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Conceitos Básicos de Eletricidade

Nos fios existem partículas invisíveis chamadas de elétrons livres que, assim como os
planetas ao redor do sol, giram ao redor do núcleo dos átomos.
Quando uma força chamada tensão elétrica, impulsiona esses elétrons todos na mesma
direção, forma-se uma corrente elétrica.
A multiplicação da  tensão pela corrente é a potência elétrica. E a potência elétrica sendo
utilizada durante um certo tempo é a energia elétrica.
A tensão é medida em volts, a corrente em ampéres, a potência em watts e a energia em
quilowatt-hora.

1.1  CARACTERÍSTICAS DA REDE

1.1.1  O SISTEMA
No Brasil, o sistema de alimentação pode ser monofásico ou trifásico. O sistema monofásico
é utilizado em serviços domésticos,comerciais e rurais, enquanto o sistema trifásico em
aplicações industriais, ambos em 60 Hz.

1.1.1.1  TRIFÁSICO
As tensões trifásicas mais usadas nas redes industriais são:
• Baixa tensão : 220V, 380V, 440V;
• Média tensão: 2300V,3300V,4160V,6600V e 13800V

Condutores
Um Condutor elétrico é um produto metálico, geralmente de forma cilíndrica e de
comprimento muito maior do que a maior dimensão transversal, utilizado para transportar
energia elétrica ou para transmitir sinais elétricos.

2.1 Formas:

Fio: é um produto metálico maciço e flexível, de seção transversal invariável e de


comprimento muito maior do que a dimensão transversal. Os fios podem ser usados
diretamente como condutores (com ou sem isolação) ou na fabricação de cabos.

2.2 Classes:

A NBR 6880 define, para condutores de cobre, seis classes de encordoamento, numeradas de
1 a 6  e com graus crescentes de flexibilidade, sendo:

Classe 1 :  Condutores Sólidos


Classe 2 : Condutores encordoados, compactados ou não.
Classe 3 : Condutores encordoados, não compactados.
Classe 4, 5 e 6  - Condutores flexíveis.

2.3 Cores de fios e cabos de BT :

Corrente Alternada  (conforme NBR-5410 / 2004 cap. 6.1.5.3)

NEUTRO (N): Azul Claro


PROTEÇÃO (PE) (terra) : Verde Amarelo ou Verde
NEUTRO + PROTEÇÃO (PEN): Azul Claro com identificação verde amarelo visível.
FASE : Quaisquer cores (Exceto as mencionadas acima.)
2.4 Dimensionamento:

Assim como o diâmetro de um cano é função da quantidade de água que passa em seu
interior, a bitola de um condutor depende da quantidade de elétrons que por ele circula
(corrente elétrica). Além disso, toda vez que circula corrente, o condutor se aquece, devido
ao “atrito” dos elétrons em seu interior. No entanto, há um limite máximo de aquecimento
suportado pelo fio ou cabo, acima do qual ele começa a se deteriorar.

2.5 CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE

Motores elétricos

MOTORES TRIFÁSICOS IV POLOS 60 HZ – IP 55


Contatores
4.1 DEFINIÇÃO

Chave de operação não manual, eletromagnética, que tem uma única posição de repouso e é
capaz de estabelecer, conduzir e interromper correntes em condições normais do circuito,
inclusive sobrecargas no funcionamento.

4.2 CATEGORIA DE EMPREGO

Determina as condições para a ligação e interrupção da corrente e


da tensão nominal de serviço correspondente, para utilização normal
do contador, nos mais diversos tipos de aplicações.
condulete
26.1 Tipos de conduletes

Iluminação
27.1 Introdução

Podemos dizer que o nosso desenvolvimento intelectual e social sofreu um enorme avanço
com a conquista do fogo e da luz. Durante milhares de anos, estamos desenvolvendo
métodos e conceitos para o melhor aproveitamento da luz natural e também um
aprimoramento da luz artificial, sempre visando o conforto visual e os exercícios das
atividades relacionadas ao ambiente. Outro aspecto fundamental é a utilização da luz para
destacar e embelezar as construções.

