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FICHA LIMPA
Entrevistamos o Procurador Regional Eleitoral do
Pará, Daniel Avelino, que fala sobre a atuação dos
Ministérios Públicos e as medidas que serão tomadas
durante as eleições gerais deste ano.
ENTREVISTA SUBPGJ-TA
Corregedor do Conselho Nacional Ministério Público do Estado
do Ministério Público, Sandro Neis empossa novo Procurador de Justiça
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Sumário
04 - Entrevista
Corregedor do Conselho Nacional do Ministério
Público, Sandro Neis
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ
Procuradoria-Geral de Justiça
07- Institucional
GERALDO DE MENDONÇA ROCHA
• Criação de novos cargos ampliará atuação Procurador-Geral de Justiça
do MP nos municípios
• Ministério Público do Estado empossa novo UBIRAGILDA DA SILVA PIMENTEL
Corregedora-Geral do Ministério Público
Procurador de Justiça: Jorge de Mendonça
Rocha ALMERINDO JOSÉ CARDOSO LEITÃO
• Campanha de vacinação contra a Gripe A Subsecretário-Geral, área técnico-administrativa
no MPE correspondeu às expectativas ANTONIO EDUARDO BARLETA DE ALMEIDA
• Novo Plano de Assistência para Servidores Subsecretário-Geral, área jurídico-institucional
20 - MP Cultural
FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA
ALAYDE TEIXEIRA CORRÊA
DULCELINDA LOBATO PANTOJA
• A magia circense dos quadros de Ana Rita MARCOS ANTÔNIO FERREIRA DAS NEVES
ADÉLIO MENDES DOS SANTOS
• Poema de José Edvaldo P. Sales ALMERINDO JOSÉ CARDOSO LEITÃO
MARIZA MACHADO DA SILVA LIMA
ANTÔNIO EDUARDO BARLETA DE ALMEIDA
RICARDO ALBUQUERQUE DA SILVA
ANA TEREZA DO S. DA SILVA ABUCATER
MÁRIO NONATO FALÂNGOLA
EDNA GUILHERMINA SANTOS DOS SANTOS
MARIA DA CONCEIÇÃO GOMES DE SOUSA
OLINDA MARIA DE CAMPOS TAVARES
MARIA DA CONCEIÇÃO DE MATTOS SOUSA
MARIA DA GRAÇA AZEVEDO DA SILVA
ANA LOBATO PEREIRA
LEILA MARIA MARQUES DE MORAES
TEREZA CRISTINA BARATA BATISTA DE LIMA
MARIA TÉRCIA ÁVILA BASTOS DOS SANTOS
CONSELHO SUPERIOR
OUVIDORIA
É
com satisfação que apresentamos aos integrantes
da instituição, o novo formato do Informativo do
Ministério Público do Estado do Pará. A publicação,
editada desde outubro de 2006, pelo Centro de Estudos
e Aperfeiçoamento Funcional, tem contribuído ao
longo de sua existência para divulgar notícias e trazer
informações jurídicas, com o objetivo de fortalecer a
atuação ministerial.
Procurador-Geral de Justiça
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Entrevista
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1. Como foi o processo que levou à criação do Conselho Nacional do Ministério
Público?
A motivação se deu em face da imposição constitucional, uma vez que a própria Emenda
Constitucional 45 estabeleceu que essa responsabilidade é do Corregedor Nacional. Além
disso, há necessidade de conhecimento das atuais carências, estruturas e, principalmente,
dos projetos inovadores desenvolvidos pelo Ministério Público brasileiro.
4. Quais são os principais pontos que o CNMP procura abordar nas unidades do
Ministério Público que são inspecionadas?
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Institucional
PGJ
São 100 novas vagas, divididas em 30 para a primeira entrância, 38 para a segunda
entrância e 32 para a terceira entrância. Os locais para onde serão distribuídos os cargos,
assim como as atribuições dos novos membros ainda serão definidos em ato do Colégio de
Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado, mediante proposta do Procurador-
Geral de Justiça.
A aprovação da Lei nº 7.397 foi importante para a política de expansão do Ministério Público
para os 144 municípios do Estado. No futuro, com o ingresso dos novos promotores de
justiça, será totalizado 416 o número de membros da instituição.
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Institucional
SUBPGJ-TA
O Promotor de Justiça Jorge Rocha ingressou no Ministério Público há vinte e cinco anos
por concurso público. Após atuar em várias comarcas do interior do Estado - como Bujarú,
Oriximiná e Santarém - se destacou na capital por sua atuação na Promotoria de Justiça
de Acidentes do Trabalho.
