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Madeira viva.

Em tal gesto fora,


possesso a raio que sabe lá,
atira portas do alto lá,
um alto lá outra vez e hesita,
os alto raios altos e raios
dias de lá da terra, de dia
dor, o rebento vivo,
som contínuo isto ;

que se lembro
o credo, via
se não via
e ora bem pensava
naquela desenvoltura,
como agido e não porém.

O copo duma colheita,


em romã lábil sincopar,
tímbalos dum som sortido,
que exacerbo em combustão,

a
solos
ágil
vão
de
caro
líquido,
árido mais feito ;

como a surgir por surgir numa entoação de tarde ao desfazer os poros de acesso lunar,
salsa feito e grave, gnóbil, num asservo solúvel – era que ressentira o óbvio do acaso
que faz se advento - acto mais que recado, outra nação voláctil.

Ávida de concepção
aspergida, matriz,
as partes dum seu poder,
na desenvolta, coloração duvidosa,

algas lama,
em colo da terra,
por basso de sulva,
e rosa manifesto,
outra forma que diz,
outra não, forte
imagem, pálida
num condimento agrário,
em glória das máquinas a granel,
a arte numa vaporização longa.

D’ágil papel e lama,


sol de avalancha,
numa falésia perto,
as frias ondas,
nas pedras gastas
das lacrimas ansiosas,
- deliquescentes -
lápis escaladas ;
cascatas dum precipitado
mais que simples até,

que porto
razão
limpa
e móvel
gesto
o acerto
em arrebento de literasam –

como o invado os vens aos véus,


disse, os arrojados canto mar,
nas voltas da terra junto,
como o ajo e tenaz rasto,
um doutro assalto e levemente.

O rumor apago o dia - em factuação – de base e numa sórdida vista fusa e simples de
cor lançada em fenómeno, como páginas duma cavalgadura solícita.

O trigo,
o centeio,
a cevada também,
devém,
memoração simples,
outra ocasião, de facto.

Nuno Rocha09

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