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> Estacio Disciplina: PSICOLOGIA DO PENSAMENTO E DA LINGUAGEM Psicologia Cognitiva e Suas Implicagées SLO) SES Meet O) tne) Experimentais 5a. Edig&o/2004 John R. Anderson , PsICOLOGIACOGNITIVA Capitulo © Seas Implicasées Experimentais ‘| - Compreens&o da Linguagem oh uc @m | zg http://www. |tceditora.com.br ISBN 9788521613886 right LTC ado - Ireltos Reserv CAPITULO 12 COMPREENSAO DA LINGUAGEM im dispostivo favorito da fegiocientfca 60 com: pputador ou rob que sejacapaz de compreendere {alar uma lingua — seja perverso, como HAL em 2001, Una Odsvsano Espa oulbor, comoC3PO de Cuca xt Earle. Aqueles que se dedicaan a0 trabalho com inte ligéncia actificial tim procurado desenvolver computa doves que compreendem e cram linguagens. Estd sen- do alcangado algum progtesso, nas Eclat gue Stanley KKobriclenio estiva cero quando projetow HAL para © ano de2001. Umenorme volume de conhecimento i- teligénciafundamentam o uso bem sucedido-da lingua gem. Este capitulo examinard o uso da inguagem e, em ‘xpecial a comprecasio da linguagem (em separa da preeiugaoda inguagem). Ao escolher esse foco, estamos dando peeferinciaa examinar onde a fiz esta—sabe-te Imai sobre compreensie da inguagem do que sobre a prediugio da linguagem. Na discusso da compreensio da finguagem,estare~ mos tatance a compreerssio como estando envolvida ina audigioena letra. Mutosconsideram que, dos dis procestos,o de audigio & mais fundamental. Entretan to parece que muitos dos mesmes fatores estae eavol viddoo na audigio e ra litura. A escclha dos pesquise dotes quanto a usar material escrito ou falade & deter ‘minada pelas consideragdes de possbildade de aa- mento experimental Iso significa que, com maior fe agitencia, 98 sujeitos tem sido apresentados a material ‘A compreensio pode sex analisada em teés esti (0.0 primeizo deles inclu as processos perceptivos por meio dos quais a mensagem sonora ou csctita & mente codificada, O segundo estégio € deno~ Iminado estigio de andive Analise & 0 processo pelo qual as palavras da mensagem sao transformadas em. ‘uma representagio mental do significado combinado ddeooas palavias. © tetceto eatégio é 0 da utlizagio, no qual aqueles que compreendem a linguagem real -menve sam a representagie mental do significado da sentenga, Se a sentensa for uma sssetsio, os owvintes podem simplesmente armazenato significado dela na ‘meuézia; se for uma pergunta, podem responder, ¥e for uma instrupo, podem obedecer. Contudo, 0s ou- vintes nem sempre este muita clepostos a colaborar. Eles podem utilizar uma assergao sobre o clima para fazer inferéncias sobre « personalidade do interloc tor, podem responder a uma pergunta com outra per 4, ou simplesmente podem fazer 0 contedrlo do itor deceja Estes tr extagios — per cepzio, anilise e utilizagio — sio, por necessidade, fem paite ordenados no tempo, entretante, também podem, em parte, se sobrepot.Os ouvintes podem fa zer inferéneias quanto a primeira parte de wma frase fenquanta jaestia recebenda a parte restante. Este ca pituloird focalizae os dois procestos de nivel sais le vado— a andlise € a tilizegio. (0 estdgio perceptive jf foi discutido no Capitulo 2) D> compresnsinimpics umcotigio perceptive, seguido de um exiig deantlaee de um extigiode wtdzaglo. ANALISE EsrauTuRa CossTTUNTE A linguager & estroturads de acord com um conjunto de regias que nos dizem come pasir de uma determi nada Seqincia de palaveas para uma intespretagdo do significado dessa seqincia, Por exemplo, em inglés =- hemos que, se ouvirmos ima seqiéncia da forma Ur substantive actoun rabssurive,ofalante quer dizer que wma Instdncia do primeiro substancivo vealizou.a aco sobre ‘uma instancis do segundo sabstantivo, Em compara sea sentenga&da forma Un briana fag poriom senio, pessoa que falaquer dizer que uma instincia do segundo substantivo execuou aagio sobre una instan- gnitiva e Suas Implica John R. Anderson cia do primeito substantivo, Assim, nossa conhecimen- to.daextrutora do idioma inglés nos permite perceiver 3 lferenga entte Un midie aiow om ar avopade © Um mid 0 alae por am arog, ‘Na aprendizagem para se compreender tna lingua: ‘gem, aprendemos muias regen importantes que cad eam 08 diversor padtdes lingiations da linguagem © rclacionam esses padres interpretagcesde signin do. Eatcetanto, nao podemes aprencle: vegas para cada padi postivel de sentenga — as sentengas podem ser ‘uitoLongas © comple, Seria neceasério um aimero ‘muito grande (provavelmente ifiaite) de padres pera se codificar todas as founas de sentengas possiveis. Experimentals 18. 000184 cop:D 34 3125708 + Estack a Copyright LT¢ Matrfeula: redo » VEIRA itos Reserv DAMAS| sisio Da Lnouaata 207 oun ig. 1241. Tempo delotun palimpe slo pac une ancciado suranga Osmascadrsom tab cutancs aidscindcam persion oes etums sniogndices De Aaesen i Sbugh 1977) Embora no tenkianos apendido a inerprecetokos03 pidebes posses de sentenas,aprendemos interpre {arsubpadries ou sntagmar, dees sentengase a coor bina, ou concatenar, as intcrpretngées desees supe dros Exes subpadiesconespondem siniginas bi Sicoa ou unidades, na estrtua de una sentenga Essas tides sntagmatics tem sto chamadasce cons ‘luintes. No copitule ater, cscutimos a evidincia de raldade pscolgicadesn true sintagiin nt hug da inguagem. A seguir vamos ever algumas tie evidetae da eeldade pechogia desea extacura Podevianes inuginer que, quanto mas claramente eatiicvel foe « esr uturaconstvint de ume se tenga, mas Facimente compremasiel sti a sentenga Grate Terrey (1966) aprecentacam entengat a ejelios —lmaliaha do cada ve. As pasogons pociaun ex opre sentadas na fonna A, na qua cade linha comespondia a tum inportnte Unite corstite, oa na fren B, em {qe iso nao acontece. Fis exempo dos dvs tipo de possagenn Form a* Form Be Daring World War I, Daring World War oven fantaetic schemes Leven fantastic received consideration schemes received itthey gave promise consideration they gave of shortening the promise of shortening conte ‘he conti, Os sujeitos demonstraram melhor compreensio das passagens na forma A. Esse achado demonstra que a Identiheagio da estrtua de constituintes fimportante para a anise de uma sentenga. Quando as pessous em essas passagens, natural: rence fazem pausas nos limites entre as oracdes. ‘Aaronson ¢ Scarborough (1977) soliitaeam que 08 jeitoslessem palavia por palavra as sentengas exibidas fa tela de um computador. Os ujeitos devia pressi- fonar a tecla todas as vezes que quisessem ler outra palavia. A figura 12.1 ilustn opadrso da tempo delet fea para urna sencenga que os sujitos eativerem len. do pata posterior recotdagao, Podemes observa’ 0 pa dries em forma de U com pausas profongadas nos li: ‘mites entre os sintaginas. Parece que, com aconchssio de cada sintagina principal, 0: sujeites precisa de tem po para proceasi lo, Una vez processado um consttwinte ou sintagma, into hi mats necessicave de se fazer referencia 3s pala vras exatatdlo constitinte. [sco se deve 20 fato de esses constituintes serem unidades naturais do significado, © a interpretaqdo des palavras pode set concluida no final do consttuinte. Assi, podemos prever gue os sueitos ‘moetrardo menor lembranga das palavras exatas de om constituinte depeis de este haversido analcado ea ans lise de outro consituinte tiver sido iniciada, Um experi ‘mento cealizado por Jrvella (1971) confiema esa pre visio. Fle ia para os sueitos passagens que ecam inter ‘ompidatem virioe pontos. Nos pontos deinterrupe (09 sujeitos cram inotraidos a excrever tado 0 que recor assem da pesoagem Um ponto de interesse exam a> pessgens gue enna com serene de ze pe 1 2 8 4 58 6 Having failed to disprove the charges, 7 # 9 © uD Taylor wae Later Bred — by the president Forms A Dara » Fgunde Guera Mandl saquemns attics cm ccnslendos te promvissen cosa © cnn (ad verte eich ‘Fema B Dot Seg Guo Mani Matrfcula’ NO DA SILVETRA tos Reserved 228 Cuinno Doet a 5 4 os i 4 3 on ol titit poi Posi orn J ple ig.122. Pntebibdae de seveagtod una pal cons fun deta poaon has doops dena ptenigom (Adept deel, 1971) Depois de ouvir lima palavra, os sujetos recebiatn a primeira palaveada sentengae evar slice alembcat ss paluves emanescentes. Cada centenga era composta de ums oragio suborcinada do cis palavess seguida de ‘uma oragéo principal de ste palvces A figure 12:2 ma- ca a probablidade de recordacao de cata una das deze palayres temanescentes da fase (excluindo-se a prime 12, quo foi usoda como estimle), Observe oripido ers cinento ds fangio‘napelavta 7,0 iniioda oragio pring pel. Esses dados mostram que os sujeitosrecordamn mne- Thor ouiltime constitute principal, um resuitade consi tente com a hipdtese de que eles tetim urna representa so litera somente do timo constituinte. ‘Umexperimentode Caplan (1972) também apresen tou evidencias do uso da estrurura de consttuintes, mas ‘esse estudo utiliza uma