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Em seu discurso, Jorge Rocha garantiu que continuará atuando com o mesmo afinco
e dedicação que caracterizaram seu trabalho nas Promotorias de Justiça. “Com grande
emoção me comprometo com a instituição, em seguir a trajetória da ética, lutando sempre
pela justiça”, ressaltou.
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Institucional
DMO
A solicitação feita à SESPA para o dia da campanha partiu do próprio MPE. Para a diretora
do DMO do Ministério Público, Márcia Moraes, a iniciativa pôde atender às pessoas que
“estavam tendo dificuldades nos postos de saúde para conseguir a imunização. A SESPA
possibilitou um bom suporte para a realização das vacinas”, revela.
Segundo dados fornecidos pelo DMO, 400 doses de vacina foram disponibilizadas para
o dia da vacinação. Destas, 246 foram utilizadas. As expectativas iniciais puderam ser
alcançadas, já que, conforme explica Márcia Moraes, mais da metade das doses foram
usadas em apenas um único dia, no horário de 10 da manhã às 4 da tarde, sem intervalo
para o almoço.
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iasep
Outro diferencial do Plano Assist é a ampliação de segurados. Podem ser incluídos como
dependentes filhos até 24 anos, enteados, cônjuges e genitores. Porém, para a melhoria
dos serviços, o IASEP precisou aumentar o valor da contribuição para 6%.
Esse ano já encerrou o prazo para servidores e menbros do Ministério Público aderirem
ao Plano Assist. Cerca de cento e dez pessoas se cadastraram no Assist. Porém, outras
informações podem ser adquiridas na sede do Instituto de Assistência dos Servidores do
Estado do Pará (IASEP).
IASEP – Travessa Dom Romualdo de Seixas, 1563, Umarizal – 4006-7900 / 7951 / 7964
Segundo o Procurador-Geral de Justiça, Geraldo de Mendonça Rocha, “o Ministério Público
tem um plano de expansão de seus serviços para os municípios do Pará, elaborado para
acompanhar o crescimento da demanda no Estado. Para isso, haverá a contratação de
pessoal, ou seja, de membros e servidores para melhor atender a população, principalmente
nos municípios onde não há promotor de justiça titular, atendidos atualmente por membros
da instituição que acumulam algumas comarcas”.
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Institucional
CAO
O seminário foi organizado pelo senador José Nery (PSOL/PA), integrante da CPI da
Pedofilia do Senado, e por várias entidades que defendem os direitos humanos no Estado
como a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB – Regional Norte-2), Ordem
dos Advogados do Brasil (OAB – seção Pará), o Comitê estadual de Enfrentamento da
Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes e Cedeca Emaús.
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com mesas redondas sobre a atuação das CPI’s, políticas públicas no enfretamento da
violência contra a exploração sexual infanto-juvenil e legislação sobre crimes sexuais na
internet.
A promotora de justiça
Leane Fiúza de Melo
trouxe para a mesa de
debates a discussão sobre
o enfretamento à violência
sexual contra crianças e
adolescentes e o sistema
de garantia de direitos. Já
o promotor Franklin Prado
realizou uma palestra a
respeito das alterações
na legislação relativas à
violência sexual contra
crianças e adolescentes
além da abordagem sobre crimes praticados na Internet. Para o promotor, o Seminário,
ao reunir várias entidades, “ajuda a conscientizar sobre a importância de combater esses
tipos de crimes contra crianças e adolescentes. Faz com que a sociedade denuncie cada vez
mais, colaborando com o trabalho dos órgãos que atuam no enfrentamento da violência
sexual.”, afirma.
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Institucional
PGJ
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Plano, quais sejam: criar grupos especiais de estudo e de trabalho para analisar e definir
estratégias de atuação institucional, formar e capacitar integrantes do MP para o alcance
do objetivo do PGA, criar equipe técnica interdisciplinar permanente de apoio, comunicação
continuada com a sociedade, realizar ações de desenvolvimento organizacional na área
técnico-administrativa, realizar ações de desenvolvimento organizacional na área jurídico-
institucional, e apoiar a elaboração dos planos de atuação das Procuradorias e Promotorias
de Justiça.
Cada grupo apresentou suas conclusões durante o segundo dia do evento, quando
também foram discutidas as sugestões e críticas feitas pelos participantes. A partir dessas
exposições será possível determinar as ações que devem ser priorizadas na reelaboração do
Plano Geral de Atuação do MP, já com as inclusões e exclusões que se fizerem necessárias.
