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importante para a coeso social, que tem sido perdida. Vemos, portanto, a necessidade
dessa reforma, dando lugar ao dilogo com as organizaes da sociedade civil e no s
com as organizaes da economia solidria.
Nesse sentido surge o quarto desafio, o de Gesto. H uma enorme dificuldade
nesse link entre Estado e ONGs, pois enquanto esse requer o julgamento tico, valores
sociais e racionalidade substantiva, aquele, detentor de poder no sistema do processo,
requer o julgamento burocrtico, valores utilitrios e racionalidade instrumental.
Ainda no conceito da Gesto, tempo o desafio do tempo, pois o Estado preconiza
a imposio de prazos estreitos na produo dos resultados, talvez o perodo de um
mandato ou menos. Porm, no desenvolvimento de projetos, o tempo social, ou seja,
no podemos estabelecer perodos para produo de resultados quantitativos. Aquele
mesmo embate entre a Gesto Social e Gesto Estratgica.
Posto isso, aps relacionar as dificuldades dessa parceria, afirmando no ser uma
lista exaustiva, o autor nos indica trs cenrios possveis, a saber: A parceria Pontual, a
Ampliada dirigida pelo Estado e a Ampliada e Mutao Cultural.
Ento, o autor conclui que preciso pensar e desenvolver mais pesquisas e
abordagens sobre as formas organizacionais em potencial transformador. Ele afirma que
preciso repensar melhor sobre a pouca considerao de outras racionalidades que no
sejam a instrumental (gesto estratgica). Por fim, prope uma reestruturao na
formao dos administradores, que so que lidam com essas dificuldades. preciso dar
ao administrador a possibilidade de desenvolver suas capacidades e percepes para
agir no meio desses desafios e choque de ideias entre Estado e ONGs.
Podemos concluir, junto com o autor, que preciso sim renovar essa teia que
liga o Estado s instituies sociais, porm preciso compreender bem o papel do
Estado e das ONGs, para que um no interfira na rea do outro, querendo privilgios e
benefcios que no cabem para si.