metodologia de tempo de tea- ‘80..Os sujeitos primeiro cuviam umasentenga e depois ‘uma palavia de teste; em sega, tinham de indica io rapidaneate quanto possivel se a palavra de teste cons tava na sentenga. Caplan comparnu pares de sentengss 1. Now thatartstsare working fewer hours prints 2. Now that attics ate woriking in ol prints ae rate." interese focalizaya-se a rapide com que os sujicos reconheceriam a palavra of (6k) nessas duss sentengas ‘quando fessem testados aos inassdasmesmas, Assenten- Fepeaancne 1. gre o ests to eallaado mene ce pits sSleo eer 2 haw eee ete cio ebthescdoe eo pate sos, tee doreaer tie) ‘asforam hablmente constuklas de modo que em ambas 2 palavra ci fose a pnrta a pari do finale fost seg ‘dae mesmas palaviae Nauerade, dnidindoa gravaganern Bea, Caplan aranjou aaprecentagie de mod qu 06s tos owvissem a mesma graves dessa éliimes quatro palavras qulquer que fosse a senrenga completa que e=- ceutassem. Entretanto,na sentenga} faz parte do ultimo conetininte, opine are wr, enquanko na sentenga 2 fae parte do princi constitute, re tha ats ar king of. Caplan previu gue os sueitos revonheceriam of mais rapidamente na sentensa 1 porque ainda teriam va na ‘memeéria uma representasio deste constitunts, Tal camo cle prevta, a palavi de teste foi reconhecida mais pide ‘mente quando ocorra no tiano constitainte. yeas EO eee eee regres eee trea IMEDIAGAO DA INTERERETAGAO ‘Um dos principios importantes que surgem dos estos do precessamento ca lingwagem &o chamaclo principio ‘da imedingionda interpretapio, Basicamente, esse prin cipio diz que as pessonstentam extrait 0 mixime poost vel de significado de cad palavra ro momento em que cla chega, endo esperamn até o final das sentengas nem ‘mesmo 0 final dos sintaginas para decidir coma inter- prevar uma palavra. Por exemplo, Juste Carpente:(190) ‘studotam os movimentos dos olhos dov suites 8 me dida que estes liam uma sentenga, Enguanio leer urna sentenga, 08 sueits geralmente se fxam em quase 0- dacacpalaura Jost e Carpenteracham que tempo que (0¢ tujeitor gartam Fxando ums palavra é basicamente proporcional ao volume de informages Fornecides pela (01:47:00 15 Ireltos Reservatios ~ Copy > 18.03.21 & Counarisio va laecuncmy 229 G®@OS E€ O®B 6A33FDC 3 ® © Bd a@ a cop:D 34 Snsepnal-comio & ® a spin vm engine conta ssl shee the comers the jerky ® QO ©O@@ 1 fons x0 the sme of energy Uae powrews Le dive sh Tig. 12.8 Tempo que mle uniemténogostou mas palaces as din sentene debate oun age ec devout. 9 tempos nc wa das paees oad, aio prea ea albsaoe de ong Enola een sates da copula sea vata can wna rptorogcivea une pate erair (AdeprsodoJust® Capa, 1260) 21613896 - yes Copyright LT¢ > Matrfcula’ 1O DA SILVEIRA 5 ~ Direltos Reservade: OD:DIGA33FD palavea, Assim, se uma sentenga conkiver ura palavra pouco familiar ou surpeeendente, os sujetos fazem uma ‘pica nessa palavee. Tambmn fxzem una pousa maior 1 final do sintagina que contém essa palavea. A figura 12.3 iustra a Gago do olhar de um des sujeitos estu- antes universities que leram vata passagen centi- ‘2. As fags dentro de cada sentanga estzoindicadas por crculcs sobre o ponto em que ocorrew a fxacio. A ‘order das fixagSes vat du esquerda para a dneta,exce- to quanto ae trs Foeagiee sabee eypte cnt, onde seqiinci dys paradas$ indicada. Observe que pala com fungSes desimportantes como se © © podem set deixaas de lado e, se 040.0 forem, poder receberrela- tivamente pouco processamenta, Nove também 9 teat po despendido com apalavia ywheils Osujcito nko ext esperando o final da sentenga para pensar sobre essa palavra. Mais uma vez, veja 0 tempo gasto com o adje- tivo altamente informative meckaria! —0 sujeito mio ‘espera até o final do sintagma nominal para pensar so: Dre essa palavia. sea imediagia de processamento implica quecome- .s2moe a atribuir uma interpresagéo 4 sentenga antes de ‘encontratzios 0 verbo principal. Iso ceramente é oque acontece com os falantes de idiomas como alemio, que ‘ostumam calocaro verbo na posizao final esa tam bem ‘ocomre con ings, em rarasconstrayes em que o verbo ‘vem no final. Vejamos © que acontece quando proces- samos a seguinte sentenga: + Tessas the president whom the terrorist rom the ‘Middle East shot *Csvolmiesstouan dan diponivoomecaicn ns ago cab sido pel ome Cad gana de combust mere cede rjc volaequccortensosmmtneaton bance donates lelizounifome de ecegie uernxinentaoeoo deans. Gt doreie tec) "Repecivanene + Fel opeesiente ca quem o teers do Mio Oeste ir fae Ae retisr ei) ‘Antes de chegatmos a stor (atirou)j4 construimos um ‘modelo parcial do que pode estar acentecerdo entre 0 presidente eo terorsts. Se as pessoas procesoarem una sentenga 3 me ‘que cada palavra chega, poderia parecer esiranho «i revissemos tantas evidéncias cla importncia dos lim tosdlasextraturas sintagmdtieat. Oque essa evidact as efltem ¢ justamente 0 fato de que o significado de uma sentenga & definide em tenmos da estrutua sin Lagmatica, e mesmo que os ouvintes procurassenn ex traietudo.que puidescem de cada palavra, haverd ae sas conse que eles 6 serdo capazes de colocar em aout Iugates quando chegarem ee final da fine. Desse modo, as pessous fardo uma pausa no limite de um sintagana porque algumas das informagGes nie poclem ser pro- cetsadae até que o tintagmna esteja completo. As pes 09 tem de manteria meméria uma ropreaontagio do sintagina corrente porque sua interpretagie dele pode testar erradae elas podem ter de reinterpret o inicio do sinragma. Manipulagbes como as de Graf e Torrey si importantes pocque indicam 0 final do sintagana, perceptivamente, ao leitor. Just e Carpenter, em 900 eseudo sobre tempos de Leituca, observaran que 05 Sujeltos tendem a despender mais tempo no final de cada sintagma, concentrando-te no signitieado trans sitide polo sintagma. Embors soja apense a leitura de uc Gnive sujeito © apresente eomplicagiesidiossines’ sicas, a figura 12.3contém algumas evidencias de temn- pos de concentrasio. For exempla, 0 divetsos intag- ‘ae nominais como “the oldest mechanical devices” (03 ‘ais artigos dsposiivos mecanicos),‘e small flywheel” Cam pequeno volante)e “the drive shafis" (os exos de transmnissio) cém uma pausa mais protongada no ult smo substantivo D> rioviccersamerte deunasensnga, procurement ‘anainfermagéc quar possvel de ciapelarasdacpen- execu umpeadiionl deconcentagioasinaldecada sintagma, 230 cwsinne Dot A Uruzacho be Pistas SINTATICAS ‘A tarefa isica de anise de uma sentenga & combinat ‘0s significados dao palavros individ para erar um significado para a sentenga como umn codo, Duas ones bstcas de informagio podem nos onientar nessa taefa Unis 6a ordem das palavias. Deste modo, 28 duas en. tengas a seguir, exnbora contenham palaviesidénticns, tem sigificados muito diferentes: + Ociomordew o gato. + Ogato mordeu o cao. ‘Gurra pista pars o significado da oragio provim do uso. das palaveas de fungi, como sm (ums) © usm, que importantes para a andlise porque indicam es diversos tipos de constisintes, come um sintagma nominal cx ‘uma oragio relat. Vamos considerar 0 seguinte con- junto de sentengast 1. The boy whom the girl Hed wns sick 2. The bay the gi liked was sick, 3. The boy the gi and the dog were sick Assentengas 1 2 sio equivalentes, exceto no fato de {que na seatengs 2a palavra ivr ol suprimida. A sen. tenga 2 & mais curta, mas o custo do encurtamento é a perda de uma pistade como a sentenga deve serana lisscla.Clanto 4 The hoy the gil, oteecho é ambigo em telagio ao fato de se tratar de uma oragio relativa, como na seatenga 1, ou de uma conjungio, come na sentenga 3. Se € verdade que as paluvrs de fungao. ‘ome wom Sio wilizadas para indicar como analisat 2 centenga, entio as conetrugdes came a sentenga 2 devem ser mais difceis de enalisar do que as seme Thantes b sentence 1. Hlakes Foss (1970, Hakes, 1972) vetaram essa pre visio utilzande o que foi chamada de tarefa de moni- toragio de foncenas. Hes wilzsram sentengas duplamen. te embutidas como estas: 4. The zebra which the Hon that the govil chased llled wae ranning. 