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OS ANIMAIS E A PESTE

O REI LEÃO: A turma lá do céu deve estar muito irritada com a gente para nos mandar um castigo deste.

A CORUJA: O que você acha que podemos fazer?

O REI LEÃO: Vamos tentar reconquistar a confiança de Deus oferecendo-lhe um sacrifício.

O CHACAL: E quem, deve ser sacrificar majestade?

O REI LEÃO: Aquele que, na sua vida cometeu mais erros.

A CORUJA: Como faremos isto majestade?

O REI LEÃO: Cada um de nós deverá publicamente tudo que fez de errado.

A TARTARUGA: E quem vai começar?

O REI LEÃO: Começarei por mim.

O REI LEÃO: Sou guloso e devorei muitos carneiros.

A RAPOSA: Isso não foi erro majestade, são inúteis.

O TIGRE: Também errei, comi carneiros e pessoas que andavam na floresta.

A RAPOSA: O senhor fez uma boa ação impedindo que eles destruíssem a floresta.

O URSO: também devorei muitos homens.

A RAPOSA: O que isso companheiro, não fez mais que sua obrigação, defendendo nossos direitos.

O BURRO: Meu erro foi comer verdura da horta do convento.

TODOS OS ANIMAIS: Que horror, onde se viu isto, comer as verduras, isto é um pecado mortal.

O REI LEÃO: Foi por sua culpa que os animais estão morrendo.

A TARTARUGA: O que devemos fazer com ele majestade? Qual o castigo?

O REI LEÃO: Vou ter de consultar o Júri.

O REI LEÃO: Qual a punição deve aplicar ao burro senhores Jurados.

O JURI: Majestade. Um pecado desta dimensão, a única punição deverá ser a morte.

O REI LEÃO: Muito bem pessoal, então que o burro morra.


BURRO: Más, majestade, vocês comeram carneiros, homens e outros animais, e eu só comi alguns pés
de verduras?

O REI LEÃO: Não interessa aqui quem determina quem vai morrer ou viver sou eu.

A RAPOSA: É isto ai majestade, errou tem que pagar.

A ASSEMBLÉIA DOS RATOS:

O GATO PERCIVAL: Bem pessoal já estou na idade de me casar, vou sair para procurar uma noiva.

OS RATOS: devemos bolar uma estratégia para tira este gato assassinodo nosso caminho.

O RATO JUNIOR: Bem, companheiros, acho que deveríamos consultar alguém mais experiente, alguém
que já passou por isto antes.

O RATO FREDERICO: Olhe, meu avô é aposentado dos exércitos dos ratos e já participou de várias
guerras contra gatos assassinos.

O RATO JUNIOR: ótima idéia Frederico, Vamos falar com seu avô.

OS RATOS: Boa noite senhor.

AVÔ DE FREDERICO: Boa noite crianças. O que desejam?

OS RATOS: Há senhor, soubemos que tem muita experiências em combate de guerra contra gatos e
viemos para nos instruir.

AVÔ DE FREDERICO: Verdade crianças, mas já estou velho, não agüento mais brigar.

OS RATOS: Está bem senhor, só queremos conselho.

AVÔ DE FREDERICO: Bem isto eu posso fazer.

AVÔ DE FREDERICO: Pois bem contem o que querem que eu diga?

OS RATOS: Bem senhor, apareceu um gato assassino em nossa comunidade e está tirando nosso
sossego.

AVÔ DE FREDERICO: É pelo que fiquei sabendo ele sempre ataca de surpresa.

JUNIOR: Ele sempre chega quando estamos despercebidos e pega e devora um de nossos irmãos.

MARQUINHOS: Tenho uma idéia.

JUNIOR: qual a idéia cabeças oca?


MRQUINHOS: Não me chame de cabeça oca, se não eu quebro sua cara.

AVÔ DE FREDERICO: Tenham clama criança, não devemos brigar uns com os outros, nosso inimigo é o
gato Percival.

AVÔ DE FREDERICO: Fale Marquinhos, qual o seu plano?

MARQUINHOS: E se alguém amarrar um sininho no rabo dele.

AVÔ DE FREDERICO: Seria uma ótima idéia, más quem faria isto? Você?

OS RATOS: Eu não: Eu não: Eu não: Eu não: Eu não: Eu não: Eu não: Eu não:

AVÔ DE FREDERICO: Bem pessoal esta idéia está descartada, vamos partir para outra.

PERCIVAL: Hoje estou muito feliz, procuro uma bela gata para casar, se encontrar um rato deixarei o ir.

PERCIVAL: E daí gatinha estou procurando uma noiva, quer me dar a honra?

AGATA FLORINDA: Sai pra lá seu grosso, acha mesmo que quero um estúpido igual a você?

PERCIVAL: Puxa vida, as gatinhas não querem saber de mim, vou tentar mais uma vez.

PERCIVAL: E daí gatinha, o que achou do Percival quer ser minha namorada?

A GATA JULIANA: Sai de mim cafona, gosto de gato inteligente e educado, bicho horrível.

PERCIVAL: Vou voltar pra minha toca e devorar todos aqueles ratos imbecis.

AVÔ DE FREDERICO: Bem crianças acho que a melhor forma de livrar-se deste gato é fazer uma
armadilha.

JUNIOR: Que tipo de armadilha? E depois de pegarmos ele o que faremos?

AVÔ DE FREDERICO: Calma menino, uma coisa de cada vês. Primeiro vamos pegar ele e depois
decidimos o que fazer.

AVÔ DE FREDERICO: Bem crianças vamos armar uma rede e apanhar o bichano.

FREDERICO: E como ele cairá na armadilha?

AVÔ DE FREDERICO: Bem crianças, para isso um de vocês deverá servir de isca.

FREDERICO: Mas, vovô ele não vai devorar quem estiver lá?

AVÔ DE FREDERICO: Não, nada disso, quando ele chegar perto da isca, cairá na armadilha.

OS RATOS: É isso ai, vamos acabar com este gato.


JUNIOR: Sendo assim eu topo ser a isca.

OS RATOS: Vamos construir a armadilha.

AVÔ DE FREDERICO: Bem crianças a armadilha está pronta é só esperar.

PERCIVAL: Miauuuuu....miauuuuuuuu.....miauuuuuuuu.Malditos ratos, eu saio da qui e devoro vocês.

OS RATOS: Não sai mesmo, você vai ficar ai até a aprender.

PERCIVAL: Estou com fome e sede, por favor, solte-me, prometo que não vou fazer mal a vocês.

OS RATOS: Percival é difícil, nós não confiamos em você, você nos persegue desde que chegou aqui
neste bairro.

PERCIVAL: Mas agora aprendi a lição, vou comer somente comida que os humanos comem.

OS RATOS: Está bem Percival só soltamos você se você aceitar cortar suas unhas.

PERCIVAL: Está bem aceito, podem cortar.

FREDERICO: Aqui está à tesoura, vamos cortar.

PERCIVAL: Ai minhas unhas ficaram feias, mais está bem amigos vou cumprir com minha palavra até
mais.

OS RATOS: E daí Percival, como está a vida de gato doméstico?

OS RATOS: Está ótima, não tenho que sair a noite para caçar, é só dormir. Obrigado amigos.

O Diálogo das Árvores


Odair José. (Grupo de Teatro Emanente)

Tipo: peça em 1 cena. Cenário: (opcional) uma paisagem com céu, rio, montanhas.
Personagens: 5. Narrador, três árvores e Lenhador; mais algumas pessoas.

Cena 1.
N - NARRADOR: Havia, na beira de um rio, três pequenas árvores que brincavam de sonhar o
que seriam quando fossem grandes. A primeira arvorezinha, suspirando alto disse:

1 - PRIMEIRA ÁRVORE: Quando eu crescer quero ser muito linda ter folhas grandes e verdes
e dar muitos frutos. Quero também ficar bem pertinho de vocês.
2- SEGUNDA ÁRVORE: Eu quero ter uma vida de princesa, ter frutos doces para que todos
caiam aos meus pés. Os homens não vão querer me cortar pois eu ouvi de um livro onde está
escrito que aquela que não dá frutos será cortada e lançada ao fogo.
3 - TERCEIRA ÁRVORE: Eu quero ficar aqui no alto desse monte onde a brisa é mais intensa,
e onde só os grandes pássaros fazem os seus ninhos.
N: E ali contavam seus grandes sonhos as três pequenas árvores, mas com o passar do tempo
as coisas foram mudando. (Pessoas passam e jogam lixo)

1: Estou me sentindo fraca; minhas raízes não tem mais forças; o solo esta contaminado de
tanto lixo.
2: Não chove mais, o tempo esta cada dia mais quente e a água esta acabando.
3: Onde nós vamos parar? As pessoas estão nos matando e se matando também, pois sujam o
leito do nosso riozinho deixando a água imprópria para seu próprio consumo.
2: E o desmatamento? Eu tenho atá medo. Temos que nos unir senão... (olhando pra 1)
Agüente firme. Não morra!
1: Eu sonhava em crescer ter folhas grandes, poder dar frutos mas não estou morrendo. O solo
está contaminado; preciso de água,água... (o ator baixa os braços e a cabeça, fazendo
murchar seus galhos)

N: A situação que não era boa ficou ainda pior. Sonhos, o que será deles? (entra o lenhador e
corta a arvore 3 a maior delas)
LENHADOR: (olha pra arvore 1) Esta árvore não serve pra mim. Vou cortar esta outra, grande
e bonita (aponta para árvore 3) Vou fazer um monte de cabos de martelo. Vou ganhar muito
dinheiro.
3: Dinheiro?!? Você quer me cortar por dinheiro? (a árvore deve balançar os braços e pedir
socorro. O lenhador não presta atenção e faz movimentos de cortar a árvore até que ela caia.
Ambos podem então sair da cena)

2: Estou sozinha. O que será de mim? Já sei vai acontecer... Será como está acontecendo pelo
mundo a fora. Um vidro, um papel ou plástico vai pegar fogo, e serei queimada. Mas, talvez,
um dia as pessoas aprendam que não se pode jogar lixo na rua. Talvez aprendam que elas são
culpadas pela morte das minhas amigas árvores, pela contaminação da água e todas as
queimadas que estão acontecendo à nossa volta. Eu só queria ser uma arvore legal. Adeus
sinto cheiro de fumaça.
(Fecha-se a cortina)

Procura-se um Pai
D. Figueiredo, 2005

Tipo: peça em 1 ato.


