Você está na página 1de 12

Matriz da Composta

Propriedade
Sejam T : U V e S : V W transformac
oes lineares entre
espacos vetoriais de dimens
ao finita e sejam B, B 0 , B 00 bases de
U, V e W, respectivamente. Ent
ao,
0

B
B
[ST ]B
B00 = [S]B00 [T ]B0 .

Matriz da Composta
Propriedade
Sejam T : U V e S : V W transformac
oes lineares entre
espacos vetoriais de dimens
ao finita e sejam B, B 0 , B 00 bases de
U, V e W, respectivamente. Ent
ao,
0

B
B
[ST ]B
B00 = [S]B00 [T ]B0 .

Propriedade
Seja T : V W um isomorfismo entre espacos vetoriais de dimensao finita e sejam B e B 0 bases de V e W, respectivamente.
Entao, a matriz da transformac
ao inversa T 1 : W V nas
0
bases B e B satisfaz

0
B 1
.
[T 1 ]B
B = [T ]B0

Matriz da Composta

Observacao
Seja T : V V um operador linear em um espaco de dimensao
usual denotarmos [T ]B simfinita V e seja B uma base de V. E
B
plesmente por [T ]B .

Matriz da Composta
Exemplo
Seja T : R2 R2 dada por T (x, y) = (ax + by, cx + dy), com
ad bc 6= 0. A matriz de T na base can
onica C de R2 e


a b
[T ]C =
.
c d
Portanto,
[T

]C = ([T ]C )

e
T 1 (x, y) =

1
=
ad bc

d b
c
a

dx by cx + ay
,
ad bc ad bc


.

Mudanca de Base
Definicao
Seja V um espaco vetorial de dimens
ao finita e sejam B e B 0
duas bases de V. Seja I : V V a aplicac
ao identidade, isto e,
I(v) = v para todo v V. A matriz
[I]B
B0
e denominada matriz de mudanca de bases de B para B 0 e satisfaz
[v]B0 = [I]B
B0 [v]B
para todo v V.
Obs. Como I e bijetora, [I]B
e invertvel.
B0

Mudanca de Base
Exemplo
Sejam B = {e1 = (1, 0), e2 = (0, 1)} e B 0 = {w1 = (1, 1), w2 =
(1, 1)} bases de R2 . Temos
I(e1 ) =
I(e2 ) =

1
w1 +
2
1
w1
2

1
w2
2
1
w2 .
2

Logo,

[I]B
B0 =

1
2

1
2

1
2

12

Mudanca de Base

Exemplo - Continuacao
Se v = (x, y) entao

[v]B =

x
y


e

[v]B0 =

Reparem que
[v]B0 = [I]B
B0 [v]B
como era esperado.

x+y
2
xy
2


.

Mudanca de Base
Exemplo
Sejam
B = {v1 = (1, 0, 0), v2 = (1, 1, 0), v3 = (1, 1, 1)}
e
B 0 = {w1 = (0, 0, 1), w2 = (0, 1, 1), w3 = (1, 1, 0)}
bases de R3 . Temos

1 0 1
0
1 0 0
[I]B
B =
1 1 1
Observem que [I]B
B0

1

= [I]B
B .

[I]B
B0

0 1 0
0 1 .
= 1
1
1 0

Mudanca de Base
Vejamos, agora, o que acontece com a matriz de um operador
linear T : V V quando se mudam as bases. Para isso, sejam B
e B 0 bases de V. Temos, para qualquer v V,
[T v]B = [T ]B [v]B .
0

Como [w]B = [I]B


B [w]B0 , qualquer que seja w V, segue:
0

B
[I]B
B [T v]B0 = [T ]B [I]B [v]B0 .
0

Como [I]B
e invertvel, segue
B


0
0 1
[T v]B0 = [I]B
[T ]B [I]B
B [v]B0 .
B
Da obtemos o seguinte resultado:

Mudanca de Base

Propriedade
Seja T : V V um operador linear em um espaco de dimensao
finita V e sejam B e B 0 bases de V. Ent
ao, existe uma matriz
0
B
invertivel P = [I]B tal que
[T ]B0 = P 1 [T ]B P,
isto e,

B
[T ]B0 = [I]B
B0 [T ]B [I]B .

Mudanca de Base

Exemplo
Seja T : R2 R2 dada por T (x, y) = (4x + 2y, 15x + 7y).
Determine a matriz de T na base B = {v1 = (1, 3), v2 = (2, 5)}.

Mudanca de Base

Exemplo
Seja T : R2 R2 dada por T (x, y) = (4x + 2y, 15x + 7y).
Determine a matriz de T na base B = {v1 = (1, 3), v2 = (2, 5)}.

Exemplo
Seja T : R3 R3 dada por T (x, y, z) = (2x+3y +z, x+y, 2x+z).
Determine a matriz de T na base
B = {v1 = (1, 1, 1), v2 = (0, 1, 1), v3 = (0, 0, 1)}.

Você também pode gostar