5. The zebra the lion the gorilla chased killed was unning Asentengs So contém 02 pronomes relativos¢, por tanto, éfaclmente confundida com sentengas que tém tuna estrutura de conjungéo de substantivos. Acs su jets fj solcitado que executassem duas trea imal tineas. Uma das tarefas era compreender eparafraceat 4 entenga. A segunda tala era presiar atsngio a um determinado foneme — neste caso un [ig] (em gorilla). ologla Cognitive John R. Anderson Hakes ¢ eos proviram que, quanto mais dif fsse ‘uma sentenga pars ser comprocndida, ais tepo oa tos kvariam para detectarofonemavalvo, uma vez que eles trian inenos avengao lime da canes de compreen sto para realizar a monitoragio. De fato, a previsio se conirmou; es sbjeitos levaram mate tempo para inde ter ouvido ur [g] quando dafrontades coon sentengas como a seatengs 5, que carcia de pronomes rdativos. A pista sincética predomninante ein inglés € a ordetn das palavras. Por exemplo, wna peso que aparece an- tes de um verbo de acao geralmente é 0 agente Otras linguas depender menos da ordem das palavras c, ex ver disse, swam a infleio de palavra pack indicat 9 pa pel semantico. Existem resquicios desse sistema dein Bexdes em alguns pronomes do inglés. Por exemple, fe (ie) € te (Ine, Jeu) © me (nim, € assim por dance, indicam a agente e 0 objeto. MeDonald (1984) camp ou 0 inglés com o alemio, que tem um sistersa dein Bexdesnais tio, El solctoua scusaujeltesingleses que incerpretassemn sentengas como 6. Him kicked the gl, 7."The gil kicked hem" A indicagio da ordem das palaveas nessas sentenas sugeve uma inverpretagdo, enguanto a indicasio pela inilexao sagere uma outta interpretacio, Osfalantes de ingles ublizam aindicazao da oxdem das palavra, iter pretando a sentenga 6 com line como agente e the gil ome cbjcte. Os falantes de slemo, jalgande senten as compardveisemalemio, azemexatainente oinver- So. Curiosamente, faantesbilingies de alemo e ingles tendem a interpretar at sentengasem ingles aicemo s0fossem emalemio— atrbuindo rn na sentenga 6 20 popel de objeto ei a0 papel de agent D> oprcczsse de compreensio as pessoas utlizam as cicagder tntaticar daardam dazpaansees loxiepara sjuderaintermetara eentenca Consipetagors SeWANTICAS Sabo se que a2 pessoas usam padres sintéticos, como ‘65 exernpliicados linhas atrés, para a compreensdo de especie ment: 1. Draper de queme mona gone csvedonste 2. Orapec enna gsiars exo drut. 3. Onpacrannecocmbaroesamtes aaa doraine dee) Respect 4. Atetea qu oleaoque opal penepie mateestrecareade. 5, Mecha alee ogee pesquisa eave coe. (tad reve tne) eRespetivament: 6 thednese mye 7. Rimage chutou de fora do revise tico) fas Implicagbes Experimentals 075739000184 sentengas,mas também podem fazer so de significado des palaveas envolvidas. Uma pessoa pode determsinat significado de una seqincia de palavrassimplesmente «otsiderando como elas podem ser reunidas de modo {que fagam sentido. Assi, quando Tarzan dz Jave ft ‘at (ane feta coms), sabemos 0 que ele quer dizer em bora essa sentenga nde obedege tsintae do inglés Pr ccbemos que cats sendo afirmada uma relogdo entre al ‘gudin capaz de comer e algo comestivel. Muitas evidncas sugerem que as pessoas wilizam estratégins semantics oa compreensio da linguagem. Strohner © Nelson (1974) fzcram scpeccarat vecessebaciamnaintarretagiseras- ‘ie plasia deo plac de ama ceenga IINTEGRAGAO DA SINTAXE # DA SEMANTICA Apatentemente, 0 ouvinte combina a informasies sin \atiase semntieas para accmpreensio de una sete Conrastisto sa tiouscna 28 2. Tylere Marslen. Wilson (1977) solicitaram que je: os tentaosem dar continidede a rechos como 4. Iyouwalk oo near the ranway, landing planesare 2. lk you've been trained a pilot, landing planes ae™ O sintagme ladies plans, sozinho, é ambiguo. Bi tanto pode signifcar “os avices que esti atectissando” cemo Frazer os aviées atersissarem”. Seghido pelo verbo no plazal ar, entretanto, ele deve ter 0 primeiro signa do, Assi, portanto,asrestigGessintatcas detewminarn um significado pars a frase arnbigua. © contexto enter: fr do fragmento 1 € conssente com esse significado, lenquant 0 contexto anterior do fragmento 2, nao. O8 syjeites leva menos tempo para continuar 6 legmen: to 1,o.que parece indicar que eatio uanndo a emantiea do contento anterior e a sintaxe da frase atual pars eli- iminat a ambigticace de lnfng Pane: Chsando estes Ea {ores ettao em confit, a campreensio pelo sujeito & prejudicads.* Bates, MeNew, MecWhiancy, Devesocvi e Smith (1982) analisaram a questio da combinagdo de sintaxe fe serintica em um paradigma diferente. Eles fizeram com que 0 suite interpretastem seqiinciae de pala 1+ Chased the dog the eraser Se foove Forgado, que signiicade vov’ atibuiiem essa eqiiéncia de palavees? © kato sintético de que os obi fos seguem os verbos parece implicar que ero c#0 que festava sendo perseguida e a borracha era a perseguido- ra, A semantica, contude, sugere o contivio. De ato, 2 falantes amerieanos prelecem abedecer isnt, nas as vezes adotamn a nterpretagdo semnantica— ou se, a imaieria die The oro aed te deg(A botacha persegula fo cachorto),mas alguns diam The degchased he oraser(O. cachorto persegvia a borracha). Por outro Indo, sa sc «fics de pelaveas Fosse “+ Chased the eraser the dog” os ouviates concoidariam quanto interpretagio— ou Soa, ue de doe chased the enue (0 cachorro persegala & bomrachay, Fee 1, Seve camiibc ene pe dist, os ies eu eso ste tendocito 2, Se vek cvs seine pay, on idea eto ae ‘Bando ete ota devise ae Teeseg our abaacba (tt do reise tei) Perea a borracho nen do ence ico) "Ocxpermeno wg de Tyleretanlen Visoa rovers rnetodegisde Townsend e Dever (87)¢ Coma (983) Vers pone em basin Wilson e Tye (567) opyright LTé Matrfcula: ~ Direlt D16A33FDCS Reservad E 5 - Estacio 01403125708 521613886 Direltos Reserv 282 Comma Dot (Outra interessante parte do estudo de Bates eta comparou americanes italiane. Quando pists sini ticascram colocadas em confito com pitas emsntien, (6s jalianos preferiam acompantiaras pitas semaatica, fenquanto os americanes preferiam as pistassinaticas. (© caso mais entice era referente a gentengas como + The eraser bits the dog” 4, em tradugéo para o italiano: + Lagomma morde il cane ‘Os americanos quase seanpte seguiam a sintaxe- inter >retavam essa sentenga entendendo que aboracha es tava dando a mordids. Ao contriio disso, tslianos preferiam usor @seminticneentendliam que oeachonto Equemorda.Tal como inglés, contudo,0 italiano tem fama sintaxe aujeito-verbo-objto, ‘Assim, vernos que 08 ouvintes combina pista sn téticase semanticas na interpretagdo da sentenga. Alémn disso, 0 peso desses dois tipos de pista varia ce idioma pata idioms. Esta e outrae evidenciae indicam que o€ {alantes de itaisno dio maior importincin a piste oe _mnticas do que es falantes de inglés. D> scpesccairtapan patissomsntcare smitten pata ‘ciara interretaio para uma sentenpa INDICADORES NEURASS DO PROCESSAMENTO. SwTATICO E SEMANTICO ‘Osestudos com ERP (ver Capitulo 1) encontraram evi- déncins de procezsamente szparado da semantics ¢ da sintaxe no gue séo chamadas de ondas N400 ¢ P5DD. A fonda N400 (Kutas e Hillyard, 19802, b)ccorre quando ‘0s seitos uve tina sentenca semanticamente an6- ‘mala como ‘He spread the waem bread with rocks” (Ele ‘passou uma mein no po quentc). Aproximadamente 400 milissegundos apés a palavra anéimala ck, mela) fos egistros ERP mostam ta grande mvudanga de am- plitude negativs, For outro lado, hi evidéncins da cha ‘mada ond P600 em vesposta a violagies sintéticas.Por exenplo, Osterhout e Holcomb (1982) mostiaram a seus seis sentencascomo “The broker persuaded 10 sell the stock” (#0 coretor persuadiu a vender a5 ages") ¢ observatam ume onda positive aproximada ‘mente 600 milissegundos apés a palavea que infin gina sineaxe, Ainsworth Darnel, Shulman eBeland (1998) estuda tam como esses efeitos se combinam quando sueitos ‘ouvenn sentengas come: ‘WA orathe me o care do revisor Eeicd Controle: illentregow a recestaaesamigosantes que cla desaparecesze substament. Anomalia Sintitica: Jill entrogou a receita amigos antes que ela desaparecesse subitamente, “Anomalia Seméntica Hl entegou a receita ds pla formas antes que els desapsrecesse subitamente. Dupla Anomalia Jil entrogou sreeita plataformas antes que ela desaparecease subitamente. A cima sentenga combina uma anomalia seméntca & ‘uma anomalasintatica. A figura 12.compara a formas sdeonds ERP cbticas para os divers tipos de sentengasa partir delocalizagdes cerebrais anedianase paietais Una Seta nos pontos ERPs indica infio da palaveacriica ot 3 0u parc). Os dots ipos de sentonca qe envalve- ‘am ma anomaliasemantieaextavam sscocados 3 uma ‘mudanga ncgativana localizagSo mediana aproximoda mente 400 milseygindos.apis a palaea critica, Em com- paracio, os das tips de sentenga que envolverans tuna fnomalia semantica estavam assocados a ania manga positive na localizagio parietal cerca de 600 mise des piso inicio da palavscitca.Ainsirerth et a ut 22m fato de que ala proceso — sintéico € semintico — provém de uma diferente regito do cérebro para air ‘ma que os process sintatica e semantico sin separives D> 0s registics ERP indicam respostas diferentes em loclzapbescifeentes aos snttcasem cenuaposizao a enoremmantise AwfIGOIDADE Muitas sentengas podem ser intorptetadas de dias ou sais ancicas diferentes por causa de palaveasambigues ‘ou construgiessintdticas ambiguas. Eis algans enemplos dessas sentencast 4 John went to the bank «Hing planes can be dangerous, “Tambsmn €lcstingur entte ambigtidade tansien- te e ambigtidade permanente. Os exemplos acima sto permanentemente snbigvos. Ou sea, ambiglidade per fanece até final da sentengs, Arsbigiidade tranelen- te € aquela que ocome ex uma seatena nas € socio