Personagens: Narrador, 2 crianças, vendedor, 6 pais

Narrador: Atenção, Senhoras e Senhores. O que vocês vão assistir agora é uma ficção.
Qualquer semelhança terá sido mera coincidência!
Entram as crianças, conversando preocupadamente.

Criança 01: Calma! Nós vamos encontrar. Vamos ver... Onde a gente pode começar a
procurar? Ah! Tive um a idéia. Vamos até o shopping.
Criança 02: É mesmo dizem que lá vendem de tudo. Pode ser que venda pai também!
As crianças saem de cena. Quando o narrador começar a falar elas entram novamente em
cena.

Narrador: As crianças correm para o shopping. Andam de um lado para o outro, olhando em
todas as lojas, mas não encontram nada. Quando estão quase desistindo, uma das crianças vê
uma placa grande e bonita. Que surpresa para eles! A placa dizia... "Temos todos os tipos de
pais".
As duas crianças se aproximam para ler a placa, quando chega o vendedor.

Vendedor Pois não? Posso ajudar vocês?


Criança 01: Acho que sim.
Vendedor: O que vocês estão procurando?
Criança 02: Nós estamos querendo um pai.
Criança 01: E o cartaz diz que aqui tem todo tipo de pai.
Criança 02: É isso mesmo, "a gente" quer um pai para cuidar de nós! Você tem algum aí?
Vendedor: Um, não.Vários. Vocês vieram ao lugar certo. Aqui nós temos todos tipos de pais.
Eu vou chamar um por um, aí vocês escolhem!

Entra o Pai Esportista - vestido com roupa de ginástica, saltitando e fazendo polichinelos.
Vendedor: Fiquem a vontade.....
As crianças espantadas se aproximam para conversar
Criança 01: O senhor quer ser o nosso pai?
Pai esportista (Toma as mãos das crianças e move para cima e para baixo com ritmo e
começa a fazer ginástica).: Venham pra cá e façam como eu. Vocês estão fora de forma.
Criança 01: O senhor ainda não respondeu quer ser o nosso pai?
Pai esportista: Claro! Vocês estão mesmo precisando de ginástica. Vocês treinarão duro para
ter um corpo de atleta como o meu e comerão somente o necessário. Nada de comer doces,
salgadinhos, refrigerantes...
Criança 02: Mas fora tudo isso aí que o senhor falou, o que mais o senhor pode nos dar?
Pai esportista: Bem deixe-me pensar... Mais nada! Vocês serão atletas... querem mais?
Pai sai saltitando
Criança 01: Ih, esse pai esportista não daria certo nunca! Imagina só até sermos atletas
estaríamos um palito!
Criança 02O jeito é continuar procurando... Não podemos desanimar!

Entra o pai desleixado, mal vestido, barba por fazer, andar desligado, olhando pros lados.
Criança 02: O senhor quer ser nosso pai?
Pai desleixado: Vou pensar... Pode ser! Vai ser manero; mais já vou falar logo vocês podem
comer besteiras, não precisam escovar os dentes, não precisam ir pra escola e muito menos
para a igreja.
Criança 01: Esse aí tem um parafuso a menos.
Criança 02: É... Está realmente difícil!
O pai desleixado fica num canto.

Entra Papai Noel, carregando uma sacola pesada, rindo "ho,ho,ho" e badalando um sino.
Criança 01: Este aqui parece ser legal!
Criança 02: E o senhor quer ser o nosso pai?
Pai Noel: Quero sim, nós vamos nos divertir muito. Tenho sempre muitos presentes para
vocês, mas eu só apareço no fim do ano e vocês terão que ficar sozinhos.
As crianças balançam a cabeça e fazem cara de desânimo. Papai Noel pega o pai desleixado
pelo braço e os dois saem de cena.

Entra o Pai espião, roupa preta, olhando por cima do ombro para ver se não está sendo
seguido
Criança 01: Você quer ser o nosso pai?
Criança 02: Só se o senhor quiser! (olhando em volta para ver o que o pai está procurando).
Pai espião: Vocês que sabem... Minha vida é uma grande aventura, vocês não terão um dia
como o outro, terão que estar sempre fugindo sem descanso. Vocês escolhem.
Criança 01: Acho melhor não... Mas muito obrigado!

Sai o pai espião, e entra o pai desconfiado - braços cruzados e não olha ninguém no olho.
Criança 02: E o senhor quer ser o nosso pai?
Pai desconfiado: Sei não, vocês estão me parecendo encrenca! Acho melhor vocês
procurarem outro pai. (e sai de cena)
As crianças sentam no chão de cabeça baixa, desanimadas
Criança 01: Nós não vamos encontrar...

Entra o vendedor
Vendedor: O que foi com vocês? Estão tristes?
Criança 02: É, você acha que está fácil? Mas, não está não!
Vendedor: Ainda não acabou; só tenho mais um. Quem sabe?
O vendedor vai chamar o último pai e as crianças olham ficam olhando.
Entra o pai cristão, roupas normais, com sorriso franco, se abaixa para falar com as crianças e
as olha no olho.
Criança 01 Será? E o senhor, quer ser o nosso pai?
Pai Cristão: Claro que sim! Sempre cabe mais um no coração de um pai cristão. O que eu
aprendi de Deus, ensinarei a vocês: que a salvação está em Cristo Jesus e a comunhão com
os irmãos! Teremos momentos difíceis e também momentos bons; mas, seremos felizes.
O pai dá as mãos às crianças e se coloca em postura de oração:
Direi como o rei Salomão:"Dize à sabedoria: tu és a minha irmã e à prudência chama tua
parenta". Rogo a Deus que me faça sábio e prudente para poder dar sólida educação cristã a
meus filhos. Amém.

De mãos dadas saem as crianças - sorrindo satisfeitas - com o pai


O CARVÃO E A CAMISA
Ilustração homônima é apresentada em forma de peça teatral.
Zeca ficou MUITO magoado com seu amiguinho. Cheio de ódio conta para
seu pai os desejos que alimentava...
O pai propõe uma brincadeira para amenizar a raiva, arremessar carvão
numa camisa branca, imaginando o amiguinho nela...

NARRADOR: Certa vez o pequeno Zeca de apenas 8 anos, entrou em casa, apó s a aula,
batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para
fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.

PAI: Meu filho venha aqui um momento para termos uma conversa séria.

ZECA: Olha pai, estou com muita raiva. O Juca nã o deveria ter feito aquilo comigo. Desejo
tudo de ruim para ele.

NARRADOR: Seu pai, um homem simples e cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho
que continua a reclamar:

ZECA: O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Nã o aceito. Gostaria que ele ficasse
doente sem poder ir a escola.

NARRADOR: O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um
saco cheio de carvã o. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou,
calado.
Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe
propõ e algo:
PAI: Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu
amiguinho Juca e cada pedaço de carvã o é um mau pensamento seu, endereçado a ele.
Quero que você jogue todo o carvã o do saco na camisa, até o ultimo pedaço. Depois eu
volto para ver como ficou.

NARRADOR: O menino achou que seria uma brincadeira divertida e passou mã os a obra. O

varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora
se passou e o menino terminou a tarefa.

O pai que espiava tudo de longe se aproxima do menino e lhe pergunta:

PAI: Filho como está se sentindo agora?

ZECA: Estou cansado, mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvã o na
camisa.

NARRADOR: O pai olha para o menino, que fica sem entender a razã o daquela brincadeira,
e carinhoso lhe fala:

PAI: Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.

NARRADOR: O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande


espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Zeca só conseguia enxergar seus dentes
e os olhinhos. O pai, entã o lhe diz ternamente:

PAI: Filho, você viu que a camisa quase nã o se sujou. Entretanto, olhe só para você! O mau
que desejamos aos outros e como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar
a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos e a fuligem ficam sempre
em nó s mesmos.

NARRADOR: Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras.

Cuidado com suas palavras, elas se transformam em açõ es.


Cuidado com suas açõ es, elas se transformam em há bitos.

Cuidado com seus há bitos, eles moldam o seu cará ter.

Cuidado com seu cará ter, ele controla o seu destino.

O PALHAÇO CHICOTE E A BONECA CICUTA


O Palhaço chicote entra em cena, lambendo a sua gravata. A boneca Xicuta só está com
seus pezinhos em cena. Ela tem uma cordinha pendurada em suas costas.

