além da sensação de provado bloco diesel 1.5 dCi de 105 peito pelo ambiente.
24 Fluence assume-se assim espaço, sobressai a qualidade dos ma- 25
como uma oferta única na teriais e dos acabamentos, sendo que a topo de gama
subida de gama é bem visível na presen- • Cartão mãos livres com encerramento das portas por afastamento;
sua categoria, não só pela
ça de numerosos elementos cromados, • Sistema de navegação integrada Carminat TomTom® por menos de 500 €;
26 especificidade das linhas, nomeadamente nos punhos de porta, • Vasta oferta de rádios, entre os quais o topo de gama “3D Sound by Arkamys®”,
27
mas também pelo confor- nos manómetros, na alavanca da caixa de com telefone Bluetooth® e ligação numérica “Plug & Music”;
tável habitáculo e a panóplia velocidades ou ainda na disponibilidade • ar condicionado de série em toda a gama com saídas à frente e atrás, e uma oferta,
28 de tecnologias úteis com de estofos em couro claro ou escuro. em função das versões, de ar condicionado automático bi-zona; 29
• Regulador/Limitador de velocidade;
que é equipado. O Fluence é
Elevados prazer de condução • Oferta completa de série de ABS e EBA -assistência à travagem de urgência- ESC,
comercializado com o com- O Renault Fluence dispõe de um 6 airbags, pré-tensores e limitador de cinto de 3 pontos; etc.
30 provado bloco 1.5 dCi 105. chassis que combina eficácia, conforto 31

trajectória 09 | 4º trimestre
actualidade produto

02 A saga dos números e dos adjecti- 03


vos vai ser uma constante nas linhas que
se seguem, até porque o novo Mégane
R.S. segue-se ao Mégane R26-R! Sim, 0
04 05
tracção dianteira compacta mais rápida
no mítico circuito de Nürburgring, com
o impressionante tempo de 8m17s. E im-
06 pressionante é o adjectivo correcto para 07
qualificar essa marca, já que as últimas
tentativas para destronar esse recorde
quedaram-se a quase 10 segundos! Sim, de assistência
08 quase 10 segundos, apesar de um argu- 09
electrónica à pi-
mento que, teoricamente, seria suficiente lotagem, bem como para
para o suplantar: os mais de 20 por cento o inovador R.S. Monitor, que
10 de potência!... inspirado na tecnologia de com- 11
Mas se as diversas versões do antigo petição, permite recolher informa-
Mégane R26 ainda hoje impressionam, ções sobre a condução – em tempo real

250 cavalos
o que esperar do novo Mégane R.S.? Na Um desportivo genuíno – através de vários sensores.
12 comparação, beneficia do mesmo motor Se a beleza das linhas exteriores, No fundo, argumentos mais do que 13
2.0 16v turbocomprimido, mas com 25 por com os vários elementos marcadamente suficientes para que o novo Renault
cento de peças novas, o que se traduz num desportivos não deixam ninguém in- Mégane R.S. constitua uma das maiores
aumento de potência dos 230 para os 250 diferente, o mesmo se passa em relação referências no exclusivo segmento dos
14 15
cavalos e num binário de 340Nm; benefi- ao habitáculo, onde sobressaem os elemen- automóveis desportivos compactos. Em

de puro prazer!
cia de um chassis Cup e de um diferencial tos em carbono escuro, os detalhes em função das características que encerra,
autoblocante que permitem melhorar em Amarelo Sport e a assinatura Renault os 36.650 € constituem um preço muito
16 0,7º/m/s2 o rolamento da carroçaria; de Sport em locais diversos. Uma vez aos atractivo. Refira-se que, desde o seu 17
novas soluções na arquitectura dos eixos comandos, destaque para o R.S.Sport lançamento em 2004, mais de 21 mil uni-
e de muitas outras soluções desenvolvi- Dynamic Management, um sistema que dades do Mégane Renault Sport foram
das pela Renault Sport Technologies. permite escolher três diferentes níveis vendidas em cerca de 30 países!
18 19

