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Mat3: O problema econômico1

A razão de ser da economia política

A economia política é  disciplina social  estuda a economia em sentido


positivo (como ela é).
Seu objetivo  representar, ao mesmo tempo, c/o auxílio  modelos
matemáticos (se necessário), as ctes. presentes no comportamento econômico
 indivíduos, instituições públicas + privadas (sujeitos econ.).

A economia política tem seu foco, portanto, na maneira  agir dos sujeitos
econômicos e distingue-se  política econômica (a disciplina  especulação).
Esta procura formular propostas  mudanças da situação econ. existente. Ex:
políticas de gestão.

Exercício plus: alunos, escrevam  seu caderno a dif. entre economia política
e política econômica.

Aspectos demográficos
Muitas vezes, qdo. se estuda economia  um país, deixa-se  lado a
evolução  sua população. Esta representa o quê, em termos econômicos?
- Potencial  consumidores deste país.

E parte dessa população, a chamada “pop. econom. ativa”, representa 


potenciais trabs. / produtores do país.
E tb. alterações  composição etária, na distrib. regional dessa pop. tem
profundas implicações  país.
Ex: Paises c/ pop. + jovem, gastará + em educação. Outros c/ pop. + idosa
gastará + c/ previdência social.

Como os dados populacionais são obtidos? (censos demográficos, de 10  10


anos).
Brasil: dos + populosos  mundo. Verifica-se hoje, forte tendência  queda no
ritmo  crescimento populacional.

Crescimento populac.  região ou país deve-se  3 fatores básicos:


- mortalidade;
- natalidade;
- saldo migratório (diferença entre pessoas que saem e entram definitiv. 
região).

Tx. de mortalidade: vem diminuindo  todo o Planeta. Por quê?


- Pelo desenv. medicina + condiç. sócioecon. + saneam. básico + leis trab. +
aspectos cults. (aliment., educação,...).

Tx. de natalidade tb. diminuiu. É afetada:


- condições sócio cult. (família, religião, leis, etc.);
- aspectos econômicos (ajudar  família);
- aspectos informacionais (acesso  métodos anticoncepc.)
Migrações (deslocs. populac.  região a outra).
Temos: Forças de expulsão = explica  motivos que levam pessoas a
abandonar a região  origem. Forças de atração = explica a escolha da região
 destino (nova residência).

Início séc. XX até déc. 30, pop. era aberta (cresc. populac.  entrada
imigrantes). De que países? (Itália, Portugal, Espanha, Japão). O cresc.
vegetativo (dif. entre nascimentos e óbitos) explicava  restante cresc.
populacional. Cresc. pop. bras. = migr. Ext. + cresc. vegetativo.

A partir déc. 30, migrações ext. diminuem bastante. O cresc. populac.


dependeu apenas  cresc. vegetativo. As migrações internas, não afetando 
pop. total  Brasil, apenas sua distr. regional.

Déc. 40 em diante, cresc.. populac. cai só qdo.  tx. natalidade tb. cai. Nas
déc. 40 e 50, há forte elevaç.  txs. cresc. populac..
A partir déc. 60, há forte queda  tx. natalidade. Isto afasta o perigo 
explosão demográfica.

Exercício plus: alunos, anotar em seu caderno o que significa este perigo, em
termos de economia e mercado.

Expectativa  vida aumenta bastante  todas regiões  Brasil.


Ex: 1930 (Nordeste) ~ 38 anos, 1997 ~ 65 anos.
Sul ~ 50 anos, 1997 ~ 70 anos. Fonte: IBGE.

Ocorre tb. queda  txs. fecundidade  todo o País, por 2 aspectos:


- ingresso  mulher no mercado trab.;
- surgimento  muitos métodos contraceptivos.

Qto. à evolução  pop. bras.  final séc. XX, chama atenção o fato  pop.
feminina ser > que a masculina. E vem crescendo. A expect. vida  mulheres
é maior, em média 7,5 anos. No estado RJ ~ 11 anos.

Estrutura etária
Antes  redução  fecundidade, Brasil era considerado  País de jovens.
1960, + 30% pop. bras. tinha menos  10 anos. Apenas 1,6% tinha mais  70
anos.

Nos últimos 30 anos, mudou muito. Em 2000, só 19% tinha menos  10 anos
e 3,5% mais  70 anos. Isto pode observado pela relação entre a populaç. c/ +
 65 anos e a populaç. c/ menos  15. Esta passa de 6,4% em 1960 p/ 16,8%
em 2000. Tudo isto tem impacto  economia brasileira.

A qtidade.  pessoas a ingressar  mercado trab. ainda é gde. + crescente,


porém c/ tendências declinantes. Calcula-se, p/ manter  nível emprego, é
neces. a geração 1.300 mil empregos novos / ano.
Com o crescimento  populaç. + idosa, haverá + pressão sobre  sistemas
previdenc. (públ. + privado), que terão maiores gastos.
Populaç. econ. ativa sofrerá carga maior p/ sustentar  dependentes + idosos.

Urbanização
Até o final déc. 70, a urbaniz. fez-se sobre gdes. metrópoles. Em 1940, cidades
c/ + de 500 mil hab. = 10%  total. Em 1980, chega a 32%, sendo boa parte
delas concentradas  9 gdes. regiões metropolitanas  Brasil.

Atualmente, esse tipo  urbanização tende a desacelerar. reduzindo 


concentração  gdes. centros urbanos.

Exercício plus: alunos, escrevam em seu caderno: relacionar tudo isso c/


qualidade de vida das pessoas.

Fontes:
GREMAUD, de Amaury Patrick, VASCONCELLOS, Marco Ant. Sandoval,
JUNIOR Rudinei Toneto. Economia brasileira contemporânea. São Paulo:
Atlas, 2005.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia acesso em 24fev08.

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