Chicote – Ai, ai. Como é bom ter uma gravata de algodã o doce só para mim. Só eu tenho
uma gravata de algodã o doce. E vocês sabem o meu nome, meus amiguinhos. Vocês sabem
quem sou eu? O meu nome é Chiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii... Xi! Esqueci meu nome. Ah,
lembrei. O meu nome é Chiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiicote! Pois é, Chicote. Sou um palhaço que faço,
que faço, que faço, que faço e aconteço. Mas posso levar uma bronca quando sei, quando
sei, quando sei que mereço. E eu estou procurando a minha amiguinha que está perdida
por aí. Eu nã o sei onde eu a deixei (expressã o de choro). Hmmmm! Olha o meu biquinho
de tristeza. Estã o vendo só ? Isso é o que acontece quando a gente deixa as coisas todas
espalhadas por aí. Meus amiguinhos, eu vou pedir uma ajuda a vocês. Vocês sã o crianças, e
crianças muitas vezes veem melhor as coisas. Os adultos veem maldade em tudo! Criança
nã o! Criança é pura. Entã o, com o seu olhar, vocês podem me ajudar a procurar? É , a
procurar a Xicuta. Ah, Xicuta é minha bonequinha. Eu ganhei ela ontem da minha mã e, e
nã o sei onde eu deixei. Vocês estã o aí de fora, e quem vê de fora, vê melhor. Vamos, me
ajudem. Quando eu for chegando perto vocês dizem que “tá quente”, quando eu estiver
longe, vocês dizem que “tá frio”. Está combinado assim? Entã o vamos lá !

O pú blico infantil vai orientando o Palhaço Chicote na procura da boneca. Ele simula que
está com dificuldade de achar até que encontra.
Chicote – Ahá ! Achei minha amiguinha. Com Deus o Chicote pode tudo! Com Deus o
Chicote pode tudo! Estã o vendo só ! Achei a Xicuta. É Xicuta é o nome dela. Vocês querem
ver? Ela vai falar o nome dela. Mas antes, nó s temos que cantar uma musiquinha para ela
poder brincar com a gente. É assim: “finge que é gente, pra a gente brincar! Finge que é
gente pra gente brincar!”

A boneca Xicuta vai fazendo uma performance dançante até que se levanta.

Xicuta – Oi amiguinhos! O meu nome é Cicuta.

O Palhaço Chicote faz cara de espanto.

Chicote – Cicuta? Cicuta nã o. O seu nome é Xicuta.


Xicuta – (a chicote) E o seu é Cicote.
Chicote – Nã o, o meu nome nã o é Cicote. É Chiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii....
(ficando sem ar e, logo depois, respira). ...cote. Chiiiiiiicote.
Xicuta – Calma, Cicote. Assim você vai morrer com falta de ar.
Chicote – Eu vou morrer é de raiva por ouvir você falar o meu nome e o seu nome errado.
O meu nome é Chiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii....cote e o seu nome é
Xiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii...cuta. Xicuta, entendeu? E quer saber? Acho que você veio da loja
com defeito.
Xicuta – (expressã o de choramingo) Defeito só porque eu tenho a língua presa?
Chicote – Nã o é só por isso! É que na televisã o você fala o nome das pessoas direito e o seu
nome também direito.
Xicuta – Ah, mas eu falo o nome das crianças que estã o nos assistindo direitinho, quer ver.
Olha só , aquele ali é Macarrã o. Macarrã o Cunha Azevedo. E aquela ali é a Cenoura. Cenoura
da Silva Silveira. E aquela ali se chama...
Chicote – (interrompendo) Chega, Xicuta. Nã o adianta! Nã o adianta que eu vou te levar
para trocar por outra lá na loja. Vem cá !

Chicote agarra Xicuta que resiste.


Xicuta – Nã o! Por favor, Cicote!
Chicote – O meu nome é Chicote!
Xicuta – Por favor. Eu nã o quero voltar para aquela fá brica. Lá tem homens maus que me
fabricaram. Nã o me deixe voltar para lá !
Chicote – Maus? Como assim “maus”, Xicuta?
Xicuta – (chorando) Sabe o que é? Eu vou contar para você. Antes de eles fabricarem as
bonecas Cicuta...
Chicote – Xicuta.
Xicuta – Ah, você sabe. Pois é, quando eles estã o fabricando a gente, eles falam umas coisas
estranhas.
Chicote – Como assim “coisas estranhas?”
Xicuta – É , eles falam que nã o importa que as crianças vã o ficar tristes, nã o importa que as
crianças vã o ficar sem sono, nã o importa que as crianças vã o ficar sem estudar. Só o que
importa é vender, vender e vender as bonecas.
Chicote – Ah, mas nã o é possível. Eles parecem tã o bonzinhos no comercial da Televisã o.
Quer saber, Xicuta? Acho que você está é mentindo, e fique sabendo você que mentir é
muito feio. E por isso eu vou trocar você por outra sim.
Xicuta – Nã o! Por favor. Olha imagine se a outra também estiver com esse defeito? Aí, você
vai ficar indo e voltando, indo e voltando, indo e voltando para a loja. Eles vã o fazer você
de palhaço.
Chicote – É mesmo. Entã o vamos pensar.

Chicote e Xicuta andam para lá e para cá.


Chicote – Peraí, Xicuta. Eu já sou um palhaço.
Xicuta – Eu quis dizer bobo. Bobo!
Chicote – Ah bom...
Chicote e Xicuta andam para cá e para lá .
Chicote – Ei, Xicuta. Entã o você está me dizendo que palhaço é mesma coisa que bobo?
Xicuta – Ai, ai, ai. Parece mesmo, pois você fica com essa bobeira e nã o pensa numa ideia
para me consertar, Cicote.
Chicote – O meu nome é Chicote.
Xicuta – Ah, você entendeu. E quer saber. Vai ver que você nã o gostou de mim desde início.
Só pediu para sua mamã e me comprar porque todos seus amiguinhos têm uma boneca
igual a mim.
Chicote – E se isso for verdade, hein, Xicuta?
Xicuta – Ah, entã o quer dizer que se os seus amiguinhos se jogarem no meio da rua para
serem atropelados pelos carros você faz isso também. Hein, hein, hein, Cicote?
Chicote – (vociferando) O meu nome é...

Xicuta se encurva, com as duas mã os escondendo rosto, demonstrando medo. Chicote


percebe e modifica sua expressã o.
Chicote – Está bem... Eu vou aguentar você falar meu nome errado, mas só enquanto a
gente nã o conserta você.
Xicuta – A gente?
Chicote – É . EU vou te consertar e VOCÊ vai se consertar também! Nã o é só os outros que
têm que nos concertar. Nó s também temos que nos concertar. Já até tive uma ideia para
isso.
Xicuta – Que bom! E qual seria essa ideia?
Chicote – Ora, a gente te desmontar.
Xicuta – (gagueja assustada) M-me desmontar? Mas vai doer muito.
Chicote – Xicuta, nem tudo que é bom para a gente é sem dor. Pelo contrá rio, as coisas que
nã o sã o tã o agradá veis muitas vezes sã o melhores para a gente. Por exemplo, as injeçõ es
que os médicos dã o na gente sã o boas. As palmadinhas que os papais e as mamães dã o na
gente sã o boas para a gente nã o ter que apanhar da polícia na rua, e por aí vai. E para a
gente mudar de um erro para um acerto, é bom deixar alguém nos desmontar e montar de
novo, como por exemplo, Deus, que faz assim com os homens.
Xicuta – Deus faz assim como os homens?
Chicote – Sim, mas só os homens se deixam ser desmontados para serem montados de
novo.
Xicuta – Que legal. Entã o quero ser um brinquedo obediente também. Vai, me desmonta e
monta logo.
Chicote – Deixa comigo. Deixa eu começar examinando as suas costas. Deixe-me ver.
Lalalá lá lá lalalálá .
Xicuta – Ô Cicote? Você tem experiência nesse desmonte de brinquedos mesmo?
Chicote – (examinando as costas de Xicuta) Claro!
Xicuta – Vê lá, hein, Cicote, porque é muito perigoso alguém que nã o sabe desmontar
brinquedos desmontar uma bonequinha frá gil como eu.
Chicote – (examinando as costas da Xicuta) Ora, nã o se preocupe, Xicuta. Um dia eu
desmontei um radinho de brinquedo e ele ficou melhor ainda.
Xicuta – Como assim “melhor ainda”?
Chicote – (examinando as costas da Xicuta) Ele virou um telefone de brinquedo. (pausa)
Caramba! Olha o que eu achei nas suas costas? Uma cruz de cabeça para baixo. E por isso
que quando eu te abraçava eu ficava todo cheio de dor e nã o sabia o que era. Vou jogar
essa cruz de cabeça para baixo fora, sabe.
Xicuta – Mas será que isso é o motivo de eu falar errado.
Chicote – Calma, Xicuta. Vou continuar examinando você. Talvez esse nã o seja o ú nico
defeito.
Xicuta – Você está me chamando de toda errada, é?
Chicote – Calma, Xicuta. Vai ficar tudo bem. Vamos examinar agora a sua barriguinha. Ela é
tã o cheinha. Vamos ver de que ela está cheinha.
Xicuta – Olha só , eu nã o como nenhuma porcaria.

