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Preparado por:
Coastal Planning & Engineering do Brasil
Novembro de 2009
SUMÁRIO EXECUTIVO
Os tipos de navios simulados neste estudo foram: porta contêineres MSC Stella e Santa Class.
As características principais dos navios simulados são apresentadas no ANEXO A, em forma
de ‘Pilot Cards’. Os resultados completos, incluindo figuras com o percurso executado, são
apresentados no ANEXO B deste relatório. As simulações foram realizadas no workshop
realizado na sede da Itajaí Práticos Serviço de Praticagem S/C Ltda., entre os dias 22 e 25 de
Setembro de 2009.
De maneira geral, a manobra (i.e. navegar e manobrar navios porta contêineres com cerca de
300 m de comprimento total e 40 m de boca no canal de acesso e bacia de evolução, até a
atracação no terminal da Portonave) é factível, com restrições em certas condições
ambientais. A manobra sofre restrições em condições ambientais similares às aplicadas
atualmente no porto, para navios de 277,3 m. Em particular, as manobras não devem ser
executadas quando a velocidade do vento for superior a 16 nós (desconsiderando rajadas)
e/ou a velocidade das correntes for superior a 1 nó.
As recomendações para mitigação do risco são: (1) Dragar e alargar o canal em pontos
críticos (meandros e canal externo), para fornecer maior margem de segurança entre os
i
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bancos mais rasos em ambas as margens; (2) Instalar bóias adicionais nas duas curvas do
canal para assistir os Práticos com referências visuais e conhecimento espacial das zonas de
maior risco; (3) Usar sistemas dedicados de monitoramento das correntes e marés em tempo
real para auxiliar no agendamento das operações dos navios, para definir as janelas de maior
segurança para a navegação e, fornecer aos práticos, informações detalhadas das condições
do porto no momento da manobra. Este sistema deve ser capaz de medir correntes na bacia de
evolução e no canal de navegação e, já que se verificou que a segurança das manobras é
altamente dependente das condições de correntes, ele deve ser considerado como uma
importante ferramenta de gestão da segurança das operações portuárias.
A entrada de navios com as dimensões avaliadas deve ser realizada com as condições mais
calmas possíveis, de preferência com ventos fracos e com pouca corrente durante a manobra
(i.e. entrada uma hora antes da preamar). O uso de três rebocadores é recomendado, por
precaução.
ii
Coastal Planning & Engineering do Brasil
ÍNDICE GERAL
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................1
2 OBJETIVOS .......................................................................................................................1
3 METODOLOGIA ...............................................................................................................1
iii
Coastal Planning & Engineering do Brasil
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Carta Náutica Eletrônica da Área de estudo, no formato S57 ENC. ...................................... 2
Figura 3 – Bacia de Evolução dos portos de Itajaí e Navegantes, no formato S57 ENC......................... 3
Figura 4 – Vista 3-D da Portonave e Porto de Itajaí, conforme apresentado no modelo PC Rembrandt.3
LISTA DE TABELAS
LISTA DE ANEXOS
iv
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1 INTRODUÇÃO
O estudo foi realizado pela CPE em conjunto com a equipe da BMT SeaTech Ltd (BMT),
utilizando o simulador de manobras de navios PC Rembrandt. Este relatório descreve a
metodologia adotada no estudo e inclui um resumo dos resultados e recomendações
apropriadas para as manobras propostas. Os resultados completos, incluindo figuras com o
percurso executado, são apresentados no ANEXO B deste relatório.
2 OBJETIVOS
3 METODOLOGIA
1
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As simulações foram conduzidas durante um workshop interativo realizado na sede da Itajaí
Práticos Serviço de Praticagem S/C Ltda.
Uma versão não oficial de carta náutica eletrônica foi criada pela BMT para atingir os padrões
internacionais de Cartas Náuticas Eletrônicas (Electronic Navigational Charts – ENC), IHO
S-57 v3.1. A carta eletrônica foi criada através do software ENC Designer, desenvolvido pela
Seven Cs da Alemanha. A batimetria atual da área de estudo e do canal de navegação foram
definidos com base em campanhas de campo e projetos de engenharia fornecidos pela
contratante. As áreas da carta não cobertas pelos projetos de engenharia foram preenchidas
através da utilização de dados digitalizados a partir das cartas náuticas da DHN.