20 21
Há quem defenda que na arte só uma coisa
importa: aquilo que não se consegue explicar.
Em relação ao novo Renault Mégane R.S.,
22 23
difícil é encontrar os adjectivos que melhor
o definam. Um autêntico concentrado
de emoções, como é perceptível pelo
24 25
carácter desportivo da carroçaria e
pelos números que se escondem
26 debaixo do capot: um dois litros 27
sobrealimentado, com 250 cavalos
e uns impressionantes 340Nm de
28 binário, que permite chegar dos 29
0 aos 100 km/h em “apenas” 6,1
segundos e que é capaz de
30 atingir os 250 km/h. 31

trajectória 09 | 4º trimestre
actualidade produto

02 03

04
Duster, o novo 05

modelo da Dacia
06
que modifica 07

08 a visão do 4x4 09

10 11

12 13

O sucesso da Dacia na Europa


demonstra a existência de um vasto
14 grupo de clientes à procura de um au- 15
tomóvel moderno e fiável, mas ao mes- diesel dCi 85 cv e dCi 105 cv, que equipam emissões: inferiores a 140 g CO2/km no
mo tempo acessível. A actual oferta de diversos modelos do grupo Renault. Mo- 4X2 – que recebe a assinatura eco - e in-
modelos 4X4 e SUV, ainda que bastante tores que respondem aos critérios de feriores a 150 g CO2/km na versão 4X4.
16 vasta, deixa vazio um segmento de au- custo reduzido, robustez e facilidade de De forma a tornar imediatamente per- 17
tomóveis todo-o-terreno funcionais e manutenção que caracterizam a marca ceptível o seu elevado nível de qualidade,
acessíveis em preço, privilegiando mode- Dacia e que permitem oferecer um con- o Dacia Duster será comercializado com
los de custo elevado e que, muitas vezes, sumo reduzido, mas também reduzidas uma garantia de 3 anos ou 100 000 km.
18 19
não possuem quaisquer características
para a prática de todo-o-terreno.

20 Dacia Duster, tudo de um 4x4


APTO A TODAS AS SITUAÇÕES 21
Exteriormente o Dacia Duster é ime-
Na versão 4X4, recorrendo apenas a um único comando com três modos de
diatamente percepcionado como um
selecção, o condutor do Dacia Duster adapta facilmente as capacidades do
4X4. Mas se a versão 4x2 destina-se
22 automóvel às suas necessidades: 23
a todos os que procuram uma elevada
altura ao solo, bem como uma posição No modo AUTO, a repartição do binário entre o eixo dianteiro e traseiro é feito
de condução elevada, mas sem reais automaticamente em função das condições de aderência. Em condições normais,
24 necessidades de um automóvel todo- o binário é transmitido unicamente às rodas dianteiras. Em caso de perda de 25
o-terreno, já as versões 4X4 permitem motricidade ou de aderência precária, uma parte do binário é transmitido para
enfrentar as mais difíceis condições em as rodas traseiras. Em condições extremas, a repartição pode atingir os 50%
“fora de estrada”. Para isso em muito para cada um dos eixos. Esta distribuição é realizada por um repartidor electro-
26 O paradigma dos veículos 4x4 com aptidões para todo-o-terreno é Depois do Logan, Sandero, Logan contribui o reforço do chassis, a altura ao magnético de origem Nissan. 27

alterado com a chegada do Dacia Duster. Um modelo que rompe com o MCV e dos comerciais ligeiros Logan van solo elevada (superior a 200 mm) e os 30°
No modo LOCK, o condutor tranca electronicamente o modo 4X4, transferindo, em
e Logan pick-up, a Dacia entra no mer- de ângulo de ataque e os mais de 35° de
elitismo deste particular segmento, por ser funcional, amigo do ambi- permanência, 50 % do binário para o trem traseiro. Esta utilização é recomendada
cado dos 4X4 com o Dacia Duster. Um ângulo de fuga.
28 ente e, sobretudo, por ser proposto a um preço verdadeiramente sem projecto que teve origem numa simples
para pisos de pouca aderência (neve, lama, terra, areia) e a velocidade reduzida. 29
Motorizações fiáveis, económicas e
concorrência. A marca Dacia que, com o lançamento do Logan em 2004, constatação: a procura, em todo o mun- com reduzidas emissões de CO2 No modo 4X2, a transmissão é trancada com duas rodas motrizes para, por
foi capaz de criar uma nova forma de relação com o automóvel, volta a do, de modelos 4X4 de grande habitabili- O Dacia Duster estará disponível nas exemplo, a utilização em estradas com bom piso, permitindo, também, a redução
30 provar a sua capacidade para modificar os conceitos pré-concebidos. dade, robustos e, sobretudo, acessíveis. versões 4X2 e 4X4, com as motorizações dos consumos. 31