Chicote vai tirando muitos doces da barriga da Xicuta e jogando para a plateia
Chicote – (perplexo) Nã o come nenhuma porcaria, Xicuta? Nã o come nenhuma porcaria?
Xicuta, eu nã o encontrei sequer uma frutinha na sua barriga. Só doces. Você pode comer
doce sim. Por exemplo, olha só a minha gravata. Eu sou o ú nico palhaço do mundo que tem
uma gravata feita todinha de algodã o doce. Só que eu nã o fico lambendo a gravata toda
hora. Você percebeu?
Xicuta – Você tem razã o, Cicote.
Chicote – E você está muito gulosa para uma boneca tã o pequenininha.
Xicuta – Eu nã o sou pequenininha, sou Cicuta! Cicuta!
Chicote – E eu nã o sou Cicote. Sou CHHHHHHHHHHHHHHHHHicote!
Xicuta – Mas é porque...
Chicote – Está bem, está bem! Eu percebi que você ainda está com esse defeito de falar o
seu nome errado e o nome das pessoas errado também. Mas me desculpe. Eu nã o resisti.
Bom, e qual será esse problema que faz com que você fale o seu nome e o nome dos outros
errado? Qual será ?
Xicuta – Para a falar a verdade, eu nã o sei?
Chicote – O que tinha de errado na sua barriguinha (dá uma examinada rá pida na barriga
de Xicuta) eu consertei. E com as suas costas (coloca, sem as crianças perceberem, um
cartaz adesivo com o seguinte dizer: “PUXE A CORDA”, dando a entender para as crianças
que estava de fato examinando-a) agora também está tudo certinho.
Xicuta – O que será ?
Chicote – Bom, talvez os nossos amiguinhos nos ajudem.
Xicuta – É . Quem sabe eles percebem alguma coisa que nã o percebemos, pois as crianças
sã o muito espertas para isso.

Chicote e Xicuta andam para lá e para cá, permitindo que as crianças percebam o que está
escrito nas costas da Xicuta. Certamente elas gritarã o “puxe a corda” e também perceberã o
numa cordinha dependurada desde o início nas costas da boneca Xicuta.
Chicote – (ao pú blico) O quê?
Xicuta – (ao pú blico) O quê, amiguinhos? Falem mais alto!
Chicote – (ao pú blico) Nã o estou entendendo. O quê? Puxe a carta?
Xicuta – Nã o, Cicote. Eu acho que é para PUXAR A CORDA. A corda, Cicote. A corda que tem
nas minhas costas.
Chicote – Ai... É mesmo. Que distraído que eu sou. Estã o vendo como é ruim ficar desligado,
amiguinhos. Nó s temos que ficar o tempo todo ligado para nã o ser atropelado, para nã o
ser enganado, para nã o ser tapeado, para nã o ser esbofet...
Xicuta – Ai, Cicote. Está bom. Os nossos amiguinhos já entenderem que eles têm que ficar
completamente ligados. Só que quem ainda nã o está completamente ligada sou eu. Vai, me
liga logo! Vai ver que é por isso que eu ainda estou falando o meu nome e o nome dos
outros de errado.
Chicote – Entã o ta legal. Lá vai. Contem comigo, amiguinhos. 1, 2, 3 e... já .

O palhaço chicote puxa a corda da boneca Xicuta.

Xicuta – SEU PORCO! VOCÊ É UM PORCO! EU TAMBÉ M SOU PORCA! AHHHHHHHHHH!


VOCÊ NÃ O VAI CONSEGUIR DORMIR PORQUE É LEGAL SER DA NOITE, QUE NEM
VAMPIRO! AHHHHHHHHHH! O BOM MESMO É FICAR SEM TOMAR BANHO! O BOM
MESMO É DESRESPEITAR O PAPAI E A MAMÃ E! AHHHHHHHHHH! EU SOU A BONECA
CICUTA! AHHHHHHHHHH

O Palhaço Chicote se assusta e fica bem longe, ouvindo essas frases proferidas pela boneca
Xicuta assustado. Ele se aproxima da boneca e, escondido, consegue desligá-la. Enquanto
isso, ela está em pé encurvada para frente, exprimindo estar desligada. O palhaço pega
uma fita K7 que está no bolso da boneca cicuta, joga no chã o e coloca outra fita K7 no bolso
da boneca e puxa novamente a corda, dando a entender ao pú blico que era esse o
problema.
Xicuta – (despertando morosamente e falando mansamente) SEU... SEU... Cabelo está
despenteado. Você deve fazer boas amizades. Você tem que obedecer aos seus pais. Você
pode brincar de qualquer coisa que nã o te faça mal. O meu nome é Xicuta é o seu é... é...é....
Suspense.
Xicuta – (com um enorme sorriso) CHIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIICOTE!
Todos vibram. Xicuta e Chicote se abraçam.
Chicote – Viram só , amiguinhos. Vocês podem brincar de qualquer coisa que nã o lhe façam
mal, nã o é, boneca Xicuta
Xicuta – É isso aí, palhaço Chicote. Mas se, mesmo assim, alguém insistir em dar para você
alguma coisa que lhe faça mal, entregue o brinquedo, a roupa ou esse objeto para um
adulto inteligente e ele vai lhe devolver o brinquedo, a roupa ou o objeto sem aquilo que
venha te fazer mal.
Chicote – Só que SE esse brinquedo, roupa ou objeto só lhe faz mal, é melhor que ela
desapareça por completo! E só assim...
Xicuta e Chicote - ... VOCÊ VAI BRINCAR SEM SE PREJUDICAR!
CORAÇÃO FEDORENTO
Mímica destinada às crianças. Conta a estória de um garotinho que vivia
muito triste, pois seu coração era fedorento, e de uma menininha feliz,
porque tem seu coração cheiroso. Pode ser usada ao ar livre. Sua trilha
sonora pode ser do estilo “Charlie Chaplin no cinema mudo”.
INÍCIO
No meio da praça, um garotinho está muito triste. Em seu peito pode-se ver um coraçã o
negro.
Ao contrá rio do Garoto, chega uma menina muito feliz que começa a brincar perto. Ela vem
chupando um enorme pirulito, sorridente.
A menina joga amarelinha, corre de um lado para outro enquanto o garoto a observa triste,
choramingando e desanimado. Apó s algum tempo a menina percebe o garoto e se
aproxima. Ela vê que ele está triste e tenta animá-lo oferecendo seu pirulito para ele. Mas
isso nã o faz com que ele fique animado
Entã o a menina pega o pirulito de volta e convida-o para brincar. O garoto aceita feliz,
desfaz a tristeza do rosto e sorri A menina deixa o pirulito no chã o e brinca com o garoto
de amarelinha. Primeiro joga a menina. Mas quando chega a vez do garoto, este desanima
murcha “faz bico e volta a chorar”.
A menina nã o entende chega perto do garoto e pede para que ele "fique feliz. Vamos
brincar!". O garoto sorri novamente e eles voltam a brincar. Menina para a esquerda,
garoto para a direita. A menina parece apanhar uma bola enorme e joga para o garoto. O
garoto vibra, consegue agarrar a bola e devolve o arremesso para a menina. Ela corre pega
a bola e devolve, jogando-a. Novamente o garoto apanha a bola, mas desta vez ela para.
Olha a bola em suas mã os. Coloca no chã o. Desfaz o sorriso, "murcha" de novo e volta ao
centro triste e choramingando.
A menina nã o entende. Corre para o garoto e pergunta gesticulando "O que houve? O que
há com você?".
O garoto triste aponta para o seu coraçã o. Faz sinal de que cheira mal. A menina acena
"Cheira mal?". O garoto concorda.
Ela cheira o coraçã o do garoto, faz cara de desagrado "É , realmente, cheira mal!". O garoto
se mostra mais triste ainda.
A menina gesticula entã o dizendo que ia orar a Deus para que ele ficasse feliz. O garoto
anima-se e observa a menina dobrar seus joelhos e "pedir a papai do céu" alegrar ser
amiguinho. O garoto fica feliz, mas pouco depois dela se levantar ele novamente "murcha".
A menina diz entã o que ele é que precisa orar. E entã o os dois juntos dobram seus joelhos
e oram. Agora o garoto se levanta feliz, inverte o seu coraçã o de feltro colado em seu peito
que passa a ser alvo como a neve.
Os dois se abraçam e saem correndo, ambos sorridentes para brincar!
O LADRÃO DA ALEGRIA
Muita gente conhece esta peça, ela está publicada em vários sites.

Uma esquete que fala da falta da alegria, o prazer que alguém tem em
rouba-la.