Com a determinação das ações prioritárias, e considerando-se o que foi discutido durante
os dois dias da rodada de avaliação e acompanhamento, está em processo de produção
um relatório que será encaminhado ao Colégio de Procuradores do MP. A partir da
aprovação do documento, terá início a elaboração do orçamento para o exercício de
2011, quando poderão ser alocadas, dentro das possibilidades e seguindo as diretrizes
definidas, as verbas necessárias à execução das ações priorizadas. E ainda em 2011,
será construído o Plano Plurianual para o período 2012/2015, que deverá considerar as
prioridades estratégico-institucionais.
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Direito em
Entrevista com o Procura
No mês de maio, o Procurador Regional
Eleitoral no Pará, Daniel Cesar Azeredo Avelino,
promoveu reunião com os Procuradores da
República e Promotores de Justiça que vão atuar
na fiscalização das eleições 2010. A reunião
fechou estratégias para o trabalho, que deve
coibir em todo o estado práticas ilegais como
compra de votos, abuso de poder econômico,
propaganda irregular, uso da máquina pública.
O serviço é coordenado pelo Comitê de Combate à Corrupção Eleitoral, que recebe as denúncias
da população, em caráter sigiloso, e encaminha ao Ministério Público. Em 2008, foram recebidas
3 mil ligações, mas apenas metade se transformaram efetivamente em denúncias, por falta de
provas.
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Movimento
ador Federal Daniel Avelino
Vitórias como esta são de suma importância para o desenvolvimento da mentalidade política dos
eleitores brasileiros e representam um enorme crescimento do ideal democrático que deve prevalecer
em qualquer nação, nos dias atuais.
Além das hipóteses de condenação criminal, entendo que as demais alterações sobrevindas através
da LC nº 135/2010 têm o caráter singular de desmistificar o ideal de impunidade atrelado àqueles
que desempenham funções eletivas no país, sobretudo no que diz respeito ao próprio desempenho
da função pública. Tornar inelegíveis os políticos condenados, em grau recursal, por atos de
improbidade administrativa ou pela prática de abuso de poder econômico e/ou político, é medida
fundamental para se iniciar uma verdadeira reforma política no Brasil.
O TSE deve decidir, ainda nesta semana, sobre a aplicação da Lei Complementar nº 135/2010 no
tempo, em que pese, sobretudo, a possibilidade de atingir os políticos condenados por decisão
colegiada anterior a 07.06.2010.
De todo modo, entendo que ainda que as alterações só atinjam os políticos condenados a partir de
07.06.2010, a nova Lei Complementar nº 135 não perderá seu caráter reformador, uma vez que na
grande maioria dos casos, os condenados são reincidentes.
* Depois de realizada esta entrevista, o TSE, no dia 17.06.2010, julgando a Consulta 114709
entendeu que a Lei Complementar n. 135/10 “poderá impedir registro de candidatos que tenham
sido condenados por órgão colegiado antes da publicação da norma”. (Fonte: www.tse.gov.br)
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Direito em Movimento
A Lei Complementar nº 135 encontra respaldo no §9º, do art. 14, da Carta Magna e não representa
qualquer tipo de afronta ao Princípio da Presunção de Inocência. Trata-se, na realidade, de um eficaz
mecanismo de proteção aos princípios da probidade e moralidade administrativa, e de forte barreira
a influência do abuso de poder político e/ou econômico.
O candidato inelegível não perde qualquer tipo de direito político, antes do trânsito em julgado
da decisão. Cuidam-se, a bem da verdade, de critérios mais rígidos de seleção de candidatos ao
desempenho de funções públicas. Muito desses requisitos já eram exigidos no preenchimento de
cargos de provimento por meio de concurso público, como para os membros do Ministério Público.
As exigências mínimas da LC nº 64 (como, por exemplo, a de não ser analfabeto) nunca supriram
a necessidade de se eleger apenas políticos tecnicamente qualificados e de vida pregressa proba e
pautada na legalidade. A imposição de novas exigências, como as trazidas pela Lei Complementar
nº 135, em nada afrontam o princípio da presunção da inocência, mas pelo contrario: reafirmam os
preceitos constitucionais previstos no art. 14 da Lei Maior.
Além disso, o art. 26-C, da LC 135, ainda prevê a concessão de efeito suspensivo à decisão que
resultar na inelegibilidade de candidato, sempre que existir plausibilidade da pretensão recursal e
desde que a providência tenha sido expressamente requerida, sob pena de preclusão, por ocasião
da interposição de recurso.
O TSE já firmou seu entendimento quanto a aplicação dos novos casos de inelegibilidade previstos
na LC nº 135/2010 na resposta à consulta feita pelo senador Arthur Virgílio (Consula nº 112026).
