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A HISTÓRIA DA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO DO BRASIL

Diana Bastos Paluski


Elaine Bolkota
Curso de Pedagogia –
UNICENTRO

Introdução

A história da informática educativa no Brasil aponta algumas questões que


até o momento, parecem não estar esclarecidas, como é o caso da educação a
distancia.
No inicio, de modo muito precário e limitado as universidades, a
implantação da informática nas escolas conviveu com as mais diversas
dificuldades para se concretizar. Nesse sentido, esse texto procura apresentar
um breve histórico e discutir as implicações da informatização do ensino e as
influencias na aprendizagem.

Desenvolvimento

Tendo por base os trabalhos desenvolvidos por MORAES. (s.d.) e


GORROCINI. (s.d.). Em 1971, o Brasil iniciou um caminho de busca para
inserir a informática na educação. O uso dos computadores começou a ser
discutido pela primeira vez no ensino de física na USP/ São Carlos. Mais tarde
no ano de 1973, algumas experiencias começaram a ser desenvolvidas em
outras universidades, a partir disso o computador passou a ser um recurso
auxiliar do professor para o ensino e avaliação, como por exemplo, em química
no desenvolvimento educativo na Universidade Federal do Rio Grande do Sul –
UFRGS.
A cultura nacional da informática na educação teve inicio nos anos 80, a
partir dos resultados de dois seminários internacionais, surgindo a idéia de
implantar projetos – piloto em universidades, os que se originaram em 1984,
apesar de muitas dificuldades financeiras.
Os processos de implantação de uma política nacional para a
informatização das escolas foi definido no projeto EDUCOM, com os seus
resultados, o MEC criou, em 1986, o Programa de Ação Imediata de
Informática na educação de 1° e 2° grau, destinado a capacitar professores e a
implantar infraestruturas de suporte nas secretarias estaduais de educação.
Foram implantados em vários estados da Federação, 17 CIEDs (1988 –
1989), nos quais, grupos interdisciplinares de educadores técnicos e
especialistas trabalhavam com programas computacionais de uso, aplicação da
informática educativa. Esses centros atendiam a professores e alunos de 1° e
2° grau e a comunidade em geral, foram irradiadores e multiplicadores da
temática na rede pública de ensino. (MORAES, s. d. pg. 1).
A base teórica da informática educativa no Brasil existente em 1989,
possibilitou ao MEC instituir o Programa Nacional de Informática na
Educacional – PRONINFE, com objetivo de desenvolver a informática
educacional no Brasil através de atividades e projetos pedagógicos, com a
finalidade de assegurar a unidade política, técnica e científica.
O PRONINFE visava: promover o desenvolvimento da informática educativa
e seu uso nos sistemas públicos de ensino; fomentar o surgimento de
infraestrutura de suporte nas escolas, aprovando a criação de centros,
subcentros e laboratórios, capacitar contínua e permanentemente professores
(MORAES, s.d. p.01)
Apesar de várias dificuldades orçamentarias, o PRONINFE gerou em 10
anos, uma cultura nacional de informática educativa centrada na realidade da
escola pública, constituindo o principal referencial das ações atualmente
planejadas pelo MEC e que correspondeu a uma fase piloto que durou mais de
uma década.
Foram também ações importantes a implantação de 50 centros de
informática em São Paulo, 400 laboratórios nas escolas públicas de São Paulo,
implantações de laboratórios em todos os colégios militares do país e formação
de mais de 1.000 professores dessas instituições.
Em meados dos anos 90, já se sabia que havia um número significativo de
boas experiencias, em em outros países nas escolas, o que permitir formular
um projeto de maior porte, sem a necessidade de um projeto piloto.
Com isso a educação a distancia estabeleceu um crescimento acelerado e
começou a avançar no Brasil, as aplicações da educação a distancia ganharam
mais um aliado na disseminação do conhecimento.
Além das aplicações suportadas por mídias eletrônicas, como TV e radio e
mídias escritas, como os cursos por correspondências, começaram a surgir no
final da década de 90 implicações de educação a distancia através da internet,
também conhecidas como e-leaning. Essas ações fazem parte do Programa
Nacional de Informática na Educação – PRONINFE – que iniciou em 1997 com
o objetivo de ampliar o uso de computadores nas escolas públicas e de
promover o acesso a escolaridade as maioria da população.

Conclusão

Apesar, de vários projetos propostos para a informática educacional, até


agora os resultados não foram suficientes, pois não conseguiram abranger
todas as áreas da educação e nem atingir a maioria da população escolar. E,
ainda, podemos dizer que, os cursos de formação a professores não se
adequaram a essa proposta.
Enfim, em alguma instituições docentes utilizam da informática ocorrem,
muitas vezes de maneira inadequada, cada docente a utiliza com várias
dificuldades para ensinar seus alunos tornando difícil a aprendizagem.

Referências
MORAES. Raquel de Almeida. As origens da informática na educação do
Brasil. In: Portal mundo acadêmico. MEC. Disponível em
<http://mundoacademico.unb.br/conteudos/?
cod=1208532247170274111214170418> Acessado em 06 abr. 2010.

GARROCINI André. A informática na educação a distancia. Disponível em


<http://www.google.com.br/search?client=firefox-a&rls=org.mozilla%3Apt-BR
%3Aofficial&channel=s&hl=pt-BR&source=hp&q=o+uso+da+inform
%C3%A1tica+na+educa
%C3%A7%C3%A3o+a+distancia&meta=&btnG=Pesquisa+Google> Acessado em
13 abr. 2010.

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