Apresenta a solução para restaurar a alegria. Para estabelecer uma


verdadeira alegria

 
Personagens 8 :
Menina Chorona
Crianças 1 e 2 (C1 e C2)
Ladrã o de Alegria
Casal de namorados (amor)
Criança com pirulito e doces, (C3)
Menina Feliz
Menina Chorona entra, soluçando, triste, caracterizando a personagem:
Gente, eu perdi minha alegria! Estou tã o triste... Vocês viram se a alegria passou por aí?? E
o pior é que eu ouvi dizer que há um ladrã o roubando a alegria das pessoas! Eu perdi a
minha, e ainda tem gente roubando alegria dos outros! Assim nã o dá ! (senta e fica
cabisbaixa, "bicuda").
Entram 2 crianças com brinquedos, felizes. A Menina Chorona as vê e chega mais perto (C1
e 2)
Menina Chorona: Oi...
2C: Oi!!
Menina Chorona:Por que vocês estã o tã o felizes??
C1: Porque eu tenho meu urso!
C2: E eu tenho minha boneca!
Menina Chorona:E eles dã o alegria?
2C: Muita!...
Menina Chorona:Puxa... Me empresta um pouquinho?
2C: Nã o!!!!
Menina Chorona:Só um pouquinho...Eu estou tã o triste...
C1: Nem pensar!
C2: Nã o mesmo!
Menina Chorona (fazendo cara de desdém): Tudo bem, eu nem queria mais, tá ! Nã o
preciso disso, tá ! Mas olhem, tomem cuidado, porque tem um ladrã o por aí que anda
roubando a alegria das pessoas...e ele pode roubar a de vocês...
C2: Ah, rouba nada! (C1 concorda com a cabeça)
Menina Chorona sai de cena, e as 2C ficam brincando, quando o Ladrã o de Alegria chega de
repente.
Ladrã o de Alegria:Ha, ha, ha!!! (falando para o pú blico, as crianças nã o percebem) Eu sou o
Ladrã o de Alegria! E vou roubar a alegria dessas criancinhas! Há , há , há !!!!!
(assusta as 2C e rouba os seus objetos. Sai de cena correndo, escondendo os brinquedos.
As 2C ficam chorando).
A Menina Chorona volta, e encontra as 2C chorando e pergunta porque. Elas contam o que
aconteceu.
Menina Chorona:Viram! Eu bem que avisei pra vocês! Mas eu vou continuar procurando a
alegria, e quando eu achar eu aviso a vocês.
As 2C saem de cena, e a Menina Chorona fica pensando onde pode achar a alegria.
Menina Chorona fala com o pú blico :
Ei, vocês ! Vocês sabe onde eu posso achar a alegria ? (faz um diá logo)
Chega casal de namorados com cartolina de coraçã o.
Menina Chorona: Oi !
Casal: Oi !
Menina Chorona:Eu estou procurando a alegria, e vocês me parecem tã o felizes... me dá
este coraçã o ?
Casal: Nã o !
Namorada: Isto aqui é o coraçã o que representa que eu gosto muito dele
Namorado: E eu dela, claro!
Menina Chorona:Ah sei... Ah, mas eu nã o preciso disso, fique pra vocês. Mas eu vou contar
um segredo de amiga: Tem um ladrã o aí q tá roubando a alegria de todo mundo, segurem
bem isto..
Namorado: Ah, mas este aqui ele nã o vai conseguir pegar.
Namorada: Nó s seguramos bem forte
Menina Chorona:Entã o tá ! Mas eu avisei, tchau! Eu tenho que procurar a alegria...
Ladrã o de Alegria entra pedindo silêncio para as crianças
Ladrã o de Alegria:Oi
Casal ficam com cara de suspeitos
Ladrã o de Alegria:Que lindo este coraçã o né?
Casal: É sim, e é nosso!
Ladrã o de Alegria pega rá pido
Ladrã o de Alegria:Agora nã o é mais, Ha! Ah! Ah! (e sai)
Menina Chorona volta
Menina Chorona:Ei, porque vocês ficaram tã o tristes ?
Casal: o Ladrã o de Alegria roubou nosso coraçã o (e vã o saindo)
Menina Chorona com o pú blico: Eu avisei, vocês viram né ?
(chega criança doces)
C3: Hummm que pirulito gostoso !
Menina Chorona:Oi,
C3: Oi...
Menina Chorona:Sabe... eu tô muito triste !
C3: É por que ?
Menina Chorona:Porque eu nã o tenho um pirulito desse pra me deixar bem feliz... me
empresta um pouquinho?
C3: Nã o ! Se eu te emprestar eu vou ficar triste
Menina Chorona:Mas é só um pouquinho...
C3 ficando de costas
C3: Nã o! Nã o dá pra emprestar
Menina Chorona:Ah é? Entã o você fica sabendo que o Ladrã o de Alegria vai vir pra pegar o
seu pirulito e você vai ficar bem tristinho .
C3 dá de ombros
Ladrã o de Alegria chega dando um susto
Ladrã o de Alegria:Desculpe eu nã o quis te assustar.
C3: Quem é você ?
Ladrã o de Alegria pegando o pirulito dele: Adivinha há há ha?
C3 chorando: Ah nã o é o Ladrã o de Alegria
Sai chorando
Menina Chorona:viram só ? Assim nã o dá , o Ladrã o de Alegria está pegando tudo e eu nã o
achei a Alegria de verdade. (senta triste)
Menina Feliz entra cantando (a alegria...): vê a Menina Chorona triste.
Menina Feliz: Oi... Por que você está chorando? O que aconteceu?
Menina Chorona:Ah, eu estou cansada de ser triste... Eu perdi minha alegria, já procurei
em todo lugar, e nã o encontro... Só encontrei outras pessoas, tristes também, porque o
Ladrã o de Alegria roubou a alegria delas...
Menina Feliz: Roubar a alegria?? Como assim?
Menina Chorona:Ué, ele pegava os brinquedos delas, o amor, os doces... as coisas que os
deixavam felizes...
Menina Feliz: Ah, mas isso nã o é Alegria de verdade! Eu tenho uma alegria que ninguém
pode tirar de mim!
Menina Chorona (leva um susto com a afirmaçã o da Menina Feliz): Mas como? Cadê ela??
Me empresta um pouquinho??
Menina Feliz: Olha, emprestar pra você eu nã o posso, porque ela é minha... mas a pessoa
que me deu toda essa alegria pode te dá-la pra sempre!
Menina Chorona:Pra sempre?! Ah, eu quero sim! Quem é essa pessoa, como eu falo com
ela??
Menina Feliz: Essa pessoa é muito especial, sabe, ela é Jesus. Só ela pode te dar uma alegria
de verdade e pra sempre. E pra conseguir é só pedir pro Papai do Céu, que dá pra quem
quiser, é só pedir pra Ele entrar no seu coraçã o. Você quer?
Menina Chorona:Ah, eu quero sim!
Menina Feliz: Entã o, eu vou fazer uma oraçã o com você, tá ? Vem, ajoelha aqui.
(as duas se ajoelham e a Menina Chorona copia os gestos da Menina Feliz, que faz "posiçã o
de oraçã o": olhos fechados e mã os juntas).
(os outros personagens vã o entrando aos poucos se ajoelhando e repetindo a oraçã o)
Menina Feliz: Papai do céu repete...
Menina Chorona:Papai do céu repete...
Menina Feliz: Entra no meu coraçã ozinho...
Menina Chorona:Entra no coraçã ozinho dela... (e aponta para ela)
Menina Feliz: Nã o... entra no seu coraçã ozinho porque você que quer...
Menina Chorona:Ah é... entra no meu coraçã ozinho porque eu que quero...
Menina Feliz: E perdoa todo mal que eu fiz
Menina Chorona:E perdoa todo mal que eu... (Menina Chorona interrompe a oraçã o) até
puxar o cabelo da minha irmã zinha?!
Menina Feliz: Sim...
Menina Chorona:Mas ela mereceu... e também foi um pecado bem pequenininho, seria
grande se eu tivesse batido nela ou arrancado o cabelo dela...
Menina Feliz: É só que pra Deus nã o existe pecado grande nem pequeno, é tudo igual...
Menina Chorona:Ah está bem... entã o: Perdoa todo mal que eu fiz, até bater na minha
irmã zinha, mesmo que ela tenha merecido.
Menina Feliz: E me dá muita alegria...
Menina Chorona:E me da muita, muita, muita, muita, muita, muita, muita, muita, muita
alegria...
Menina Feliz: Em nome de Jesus
Menina Chorona:Em nome de Jesus
Menina Feliz: Amém.
Todos bem forte: Amém!
Menina Chorona:Oi amigos...agora nó s achamos a Alegria que ninguém pode tirar né ?
Menina Feliz: Agora vocês tem Jesus, Ele sim dá a verdadeira Alegria
Todos cantam a cançã o: "Alegria"
A alegria está no coraçã o de quem já conhece a Jesus,
a verdadeira paz só tem aquele que já conhece a Jesus,
o sentimento mais precioso que vem do nosso Senhor
é o amor que só tem quem já conhece a Jesus..
Aleluia!
O AVENTAL
Uma comédia curta, mas com uma reflexão que é uma lição para as nossas
vidas.

Esta peça nasceu em um evento em que fizemos para as Mães, o nome do evento
era Chá-do-Avental, então surgiu a idéia de criarmos um teatro. O resultado foi

maravilhoso, pois foi uma comédia, mas com uma reflexão que é uma lição para
as nossas vidas.

3 personagens

Maria terminando de limpar a casa com o avental surrado.

Maria: Ai, ai que coisa boa, já fiz toda faxina, a gente limpa, limpa, e amanhã
começa tudo de novo... mas eu mereço um descanso, esperei tanto por este

momento, vou cochilar só um pouquinho...

(campanhia toca)

Maria: Ah, claro, tava bom demais pra ser verdade. Quem será estas horas, deve
ser a vizinha querendo açúcar...

Fernanda: Olá Maria tudo bem ??

Maria: Tudo e você ?

Fernanda: Eu vou bem, sabe o que é ....

Maria: Eu sei sim, você quer um pouco de açúcar, porque quer fazer um bolo,

porque você está com visita e tá com pressa... é isso não é ?