nada no final da searenga, como por exemplo: 4 The old train the young." “Respecivanene + Job fo basco on fe mare doo. * Nex de so pode se pero, en Aes ue vou poden Ser pets (ste doce a) + Os ves wet os vers, ou O veo emo joven (20 do eeerteeo) 1:47:00 '5 = Direlto: 39000184 - Coummisio na incuasnn 288 :A33FDC! 3407: 28 13998 97995216) > Copyright LT ig, 124. Regittoo RP proonisnte de cena camnioo (i) pasta (Do Ainoweth Dame] Shulnan fe Bian 1908) Ae ae penta oe de pala ction + Direltos Reservade: Seguindo a palava tir (reina ou teem), nde esti aro gio « depois uma utes. Eseas sentengas io chama- sold (elhe) & um substantive ou um adjetivo, A sen. dao de sentengas enganosas, porque adotemnos una ‘tensa pockria ter continuado para produzit umasentengainterpretagdo apenas até umn certo posto e descobri- fem que at xem) fosse un subsantivo: ‘mos em outro ponto que ela esté errada. For exem- plo, na sentensa anterior a maioria dos leitores inter pretow raced como o verbo principal da zentenga. A. Enisténcia desses sentengas engonesas é considerada tuna das pecas importantes de evid2ncia do principio de imeriagao da interpretacao. As pessoas poderiam. rotardar a interpretagio deseas sentengas nos ponte de ambigiidade até que esta seja rosolvida, mes no AB SFE + The old tran left the station.” Essa ambighidade€ resolvida no final da sentenga. "Aambighldack tansiente ltamentepredominante na BE linguager,ei50 leva a uma forte interasi com o pine ‘2 pio da imediagéo do processaments que descrevemos en : tes. Aimediagio doprocessunentoimplica que precisamies 8 > ofacem, Be ‘cota iedtamente una inerretgio de ura pala ge on saga, mas a ambigildade tansene npea que, Casto algun ange um pouty de ambigdade 35 ou stags, mas a ambigdade wansiente tmplea Ue sntien em una sentenga, o que determina sa inter- da sarasermprenderns com te O€19 4 aga! ined ip par onc de vinculagio minime. Esse principio basicamente diz 8 + The horse raced past the kara Ell” que una pessoeinterprcte umasentenge de inasmaneica due envolva una complicagdo minima para estrutura ‘A miotia das pessoas compreende essa sentenga de Sintagmética, Como todas as sentengas dever tet tum * Oarlo cone li do lee ca (ns do revsae eee) vo here 015 Psicologia Cognitiva e Suas Implicaghes John R. Anderson The weman painted by the artist fll” Come veremos em una subseqio mais ediante, a3 peo- soas patecem ter dificuldades com essa sentenga (it terpretando temparariamente que a muller € que exe- cutava a pintura), aesitn come na sentenga hove nced vote antes. Entrotanto, as pessoas no tendem a per ceber que se enganarain como com a sentenga here acid Por que temas consciéncia de uma reinterpretasio em slgumes centengas tal camo no exemple ker rad nas ido em outas, como noexemplo werer pared? Parece due, se una ambighidade sintética for resolvida dente do sintagma que aenvolve, nao chegamos a considerat ‘duasinterpretagdes. Somente sea reslusao for porter sgada pata algo do sintogsna acibiguo & que nes consi tntizamos da necessidae de rinterpretfo. Assan, 0 fexemplo wenn paired, a ambigdidade € solucionaca antes que a oraga0 esteja completa e, poranto, amaio- in das posscns io tem consciéncia da smbighidade, Pot outrolade, no exemplo for ued, a ase parece secon lida com sucesso — te home rced pat the bare —, pata ‘er contraditada somente mais achante. P cuntoencartan un pentosnbiguocmurna sete: ‘eo toes waa iterpeaganee eon (pe seca fo cerradada mai atone. “Auicowape Lixica A discussie precedente oeupon-se da mancira coma ‘08 Sujeitos lidavam com # ambigaidade sintética. No «aso da armbigidade Léxica, em que uma tnica pala Aiferenca estratural entee ae duas interpretagies da sentenga, ¢ principio: como 0 da vineulagie minima 3 WA cwirvo Doze 88 interesante qu cit vezee ocortam acnbigiida- Swinney estava intecessado na polavraambigua bg 3h des que nto perecbooos. Poreemple,vejunce sacgsin- (que pode signifies inactos ou depostives de evcuta ae te sentences eletrdniea) Logo depois de ouvira plava, os ujeltos ag viam na tela ama sequencia de letras etiam de jul ‘gar eea seqisénca formava uma palavra comreta uno. ‘Assia, ee cles viseem ant omni), vissem on: (gem significado), diam nio. Esta a tatefa de decisio ica que descrevemos no Capfiulo6.ao dis cufirmos os mecanismos de propagacen da ativacao, Sunnney estava interessado a manesra como a pale vs og psenger inp err) geen (Osconttastes crticos envolviam fazerossujitasjul- _gatem palaveas come py (spite), ar (frmiga) ov #7 (Costuea), seguindo se a bug palavea arr esti relacio adda com osignibicado pré-tivade de fups enquentopy tem relagio com 0 significado ndo pré-ativado. A pala vrasardefine uma condigao de centroleneutra.Suanney descobria que oeconhecimento de ye de at eta 30e- lerado sea palavia a scr julgeda foase apresentada den: tuo de 400 milssegundos (os) apbs a principal, bugs. ‘Assim, aapresentagao de Jay ativalmedatamente seus dois significados e nus sssociagdes, Se Swanney espe rascemnis de 700 milissegundos,entretanto, haves f ciltagio apenas para a palavia telacionada av. Panece ‘ue, nesse momento, ¢ selecionsado um sigifcade cor- ‘eto ees outros significadas ficam desativades. Port dois sigaifcados de uma palaora ambigua fae ati- vosmonientancaments, maso contextoatua com gran de rapidez para selecionaro significado adequado, ‘isi sim mabse D> cuando aprecentaia uma palin ambigaa, 0 et tos sclecianam um determine sigadtado em 700miie segindos. MopuLARIDADE VERSUS PROCESSAMENTO INTERATIVO Existom dois meios pelos quis as pessoas podem esol. ver sontenges ambigues. Umn dele utiliza » seavéntia, 3 Rance reiee eee MIRE que €a tse parse clininar a ambigidade da palavra gt Swinney, 1979) cem-se mostrado ttl na revelagio de “ie! a sentenca anterior, Aouira yossiildade Gem Be como as palavias ambigaas podem deinar de o ser. FiTBO daaintme.Csdefrasoresce posgiowds modslar ge Swinney soliton que os sutton eacataasem sentence da ngngeny (ver dsgussio no capitulo anirion) ge aa tlm ann que bt in fae nal em que sper ae tent procession, exOmatstarde atc as os acres semintcon Sen ae, de ni apenas 3 8 + Themanwas not surpised when efund sever : es 3 ‘Theman was nor surpisedwen efoxnd sreal So ot doponreipersa clninogo da argh 52 spiders roaches and other bugs inthe comer of Ge dove o fata de a inte fea pate de Um 3 tla eapecico da nguagem que pe operas raph § Tigi REE pEGGGR GE ESEGE) — demente por sl mato, For ure ldo, a tia da 8 60 hace no se surpreeadcu qumde eaconou deans ax: SP0AItiEa exige o emprngo de todo 0 conhecimento de s ih inn concn sce doxcneds fina de UEDA pessoa, © sto se estende muito além de qualquer es colo que ee copectic de una igus. En peak é Reservad Psicologia Cognitiva e Suas ImplicagSes Experimentals john R, Anderson Direlt Copy! ervaties ~ es cop:D 21613886 - ae 8s Ccourmsmsto ma tauaonn BS 58 ia da moduladade est a dkn do procesta- algo espeicoinguagem, a sntn ignoramos os 3 iro, eo propenenes outrun qe ote conhedaneton geri do Hngiaticny, que txnos sintaxe e a semaniica Se combinam em todos 08 nlveis do processamento. Grande parted debate care estas duas corentestemn ‘envolvide © processamento da ambighidade sinttiea teansiente. No estado iniial que se eonvertew en un Tonga série de estukos, Ferreira © Clifton (1906) solicia- 1am que 08 suites lessem sentengas coma do mundo, do tipo « sna’ no poder pinar. Contuco, “Trueswell,Tannehause Garnsey (1994) afirmaram que sitar das centengae da esde de Ferreira e Clifen no team comoa eentenga 2. Em termoe expeciices, embo- rags eaten supostamentctivessen uiabase send (ca pata a eliminacdo da ambigidade, snaitas no tnham, Por exemplo, entre as sentengas de Ferreira © Clifton havia sentengas como 2 1. Tho woman printed by the ait we vor attrac & tive to look at. §. The car towed from the parking lot was parked 3a 2. The woman that was painted bythe artist was very legally. 