27.2 Conceitos Básicos

               • Iluminamento (lux): é uma grandeza de luminosidade, que faz


                a relação     entre o fluxo luminoso e a sua área abrangida.

               • Fluxo luminoso: é dado em Lúmen (lm). Um lúmen é o fluxo


                luminoso dentro de um cone, emitido por um ponto luminoso (em
                todas as direcções).

               • Lúmen por Watt: Eficiência luminosa de uma fonte que


                consome 1 watt para cada lúmen emitido.
27.3 Temperatura de Cor

Quando falamos em luz quente ou fria, não estamos nos referindo ao calor físico da lâmpada,
e sim a tonalidade de cor que ela dá ao ambiente.
Quanto mais alta a temperatura de cor de uma lâmpada, mais clara a tonalidade de luz
emitida por ela. Ex.: uma lâmpada de temperatura de cor de 2700K tem tonalidade suave,
uma de 6500K tem tonalidade clara. Em uma residência o ideal é variar entre 2700 e 5000K
conforme o ambiente a ser iluminado.
Em uma residência, as áreas sociais e os dormitórios devem ter tonalidade mais suave ou
neutra (3000K / 4000K) e salas de estudos devem ter tom neutro ou frio, induzindo maior
atividade.

27.4 Eficiência.      
                    .
A eficiência de uma lâmpada é a maneira como ela consome energia elétrica.
Nas lâmpadas incandescentes e halógenas, 80% da energia utilizada é trans-
formada em calor e apenas 15% gera luz. Toda esta energia transformada em
calor é lançada no ambiente, causando aumento da temperatura e descon-
forto.                                 .
As lâmpadas fluorescentes e as fluorescentes compactas têm outra maneira de funcionar,
produzindo mais luz e emitindo pouco calor. Então, podemos dizer que uma lâmpada é mais
eficiente à medida que a maior parte da energia consumida por ela é destinada à produção
de luz.
Canaletas e Abraçadeiras

24.1 Canaletas
24.2 - Abraçadeiras

Soft Starters

As Soft Starters são utilizadas para partir, parar e proteger motores elétricos trifásicos.Seu
funcionamento é baseado no controle da tensão aplicada ao motor durante a aceleração e
desaceleração do mesmo.

10.1 APLICAÇÕES DAS SOFT-STARTERS:

As Soft Starters podem ser aplicadas e trazer vantagens no acionamento das mais diversas
cargas, como: compressores, bombas centrífugas, ventiladores, exaustores, esteiras
transportadoras, centrífugas, misturadores, etc.
Vale lembrar que as Soft Starters não variam a velocidade do motor, sendo este o papel dos
inversores de frequência (assunto que será abordado no capítulo 11).

10.2 VANTAGENS DAS SOFT-STARTERS:

 Partida e parada suave;

 Redução da corrente de partida em até 60%;

 Proteção do motor contra sobrecarga e falta de fase sem acessórios adicionais;

 Aumento da vida útil de redutores, correias e acoplamentos;

 Redução da  manutenção por não possuir peças móveis;

Permite a leitura de grandezas como: tensão, corrente, potência ativa (kW), pôtencia
aparente (kVA) e fator de potência.

10.6 Tabela de Especificações SSW-03 Plus


Eletrodutos Rígidos em Aço Carbono com Costura
Partida compensadora

9.1- Análise:

Esta chave de partida alimenta o motor com tensão reduzida em seus terminais, durante a
partida. A redução de tensão nos terminais(apenas durante a partida) é feita através da
ligação de um autotransformador. Após o motor ter acelerado, seus terminais voltam a
receber tensão nominal.
A redução da corrente de partida depende do tap em que estiver ligado o autotransformador,
por exemplo:

TAP 65% - Redução para 42% do seu valor de Partida Direta.