Fernanda: Não, na verdade não

Maria falando pra si: Ah, que pena, eu queria tirar uma soneca.

Fernanda: Sabe eu vim te fazer um convite...

Maria: Um convite, que maravilha, então entre, entre


Fernanda: Até que enfim em vizinha...

Maria: Sente-se

Fernanda: Amanhã, haverá a tarde do Chá do Avental em minha igreja, é uma

forma de homenagearem as mães, vamos ?

Maria: Puxa vida, que legal, eu vou sim, na minha igreja a homenagem será no

Domingo, então dá sim para eu ir com você.

Fernanda: Que bom irmã, eu passo aqui pra te buscar, ah... precisa levar um

avental tá ?? (e 2 reais)

Maria: Ah tudo bem, até amanhã então... tchau

Fernanda sai

Maria: Legal, acho que será bem divertido este Chá do Avental... (tira o avental e o

pendura) hiiii eu tenho que levar um avental, pra que será ? Tadinho deste aqui,
sujo, feio, vou ter que ir com outro, imagine, se eu vou te levar, eu passaria

vergonha... (começa a bocechar e vai fechando os olhos)

Avental: Ei ! Psiu acorda

Maria: Ãh, quem ?

Avental: Vamos acorda, preciso Ter uma conversa séria com você.

Maria: Ah, querido deixa eu tirar um cochilo, já vou fazer a sua janta.

Avental gritando: Maria acorda !!!!

Maria levando um susto: Calma! Calma, fala meu bem, não precisa ficar bravo.

Avental: Há-Há, meu bem..agora você chama de meu bem.

Maria: Cadê você ?

Avental: Hei sou eu, o seu Avental que vos fala.


Maria: Meu avental falando comigo ?? Eu cochilei, mas estou acordada agora, não

pode ser.

Avental: Pode sim, sou sim de pano e fio vivinho da silva....É o seguinte, amanhã

terá um Chá do Avental não é ??

Maria: Sim, e daí ?

Avental: Como e daí... você vai ou não vai me levar ?

Maria: Claro que não, você está sujo e velho, não serve pra nada, não posso passar

uma vergonha dessa. Levarei o meu novo, ele é branquinho e bordado à mão,
lindo!

Avental: Tudo bem ! Pode levar, mas você é uma ingrata, por tantos anos, eu te
ajudei nesta casa... fiz todos os almoços para seu marido e para as crianças... e os

jantares ? Você sabe qtos foram?

(entra uma música melancólica no fundo) Não, aposto que não, te ajudei a limpar

o seu lar todos estes dias... até na igreja você me levava pra te ajudar a fazer as
festas de lá, claro que era pra ficar na cozinha lá trás nos fundos, e não para me

desfilar como amanhã você vai fazer com o "branquinho".... tudo bem, acho que
meus dias estão no fim mesmo, ninguém me quer, ninguém me ama, acho que meu

destino é o lixo, lá será meu novo lar...

Maria: Não, avental ! me perdoe

Avental: Nâo sei se você me merece !

Maria: Por favor, eu vou te levar amanhã comigo, meu compaheiro de todos os

suores, me perdoe, volte pra mim!

Avental: Você tá quase me convencendo...

Maria: Ah, amigão, eu prometo dar banho em você um vez por mês !

Avental: E as férias ?
Maria: Férias ? Como assim ? Você já quer demais.

Avental: Eu vou para o lixo

Maria: Nâo, não, férias sim, te darei os sábados e domingos tudo bem?

Avental: Ah, melhorou, tudo bem, e vê se usa aquele branquelo então nestes dias.

Maria: Sim senhor !

Avental: Amigos de novo ?

Maria: Amigos sim, ou melhor, companheiros, óh meu amigão (o beija)

Avental: Ai, não me lambe ! ...Vou passear amanhã, oba, oba.

Maria: Vamos sim, vou voltar ao meu cochilo que você interrompeu.

Maria senta dinovo, e logo abre os olhos se espreguiçando

Maria: Ai como é bom um soninho.... (olha para o avental) Que sonho maluco eu

tive, e foi com você, sonhei que você falava... (vai e se aproxima do avental) Alô !!!
tem alguém aí???... psiu (encostando o dedo) credo! Pareço uma boba, vamos à

luta aventalzinho querido....hum pensando bem, vou pegar o que tenho guardado,
porque você, eu vou te lavar para ir comigo amanhã ao Chá do Avental.

Fim
Não Toque
Dois atores e uma cadeira, um cartaz "não toque".

Um Mímico curioso, que por acaso passava pelo local, percebe a cadeira e
se aproxima...

O mímico desobedece...

Uma cadeira está no meio da praça com um cartaz pendurado nela dizendo: "NÃO TOQUE".

O Mímico curioso que por acaso passava pelo local percebe a cadeira e se aproxima.

Rodando em torno da cadeira ele tenta entender o que há de errado com ela. Sem chegar a

conclusão alguma, o curioso passa a frente da cadeira e olha para a esquerda e para a

direita, observando se ninguém aparece.

Vendo que "a barra estava limpa", o curioso pega o cartaz (disfarçando e cheio de confiança)

e o joga no chão , desprezando-o. Enquanto olhava para o cartaz no chão, o curioso sem

perceber apoia-se na cadeira.

Após achar graça do cartaz caído no chão, o mímico percebe ao tentar ir embora, que sua

mão ficou colada na cadeira (a mão e a cadeira permanecem imóveis embora o curioso

esforce-se em descolá-la ). Neste instante, outro mímico, o amigo, passa pela frente da

cadeira com o curioso colado. Imediatamente o curioso disfarça, acenando para o amigo que

então continua seu passeio. Após o amigo se afastar o curioso começa a ficar impaciente .

Ele coloca a outra mão no acento da cadeira para tentar descolar a primeira. Então percebe

que sua segunda mão fica colada também . Faz força, levanta a cadeira, sacode, e

imediatamente disfarça quando percebe que o amigo se aproxima novamente. O curioso

sorri sem graça e finge estar fazendo exercícios.

O amigo acha estranho, mas depois olha para a platéia e elogia o curioso. Faz sinal de

aprovação e continua seu passeio. Tão logo o amigo se distancia, o curioso recomeça a

tentar se descolar. Ele está realmente nervoso agora. Joga a cadeira para um lado, joga para

o outro, coloca o pé no acento para se apoiar, mas o pé escorrega e ele acaba sentando na

cadeira, totalmente colado agora.

Enquanto o curioso se sacode, o amigo se aproxima, estranhando a situação. Desta vez o

curioso não perceba a aproximação do amigo, e não disfarça. O amigo começa a perceber o

que está acontecendo. Encontra o cartaz caído no são e entende a situação.


Mostra o cartaz "NÃO TOQUE" para a platéia fazendo cara de quem diz: "agora estou

entendendo...".

O amigo então se propõe a ajudar o curioso. Ele explica que vai orar a Deus para que Ele o

descole da cadeira. O curioso que continua com uma cara de revoltado com a situação, não

faz muita fé na eficiência da oração do amigo que mesmo assim não desiste. Dobra os

joelhos e ora com um rosto que demonstra sinceridade, simplicidade e fé. Enquanto isso o

curioso que estava olhando a oração com cara de revoltado, descola-se completamente.

Surpreso, o curioso se levanta com o rosto alegre e festeja com seu amigo. O amigo então

pega o cartaz e entrega para o curioso que aceita de boa vontade o mesmo. O curioso coloca

então o cartaz de volta na cadeira.

O amigo concorda com o curioso, mas após o cartaz "NÃO TOQUE" que esta colocado na

cadeira, ele apanha -o e vira o cartaz que agora diz: "PECADO".

SOCORRO! A MAMÃE PIFOU


Uma divertida estória sobre a vida de uma mãe que tem que se desdobrar para cumprir com

seus afazeres de casa. Por ter ficado tão sobrecarregada, começa a delirar e troca os nomes

dos filhos, lava os documentos do marido, etc. O final da peça não condiz com a excelente

idéia.

Maria : Mãe, você viu a minha camiseta da escola?

M : Maria Eduarda, está na cabeceira da sua cama

Maria : Ah é, a senhora sempre coloca lá

Kelly: Mãe, cadê o secador? Você pegou, né? (fala para a Maria Eduarda).

M : Kelly Cristina, não culpe a sua irmã. Você sempre se esquece onde guarda... Está no

armário do bwc.

(As duas saem de cena).

Esposo : Bom dia, meu bem. O café está pronto? Tenho reunião cedo. Cadê a minha pasta?

M: Sente-se pra tomar o seu café. A sua pasta está no sofá, amor...

Esposo : Que esposa abençoada...(senta à mesa)

Sandra : Manhêêê, olha o que o Pedro fez nos meus cadernos!

Pedro : (choramingando) Eu não, eu não, não fui eu! Deve ter sido o Luis. Só porque eu sou

o caçula eu tenho que levar a culpa.

(Se aproxima de sua mãe, segurando na “barra da saia” dela).

Sandra : Vai chorar?


M : Pedro Henrique e Sandra Mara, parem com isso! Se arrumem rápido pra tomar o café,

senão vocês vão se atrasar pra escola.

(Pedro Henrique e Sandra Mara vão saindo de cena).

Esposo : Pedro, chame a sua irmã que ainda está dormindo

Pedro : Mas ela já acordou...

Esposo : Não a Kelly, a Ana

Mãe : Mas a Ana Paula estuda à tarde. Não precisa acordá-la agora, benzinho. Tome o seu

café, vai...

