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Artigo 8.o
Artigo 5.o
Contra-ordenações
Rastreabilidade
1 — Constitui contra-ordenação punível com coima,
cujo montante mínimo é de E 100 e o máximo de E 3700:
1 — Em todas as fases do circuito comercial devem
os operadores poder provar, no momento da inspecção a) A colocação à venda a retalho de produtos da
por parte das entidades fiscalizadoras, pelo menos a pesca e da aquicultura de cuja marcação ou rotu-
proveniência imediatamente anterior. lagem não constem as indicações relativas à
2 — A comprovação a que se refere o número anterior denominação comercial da espécie, do método
deve assentar num inequívoco nexo de relação entre de produção e zona de captura ou que, cons-
o produto inspeccionado e o documento comercial apre- tando, não dêem cumprimento ao disposto no
sentado para o efeito, constituindo a indicação do lote n.o 4 do artigo 4.o;
elemento obrigatório. b) A não comprovação por parte dos estabeleci-
3 — Para efeitos do disposto no número anterior, mentos de venda a retalho de produtos da pesca
deve observar-se o seguinte relativamente aos produtos e da aquicultura, do nome científico da espécie,
que sejam vendidos não preembalados ou não emba- da denominação comercial, do método de pro-
lados: dução e da zona de captura constantes da mar-
cação ou rotulagem;
a) Junto ao produto deve constar uma informação c) A não comprovação por parte de qualquer ope-
relativa ao número do lote a que o mesmo rador interveniente no circuito comercial rela-
pertence; tivamente à fase de comercialização respectiva,
do nome científico da espécie, da denominação
b) O número do lote pode ser o que foi atribuído
comercial, do método de produção e da zona
pelo produtor, pelo industrial ou pelo grossista
de captura, nos termos do disposto nos n.os 2
ou, em alternativa, o número do lote que foi e 3 do artigo 5.o
estabelecido pelo operador, assegurando-se,
neste último caso, um inequívoco nexo de rela- 2 — Tratando-se de pessoas colectivas, o limite
ção com o documento comercial que acompa- máximo da coima prevista no n.o 1 é elevado para
nhou o produto; E 44 800.
c) Produtos de lotes diferentes não podem ser 3 — A negligência e a tentativa são puníveis.
expostos para venda misturados ou em condi-
ções tais que tornem possível essa mistura,
devendo ser assegurada pelos operadores a exis- Artigo 9.o
tência de barreiras físicas que a impeçam, quer Sanções acessórias
na exposição dos produtos para venda, quer em
manipulações posteriores, mesmo que aciden- 1 — Simultaneamente com a coima, poderão ser apli-
tais ou fortuitas, designadamente quando se cadas uma ou mais das sanções acessórias a seguir enu-
trata de venda não assistida. meradas, em função da gravidade da infracção e da culpa
do agente:
4 — Exceptuam-se do disposto nos n.os 2 e 3 os pro- a) Perda de objectos pertencentes ao agente;
dutos vivos, frescos e refrigerados que sejam vendidos b) Privação do direito a subsídio ou benefício
não preembalados ou não embalados. outorgado por entidades ou serviços públicos;
N.o 111 — 14 de Maio de 2002 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 4535
Artigo 12.o
Regiões Autónomas MINISTÉRIO DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO
As competências previstas nos artigos 7. e 10. são o o DO TERRITÓRIO
exercidas nas Regiões Autónomas dos Açores e da
Madeira pelos serviços designados pelos órgãos de Decreto-Lei n.o 135/2002
governo próprio das Regiões Autónomas.
de 14 de Maio