trajectória 09 | 4º trimestre
actualidade estratégia actualidade estratégia

02 03

Renault:
04 10 anos a educar para a
segurança rodoviária
Drive the change 05

“Drive the Change” é a nova assinatura de marca da Renault. Uma assinatura


06 07
que faz jus aos valores da marca e que exprime a vontade da Renault
O programa “Segurança Para Todos” da Renault, entra este de ser pioneira na mobilidade sustentável ao alcance de todos.
ano na sua 10ª edição, tendo ao longo da realização desta A Renault apoia-se nos mais de 110 anos de capacidade para
08 iniciativa contactado anualmente com cerca de 7.000 escolas, inovar, para oferecer produtos e serviços inova- 09
apoiado mais de 25.000 professores e chegado a mais de dores, engenhosos, sedutores, acessíveis e
400.000 crianças. Como forma de assinalar este marco, de reduzidas emissões de CO2.
a Renault lança a Música do Segurança Para Todos cuja letra
10 11
foca as principais regras de segurança.

12 13

14 15

16 17

18 19

20 DRIVE THE CHANGE 21

22 23
Criado em 2000, o Segurança Para Todos (SPT) é uma materiais diversos estão disponíveis no site www.seguran-
iniciativa de cidadania empresarial da Renault que exprime caparatodos.com. No site está também disponível uma das
um dos valores fundamentais da marca – a segurança – de novidades da edição deste ano: a Música do Segurança Para
24 forma integral e transversal: prevenção + correcção + pro- Todos, que para além de funcionar como marca identifica- A nova assinatura da Renault A Renault prepara-se para este a liderança, a nível mundial, na comer- 25
tecção + educação. tiva do Programa, é também mais um recurso pedagógico exprime os valores profundos da cul- desafio apoiando-se em dois pilares: a cialização de veículos zero emissões.
Na 10ª edição, o Concurso Segurança Para Todos desafia colocado à disposição de todos. tura da empresa - entusiasmo, inova- evolução das tecnologias existentes, Sendo a primeira marca a de-
os alunos de todas as escolas do 1º ciclo nacionais a elabo- Este ano a Renault apresenta ainda a segunda edição do ção, proximidade - e marca uma nova com novas gerações de motores de senvolver uma gama de veículos
26 rarem um cartaz sobre a temática “A caminho da escola em SPT Tour, uma acção que tem como anfitriã a Rede de todo ruptura na concepção e utilização do reduzidas emissões de CO2 e o pro- eléctricos, a Renault volta a marcar a 27
segurança”. Os trabalhos deverão ser entregues até 30 de o pais, que convida as escolas a participarem em várias ini- automóvel. grama «Zero Emissões». história do automóvel. Uma história
Abril de 2010, sendo que a turma do cartaz vencedor ganha ciativas do programa, como o já célebre teatro de fantoches Segundo a Agência Internacional da No quadro deste programa, os qua- de sucesso que começou há mais de
uma viagem de três dias à Disneyland Paris para participar e jogos diversos. Propondo uma vertente mais participativa Energia, as emissões de CO2 deverão tro conceitos de veículos eléctricos já 110 anos, com a “Voiturette” a ser o
28 29
no Encontro Internacional SPT, evento que reúne os vence- dos concessionários, a edição deste ano do SPT Tour com- mais do que duplicar até 2050 e o núme- apresentados prefiguram a gama «Zero primeiro automóvel a ser equipado
dores nacionais de todos os países participantes. preende ainda uma pequena visita guiada ao espaço, com o ro de automóveis em circulação deverá Emissões» da Renault, cuja comer- com uma transmissão por cardan e
Todas as informações sobre o concurso, materiais intuito de enquadrar a temática da segurança rodoviária e o atingir os mil milhões em 2010, quando cialização terá início em 2011. Em con- uma revolucionária caixa de veloci-
30 pedagógicos, fichas para professores e alunos, bem como trabalho que a Renault tem desenvolvido a este nível. em 1956 existiam apenas 100 milhões! junto com a Nissan, a Renault visa obter dades de “transmissão directa”. 31

trajectória 09 | 4º trimestre

Você também pode gostar