A Figura 1 apresenta a carta náutica eletrônica gerada para a área de estudo; a Figura 2 e
Figura 3 apresentam o canal de navegação e a bacia de evolução, respectivamente. Na Figura
4 é apresentada uma vista em 3D do terminal.
2
Coastal Planning & Engineering do Brasil
Figura 2 – Canal de Acesso ao Terminal, no formato S57 ENC.
Figura 3 – Bacia de Evolução dos portos de Itajaí e Navegantes, no formato S57 ENC.
Figura 4 – Vista 3-D da Portonave e Porto de Itajaí, conforme apresentado no modelo PC Rembrandt.
3
Coastal Planning & Engineering do Brasil
3.1.2 CENÁRIOS DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS
Condições de Vento:
Os dados de vento foram fornecidos pela Praticagem local, com base no vasto conhecimento
da região adquirido ao longo do tempo nas operações de manobras. As condições simuladas
foram:
Condições de Ondas:
1
Relatório da BMT N.º.: C12088.1R, 11 de Abril 2008
4
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Condições de Correntes e Marés:
1.0m acima do
Enchente Sizígia 0.6-1.2 0.8-1.4
NR da DHN
1.0m acima do
Vazante Sizígia 1.0-1.6 1.1 - 1.8
NR da DHN
5
Coastal Planning & Engineering do Brasil
Figura 5 - Mapa de correntes de vazante de sizígia.
6
Coastal Planning & Engineering do Brasil
Os tipos de navios simulados neste estudo foram os porta-contêineres MSC Stella e o Santa
Class. As características principais desses navios são apresentadas na Tabela 2 e as
informações completas são apresentadas no ANEXO A deste relatório, na forma de ‘Pilot
Cards’.
Calado (m)
- Totalmente carregado 14,5 13,5
- Parcialmente carregado 10,5 10,5
TPB (ton.)
- Totalmente carregado 115.266,00 112.155,00
- Parcialmente carregado 83.468,00 86.803,00
Com respeito à validação dos tipos de navios, previamente ao estudo, não se possuíam
informações específicas da performance de manobrabilidade dos navios simulados. Para
validar o modelo, sua performance de manobrabilidade foi comparada com a de navios
similares, obtidas da base de dados da BMT a partir de resultados de simulações validadas.
7
Coastal Planning & Engineering do Brasil
3.3 REBOCADORES
- Abrolhos: 56 T. de potência.
- Arauama: 32 T. de potência.
- Lancelot: 26 T. de potência.
Esses cálculos não levam em consideração os efeitos da velocidade, das ondas e das
interações nos rebocadores. Correções simples podem ser aplicadas para determinar a
capacidade de tração necessária no rebocador, com base na força requerida. Como as ondas
podem ser desconsideradas dentro do rio, a força de tração dos rebocadores foi ajustada em
relação à velocidade do navio - i.e. diminui à medida que a velocidade aumenta. Para manter
o controle, freqüentemente foi necessário reduzir a velocidade do navio para permitir que os
rebocadores exercessem maior efeito.
8
Coastal Planning & Engineering do Brasil
Tabela 3 - Matriz de simulações.
Vento
Nível d'água
Simulação Entrada / Condição de
Navio acima do NR
N.º Saída Intensidade Correntes
Direção (°) da DHN (m)
(nós)
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Coastal Planning & Engineering do Brasil
O software do simulador PC Rembrandt foi operado por Simon Burnay da BMT, que também
atuou como mestre dos rebocadores, controlando-os de acordo com os comandos dos práticos,
os quais manobraram os navios através do console.