83 firacivetolook a Cartooré npostanent no ora nig, as 6 post 3. The sign painted by the artist was very attractive veleqes erfome © repite deamred canoe eg wolookat The cat towed the smile car rom the parkinglot 2 4 The sign that was punted by the artist was very Chmndousram sentenasqpevtavam esses roble- 5. seactvetlook toss, Tiel etal desebram qur ox tet not e : Sham aque diftcukede com aoentengs, Por exem 5 Assenteng 163 siodenominaanlatvoredridas ham aualaer dixie com a snung oe oxen porque o pronome relat tazestéausente. Naha uma base sineatica local para s decid sea combinasio de substantivoe verbo é uma consirusio de orasio vlat ‘ye ov uma combinagdo de agente e acio. Ferreira © CCtten afiimam que, devide 20 principio de vinculagao ‘minima a pessoas tian uma tendineia natueal a cod carcembinagbee de substantive e verbo como Theweonart tal como combinages de egente € ago. A vides «ia desse fato € que os suits levam mais tempo para lec bythe etna primeira sentenga do que na segund ‘Acasa disso & que eles descobrem que sua interpreta. Bo de agente agiocesté ereada ne primeiza sentenga € les mde volar, enquantoaindicagiosindtica lars: tna segunda sentenca 0: impede de cometer essa inter pretagao equivocad ‘O interesse teal nos experimentos de Fericira ¢ Clifton esti nassentencas 3€ 4.Os fatores semanticos ddevem reger a interpretagio de agente e agio da sen- tenga 3, uma vez que um sinal ndo pode ser um agente snimado e a¢ eavolver em pinturs, Nio obstante, 08 sujeltos Levan 0 mesino tempo pata ler by se anit na sentenga 3 e na Sentenga 1 € mais tempo do que nas sentengas nao-ambiguas 2 oud. Assim, sustentam Ferreira e Clifton, os sujeitos primeiro sam apenas {atoressintticose, desse modo, interpretam mala frase Thesigr pained e utlizam as pista sintiticas da fase by se ars: para comgie ami interpretacto. Nessus cond 6es, embora os fatores semanticos possam ter feito sua tacela¢ evitado a ma interpretagio, parece que os #8 jeitosfizeram seu processamentoinicial utllzande in dicagées sintiticas. 7."The evidence examined by the lawyer turned cut t6 be unreliable do quecom 8. The evidence that was examined by the lawyer thwned otto be uncehable, Por conse guinte,aparentemente as pessous so capazes de selecionar a interpretagio cometa quando nie € se ‘manticamente possivelinterpretaro substantivo (vid ca) como agente do verbo. Assim sendo, a docis5es titicas inicnis do sio fetas sem referoncia a fatores “Aléin disso, McRae, Spivey- Knowlton e Tan (1998) mestaram que 4 plsibiidede rlativa do subs. tantivo come agente do verboafeta a diieldadeda cons ‘eugdo, les cempataraun os sepuintespates de senteagass 9..The cop arested by the devective was gully of taleing bribes apecraat 1 Renae pintado plait eon arene 2. Aemueeque ei pistaapdo sits ea nao sree 5 Osenal pated po art ea mato stats 41 snl ue fos puta glo neater at sree (2t do reve tee) respcivameee [5 Dearnrdcadadoestaionamenr xa tacosa eels 6 Geawortbocn aca menor doeuionnnat, 7. Revitends eanineds pelo alvogaio mote eo ser ceive 0 Acviladequrfiexanapsoaligalomnueseaio cn 58 Experimentos deste ginerotim sidousadocpara af. © A) £8 ‘mara modolaridade da linguagem. © argamentoé que, 9, Oude peso pelo dette ee cap de acide suberne = sno processamento nical dalinguagen, lazemosusode eta doveraoe tic) ae SP gnitiva e Suas ImplicagSes Experimentals § John R. Anderson Direltos Reservado: 184 286 Cainne Doze 10. The cop that was arrested by the detective was A sentenga 2 compée-te de cite proposes: gully of aking bribes. + because, «, BP + (Gelldown, Cleopatra) = a (rust, Cleopatra, figures) 340) 11 Thecrook anested by the detective was guilty of B 3 9788! 5 ing bribes. 12:The croak that was arested by the detective was guilty of raking bribes" les descobriram que oF sujitestinkam mite msi di ficuldade com a9 relatives reduridas no caso da soaten «29, em que 0 sueito€ plausivel como agente da pai Sto, do que no caso da sentenga 11, em que isso nao D> cossicice parecer se: capazes de ur informapies ‘semarticasimedistamencepararienat as cecisbes in- ies ‘ReereseNTACAO TROPOSICIONAL Ars aqui, focalizamos principalmente os processos pe- los quis a pesson que compreende comega de una 3 aéncia de palavras para uma incerpteiagdo sigalica- tiva dessa sequencia. Mostramos que es fatores que letam a complexidade desea interpretagio (ambigi dade, presenga de indicagGessintétices) afetam o pro- cesso de compreensio. Entretanto, amb é verda- dde que a compreensio sera afetada pela complexid dde da interprotagic. Uma maneira de mensurax isso & realizada em termos do niimero de proposigdes na representacio do seu significado. For exemplo, Kinsch « Keenan (1973) compararam a compceensio destas duas sentengas: 1. Romuls, he legendary founder ofRome, tok the swomen ofthe Sabine by fore 3: Cecpatz’s downfall ayn her foolish rst inthe fickle poical gues ofthe Roman wot" Deacon com a ans prposicional de Knsch (Yer Capt ).asentengs compte sede quate propos sex + ook, Romulus, women, by fore) ® enna, Roms, Rome) + (degendary, oma) + Gebine, women oolsh, tot) Glde, igure) (olitial gues) (arof, gates, world) Goma, world)” Embora dar nonimere de pepesigées, cons duss ser tengas séo semehantes em termes de excensio e outtos fares. Kinch ¢ Keenan observatam que os secon le vvavam mais terapo para lera segunda sencenga, © que re fete ofato de que havia mais proposigoes a serem extra de dela D> o temo da cempicensto aumenta com o nimeie de roposieseoumicadas pla sent Repent 10. Oggneds que fi pese pedo deciveece apo de acai de bono, 11 Ocrroque pes pol detective cre apa de cg dew terne 12. Octeroge que fi pesopdo devine ereulple de wig de suboma fat do eve cei) Respecivanene 1 Rie nt Roop ats eo sabios pela eye A ques de Cpa devs banal conangs mainte ‘pesogen police docmersdoernere fa dover alo) 2 india qo segue ate ropongor cee o> proton dapcccin Verdacundoadhececnpmicato hice ‘bs proper a0 Capinde 5. Se fepecarenet amo aes, 3) Ral, Ree) endo, Ral bins mace) fact evn nis) sRepecatamente (oorenada dee B) ie eps) = * enka, Cleipnes,prsorgen) = 8 ponent) las, pemonagee) oud, perswages, eande) * (eanao, mand) ee do revs eo) UTILIZAGAO, _Depois que una centensaj foi analsadaemapeacner ama represeatgio do seu significado, o que acontoce oan sgsi de Eraro que um ouviute apenos egtze pesivanente © gnitive fas Implicagbes n R. Anderson Sigrid. Seasentenga for uns pergants ov um inp tivo, 0 falante caper que o-ouvinte empeeenda urs 50 em tespenta Todi, mest paca sentenges declrativas, 2» Estack cma geralsimaisa ser feite doquesinplesmente regia sentenga. Vamos consderae a sentensaj conhecid + Cleopatra's downfall lyin her foolish trust in the fickle political figures ofthe Romen world. Antstiotmente indicamos a rpresentasio proposico ral que podria raultar da ondlise dena sentenga Ente tanto, € provdvel que um eter, ao procurarcompreender a senteaga, poss ir aléen dessa epresentago proposico: ‘al. O leitor podria complementa-ta com mformagies sobre oromance entre Marco Antinio ¢ Cleépates, ina CConmsmisko ba Liwcuacta 287 Depoie dessee parce de sentengas, foi perguntade ace aujeites ae oa verdade que Un dentine csintsro dow Isto € dito explictamente na sentenga 1, nas tambéon €al- tamente provivel nassentencas 2 3, embora ndo.este- ja explicit. Ainforencia dequeo dentstaextsiy dente fa sentenga2 & neceeedia para se intedigne delta na segunda sentenga & primeitac, portato, serie classi cadacamo uma inferéncia para tds, Oexemplo 3€uma flaboragio (uma vez que nenhuma das sentengas men- ions um dentists) e, portant seria elasiieado como tum eavo de inference paca dante. Singer observou que ‘oss4felios foam aproximadamente un quarto de seu do mais lentos para verificar Un densa ecaie dete 90 caso da infecéncia para diante do que nes dois outros ‘casos. Ese padi de resultados implica que oeujeiton \Gnkomn feito inferéncia pare trés tna sentenge 2 porque snarae Marco Antnio era uma das figuras plitias menct ‘onadas, elaborar sobre acqueda co sticitio de Cledpatca,e sssimpordlante, Enend de fatourasentenca exige que Se fagam essis inferences e conexces. NoCapteulo cis z exigem que 2 vialémdo que estéafirmade para ve che gatas colsesquco texto implica. Os peaquacores geal Ineate stiguem entre © que eles chamam ce inferén~ das para tris (backward inferences) einferécias para iante (eeward inference). Asinferéncias pra trisinter ligemna seatenga corrente com sentengas anteriores ou 30 conhecimento geal subjacente. As ineréncias para cien te entecipam coisas que ainda io fora cites. Assi, se 4 sentenga sobce Cleopatra tvesse suid em um texto fem que Mateo Antonio tvess sido mencionado mas 6 3 ‘otinos como eee procesaments elsbraveproperoe “ ttsuwamehorretcnize-Aeni-cucutwemecagunscermne- ©: Nlo era nat enta do gue acondigdodieta 1, as ae eee ce sSSeS. nic hava feo a nferénca pin dane a setenge 3 3 ia hutlde unascacneapesalge ductagascrtad Porque era ms lata z Noentondzent de ums ertengs,centendedor deve = fazer um bom niimere de inferincias. Estas inferencas DP Na compieentdo de una sextenga, os ouvinies ia rain: prohetsidade de facerin‘ersnoi paca ta para intligd-na sentengon antereres do que nfesrcias para ante para antesipar consequacias futras IxveRENCIA Ds ReviRENCIA ‘Um importante aspecto de inferéncia para tas implica reconhecer quando uma expressio na sentenga se refe- reaalge que ja deverismos saber, Dvereas pst ings ticasindicam que uma expreseioeaté se referindoa algo a Sutcto dle ainda nao uvesse sido discutido, a infcen~ que jf sabemon, Una ndiceyao em ingles tlete-se 4 «ia do Matco Ania seria um cacode ikeréacia pate, qherencaeaite oatgo definido ie, 4,08, a9) eat 8 senquanto «inferéncia do sicko seria um caso de infe™ go indefnido a un uma, ns, was) Tie Costuma ser 8 ‘nwia pata diate, Como canes reer as pss 5€- Geliaado pata indicar que, aocompreender ma senten- 85 5 a0 compreendeeseneneas, as pessoas geralmente Ga, a pessoa deve conkecer a seferencia Jo sintagmns 2 Snzem as fees par ate que sso necessinispitajeminal,enjantoo «conta set empregado fart 8 se tomar o tento coerente, ntzetante, eles 33s Ve2eS Speesentar an nova bjeto, Compare aditecenga desi 3 facem inferéncias Sbvine para diate fificade das segues sotengas 8 Para excamplificar a dierenga entre ineréneias para 8 dance e para ts, vamos comparar os seguintes pares 1+ Last nigh Laaw the moon. de sentencas empregadas por Singer (1994) 1. Declaragio Direta: The dentist pulled the tooth puinlesly. The patent liked the method. 