Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Lucas, por isso, poder fazer uso da autodefesa (art. 1210, 1o.,
CC).
5- Afirmam Eroulths Cortiano Junior e Jussara Maria Leal de
Meirelles
a) R: Afirmam os autores citados que como
cada um tem a prerrogativa de apropriar-se dos objetos por
ocupao, a situao da ?res nullius no mais do que transitria,
est apenas espera de ser apropriada, o que por sinal, seria uma
vocao natural da coisa, justificado estaria assim o aparente
paradoxo presente no CC.
b)R: Afirmam os autores citados que um direito patrimonial
destinado a regular o acesso e a utilizao das coisas faz do mundo
que nos rodeia um lugar fechado que se partilha entre proprietrios.
Ento, classicamente, a noo de propriedade aparece atravessando
todo nosso universo para manifestar um poder infindvel do homem
sobre as coisas. Ento, est o Direito Civil paradoxalmente
contribuindo para a mercadorizao do homem, instituindo sua
personalizao, criando a figura do sujeito de direito, com
capacidade ilimitada de apropriao de objetos. Dessa, forma, o
processo de reificao das relaes pessoais, em que o sujeito de
direito livre e somente o indivduo concreto obrigado,
compreende-se como ao homem dada a possibilidade de ceder-se
como coisa atravs de um contrato, por isso, nas atuais relaes o
conceito clssico de propriedade j no mais atende s novas
demandas e permite a reificao do ser humano.
c) R: Ao efetivar a funo social da propriedade, o legislador, ao
mesmo tempo que estabelece mecanismos de converso da posse em
domnio, seja com a multiplicao das modalidades de usucapio ou
com a chamada posse-trabalho, que desapropriao indireta,
penaliza a no utilizao ou subutilizao da coisa de variados
modos, como a indenizao, por exemplo, com ttulos da dvida
pblica. Alm disto, h diversas formas de interveno na
propriedade privada. Ento, a funo social deve ser considerada
elemento estrutural do direito de propriedade., contemplada
expressamente como direito fundamental na Constituio Federal e
implicitamente no art. 1.228, CC, como clusula geral.
6- Jlio proprietrio de um terreno...R: Trata a hiptese de lveo
abandonado, uma vez que o curso das guas foi alterado pelo Poder
Pblico. Portanto, pertencer ao expropriante Jlio a frao de
terra (meio do lveo) correspondente ao lveo abandonado
(ou alveus derelictus), conforme art. 1212, CC.