Ao final de cada cenário, um relatório da simulação foi gerado. Cada relatório de simulação é
apresentado na forma de tabelas, com a descrição do tipo de navio e manobra, condições
ambientais, um resumo sucinto do prático a respeito da manobra, além da inclusão de uma
gradação (Tabela 4) da dificuldade de realização de cada manobra, como forma de
comparação do estudo. Os relatórios de simulação estão disponibilizados no ANEXO B do
presente documento.
10
Coastal Planning & Engineering do Brasil
• A manobra (i.e. navegar e manobrar navios porta-contêineres de cerca de 300 m de
comprimento total e 40 m de boca na região do canal de acesso à Portonave e Porto de
Itajaí) é tecnicamente viável, com algumas restrições em certas condições ambientais.
• O risco apresentado nas manobras é tolerável, não alcançando o nível ALARP2. Medidas
adicionais podem ser implementadas para diminuir o risco de manobra e atingir o nível
ALARP. Foi informado pelo representante da Praticagem do Porto de Itajaí que as
simulações de manobras realizadas com um navio de 277,3 m na Holanda, em Novembro
de 2008, também não alcançaram o nível ALARP e, no entanto, as manobras foram
realizadas com sucesso. Atualmente, após a execução de diversas manobras com os
navios de dimensões de 277,3 m ou similares na região, a praticagem se sente confortável
o suficiente para classificá-las como ALARP.
ii. Instalar bóias adicionais nos dois meandros do canal, para assistir os práticos com
referências visuais e conhecimento espacial das zonas de maior risco.
2
ALARP (As Low As Reasonably Practicable - ou baixo o suficiente para ser razoavelmente praticável), em
termos de análise de risco, significa, efetivamente, que os custos envolvidos para reduzir ainda mais o risco são
muito superiores aos possíveis benefícios adicionais (ver http://www.hse.gov.uk/risk/theory/alarpglance.htm).
3
Em várias simulações, o espaço entre o navio e os bancos rasos nas margens foi inferior a 20 m e, em algumas
situações, chegou a cerca de 10 m.
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Coastal Planning & Engineering do Brasil
iii. Usar sistemas dedicados de monitoramento de variáveis ambientais (e.g. correntes,
ventos, nível da água, cunha salina, ondas), em tempo real, para auxiliar no
agendamento das operações dos navios e definir as janelas de maior segurança
para a navegação, fornecendo aos práticos as informações detalhadas das
condições do porto no momento da operação. Este sistema deve ser capaz de medir
correntes na bacia de evolução e no canal de navegação e, já que se verificou que a
segurança das manobras é altamente dependente das condições de correntes, ele
deve ser considerado como uma importante ferramenta de gestão da segurança das
operações portuárias. Esse sistema pode ser estendido para incluir um sistema de
avaliação da FAQ (incluindo avaliação de lama fluida), para auxiliar na mitigação
do risco de perda de manobrabilidade devido à limitada profundidade.
Bóias
adicionais
12
Coastal Planning & Engineering do Brasil
Figura 8 – Limites de dragagem do canal sugeridos (linha vermelha) (cont.).
• Sugere-se que a entrada de navios com as dimensões avaliadas deva ser realizada com as
condições mais calmas possíveis, de preferência com ventos fracos e pouca corrente
durante a manobra (i.e. entrada uma hora antes da preamar).
• O uso de três rebocadores é recomendado, por precaução. Além disso, é importante que
um rebocador seja acoplado à ré antes de iniciar as manobras de entrada e é altamente
recomendado que isso seja um requisito obrigatório, devendo ser realizado no canal de
aproximação (desde que seja possível com as condições de correntes e de ondas no
momento).
• Diversos testes foram realizados para verificar a taxa de giro (Rate of Turn - ROT) que
pode ser obtida pelo navio no canal de aproximação exterior, para determinar a provável
posição final para tomada de decisão de abortar a operação. Devido a pouca folga abaixo
da quilha (FAQ), não foi possível gerar taxas de giro superiores a 14°/min e, portanto, a
posição final para tomada de decisão de abortar a operação é considerada como sendo
antes da bóia número 2. Após entrar no canal e navegar com águas rasas em ambas as
margens, o prático é obrigado a prosseguir com a manobra.