2. Inferéncia para Tris: The woth was pulled pain lessly. The dentist vsed a new method. 3. Inferéncia para Diante: The tooth was pulled puinlesely. The patent liked the new method." Fegeaiansne 1. O deinen o chat send O pce gst do ma. 2. Ore fear vender O dasa soprano red 2. O dente fe estilo nade. Opec goes dre mo. (wotado cessor ce) 2. Lastnight saw a A csontenga 1 indica um fato bastante comum — vera ‘mesma Lua de sempre —, mass sentenga’] apresoata a clara implicagio de ter sido vista uma nova loa. Exste lama consideravel evidéncia de que, ao compreender a linguagem, 2s pessons sto bastante sensiveis 20 signi edo trancmitide por essa pequena difereaza nas sente. 9. Haviland e Clark (1974) relatam wim experiment voltado pata esse aspecto, les comparatam o tempo de Respects | Napee psd cave Lae 2.Naanee pana aa La (ots do revise tice) ok gnitiva e Suas rimentals 3 = Implicagb § John R. Anderson Direltos Reservado: Direltos Reservado: 238 Cuinno Doet compreensio dos suites quanto a pares de sentengss oma os seguintes: 3. Ed was given an alligaorforis birthday. The all- gator wat his fvonte prevent 4.24 wanted an alligator forhis bitthday. The lliga tor was his favorite prea” Ambo os pares ifm a mesma segenclasertenga. O pat 2 apresenta em aun primera sentenga um antecedente ‘eepecifico pata aller Por outo lado, embora no pac 4 lua seja mencionado na prineica sentenge, nae b& Jndicagdo de um aliozor card) espectico. Assim, 80 Id antecedente na primeia sentenga do par 4 para tte dligasr O aitiga definide te na segunda senterga dos dois pares pressupde umn antecedente especfico. Foran. to, paderiamos experar que 08 sujcitos encon trassem dlficuldades cam a segunda sentenga do pat 4, 4nas nd ‘no par 3. Ne experimento.e Haviland e Clark, os sujet tes viam pares dessas sentengas, uum de cada ver. De- pois de compreenderem cada sentenss, eles apertavam ‘um botéo. O tempo ere mensurado desde a apresents so da segunda sentenga até gue os sujeitos aperiassem ‘um bot indicando que haviam compreendidoaseace ‘2. Os sujetos aleangaramn uma més ce 1.031 rile {gundos paraentender segunda sentensaem pares como 193, nogualeridado um antecednte,mas obtiveram ama india de 1.160 milssegundos para compreender asegun da sentenca em parescomoo4,em que no ocertia ua ‘quer antecedente para sincagrna nominal definido. AS- sim, acompreensto levava mais de um décimo de seg do.aais quando no havia umn antecedente Lofusse Zanni(1975) realzatam um experimento que mostrou que a escolhade artigos pode tereeitonaseces «28 dos ouvintes. Esses pesquisadores mostraram 208, Sijetos fle de um acidente de automével e hes B- Zzeram uma sicie de perguntes. Ferguntou se a alguns sujeltost 5. Did you see a broken headlight? Perguntow se 2 outros suitor: 6. Did you see the broken headlight™ Naverdade, nde havia um farol quebrado no filme, mas 4 pergunta 6 emprega um artigo definido, que press oe a existéncia de um farol queoeado, Ox sujeitos do. ‘ctudo cram mais propensos a responder sim quando Roqetonone Bl met cscs Ojo sone 4. Blue rca em eu iver, O jc ese presen veri fee do revisor ie) Respeivamete 45. Voc vino ardent (6 Nort tn oar etd! fa doressr ais) gnitive John R. Anderson cepondiam & perguntans forms 6.Come Lafeuse Zane cobsorvam, esa descoberta tem importantes impheagie> para © intenrogat6rio de testemunhas D> Aocommeender sentengae, as postoasutiizam o ati ‘go definitete (6,9 oe oo) para sapere existéncia de uma referencia puac subsantiva [RESERENCIA PRONOMINAL Ourvespectodo processamnento dareferénca diz respel- toaintepretagio de pronomes. Quenda se ave uth pro- ‘nome come oi, éestencal saber quem est senco men- cloned. Algumss pessoas pedem ja ter sido meacions clas, € todas sd0 candidatas & referencia do pronome. Como Juste Carpenter (1987) comentar,existem alguns Fandamentos para se resolver ceferencia de pronomest 1. Un doo mais dirstos é a atlengio de indlcagseo de ndinero ou de género, Refeita sobre ‘+ Metvin, Susan andheirccen left when (he, she, they) became sleepy." Cada pronome possivelteia uma diferente referencia, 2. Vana indicasio sinttica porno referencia prone ‘inal € que es pronomes tendem ase referita obj {os que tin 4 mesana fungio gramaticl (por exem- plo, supita e objeto). Conscere 4+ Hye punched Bert and then he kicked ‘A maioria das pessoas concordaria ex que 0 sete he rofero so a Foyle 0 objeto het efeve se a Bor 8. Existe também won forte efeito de recentidade de rmaneita que sep dada peelerencia 20 time candi dato teferenciado, Considere + Dorothes te the pi; Ethel ate eal later she had coffees ‘A maiocia das pessoas concordata em que se (la) pro- vavelinente se vefere a Ethel. 4.Paa finalizay a8 pessoas podem uta oconhecimnen to que tim do mundo para determinar relorén Compare "FEmpariges opie daveletona academe pla enjugnso doer Hera, Bes. Aine 4 Nal, Se ese Boe am qd (ee, ls Keane een cae (ots do reir tire) 7 ly emer ete deel cto. acts do revisor si 8 Dorehea cone cera il cnet; depois ds tomo cae (oendoceior aco) rimentals 075739000184 34% - Bstac right LTC os Reservadios ~ Direlt 33FDC5 Ireltos Reserv + Tem shouted a ill Lecanse he spilled the coffee + Tem shouted at Bll because he had a headache.” Annioria das pessoas concordaria em que fe (ele) napa dmeirasencencarrefere sea Sifperque tendemosa chamar 4 atengio de quem comete eros, enquanto he na segut. ds sentongarefore-te a Ton porque as pessoas siotenden tesa fica initadas cuando tém dor de cabega. ‘Ao mantet 0 pincpio da imediagao da iaterpretagio aborcado anteriomnente, as pessoas tendem a atribait ‘uma referéneia a um pronome imedistamente aps ‘enconteé Lo, Por exemple, em estdlo sobre afsagio do olla (Cacpentes& Just, 1977; Ebich & Raynes, 1983; Just & Carpenter, 1987) 08 pesquisadores observaram, {que as pessoas fxrem pausas mais prolongadasenquan- 10.0 pronome ests sendo fxado do que na fxagao an- Aerie, Ehrlich ¢ Rayner (1983) também descobriram que 4 resclugéo da eferéncia pelos sujeitostende ase exten der na fxagio seguiace. 0 indicio disso era que 0s su tose demeravam mais na fxagio seguinte apse o pro nome quant mais dstante aa sentenga estivesse re feréncin pars 0 pronome. Corbett e Chang (1983) encontrazarnindlcios de ve (0s sueitos consideram virioscandldates para tin ree- tente, Hlesfizeram cam que os seis lessern seaten, ge2.como, + Scom stole the baskerball rom Warren andbe sank | jampshor Depois de lorem 0 sentener, 02 suites viamn uma pa lavra de teste tinhamn de decid se ela constava na se tenga. Corbett e Chang descobriram que o cempo pa teconhecer Scottou Warren havia decrescidaapésa tra desea sentenga. Hles também solicitaram aos 4 jeitos que leasem a seguinte sentonga de controle, que thio exigiaque ocefecente de um pronome fosse deter ‘minado: Scott stole the basketball rom Warten and Scott ‘sank ajumpshou™ [Neste caso, somente 0 reconhecimento de Scott fo f- cilitado, Warten foi fxilitado somente na prime een- tenga porque nesoa sentonga os aujetos tiveram de corsideré-lo come oelereate de he Respecivanene + Temp com Hl purge ee deans oa ‘Tom giteucom Bl pou le east. com dor de bec oa do evoreied ‘Seo tomo abla detsquet de Waren fezuma cesta ne do rensor cic) ‘ Scouerua abel Gebasque de Waren eSeattezuma cst, (nea doer eno) gnitive John R. Anderson Couparmisio va Lnscunstn 2897 ‘Tanto o estudo de Corbett ¢ Chang como 0 estudo de Ehtlich ¢ Raynerinchearam que a recolugse de rele Féncias de pronomesva aléen daleiturade pronome. avo indica que o processamento nio €sempre (Bo inediato como © principio da imediagio do processamente pode parecer implicat. O processamento de reerincias pro- rnominais estende-se a uleriores fxeagSee (Ehrlich 3 Rayner, € ainda existe uma pré-ativasso (priming) da referencia ndo-selecionada no final da sentenya (Corbett & Chang). D> so comsrcendo:sentngea, a pocoae parca cmv los possves candidavsereletente de um xorcme ea ‘regam indicageesntaticaseserartioasparasdecionat sum efaerve, Necarivas ‘As sentengas negativas parecem preseupor uma senten ‘9 postive depois nos pedem para infetimon © que deve ser verdadeito'se a sentence positiva fo alsa. Por ‘a sentenca jl no ém ecooyuepressupie ser arose prosuir qu brs amt exague, ae firma que igo é falco. Como outro exemplo, imagine estes quatro espostas dum amigornormalmentesaudivel& pergun- 1. Batons bem, 2. Eatou doente. 