Esposo : Ah, o que seria de mim sem você?

Pedro: Mãe, eu não mexi nas coisas da Sandra. Eu vi a Kelly mexendo...

Kelly : De que você tá me acusando, hein, seu chorão???

M : Parem com isso agora! Kelly Cristina, senta pra comer! Pedro Henrique, vá terminar de

se arrumar!

(Pedro sai choramingando)

Kelly: Foi ele quem começou. Você viu, né, pai?

Pai (lendo o jornal) : Obedeça à sua mãe

Maria : Mãe, você lavou a minha calça jeans preferida?

Kelly : Qual das vinte calças você está falando?

Maria : A mãe sabe qual. Ela sempre sabe.

M : Eu lavei sim, filha. Vou passá-la. Enquanto isso , vá chamar o seu irmão Luis Carlos.

(Ela se senta à mesa)

Maria : (gritando) Luis Carlos, acorda seu dorminhocoooo!

Kelly : Isso, berre, grite mais alto, porque acho que os vizinhos não ouviram.

Maria : (ela berra mais alto, mas virada para a irmã) Luis, acordaaaa!

Luis : O que foi?

(Maria se assusta)

Maria : Ô, menino, que susto! (quando o vê com a cara de sono) Aaaaaiii, vai lavar este

rosto!

Luis: (provoca Maria soltando em cima dela o seu mau hálito) Eu te amo!

(Luiz se aproxima de sua mãe).

Luis : Fala, mãezinha do meu coração.

M : Luis Carlos, você tem que se arrumar, meu filho.

Luis : Ah, mãezinha, deixe-me ficar. Vai, por favor, por favor...(chacoalhando mãe)

(Entram em cena Sandra e Pedro se atropelando e falando)

S&P: Eu também, eu também, só hoje, mãe.

(Luis deita no sofá).

M : Não , não e não!

Eles : Sim, sim e sim!


M : Astrogildo, fala com eles

Esposo : Hã...O que foi?

M : Eu estava falando que você está atrasado, não?

(Eles começam a mexer nas roupas do cesto e jogar pra fora).

Esposo : Ah, sim, é mesmo... Amor, eu deixei as contas pra pagar lá na cômoda. E não

esqueça que hoje tem que dar vacina no cachorro e que o cara do seguro virá pra fazer

vistoria no carro. Também não se esqueça de que você tem que pegar minha mãe na

rodoviária às 17h, tá? Beijo! Tchau, crianças (sai de cena pelo centro)

Kelly : Pai, traz uma caixa de bombom pra mim?

Esposo : A sua mãe vai no mercado e compra.

Kelly : Mãe, então não esqueça de trazer? Eu já comi e estou indo (sai de cena).

M : Maria Eduarda, a sua calça está passada.

Maria : Ô, mãezinha, “brigadu”!

M : Luis, levanta daí e vá se arrumar (olha para Sandra e Pedro). O que vocês estão

fazendo? Por que essa bagunça? (vai colocando de volta)

Pedro : Eu tô procurando a minha camiseta do Corinthians.

Sandra : E eu quero a minha baby look rosa

M : Se vocês tivessem pedido antes, eu falaria onde está. E na escola vocês não podem

entrar sem a camiseta da escola

Pedro : Mas por baixo pode.

M : Tá, tá! Está na última gaveta da cômoda do lado do guarda-roupa bem no canto

esquerdo em cima das calças

Os dois : Onde?

M: Pede para suas irmãs que elas sabem

M : Luis Carlos vai se arrumar

Luis : Tô indo, tô indo (sai de cena)

Mãe olha para todos os lados e anda na ponta dos pés até a mesa pra tentar comer. Ao

sentar-se,entram em cena Kelly e Maria :

Maria : Manhêêê, a Kelly usou a minha blusa e guardou suja e agora não dá pra eu usar

Kelly : Claro que não...

Pedro : Manhêêê, cadê a camiseta?

Luis : Eu resolvi comer antes de me arrumar

Sandra : Eu acheeei, você não

Pedro : Olha ela, olha ela (choramingando)

Luis : Ih, vai chorar!

Mãe : Quietos, quietos! Fala um de cada vez. Assim a minha cabeça irá pifar......

(apaga as luzes)

NARRADOR : A vida diária dessa mãe sempre foi assim: mulher, esposa, amiga,
companheira...Até parece que tem um computador na cabeça, e elas tem mesmo. Maaaasss

até que um dia....

(Acendem as luzes)

(A mesma cena do início):

(Mãe entra com o balde com a pasta)

Maria: Mãe você viu a minha camiseta da escola?

Mãe : Maria Victor , está na cabeceira do guarda roupa.

Maria : Victor? Cabeceira do guarda roupa?

Kelly : Mãe, cadê o secador? você pegou né?

M : Kelly Henrique, não culpe sua irmã, tá ali (e aponta para o aspirador). Eu seco pra você

o seu cabelo.

Kelly: Não, mãe...

Esposo : Bom dia, meu bem! O café está pronto? Tenho reunião cedo. Cadê a minha pasta?

M : Sente-se pra tomar o seu café. A sua pasta eu lavei. Está ali no balde, mas não se

preocupe, porque seca logo.

Esposo : Você o quê?

M :É, amorzinho. Seus papéis ficaram mais brancos do que o branco. Era assim que o sabão

em pó dizia.

Sandra : Manhêêê, olha o que o Pedro fez nos meus cadernos!

Pedro : Eu não. Deve ter sido o Luis, só pq eu sou o caçula eu tenho que levar a culpa?

M : Não, Sandra Carlos. Fui eu q peguei o seu caderno eu vi que ele era muito grande. Pra

aliviar o peso eu arranquei as folhas já usadas!

(Sandra vai e chora para o irmão)

Sandra : Você arrancou as minhas lições de escola?

M : Pedro Kelly e Sandra Carlos, parem com isso! E se arrumem rápido pra tomar o café

senão vocês vão se atrasar pra escola.

Esposo : E Pedro, chame a sua irmã que ainda está dormindo

Pedro : Mas ela já acordou?

Esposo : Não a Maria, a Ana

M : É, vai chamar a Ana Carlos, pois ele já dormiu bastante. Ou seria a Luis Paula? Ai, que

confusão!

Esposo : Você está bem?

M : Claro, como todos os dias. Deixa eu adoçar o seu café (joga em seu café uma enorme

quantidade de açúcar esvaziando todo o pote).

Esposo : Benhê, cuidado!

M : É só pra adoçar a sua vida. Cadê essas crianças? Kelly José, Maria André, Luis Flavio,

Pedro Carolina, João Claudia, Sandra Henrique, Paula Victor se arrumem rápido pra vocês

não se atrasarem para a academia.


Esposo : Quem foi esse pessoal que você chamou? Que academia?

Maria : Mãe você lavou a minha calça jeans preferida?

Kelly : Qual das vinte calças você está falando?

Maria : A mãe sabe qual, ela sempre sabe.

M : Eu lavei sim filha, vou passá-la, enquanto isso, vai chamar o seu irmão Luis Victor.

Maria : Quem? Luis Carlos ou o João Victor?

Esposo : Sua mãe anda meio cansada. Acho que ela quis dizer o Luis que ainda deve estar

dormindo.

Maria : Luis Carlooooss! Acorda, seu dorminhoco.

Luis : Ãh, o q foi?

Kelly : A mãe mandou você acordar ...

Luis : Eu só estava cochilando. Fala mãezinha do meu coração.

M : Ô minha filha, você tem que se arrumar.

Luis : Filha? ...Ah mãe deixa eu ficar, vai por favor, por favor (chacoalhando a mãe).

(A mãe gosta do chacoalho)

(Entra Sandra e Pedro falando) :

S&P: Eu também, eu também, só hoje mãe...

M : Êêê, isso! (a mãe faz festa com eles) Ninguém vai pra escola e vamos ficar assistindo

TV, comendo pipoca e podemos também fazer brigadeiros e as meninas lavam a louça...

(todos ficam atônitos)

M : Ah, e você (indo para o marido e tirando ele da cadeira e entregando a pasta molhada)

Você está atrasado, vamos, vamos!

Esposo : É verdade , estou mesmo ...Bem, eu tenho uma coisas pra lhe passar, mas acho

que é melhor não lhe passar, você tá meio...

M : Imagina, chuchuzinho, pode passar, você sempre passou e alguma vez eu fiz algo

errado?

Esposo : Não, claro que não.

M : Então me passe.

Esposo : Bem... Tem umas contas em cima da cômoda. E hoje é dia da vacina do cachorro. E

o cara do seguro virá fazer vistoria no carro e você tem que pegar minha mãe na rodoviária

às 17h, certo?

M : Certíssimo, sua mãe está em cima da cômoda, vacinar o carro e o cara do seguro irá

vistoriar o cachorro, viu? Ou seria, vacinar a sua mãe, o cachorro está na cômoda ...

Kelly : Vai pai, que eu entendi. Compra uma caixa de bombom pra mim?

Esposo : Ta, filha eu compro, porque sua mãe é capaz de comprar uma caixa de sabão pra

você. Tchau!

M : Maria Henrique, sua calça está passada.

Maria : Mãe, minha calça queimou!


(Kelly dá risadas e sai de cena junto com Maria).

M : Luis Pedro, levanta daí e vai se arrumar.

(Mãe olhando pra bagunça das roupas).