13
Coastal Planning & Engineering do Brasil
• É compreendido que se planeja dragar o canal a 14 m e mover o molhe Norte para o
Norte em aproximadamente 25 m. Na opinião da CPE e da BMT, considera-se que estes
planos são importantes para mitigação do risco e para segurança da navegação e manobra
de embarcações de grande porte na região.
• É recomendado que o navio receba uma carta com a batimetria mais atual disponível
antes de ser chamado para entrar no porto. Isso irá auxiliar o comandante e sua tripulação
a compreender os requisitos locais da praticagem (em particular o uso do efeito dos
bancos marginais para auxiliar a navegação nas curvas) até o porto e seus desafios.
14
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ANEXO A:
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS TIPOS DE NAVIOS
SIMULADOS
Ship's Particulars
LOA: 299.9 m Cargo Capacity: 8,000 TEU
LBP: 285.2 m Block Coeff: 0.66 -
Beam: 42.8 m Bulbous Bow: Y -
2
Draught (Aft): 13.5 m Frontal Windage Area: 1,350 m
2
Draught (Fwd 13.5 m Lateral Windage Area: 7,640 m
Displacement 112,155 tonnes Air Draft: 45.1 m
General Arrangement
45.1 m
58.6 m
70.2 m 229.7 m
42.8 m
Propulsion Particulars
Steering Particulars
Rudder Type: 1 x Semi-Balanced
2
Rudder Area: 70.4 m Bow Thruster: 1 x 2300 kW
Max. Angle: 35 deg Stern Thruster: 1 x 1700 kW
Midships to Hardover: 15 sec
1000
1100
1200
1300
1400
1500
1600
1700
1800
1900
2000
2100
2200
2300
2400
2500
-200-200 -100 0
-100
Head Reach 2309 m
100
200
300
400
500
600
700
800
900
0
Transfer 39 m
Time to Stop: 11:35 min:sec
39.0
100
Time to Zero RPM: 00:25 min:sec
2308.9
200
Time to Max. Astern RPM: 03:10 min:sec
1000
1145.4 511.1 1100
1000
514.3 1149.0
800
900
800
600
700
600
400
493.4 500
400
492.8
200
300
200
0
100
-200
-100
-200
-300-1400 -1300 -1200 -1100 -1000 -900 -800 -700 -600 -500 -400 -300 -200 -100 0 100 200 -300-200 -100 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400
1000
1100
1200
1300
1400
1500
1600
1700
1800
1900
2000
2100
2200
2300
2400
2500
-200-200 -100 0
-100
100
200
300
400
500
600
700
800
900
10/10 Zig- Zag (Half Ahead)
0
Time to 10 deg: 00:48 min:sec
1st Overshoot: 5.3 deg
1000
1100
1200
1300
1400
1500
1600
1700
1800
1900
2000
2100
2200
2300
2400
2500
2600
-200-200 -100 0
-100
200
300
400
500
600
700
800
900
0
Transfer 17 m
Time to Stop: 13:01 min:sec
17.3
Time to Zero RPM: 00:24 min:sec
100
2418.7
Time to Max. Astern RPM: 02:26 min:sec
200
1700
1700
-200
-300
-300
-400-200-1000 100200300400500600700 8009001000
1100
1200
1300
1 400
1500
1600
1 700
1800
1900
2000
2100
2200
2300
2400
-400-2400
-2300
-2200
-2100
-2000
-1900
-1800
-1700
-1600
-1500
-1400
-1300
-1200
-1100
-1000
-900-800-700-600-500-400-300-200-1000 100200
100
200
300
400
500
600
700
800
900
0
Ship's Particulars
LOA: 304.0 m Cargo Capacity: 8,000 TEU
LBP: 292.0 m Block Coeff: 0.66 -
Beam: 40.0 m Bulbous Bow: Y -
2
Draught (Aft): 14.5 m Frontal Windage Area: 1,350 m
2
Draught (Fwd 14.5 m Lateral Windage Area: 7,640 m
Displacement 115,266 tonnes Air Draft: 44.9 m
General Arrangement
44.9 m
59.4 m
71.1 m 232.9 m
40 m