3. Naoestou bem, 4, Nao estou doente ‘As esposta 1 a3 nio seam consideradaelingisticamen- te incomuns, mas a resposta 4 parece estranha, Coa & vuulzacio da negatva, ea pressupde que pensar em nos so amigo como doente seja azoavel. Por que pens tos que nossa amigo esté doente e que ele esté real mente dizendo a0 alma que nfo esti doente? Por un vee, anegativa datesposta 3¢ Geil de ecmprecnder, una vez que supor que nosso amigo normaimente est bem & rrzaivel eele est dizendo que nia é esse o cao. Clark ¢ Chase (por exemplo, Chace & Clatly 1972; (Clack & Chase, 1972; Clark, 1974) condusicarn urnasisic de experimentos sobre a verificagio de negatives (ver também Trabasso, Rollins & Shaughnessy, 1971; Carpenter & Just, 1975). Emumexperimentotipico, les miostraram aca sujeitee umn cattdo come o da figura 12 ches pedram que verificassem urna des quatro seaten fas sobre 0 canzo: 1. Aesttela ext acmna do sinal de ais — afirmativa verdadeiea, 2.0 sinal de mais estéaciona da estrela — afin falsa. fas Implicagbes Experimentals o184 38 240 Coin Boxe es a8 1 deverta ser idéntica& diferenca entre as sentences 3 & 36 4, porque szbas as divrengae floor 0 tmp ett. a5 dvi so coneapondncin entre asatergac a8 ag * ra Clarke Chase desenvelveram um modelo maremati- cosimples ¢elegante para esses dads. Ees pasta do 38 principio de que o procestamento das entengea 3¢ 4 ge levatia N’unidades de tempo a mais do que o processa ge + ‘mento das sentengas |e, devido destrutara mais com- plexa de suposicso-matsnegacio das sentencas 3. 4, TTambém presumirar que © proceszamento da zenten Bh ‘522 levori i unidedes de tempo @ mais do que 0 pro- gs vee os . 7 essementa daseaien gs 1, pot causa de ndo-corespo- i 1 729, ymcantv cone se seein ant Gena entre a figura ea assergane, de meso senelhan- etree eto etonge de Ck «Chan Onetoe te, que oprocessamento da sentenga 3 levaia J unida- des de tempo a mia do que o processament da sen tenga 4, por causa da nio-courespondéncia entre afigu- ae 2 suposigdo. Por fim, eles supaseram que 0 proces samentade ama firmativa verdadetra como centenga 1 levaria Tunicades de tempo. O tempo Treflete oem po empregado em processos que niio envolviam nega ‘dar dienes vantage sires regen erica deo 3:2014031 3.0 sinal de mais ndo esté acima da estrela — nega tiva verdadeira. TRA 3: 4. Acatrela no est acitma do sinal de mais — nega ‘iva fal (Os termes fixe verdad vefereavse a sera sentenga falsa ou verdadeira em relagao 3 figura; 0s termos ar matua emigtosreleremee sea esttuna da sentenga temn um clemento negative. As sontengas 1 ¢ 2 caval ‘vem wana assergdo simples, mas as sentengas 3¢ 4 en volvem ua suposigio e una negagao da suposio. A sentensa 3 supoe que o sinal de mais esta acma da es- ‘rola © abrma que essa suposigso ¢ fala. A sentonga 4 pressupie que a catrela ext acim do snal de mois © fina que essa suposigdo é falsa. Clark © Chase parti tam co principio de que os sigeits primero checatiam 4 suposigio e depors processariam a negasio. Na sen- tenga 3, suporigio no eta de acordo conn 3 igura, nae za sentenga 4 sim. Supondo que os dessjustes levardo mais vempo para ser provessados, Clank e Chase previ ram que 0s Sujeitos gastaréo mais tempo para respon- der’ sentonga 3, uma negativa verdadoia, doque 3 sen- tenga d uma nogativafalea. Em comparagio, osucitos devero levar mais tempo para processar 4 sentenga 2, afinmativa alsa, do que « sentenca 1, a afirmativa ver dadeira, porque asentenga 2ndo combina com a gua Naverdade, diferenga entrea sentonsa 2e a sentenga (Gio nem a nio-correspondéncia com a figura, Vaanos Considerar tempo total que os sjeitos devem despen- de processando uma sentenga come a sentenga3.Essa sentenga tem uma complexa estruture de supesigéo © hewagio, que custa unidades de tempo, e uma no correspondnca de suposigto, que custa/Mfunicades de tempo. Dessa maneita, 0 tempo total de processamen- to deve see T+ M+ N. A Tabola 12:1 mest o» dado cbsecvados ¢ as predigées do tempo de reagio que po- dem ser decusidos do expetimento de Clatk e Chase. (Os melhores valores preditivos para T,/¢ N/para esse cxperimento podem ser estimados a partic de dador come T ~ 1.469 ms, Mi ~ 246 ms € = 320 ms, Como se pode conliamar, as pevisies correspondem notavel- ‘mente bem ao tempo cbservacia. De mado especial, a dliferengs entre as negativas verdadeiste © ab negativas alas ests peta da difrenaentee ab afemativs fal sase asafiamativas verdadeiras. Essa descoberta susienta A hiptitese de que ox suitor extraern as spoaiges das sentensae negatives ¢ a+ comparam com a Ogura, P po compcende semanas, a: pessoas proves una negatva peceesaro neeo a SURE EMA & cepa nesopi0 01:47: PROCESSAMENTO DE TEXTO. 15 ‘Até aqui, focalizamos a compreensio de sentencasiso- sejam mas flexiveis que os padres associados a senten- 16.03, lacs. As sentongas sto processadis mais freqiientemen- teem contextosmaiores; por exemple, na leitors de um livio-Os textos, tal comoas sentengas, sioesuruturedos segundo certos padibes, embora esses padtes talvez 25. Os pesqusedores ja cbservaram que algunas ei $5es rcorrentes server para organizar sentengas em partes maiores de um texto. Algumas das relagbes que foram identificadas esto lstadas na Tabela 12.2. Essas 184 5 ~ Direltos Reservadios ~ Copy! 16 = COD:D16A33FDC! 789521613894 on 5 5 8 5 5 D1GA33FDCS - 13896 - COD 216: 28: 1015 - 01:47:00 Aluno:OTAVIANO DAMASCENO DA SILVEIRA - Matrfcula: Copyright LTC = 9: Ireltos Reservados 00 lo - 3407573900184 ~ 16.03.2015 - 01:47 8 2 iclo = 3407573900184 » 16.03. Psicologia Cognitiva e Su: John R. Anderson CCourastnsho pa Lwcuacmn 24D PERE aes verse Condigio ‘Tempo Obsorvado ‘Asmat verdedeim —1458ma0 “ASsraativa flea name Negative verdadoia 2000 me Negative faa 178m telagies estrutoris especilicam 4 mancira como wma sentenga deve ¢celaciona com otexto getl, Por exea plo, a primeira estrutura de testo (esposta) da tabela forienta 0 fetor a relactonar um conjunto de sentencas como pate da selusao de problemas apresentados por ‘outras sentengas- Eas rlagses podem ocorrerem qual {quer nivel de um texto. Ou se) «principal clas de ‘organizagio de um pardgrafo pode ser qualquer uma das foito ca tabels. Os subpantos de win parigrafo também podem ser organizadoe de acordo com qualquer wma dessa relapses. Para entender camo as relaydes da Tabela 12.2 po- dem ser usadas, examine a agora cléssiea anise de Meyer (1974) do segsinte pardgrato: Porégrafode Pesiquito A guna waredad d crs des porgnis anaimert Apo mo mercado raul da caiadesn rgd de eet clr sles materiese pqs de rye vere efuccarerel. A om bina de carp verde fae mae Laer ds perig’= trem cobb ati a Burda Os prmers pote: vives fora trie pra Bump vnc duc prjeor Goud ue ea, 2m 1840 A princi mando deco fi shssncaa om 1573 a Béla ests ave co ntvamere arava. Acorns cooked de periguts wes Beads: Ut shes éoazulcre Ess aves tom cop aza-an eft brat (a ssa utd de cor ores om 1378 a Europ, ito Equagio ‘Tempo Previsto T 1469 me TeM 1716 me THM +N 2.006 me TaN 41708 ms sess deb rcefvsd pei rlinnaa pp Clr oe Tec Commit of he Budi Saceay. em des posansdecopovertecfceanuclacrgnts, teres dpe Tigutes varia on dele cal de ede rare 6) Sua anise desse pardgralo esté em parte reproduzida nna Tabela 12.3, Observe que essa andlise ende a orga fear dversos fatos como pontos mais — ou menos — importantes, Arelacio de arganizacio de nivel mais ee vad dea parigrato &expicasao (er item 5, Tabela 12.2). Fopecficamente, os principais pontos dessa expli cacio sio que (ponto A) existe uma cuidadosa criagio de mucantes de core (ponte B) existe wna grande vari fedade de cores de periquitos, e oponto A¢ dado.cemo tama explicagio do panto B. Organizados em A esto alguns eventos da histéria da crinsio de petiquitos. Esa lorganizasio € um exemplo de uma relagio seqiiencs Organizados sob esses eventos estzo alguns devalhes espeeifens. Assim, por exemplo, organizade sob A2 esti ‘fata de que John Gould eranaturabsta, Organizada sob © ponto Besta a evidéncia que sustenta a nszetgi0 s0- bbe a ampla varcdade de cote>e alguns detalhes sobre a vatiagdo disponivel de cores. D> bs coposigbes de un texco maicr podem se aganizar ‘Gas heraguicamente de soar com diveteasriabes se- muntieae Esa Una porgunta¢ apreconteda soguinds couma reepecta, ou um prebloma é ‘Alumna tfermagae espectica ¢dada sequindo-se aur ponto mals ger (Qe pontos ao apresentados er sus seqigncia temporal corn um conte Tipo de Retagio Deserigio 1 Beepooa ‘opreserindo segundo se uma selugio. 