M : Ó, que lindo! Estão arrumando pra mamãe, né?

Pedro: Não, mãe. Eu quero a minha camiseta do Corinthians.

Sandra : E eu a minha baby look rosa

M: Ah está, em cima das calças do lado esquerdo para quem olha de frente,ao lado do

seguindo guarda-roupa em cima de uma cômoda, bem lá em cima na última gaveta.

Os dois : Onde?

M : Eu fui tão clara! Como vocês não entenderam? Lá na última cômoda, do lado direito do

guarda roupa, em cima da segunda gaveta.

Pedro : Você entendeu?

Sandra : Eu não, e você?

(Os dois saem de cena).

M : Luis Pedro, vá dormir na cama !!!

Luis : Obaaaaaaaaaa! Tô indo, tô indo.

(Todos a espiam na porta)

M: Ufa ! Acho que consigo tomar um cafezinho. Ou quem sabe um chá...

(Todos vão até o proscênio).

Kelly : A mãe está estranha...

Maria : É verdade...Não parece nem a nossa mãe.

Luis: (boceja) Eu não estou gostando. Parece uma estranha.

Sandra : Ela sempre sabe onde está tudo de todo mundo

Pedro : (choramingando) Eu quero a minha mãe!

Kelly : Eu também!

M: Kelly Cristina, Maria Eduarda, Luis Carlos, Sandra Mara e Pedro Henrique...

Uma mãe jamais esquece o nome dos seus filhos...


QUEM É TEU PAI?
QUEM É TEU PAI? Não é uma homenagem ao pai humano, ao pai de carne
osso...

Este é um monólogo que questiona a quem estamos seguindo, os


conselhos que temos seguido. A semelhança de quem tem sido a nossa
vida...

 
A peça inicia-se com uma iluminação baixa de cor vermelha focada no

personagem Lúcifer.

Senhoras e senhores como já devem ter percebido

meu Nome é Lúcifer, Satanás, serpente, diabo, enfim, eu tenho muitos nomes.

Estou aqui senhoras e senhores para falar de mim mesmo, de onde eu vim, porque

estou aqui, qual o meu propósito aqui na Terra, e para onde vou e cá entre nós pra
onde muitos vão também. (estronda uma gargalhada)

Vamos partir do princípio; Houve um tempo em que me chamavam de Lúcifer, que


quer dizer luminoso ou iluminado. Eu era responsável pela adoração contínua à

Deus no céu, desfrutava de uma posição de altíssima honra, pois estava sempre na
presença do Todo Poderoso.

Eu era querubim ungido, um adorador real.

Enfim, eu era um dos príncipes entre os anjos de Deus, perfeito em formosura,

adornado de jóias preciosas e tudo mais. Eu era perfeito até que em mim foi
achado pecado. hahahahaha

Tudo aquilo pra mim era pouco, eu olhava aquele trono majestoso e pensava
comigo; este lugar tem que ser meu, mais como?

Já sei! Preciso de ajuda, vou contaminar alguns anjos do Senhor.

E contaminei mesmo; um terço de toda legião de anjos de Deus.

Se você acha que isso é pouco, vou te dizer uma coisa; você não conseguiria contá-
los.

Eu disse em meu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o
meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte;

Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.


Mais eu fui descoberto, Ele viu o meu pecado e me expulsou à mim e aos meus

novos anjos.

Fomos precipitados ao mundo dos mortos, o abismo ao qual pertenço.

Eu odeio e detesto tudo que é de Deus; eu vim para roubar, matar e destruir. Eu
vou matar você! Eu sei qual será o meu fim, mas quer saber? Eu quero levar uma

multidão comigo.

Vou lhes dizer uma coisa; eu tenho tido muito sucesso, dentro e fora das igrejas.

Vocês ouvem falar de guerras, violência, fome, miséria e tudo mais...

...Vocês dizem: Meu Deus! Como pode? Alguns hahaha dizem que Deus não existe

por causa de todas essas coisas e eu adoro. Eu adoro, é isso mesmo que eu quero.

Tudo isso é obra minha e de meus demônios.

Sabe Jesus disse que na casa Dele tem muitos lugares e digo também que na
minha casa tem lugar que não se acaba mais.

Ahhh lembrei de outras coisas! Todos dizem serem filhos de Deus, dependendo da
boca de quem isso sai eu fico até emocionado, como é que pode; Eu sou o pai da

mentira, da fofoca, da violência. Eu sou a raiz de todo mal. Como pode ó mal
agradecido você me trocar?

Eu sou teu pai mentiroso, eu sou teu pai ó soberbo, orgulhoso, egoísta.

Ai mais eu não sou filho do diabo não! Eu não faço mal à uma mosca!!!

Bahhh pra cima de mim! Saiba que quem sabe fazer o bem e não faz comete
pecado, vai dizer que não sabia!!!

Hahahahahahaha eu sou teu pai filhinho. Eu te adotei quando você me aceitou na


sua vida.

Ahhh mais eu nunca aceitei ao diabo!


Tolo quando vocês não aceitam à esse Jesus que pregam nas igrejas e em todos os

lugares, vocês o rejeitam e automaticamente vocês me aceitam e me amam.

Ahh não? Então vamos fazer um teste;

Vocês se imaginam falando de Jesus em todo lugar inclusive nos lugares mais
miseráveis da terra, passando fome, frio, dores e às vezes com o risco de serem

mortos?

Serem rejeitados por sua família, pela sociedade por amor de Jesus.

Vocês gostam de sair para se divertirem, traírem a seus cônjuges, se entregarem


aos desejos pecaminosos de sua carne.

Pois é; está escrito que onde está o teu tesouro aí estará também o teu coração.

Jesus te ama meu querido. E daí, eu te amo também, te amo tanto que quero você

comigo eternamente. Hahahahaha

Fique assim mesmo como você está, fume, beba, prostitua-se, destrua-se.

Eu te levarei comigo hahahahahaha.

Eu sou um artista hahahaha tenho muitas marionetes, muitos fantoches. O que eu

digo eles acreditam, o inferno, haaa o inferno não existe não. O inferno é aqui
mesmo. Que doce mentira esta, felizmente quem morrer crendo assim, descobrirá

minha mentira muuuiiito tarde, hahahahaha.

É, eu sou o cara mesmo. Tem gente que se ajoelha para imagens feitas por

homens, pedindo que intercedam por elas, tolinhos. hahahahaha é para mim que
estão se prostrando, estão cegos!

Eu sou o inimigo de vossas almas, todas sem excessão, eu odeio todos vocês.

Se eu pudesse matava a todos, mais eu não posso. Maldição!!!

Esses crentes malditos pedem à Deus pela vida alheia em suas orações. Então Ele
me proíbe de matá-los. Haaa mais quando eu posso tocar, aí sim eu vou com tudo.
Claro não posso dar chance pra ele se converter algum dia. Então eu o mato, e levo

ele pra viver comigo. Hahahahaha.

Quantas vezes você virou as costas ao necessitado, profanou o santuário do

Senhor que é o seu próprio corpo, desprezou a mensagem da salvação em Jesus


Cristo.

Agora você está morto e sua alma é minha. O salário do pecado é a morte, chegou
a hora de receber os seus vencimentos.

(figurando) Eu trabalhei muito pra isso, sou rico agora, muito rico. Deus? Quem
precisa de Deus quando se tem dinheiro? Agora que eu tenho dinheiro, tenho tudo

que sempre sonhei, aproveite oh minh`alma regala-te nos tesouros que ajuntei
aqui na terra.

Louco!!! Hoje pedirão a sua alma, o que tens para apresentar a ELE?

Vem cá rapaz, fica aqui prostrado. Vamos! (chamando um figurante)

Nada não é? Mãos vazias, vida vazia. Porque está escrito; não ajunteis tesouros na
terra onde os ladrões roubam e a traça consome. Mas ajunteis tesouros no céu,

onde ladrões não roubam, nem a traça corrói.

Para chegar onde você chegou, oprimiu ao necessitado, com práticas desonestas

enriqueceu-se e agora o que tens para apresentar ao Senhor.

A sua chance acabou, sua oportunidade passou desde aquele dia que um

irmãozinho humilde foi lhe falar de Jesus.

Você estava muito ocupado não é? Afinal tempo era dinheiro e você não poderia

perder tempo com essa besteirada de crentes.

Eu vim levar você comigo, sim porque no céu, onde está o trono do Todo Poderoso

não tem lugar pra gente como você.

A palavra de Deus diz que ficarão de fora os cães, os feiticeiros, e os que se

prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.


Pois é ta falando de gente como você amante do dinheiro. Os cães sempre foram

considerados animais impuros, assim como na sua vida você não se arrependeu
de seus pecados, não lavou as suas vestes no sangue do cordeiro de Deus.

Feiticeiros porque a bíblia diz que aqueles que cometem atos de rebeldia é como
pecado de feitiçaria. Hahahahahahaha.

Se prostituindo seguindo preceitos mundanos, meus preceitos satânicos. Idólatras


porque se curvavam a deuses de mentira, a imagens feitas por mãos de homens,

que não podem fazer nada, amantes das riquezas que era o seu deus.

E mentiroso porque não preciso nem dizer quantas vezes eu te usei não é?

Então venha, venha comigo meu filho, você não quis ser de Jesus, agora você é
meu. Hahahahahaha.

E o homem grita nãããoooooooooooooo.

FIM

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