TAP 80% - redução para 64% do seu valor de Partida Direta

A chave de partida compensadora pode ser utilizada em motores que partem com carga.

9.2 - Critérios de Dimensionamento

9.2.1 - Contador
Como os Tap’s mais usados são 65% e 80% define-se os componetes sa chave para estes,
valendo-se do pior caso (maior corrente no ramal
    K1 = IN
    K2 = 0,64 . IN
    K3 = 0,23 . IN

9.2.2 - Relé Térmico  - FT1 = In

9.2.3 - Fusiveis

9.2.4 - Tempo de partida – página 54

Obs: Estes critérios foram utilizados para dimensionamento das partidas compensadores a
seguir.

Inversores de freqüência
Este equipamento eletrônico foi desenvolvido para promover a variação da velocidade em
motores de indução trifásicos, considerando os seus diversos tipos de carga e a sua aplicação
em todos os segmentos da indústria. Ao ser diminuída a rotação  do motor através de um
Inversor de Freqüência, a potência consumida é reduzida proporcionalmente à rotação, ou
seja, para 50% de  rotação a potência consumida será 50% ou menor, dependendo do tipo
de carga acionada.

A variação de velocidade nas aplicações industriais é fundamental, levando-se em conta  a


necessidade de otimização dos processos industriais, como por exemplo, a adequação da
velocidade  de uma linha de produção em função da demanda, o controle de vazão ou
pressão em um sistema de bombeamento, etc.

Existem inúmeros métodos utilizados para a variação de velocidade. Muitos deles são
aplicados através de equipamentos tais como o variador eletromagnético, variador hidráulico
ou variador mecânico, entretanto, nenhum deles se compara com o Inversor de Freqüência
quanto à sua flexibilidade operacional, desempenho e, principalmente, "economia de
energia".
Estes equipamentos são ainda encontrados em aplicações na indústria brasileira,
principalmente em instalações antigas, por falta de conhecimentos do significativo retorno de
investimento que traria a sua substituição por Inversores de Freqüência.

...

11.2 Tabela de Especificações CFW-09 - WEG


Cores de Botões e Sinaleiros
Descargas Atmosféricas

Nuvens carregadas e muita chuva em todo o país

A posição geográfica situa o Brasil entre os países do mundo onde há maior incidência de
raios. Um estudo científico também realizado em diversos países do mundo aponta que caem
anualmente, em algumas das nossas regiões mais de 16 raios por km2. Esse índice é muito
superior aos registrados anualmente na França (até 4 raios por km2) ou na Alemanha (até
5,5 raios por km2).

20.1 Conceitos de raios

O que é um raio?

É um fenômeno natural, também chamado popularmente de relâmpago ou faísca. É uma


descarga elétrica que ocorre entre nuvens ou entre a nuvem e a terra, representa perigo
para as pessoas, edificações e equipamentos.
Qual o seu poder destrutivo?
Raios podem provocar a destruição total das residências que tenham atingido, e
freqüentemente causam a “explosão” de transformadores da rede de energia além de danos
aos eletrodomésticos, mesmo que tenham caído a grande distância das residências. Isso
porque a intensidade da descarga de um raio varia de 2 mil a 200 mil Ampères. Para se ter
uma idéia desse valor é só lembrar que em uma lâmpada comum de 60 Watts circula apenas
0,5 Ampère.

Onde o raio costuma cair?


O raio sempre procura o caminho de menor “resistência” entre a nuvem e a terra. Os pontos
altos e pontiagudos favorecem o início da descarga elétrica (por serem locais de maior
concentração de cargas elétricas). assim, torres metálicas, chaminés, topos de montanhas,
árvores isoladas, casas construídas em descampados, edifícios altos, antenas externas e
redes elétricas são pontos com maior incidência de queda de raios .

Como o raio chega até a sua casa?