2 Bspectica 3 Bephearas {dada uma explicagao para um pont. Bvidines 2B fomecidaurna evdéneia pare austentar ura ponte 5 Sequéecia 6.Causa if apresemado um evento come send a causa de out evento, T.Objeck0 4 apresemzado um evento come objetivo de outro everto 8. Calagte 4 aprecentaca uma ecrntira line de pant. (Lae taven sea o-eacs ern ue nso ‘este urna real relopo oegenizadora) implicagSes Experimentals Copy | 0D:D16A33FDCS - Direltos Reservado: 1613886 » Cr 01403125708 - E: 8 Copyright LTC = 97 reltos Reserved D1GA33FDCS - 321613886 - COD -97 Copyright LT taclo = 4075739000184 » 16.03. g cule: SILVEIRA = Matric STAVIANO DAMASCENO DA 1015 - 01:47:00 » Alun sicologia Cognitive e Su John R. Anderson ASTA DO FESSOR 242 cwinne Dot Eee ‘ohana 3 ‘A. Houve uma cuidadosa criagdo de mutantes de cx de perlqultos de como veice e face amarsla. A se quérciahietéica é 1. Seu hibitar natural ee a Auotelia, Detalhe e2pectios! a. Sua cor aqui é uma cembiragao de corpo verde-claro e face amarea 2, Os prmeirce pariquitce vives foram levacce éa Australia para Huzopa per John Gould er 1809, De- talhe expection a. John Gould era um nasal 1. Apeimaira mtagie de one fot cheervada em 1872 na Belgica. Detalne sspection 2, Beer aves cram inteizemente amerclas. 4. Amutagio an-clam ocore em 1079 na Buropa, Detalhes espectices a. Essas aves tem crepo azal-sieo e face branca, bs. Eeea 6a cot mais conhec#la nee Estados Unidos. 1B Briste uma grande variedade dear nos periguites que este no mercado atualmente, A evidéncia para soe 1 Bristem mate do 65 coree difecentee de periquitesrelacionadee palo Cole and Technical Committee ofthe Budgetigar Soci. 2, Exister muitas ccrescisponivess Uma slecaodelas é 2. Asaves com ac cores ariginaie de corpo verde o face amarela Vicleta Ami Csento Verde Branco b, Amare 8 De Mere 1078 Estauruna Do Texto & MEMORIA -Muitas pesquieasf mostraram a inportincia psicalog- ce dacotraturade texto. Algumasteorins foram propos tas, diferindo entre siquento exatamente qual sistema de relagdes deve ser usacdona anlise de textos, mas elas geralmente estao de acordo em que algum tipo de es tatura hicrirguics organiza ae proposigdes de um tex to. Or experiments sobre a memriatém proporcions do evidences de que cssufeitos reayem, ce certo modo, | estratura hievdreuica, ‘O tipo de estrutura hierdequica exemplificado na analise de Meyer tem relapio com a esrutacas hier 4quicas que «studainos no Capitulo 7, sobre aimemétia, A pattir dos dados mencionados nagjuele capitulo, po- diamos esperar que estas hierarquiastivessem amplo fleito na meméria — se o¢ eujettos utiizarem estas Ihicrasquias na comprocnsio. Meyer e outros mostra rain que os sujeitos epresentain melhor retengo em telagio aos principals pontos de uma estracura desse _gonero (proposigées mais elevadss na estrutuea). For ‘exemple, os sujitos io maistondentes «recordar que howe uma cuidadosa criagiode mutantesde cor (pon tA) do que do fate de que John Gould era nataralista (ponte A2e). “Meyer, Bale Bluth (1978) estuclarain 2 percepgio de estadantes quanto a estrucura de alto nivel de um texto — ou sea, as relagées estruturais nos niveis mais. slevados de beratquias como a da Tabels 12:3. Desco- bbriam uma considerdvel variagio na eapacidade dos sujctes de reconhccer a estrutora de alto nivel que oF ‘ganizava tum texto. Além diso, descobriramn que a ear pacidade dos sspeitosde ientificara estrutura do nivel iaiselewado de um textoers um importante instrumen: toe previo de sun memeéxia em relagio ao texto. Exn cout estudo, feito com alunos do nono grau, Balt (1978) observou que apenas 11% dos sujeitosideati- caram conscientemente usaram aestnutira de alto nk vel para recordar material do texto, Esse grupo seleto ai 2¢ duas vezes melhor do qus 09 outros estudante> a pontuagio de recordagio, Bartlett também mostrou (que o teinamento de estadantes para dentilicar e wtili- Zar estraruras¢e nivel mais elevadomaisdo quedobrou fe desempeaho de memorizasa0. ‘Agen dessa estrutura hierSequica, um texto tende se manter integeado devido 3s estruturas causais eligi implicagSes Experimentals Copy! ervaties ~ 6A33FDC OD:0 1613895 «2s, 18006 mais claro eon narratives em ques seq ts decventos nas quais um evento da seqiéneia dot ein 20 prdximo. Os scripts que dscutimos no Capitulo 5 sto um tipo de estutsra de conhecimento destinacio 1 codlficaressas relagee causois. Muitas vezes 06 Vin culoscausais nio sio expictamente estabelecdose, em ‘yee disso, tan de ser inferidos. Por exemplo, podemos ‘ouvir em um programa de notiiae: + Houve um acidente na Parkway East. trilego std send desviado por Wilkinsburg. Edeisado 9 ouvints infer que o primero fato foi causa do segundo. Keenan, Billete Brown (1984) reazaramn un ‘estado do efeito da probabiidade da relagao causal que interliga duas sentengas no processamento da segunda sentenge, Soictaarn que os cits lessem pares de sen tengas, das quais a primeke pod ser uma das seguintes: 12.Oitmiomnicr de Jovy esmuneou-o seguidamente 1b, Ao descer a colin, Joey caiy da biciclta 1c. Ante friosa de Jory cou muito zangad com ele. 1d, Joey fei brinear na casa de um vizinbo. Keenan otal. estavam inteessados no efeito da primei- 1a sentenga no tempo para « leitura de una segunda sentenga como seu corpo estava coberto de con- As sentengas ta a 1d estio ordenadas pela probabilida de decrescente de uma conexio causal em relagio ise gunda senteaga. De modlocoerespondente, Keenan eal fbservaram que os tempos de letra dos svjetos telat vvamente 8 sentenga 2 aumentavam de 2,6 segundos, quando acuela sentenca era precedida de causes aka mente provéveis como a sentenca 1a, para3,3 segundos, quando ela era precadida de causas pouco provivers Como a centenga 1d. Custa-4e mais tempo para ce erat tuna relagdo causal mais distant, Existen também efeitos de relagdo causal a tecor- dacao, As partes de vena histiria que sto mais impor ‘antes para a estutura causal tao maior probabilidade de set lembradas Black & Bern, 1981; Trabasro, ecco. & van den Broek, 1964). Por exemplo, Black e Bern f ‘eram os sueitos eshadacem hiszéras ue inchsiam pa- tee de sentengas come + O ato polou sobre a mesa da cocina. + Fred pegouco gato eo pos para fora, {que tdm uma rlagio causal entre si. Eles compacaramn ‘ees paces com outros pares de sentengss como estes: ologia Cognitiva e Suas Impl John R. Anderson Courarmisio pa Lounorn 243 + O gato se esregou na mess da cozinha «+ Tred pegow 0 gstoe 0 péo para fora {que sf0 menes pluusivelmenteinteligadas por uma Ligio causal. Embora a segunda sentencasejaidentien nos dois casos, of sjeitos demonstraram melhor cor ago pac a primeira sentenga de um par ligado por una elagio causal. Thomdyke (1977) também mostrou que lembranga deumahistiria émaisfracaseacrganizasao do texto con: fltar com o que sia considerad aan etrsturs ‘nats ral”, Alguus sujeitos estudaram uma hisia original en- ‘quanto outros estudaram a histéria com as sentenas presentadas em una ocdem misturads. Os sjetos fo ram capazes de recorder 85% dos fatos da histia ong fal, rats apenas 32% dos fatos da histria nisturada. Esse fa €exatamente o que poerfamos esperar enn lace dos resultados do Capitulo 7 (corsiere, por exempla, «x. perimento de Hower et aL, 1969, nesse capitul) “Mandlere Johnson (197) mestratam queascrangas témm muito mais dilficuldade que os adultos em recordar a estrutura causal de uma histéria.Os adultos record fam eventos ¢o8 resultados desses eventos em conjun- 0, enqunato as criansse recordam o8 resultados, mas tendem a esquecer como eles foram alcangaelos. Por cexemplo aseriangas podem recordar, de uma determi: radia historia, que a manteign derrete, mas podem e=- ‘quecer que isto acontecen porque a manteiga estava 20 sol. Os adultos nio tém problema com estrutuias car sais simples, mas poder ter dificuldade de perceber as relagbes mais complexzs que interlgam partes do tex- to, Por exemple, quio ficil & para voce eepecficar ae ‘elagSos que ligam este parigrato ao texto precedente? Pelinscare Brow (1984) desenvolveraan um progia- sma de treinamento que especificamente reina criangas para idenifcareformalar perguntae sabre enisascema ‘a eetrutura causal do text Els foram capazes de ele var omaudeseimpenko de alunesde séimo srausdo 20° para 056. percentilna compreenséo da letra 899 Enz lembearo: resultados de Rarlott (1975), que melhorou. © dosempenho de leitas trinando os cetudantes ex idemtifiar a estratre hierdrquica do texto DARTS TEESE Ge ae eee Mopéto pe ComersEnsko pt Texto, DE Kustscat & van Dak Kinsche van Dijk 1978) apresentaram muitasdesiéias ‘que diesutimos em um medelo gecal de processamento de informages de come uma pestos compreend e corde um texto. Seu modelo pressupde que os proves Experimentals 521613886 Reserved D:D 33FDCS = D 2A Cwinne Doze 08 de anilse foram aplicadoe para analisa o texto em ‘um conjunto de proposigies, © sua andlise focalize © posterior processamento do texto depots que o coajusr- to inicial de proposigbes tive sido identifcado. Como. ‘um exemplo simples, tome em consideragao este pequ sno texte de Kintsch (1979): Ati des Saat ease om guera com ana wi vita por (auc deomasdepuna mina gide Peo guorenes havea

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