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INTRODUÇÃO
CONCEITO
Também, pode ser entendida como um processo por meio do qual uma
companhia ou empresa pública é adquirida por uma empresa privada.
1) quando ela passa a apresentar lucros a curto ou médio prazo, após a maturação
do investimento pioneiro feito pelo Estado, tornando-se então um
empreendimento atraente para a empresa privada;
TIPOS
ANTECEDENTES
ACTUALMENTE
Actualmente, a tendência para a privatização é muito forte, ocorrendo em
vários países e sectores da economia. Esta é uma tendência mundial dos Governos
retirarem-se de certas actividades consideradas produtivas e concentrar seus
esforços em atribuições mais correlatas com a função pública do Estado.
O ESTADO INTERVENCIONISTA
Um dos principais teóricos do pensamento intervencionista, como já
mencionado, foi John M. Keynes (1883-1946), que defendia a intervenção do Estado
na economia sempre que necessário, inclusive no sector produtivo, sendo esta
intervenção mais importante nas áreas industrial, de infra-estrutura e energética
dos países subdesenvolvidos do que nos países desenvolvidos.
Por esta razão, durante e principalmente após a Segunda Guerra Mundial, a
participação do Estado nas economias cresceu. As razões sugerem a importância
estratégica de determinadas empresas durante a guerra, evitando riscos de
desabastecimento em momentos críticos, a eminente falência de grandes empresas
e a necessidade de grandes investimentos para a reconstrução da infra-estrutura
dos países atingidos pela guerra.
Um dos mecanismos intervencionistas utilizado pelo Estado, à época, foi à
instituição de Empresas Públicas. Estas, assim chamadas pelo facto de serem os
A) CAUSAS POLITICAS
B) CAUSAS SOCIAIS
- desejo de favorecer uma classe relativamente à outra, seja pela intervenção dos
sistemas de crédito público, seja pela distribuição dos bens de consumo, seja ainda
pelas prestações de serviços.
GASTOS PÚBLICOS
Devido ao crescimento acelerado, muitos países passaram a enfrentar crises
fiscais já que o grande crescimento de suas despesas não vinha acompanhado de
semelhante aumento em suas receitas, o que levou estes países a tomarem certas
medidas a fim de reduzirem os gastos públicos. Neste sentido, nota-se que os
governos optaram por reduzirem despesas de capital ao invés de reduzirem
despesas correntes e, em especial, os países em desenvolvimento decidiram pela
redução no investimento público. Esta política de não investimento levou o poder
público destes países a reduzir seus orçamentos para projetos onde não há
condições de aferir corretamente seus retornos (por exemplo: quanto vale a
despoluição de um rio ou lago), ou ainda que possuam retornos negativos ou muito
baixos; facto que levou a uma infra-estrutura problemática nos países em
desenvolvimento, tornando-se um obstáculo ao seu crescimento económico.
O ESTADO LIBERAL
Após os “trinta gloriosos anos”, a crise estrutural do Estado da Providência e
o elevado nível de endividamento público se encarregam de colocar em xeque a
capacidade de intervenção do Estado. Parecia, então, que a escola liberal austríaca,
liderada por Hayek, tinha razão quando, em contraposição a M. Keynes, afirmava
que a intervenção estatal na economia e na sociedade tem como conseqüência a
subtração da eficiência dos mecanismos de mercado além de restringir a liberdade
dos indivíduos no momento das decisões de suas escolhas.
Para os liberais, sua principal referência é Adam Smith (1723-1790), que
enfatiza as funções reservadas ao Estado como as de agente regulador, sem
interferir na economia, garantindo a segurança dos cidadãos e da propriedade,
deixando as actividades produtivas para a iniciativa privada onde o mercado se
encarregaria de proporcionar os ajustes necessários.
Dá-se assim início a um processo de substituição de consenso, que resultou
numa grande onda de reformas estruturais que afetaram diretamente as relações
fundamentais entre Estado, mercado e sociedade, orientadas agora pelo “consenso
neoliberal”, popularmente chamado de teoria do “Estado mínimo”. Sem dúvida
alguma que, R. Regan, nos Estados Unidos da América-EUA, e M. Tatcher, no Reino
Unido, foram os grandes condutores práticos dessas reformas que ganharam
dimensão mundial.
A OPINIÃO PÚBLICA
"Vejo com horror a privatização das águas, das auto-estradas e da saúde. Caso se entre numa política
cega de privatizações, qualquer dia não há capital português e os grupos económicos estrangeiros
tomam conta dos nossos sectores estratégicos."
Mário Soares
Ex-presidente da República
ARGUMENTOS FAVORÁVEIS
A privatização nas suas diversas modalidades e técnicas têm sido utilizadas
pelos Governos como forma de reorganização do tecido produtivo nacional e de
aumento de eficácia no aproveitamento dos recursos. As técnicas utilizadas estão
ao serviço desses objectivos, e de outros como, por exemplo, a participação dos
trabalhadores no capital social da empresa ou a dinamização no mercado de
capitais.
ARGUMENTOS CONTRÁRIOS
"Não sei se não estaremos a exagerar. Além de privatizar empresas comerciais e industriais, estamos a
privatizar serviços públicos que fazem parte da cultura do Estado social. O Estado não deve ser um
empresário, mas há serviços públicos que devem continuar a ser da sua responsabilidade"
Vital Moreira
Professor Universitário Constitucionalista
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
LUSO SOARES, Teresa. Temas de Economia Política I. 1ª ed. Lisboa: Universidade Lusófona,
2009.