Embora a maior incidência de raios ocorra a grandes distâncias das residências, a corrente
dessa descarga produz um campo eletromagnético que se irradia pelo ambiente.
Este campo eletromagnético provoca um surto elétrico nas redes de energia e de
telecomunicações, que se desloca facilmente até a sua casa.

Em menor incidência, podem atingir diretamente casas, prédios e a própria rede elétrica,
principalmente situados em pontos altos ou descampados.

20.2 Surto Elétrico

O que é um surto elétrico e quais as suas origens?


Ao atingir a rede elétrica direta ou indiretamente, os raios causam aumento súbito da tensão
(voltagem). Esse fenômeno é chamado de surto elétrico, que se propaga até encontrar um
ponto de passagem até a terra. Esse ponto de passagem pode ser o eletrodoméstico ou o
aparelho eletrônico de sua casa, que nestes casos podem sofrer danos irreparáveis.

20.3 Aterramento

O aterramento é a ligação elétrica intencional com a terra através de um fio condutor de


segurança (fio terra) e hastes metálicas cravadas no solo. Na maioria das residências, o fio
neutro também é condutor de segurança (esquema TNC da norma técnica) e é instalado e
aterrado junto ao medidor de entrada de energia (relógio de luz).
Qual a importância do aterramento?
Todo equipamento elétrico, por razões de segurança deve ter sua carcaça aterrada.
Quando ocorre circulação de corrente entre a parte elétrica e a carcaça do aparelho, por
exemplo provocado por um defeito (curto-circuito), com o devido aterramento, a corrente
será desviada para o solo. Do contrário, o caminho mais fácil de passagem da corrente até o
solo pode ser o seu corpo. Assim, o fio terra serve para garantir a sua integridade física.

Sensores

O QUE É UM SENSOR ?

São dispositivos capazes de perceber a presença de um corpo de material metálico ou não


metálico, através de uma face ativa e efetuando o chaveamento elétrico de uma ou mais
cargas acopladas em suas saídas. Estas cargas podem ser relés, contatores, CLP´s entre
outros.
COMO ESPECIFICAR UM SENSOR INDUTIVO?

1 - Alimentação do sensor é AC ou DC?

1.a - AC
1.1.a - Qual é a distância de acionamento Sn (mm) do sensor?
R: Sn = 2mm; 4mm; 5mm; 8mm; 10mm; 15mm; 20mm; 30mm; 50mm;
OBS: O diâmetro do sensor está relacionado diretamente com a distância de acionamento,
por isso quando o cliente determina Sn (mm) devemos já definir a forma do sensor (tubular
ou retangular).

1.2.a - Qual é a função de saída do sensor?


R: NA, NF ou NA/NF (programável).

1.3.a - Para sensores cilíndricos, qual tipo de invólucro?


R: Metálico ou plástico.

1.4.a - Qual o tipo de conexão de saída do sensor?


R: Cabo, conector ou borne (programável).

1.b - DC
1.1.b - Qual é a distância de acionamento Sn (mm) do sensor?
R: SN = 0,8mm; 2mm; 4mm; 5mm; 8mm; 10mm; 15mm; 20mm; 30mm; 50mm;
OBS: O diâmetro do sensor está relacionado diretamente com a distância de acionamento,
por isso quando o cliente determina Sn (mm) devemos já definir a forma do sensor (tubular
ou retangular).

1.2.b - Qual é a função de saída do sensor?


R: NA, NF, NA + NF, ou NA/NF (programável.

1.3.b - Qual a polaridade de saída?


R: Saída PNP ou saída NPN.

1.4.b - Para sensores cilíndricos, qual tipo de invólucro?


R: Metálico ou plástico.

1.5.b - Para sensores cilíndricos qual o comprimento do invólucro?


R: Standart, miniatura ou longo.

1.6.b - Qual o tipo de conexão de saída do sensor?


R: cabo, conector ou borne (programável).

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