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1. Introdução
A Teoria da Atividade é composta por um conjunto de conceitos que objetivam
compreender e explicar como e por que as atividades humanas são executadas. Os conceitos
iniciais foram gerados pelos psicólogos soviéticos para explicar o aprendizado das crianças. A
partir daí o interesse pela teoria aumentou nas diversas comunidades cientifica e profissional
ao redor do mundo, em especial em diferentes disciplinas como pedagogia, história,
ergonomia, sistemas de informação etc (BROBERG, 2008; DANIELLOU e RABARDEL,
2005).
O sujeito que possui uma forma de agir direcionada a um objeto, ao mesmo tempo em
que está na origem da atividade, segue seu desenvolvimento através dela. O objeto da
atividade é seu motivo que lhe dá uma orientação consciente e específica, e por trás do qual se
encontra uma necessidade ou um desejo que a atividade deve permitir que seja atendido. Pode
ser algo concreto, como um artefato, ou algo mais abstrato, como uma idéia (Leontiev, 1974).
A ação é um processo estruturado por uma representação mental do resultado a alcançar. A
ação se realiza através de operações que se tornaram rotinas inconscientes com a prática, mas
que dependem de condições determinadas.
A figura 3 mostra que a noção sistema de atividade é distinta da noção de meta. Esta
representa um ponto fixo a ser atingido e, em contrapartida, o sistema é dinâmico e seus
componentes estabelecem entre si relações de desenvolvimento contínuo, conseqüências de
aprendizado, acumulação de experiências e mudanças incrementais.
5. Metodologia
A investigação teve como objetivo determinar e comparar os níveis de vibração
transmitidos por hand tools comumentemente utilizadas nas operações de rebitagem. Os
estudos avaliaram a efetividade de riveting hammers and bucking bars com e sem sistemas de
vibração em suas pegas e de luvas.
● Revestimento dos cabos das barras e das empunhaduras dos marteletes com materiais
alternativos (borracha, tecido, esparadrapo) para eliminar o contato direto ente mão-superfície
rígida destas ferramentas. Outra finalidade dessas proteções é minimizar os impactos e as
vibrações causados nas mãos dos sujeitos (figura 6b e 6c);
6. Concepção de ferramentas
Este tópico aborda o (re)projeto de barras encontradoras (BE) considerando tanto as
suas características como os seus efeitos sobre os operadores, entre outros.
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Intuitivamente, essas observações nos fazem lembrar a Lei de Newton: F=m.a. Mantida a força, quanto maior a
massa, menor a aceleração (no caso, aceleração das vibrações). De outra forma: quanto maior a massa, menor o
tempo de cravação (de cravação).
As BE´s apresentam uma grande diversidade em termos de peso, formatos e tamanhos,
o que dificulta uma solução trivial para todas elas. Somando-se a isso, as exigências posturais
na execução da cravação é um fator a ser considerado, pois muitas vezes essas são
conseqüências de projetos deficientes de tais barras e das dificuldades de acesso aos pontos de
rebitagem.
Características:
● Figuras 7a e 7b: Formato cilíndrico da pega com diâmetro total igual a 36 cm, o que
possibilita transmissão de força relativamente alta e confortável para os chapeadores (IIDA,
2005);
● Figuras 7a e 7b: Peso menor do que 2,5 kg, conforme o recomendado (CHAFFIN et alli.,
1999);
● Figuras 7a: O cabo é reto devido ao acesso limitado de certas regiões da fuselagem;
Características:
● A pega é angulada para minimizar possíveis danos nos punhos dos usuários; e (CHAFFIN
et alli., 1999; IIDA, 2005);
7. Reflexões