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Ensemble Contemporaneus

Artes ao Sul
Informações para Folhas de Sala
“Música Francesa para Metais”
04 Junho 2010 > 17.00 > Museu de Évora
PROGRAMA
Quinteto N.º 1 de J. F. Bellon
Sonata de F. Poulenc
Miniatures hétéroclites Op. 1 de J. F. Taillard

(INTERVALO)

Passages de P. Caratini
Vertiges de J. Naulais

MÚSICOS
Trompetes: Adriano Franco e Vítor Pereira
Trompa: Pedro Pereira
Trombone: Francisco Serôdio
Tuba: Nuno Pascoal
“Música para Três Sopros”
18 Junho 2010 > 17.00 > Museu de Évora
PROGRAMA
Divertimento N.º 1 de W. A. Mozart!
Allegro!
Menuetto!
Adagio!
Menuetto!
Rondo!
Trio Op. 87 de L. v. Beethoven!
Allegro!
Adagio!
Menuetto - Allegro Molto - Scherzo!
Finale - Presto!

(INTERVALO)
!
Cinq pièces en trio de Jacques Ibert!
Allegro vivo!
Andantino!
Allegro assai!
Andante!
Allegro quasi marziale!
Trio de Gordon Jacob!
Allegro!
Adagio!
Scherzo - Allegro molto!
Allegro vivace

NOTAS DE PROGRAMA
O presente programa inicia-se com duas obras do período clássico, a saber
Divertimento n.º 1 de W. A. Mozart (numa transcrição de Fernand Oubradous)
e Trio, opus 87 de L. v. Beethoven (num arranjo de John P. Newhill).
Juntamente com J. Haydn (1732-1809), Mozart (1756-1791) e Beethoven
(1770-1827) constituem a chamada Primeira Escola de Viena, cuja estética
contribuiu para a definição do estilo clássico, que se caracteriza, sobretudo,
pela procura do equilíbrio, da naturalidade, da simplicidade, da racionalidade e
pelo culto do belo, do agradável e do bom gosto. Se a música de Mozart se
distingue pela sua beleza melódica, elegância formal e riqueza a níveis
harmónico e de textura, pode dizer-se que Beethoven expandiu a tradição
clássica vienense herdada precisamente de Haydn e Mozart e criou um estilo
musical individual, isto é, combinou a tradição à exploração de uma expressão
muito pessoal, que viria a servir de modelo aos músicos de todo o século XIX.
Ambos possuidores de uma vastíssima obra, que cobre, aliás, os principais
géneros musicais do período clássico, ouviremos, no presente concerto, um
divertimento de Mozart em cinco andamentos (Allegro, Menuetto, Adagio,
Menuetto e Rondo) e um trio de Beethoven em andamentos (Allegro, Adagio,
Menuetto - Allegro molto - Scherzo, Finale - Presto), escrito provavelmente em
1795, originalmente para dois oboés e trompa.
Seguidamente serão interpretadas duas obras do século XX, designadamente
Cinq pièces en trio, obra dedicada ao fagotista Fernand Oubradous, escrita
originalmente para oboé, clarinete e fagote, em 1935, pelo compositor francês
Jacques Ibert (1890-1962) e Trio, obra em quatro andamentos (Allegro, Adagio,
Allegro molto - Scherzo, Allegro vivace), também originalmente escrita para
oboé, clarinete e fagote, pelo compositor inglês Gordon Jacob (1895-1984). A
música de Jacques Ibert abarca uma variedade notável de géneros. O
compositor não utiliza a linguagem atonal nem os processos da escrita serial,
sendo o sentido de centro tonal preservado nas suas obras através do uso de
cadências tradicionais. Assim, a modernidade da sua linguagem parece residir
na escrita contrapontística, que é, de resto, o elemento motor em muitas das
suas obras. Para além de compositor, Gordon Jacob foi também um importante
professor, tendo leccionado no Royal College of Music entre 1924 e 1966. A
sua música caracteriza-se sobretudo pela clareza de estruturas, revelando
igualmente, e no que respeita à música instrumental, um particular
conhecimento das capacidades e das limitações de cada instrumento.

MÚSICOS
Flauta Transversal: Solange Silva
Clarinete: Ricardo Henriques
Fagote: Marcos Ceballos

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