O pleno do tribunal entendeu que a lei, sancionada pelo presidente Lula, no último dia 4 de junho,
não altera o processo eleitoral e pode ser aplicada neste ano. Desse modo, corroboro com a posição
adotada pela Corte Superior, posto que a LC nº 135 não altera disposições processuais, mas apenas
amplia os casos de inelegibilidade da LC nº 64. Portanto, não há do que se falar na aplicação do
disposto no art. 16 da Constituição no que diz respeito a vigência dessa Lei.
6. Muitos criticam a nova lei por entenderem que caberia ao eleitorado decidir sobre
a não eleição de um “ficha suja”. Num país com altos índices de pobreza, até mesmo
de miséria, e de corrupção, incluindo a de caráter eleitoral, V. Exa. entende que esse
eleitorado teria condição para fazer essa seleção?
Certamente o eleitorado brasileiro a cada eleição vem se mostrando mais seleto, no que se refere as
suas opções de voto, aprimorando a democracia e fortalecendo a soberania popular.
Por outro lado, a condição social de miséria e pobreza de parte da população, sem dúvida, desencadeia
de forma mais nítida a corrupção eleitoral e aflora o abuso do poder econômico e político.
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representatividade popular. Hoje, a maioria dos brasileiros não só têm condições de excluir os “fichas
sujas” do poder, como também de reivindicar tal mudança junto ao Congresso Nacional. Exemplo
disso é a própria aprovação desta Lei Complementar, oriunda de projeto de iniciativa popular.
7. É uma boa medida a divulgação pública dos nomes daqueles pretensos candidatos
que possuam “ficha suja” para fins de informação do eleitorado?
8. Existe(m) algum(uns) ponto(s) específico(s) da nova lei que receberá para as eleições
de 2010 atenção especial da Procuradoria Regional Eleitoral do Pará? Quais?
Todos os novos casos de inelegibilidade devem ser apurados com a devida atenção.
A Procuradoria Regional Eleitoral fiscalizará e reprimirá toda e qualquer atividade que possa
caracterizar ilícito eleitoral nas eleições vindouras, a exemplo das representações por propaganda
eleitoral extemporânea que já vem sendo realizadas.
A população poderá denunciar essas ilicitudes (tais como: ocorrência de captação ilícita de sufrágio,
propaganda eleitoral irregular, abuso do poder econômico ou político) através de um 0800 que
será disponibilizado pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará, e funcionará na sede da
Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil – Região Norte 2.
10. Quais as recomendações que a Procuradoria Regional Eleitoral faz para os Promotores
Eleitorais quanto às eleições de 2010?
Mostra-se imperioso também saber quais pretensos candidatos ao próximo pleito eleitoral que
tenham sido demitidos do serviço público, na forma da LC nº 135, bem como diligenciar junto ao
poder legislativo municipal, estadual e federal, de modo a identificar os que possivelmente tenham
renunciado para não perder seus cargos ou seus direitos políticos.
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MP Cultural
Formada em arquitetura, desde criança Ana Rita sempre gostou muito de desenhar. “Isso
para mim é um hobby, ainda mais depois que a gente vê o resultado final. É muito
prazeroso”, conta. Durante uma gincana promovida pelo MPE para arrecadar fundos para
instituições de caridade, uma das tarefas era produzir uma obra de arte. Ana pintou
um quadro. O resultado foi tão bom que um colega de trabalho se interessou e acabou
comprando a obra. “Nunca pensei que isso aconteceria, fiquei muito surpresa”, afirmou
Ana.
“Acredito que a arte é um meio de cada pessoa se encontrar, seja através de que tipo de
arte for. O ser humano precisa de atividades que lhe dêem prazer, senão tudo vira muito
instintivo. Quando a gente tem contato com esse nosso lado criança, essa coisa do lúdico,
certamente vive mais feliz”, explicou Ana Rita.
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O teatro também é um dos interesses de
Ana. Depois de participar de uma peça
dirigida pelo Dr. Cláudio Melo, ela ingressou
no curso de teatro da Universidade Federal
do Pará, mas não concluiu. Posteriormente,
Ana fez um curso de palhaço (isso mesmo!),
com os Palhaços Trovadores; ela ficou tão
encantada com esse mundo que iniciou uma
pesquisa sobre circo, o que deu origem a
uma série de quadros pintados por ela com
esse tema circense.
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MP Cultural
Oferta queimada
Um motim político,
Um discurso inflamado,
Um soldado camuflado,
Um líder robustecido.
Complacências religiosas,
Moucos, vagos e distantes oposionistas,
Exílios, encarceramentos, torturas,
Experiências, mortes, angústias.
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