Propulsion Particulars
Steering Particulars
Rudder Type: 1 x Semi-Balanced
2
Rudder Area: 70.4 m Bow Thruster: 1 x 2500 kW
Max. Angle: 35 deg Stern Thruster: N/A kW
Midships to Hardover: 15 sec
1000
1100
1200
1300
1400
1500
1600
1700
1800
1900
2000
2100
2200
2300
-200-200 -100 0
-100
100
200
300
400
500
600
700
800
900
Head Reach 2113 m
0
Transfer 59 m
Time to Stop: 10:14 min:sec
58.9
100
Time to Zero RPM: 00:27 min:sec
200
2113.5
300
Time to Max. Astern RPM: 02:18 min:sec
1100 1129.0 509.3 1100 506.5 1131.9
900
1000
900
700 700
500 500
400 400
200
300
200
0
100
-200
-100
-200
-300-1300 -1200 -1100 -1000 -900 -800 -700 -600 -500 -400 -300 -200 -100 0 100 200 -300-200 -100 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300
1000
1100
1200
1300
1400
1500
1600
1700
1800
1900
2000
2100
2200
2300
2400
-200-200 -100 0
-100
10/10 Zig- Zag (Half Ahead)
100
200
300
400
500
600
700
800
900
0
Time to 10 deg: 00:48 min:sec
1st Overshoot: 4.8 deg
1000
1100
1200
1300
1400
1500
1600
1700
1800
1900
2000
2100
2200
2300
2400
-200-200 -100 0
-100
200
300
400
500
600
700
800
900
0
Transfer 22 m
Time to Stop: 11:28 min:sec
21.9
Time to Zero RPM: 00:25 min:sec
100
2189.7
Time to Max. Astern RPM: 01:36 min:sec
200
1100
1200
1300
1400
1500
1600
1700
1800
1900
2000
2100
2200
2300
2400
2500
2600
2700
2800
2900
3000
3100
3200
3300
-200-200-1000
-100
100
200
300
400
500
600
700
800
900
0
Data: 22/09/09 Hora: 14:00 – 17:30 Local: Escritório da Praticagem - Porto de Itajaí
Embarcação Condição de Acesso Condições Ambientais Manobra
Simulação No. No de
Velocidade do Vento Ondas Velocidade Rumo Uso de
Navio Calado Tipo Rebocadores Correntes
(Direção) (Hs/Periodo) Inicial Inicial Thrusters?
Usados
Vazante
quadratura (nova)
1/2/3/4 MSC Stella 10.5m Entrada 3 8 nós / 075° - 8 nós 261 Sim (#4)
+0.6 m acima do
nível da DHN
1. Simulação inicial para familiarização. O modelo se comportou como esperado nas condições de correntes determinadas (deriva para Sul, após
passar a parte rasa na entrada do canal).
2. Usou-se rebocador para desacelerar o navio (Caillean acoplado à ré) – ‘sente bastante os bancos marginais’.
3. Tanto em 2 quanto em 3 – difícil completar a curva sem se aproximar muito dos bancos marginais. Em 3, próximo aos espigões transversais
ao molhe, usou-se leme todo a boreste e máquinas com meia força adiante - o navio passou muito próximo do banco marginal.
4. Mudou-se o nível d'água para 1m acima do nível da DHN, para refletir o regime atual de dragagem (12m de profundidade). Velocidade inicial
de 10 nós – sofreu efeito squat no canal exterior. Rebocador à ré com 25% da potência, na borda dos molhes. Ao passar do meio dos molhes, a
potência do rebocador foi aumentada para 50 % para corrigir o rumo do navio para 330° com curtos usos de maquina do rebocador. Rebocador
à ré com toda força para girar a popa para boreste quando adjacente ao berço #1. Manobra não é fácil. É necessário concentração na entrada
do canal e próximo aos bancos. A parte crítica é girar adjacente à bóia - é necessário tangenciar a curva. A primeira impressão é de que a
manobra é viável.
1 2 3 4 5 6 7 8
Gradação
Fácil Simples Confortável Não desafiador Não é fácil Desafiador Difícil Impossível
A direção da corrente se inverte ao lado do berço #1 – o navio se desloca à ré mesmo sem uso de máquinas. De fato, ocorre em Navegantes.
Esclarecimento: o problema não é a navegação, e sim o giro, que é lento. O rebocador Abrolhos (52T) não foi usado, sendo aplicada uma capacidade de
reboque conservadora.
1 2 3 4 5 6 7 8
Gradação
Fácil Simples Confortável Não desafiador Não é fácil Desafiador Difícil Impossível
1 2 3 4 5 6 7 8
Gradação
Fácil Simples Confortável Não desafiador Não é fácil Desafiador Difícil Impossível
Os campos de correntes antigos não apresentam o vórtice com direção oposta à vazante na margem de Navegantes. Impossível atracar por bombordo,
pois não há o vórtice para auxiliar o giro. Neste caso, deve-se girar na saída, já que a proa irá girar naturalmente para bombordo.
1 2 3 4 5 6 7 8
Gradação
Fácil Simples Confortável Não desafiador Não é fácil Desafiador Difícil Impossível
Caillean é acoplado adiante fora dos molhes. Máquinas paradas, leme todo a boreste, rebocador com 25% da potência à ré. Para controlar a velocidade,
é melhor deixar o navio se deslocar por inércia. O modelo refletiu adequadamente a realidade. Próximo da entrada da bacia de evolução, a corrente de
enchente foi usada para girar o navio. A taxa de giro aumenta de forma lenta.
Giro executado para boreste. O giro da popa contra o vento foi lento. São necessários dois rebocadores na popa.
O ponto de abortagem deve ser antes do segundo par de bóias. Após esse ponto, deve-se prosseguir com a manobra até o fim. É necessário usar pelo
menos um rebocador de 52/55T de potência para permitir que se tenha uma margem extra de potência.
1 2 3 4 5 6 7 8
Gradação
Fácil Simples Confortável Não desafiador Não é fácil Desafiador Difícil Impossível
Testou-se abortar a manobra após a saída. Deve-se abortar antes das bóias 1-2 na entrada - Taxa de giro 15-20°/min. É necessário que o prático esteja a
bordo antes de passar pelas bóias.
1 2 3 4 5 6 7 8
Gradação
Fácil Simples Confortável Não desafiador Não é fácil Desafiador Difícil Impossível
Velocidade de 6 nós na entrada da bacia de evolução. Santa class – velocidade diminui até parar com as correntes de enchente – rpm atingido = 39
para aplicar máquinas meia força à ré - devido à limitações de torque no modelo.
Girou-se para bombordo e atracou-se no terminal da APM.
Classificou-se como nível 6, devido à resposta lenta das máquinas. Poderia ser classificado como 3 ou 4 se a resposta fosse mais rápida.
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Gradação
Fácil Simples Confortável Não desafiador Não é fácil Desafiador Difícil Impossível
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Gradação
Fácil Simples Confortável Não desafiador Não é fácil Desafiador Difícil Impossível
NÃO É SEGURO, MESMO QUE A CURVA EM DIREÇÃO À BACIA DE EVOLUÇÃO POSSA SER CONCLUÍDA COM SUCESSO.
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Gradação
Fácil Simples Confortável Não desafiador Não é fácil Desafiador Difícil Impossível
A manobra é bem controlada, desde que a corrente de enchente seja antecipada nas curvas e o posicionamento seja correto. Factível. Passou-se a 30m
de um navio atracado no berço 1 da Portonave.
Também seria possível se houvesse uma outra embarcação menor no extremo Oeste de Navegantes.
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Gradação
Fácil Simples Confortável Não desafiador Não é fácil Desafiador Difícil Impossível
É necessário usar maquinas devagar adiante para navegar contra a corrente. O posicionamento na aproximação do canal não foi perfeito, dificultando a
manobra.
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Gradação
Fácil Simples Confortável Não desafiador Não é fácil Desafiador Difícil Impossível