Você está na página 1de 13
NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 5739 Segunda edigso 28.05.2007 Valida a partir de 28.06.2007 Concreto — Ensaio de compressao de corpos-de-prova cilindricos Concrete — Compression test of cylindric specimens — Method of test Palavra-chave: Concreto. Descriptor: Concrete. ICS 91.100.30 ISBN 978-85-07-00431-8 q I ASSOCIACAO Nimoro de roferéncia ra ABNT NBR 739:2007 DENORMAS, 7 fl TECNICAS, 9 paginas ‘ABNT 2007 ABNT NBR 5739:2007 @ABNT 2007 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicago pode ser reproduzida 0u por qualquer meio, eletrénico ou mecanico, incluindo fotocépia e microfilme, sam permisséo por escrito pela ABNT. ‘Sede da ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28° andar 2031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel: + 85 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 abnt@abnt.org.br wwwabnt.org.br Impresso no Brasil ii ®ABNT 2007 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 5739:2007 Referéncias normativas . Aparelhagem.. Maquina de ens: Generalidades. Pratos de comp! Prato inferior Prato superior de compressao. Calibragao .. Paquimetro.. Preparo dos corpos-de-prova .. Execugao do ensaio Apresentagao dos resultados .. Inve 5 Anexo A (informative) Tipo de Ruptura de Corpos-de-prova. 7 ‘Anexo B (informativo) Avaliagao est tica de desempenho do ensaio.. @ABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados ABNT NBR 5739:2007 Prefacio ‘A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 6 o Férum Nacional de Normalizagdo. As Normas Brasileiras, cujo contetido & de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagso Setorial (ABNT/ONS) e das Comissdes de Estudo Especiais Temporarias (ABNT/CEET), sao elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios e outros) Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras da Diretivas ABNT, Parte 2. ‘A Associagéo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengao para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsdvel pela identificagdo de quaisquer direitos de patontes. A ABNT NBR 5739 foi elaborada no Comité Brasileiro de Cimento, Concreto a Agregados (ABNTICB-18), pela Comissao de Estudo Métodos de Ensaios de Concreto (CE-18:300.02). © Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n? 12, de 29.12.2006, com o ntimero de Projeto ABNT NBR 5739. Esta segunda edigdo cancela € substitul a edigo anterior (ABNT NBR 5739:1994), a qual foi tecnicamente revisada. iv ASNT 2007 = Todos 08 direitos reservados NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 5739:2007 Concreto — Ensaio de compress4o de corpos-de-prova cilindricos 1 Escopo Esta Norma prescreve um método de ensaio pelo qual devem ser ensaiados 4 compressdo os corpos-de-prova Gllindricos de concreto, moldados conforme a ABNT NBR 5738 ¢ extraidos conforme a ABNT NBR 7680. 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir so indispensaveis & aplicacdo deste documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edigées citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edicdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5738:2003, Concreto ~ Procedimento para Moldagem e cura de corpos-de-prova cilindricos ou prismaticos de concreto — Método de ensaio ABNT NBR 7680:2007, Concreto - Extragéio, proparo @ ensaio de testemunhos de concreto ABNT NBR 9479:2006, Argamassa e concreto — Cémaras timidas e tanques para cura de corpos-de-prova ABNT NBR NM ISO 7500-1:2004, Materiais metélicos — Calibrago de méquinas de ensaio estético uniaxial - Parte 1: Maquinas de ensaio de tragéo/compresséo — Calibragéo do sistema de medigéo de forga 3 Aparelhagem 3.1 Maquina de ensaio 3.4.1 Generalidades 3.4.1.4 A méquina de ensaio deve atender aos valores maximos admissiveis determinados pela ABNT NBR NM ISO 7500-1 3.1.1.2 Para laboratorios de ensaio, a maquina de ensaio deve ser classe 1 ou melhor. Para laboratérios instalados em obras ou centrais de concreto, admite-se a utilizagao de maquina de ensaio classe 2. 3.11.3 Aestrutura de aplicagéo de forga deve ter capacidade compativel com os ensaios a serem realizados, permitindo a aplicagéio controlada da forga sobre o corpo-de-prova colocado entre os pratos de compressao. (O prato que se desloca deve ter movimento na dirego vertical, coaxial (perpendicular) ao prato fixo. 3.1.4.4 O corpo-de-prova cilindrico deve ser posicionado de modo que, quando estiver centrado, seu eixo Coincida com o da maquina, fazendo com que a resultante das forcas passe pelo centro. 3.1.4.5 0 acionamento deve ser através de qualquer fonte estavel de energia, de modo a propiciar uma aplicagao de forga continua e isenta de choques. Somente para as maquinas de classe 2 se aceita acionamento manual. NOTA —_Recomanda-se que 0s equipamentos novos sejam provides de controle de aplicaglo de forga, de modo que a taxa de carregamento soja aplicada sem a interferéncia do operador. @ABNT 2007 - Todos o8 dirsitos reservados 4 ABNT NBR 5739:2007 3.4.4.6 A taxa de aplicagao de forga fixa ou ajustavel ao longo do ensaio deve atender ao prescrito em 5.6. Devem ser previstos meios para a cbtengao de taxas menores, compativeis com os métodos utilizados para a verificagao da escala de forga. 3.1.1.7 A maquina deve permitir 0 ajuste da distancia entre os pratos de compressao antes do ensaio com deslocamentos que superem a altura do corpo-de-prova em no minimo 15 mm. O ajuste pode ser feito através de um mecanismo da maquina, independentemente do sistema de aplicagao de forca NOTA 0 ajuste da distancia entre os pratos de compressao visa faciltar a introdugao @ 0 alinhamento do corpo-de-prova entre os pratos, de forma que o ensaio se desenvolva dentro dos limites do curso dt do equipamento. 3.1.1.8 sistema de medigao de forga pode ser analégico ou digital. Em ambos os casos deve ser previsto um meio de indicagao da forca maxima atingida que possa ser lida apés a realizag3o do ensaio. A resolugao da escala deve alender & especificada para a classe da maquina de ensaio. 3.4.2 Pratos de compressao 3.1.2.1 Amaquina deve ser equipada com dois pratos de ago, cujas superficies de contato com o corpo-de-prova, tenham sua menor dimensao 4% superior a0 maior diémetro do corpo-de-prova que deve ser ensaiado. 3.1.2.2 __As superficies de contato dos pratos de compresso devem apresentar desvio maximo de planicidade de 0,05 mm para cada 150 mm de diametro dos pratos. Para pratos com didmetro menor, 0 desvio maximo de planicidade deve ser de 0,05 mm. 34.2.3 Os pratos de compressiio devem ser fabricados com no maximo metade da tolerancia estabelecida em 3.1.2.2. A dureza superficial destes deve ser de no minimo 55 HRC (55 Rockwell C). 3.1.3 Prato inferior 3.4.3.4 O prato inferior deve ser removivel, a fim de permitir a manutengao das condiges da superficie, 3.1.32 As suas superficies superior e inferior devem ser paralelas entre si, néo devendo apresentar espessura menor que 10 mm ou 10 % do maior diémetro do corpo-de-prova a ser ensaiado. Depois de repetidas operagées de recondicionamento da superficie, deve ser tolerada espessura de no minimo 90 % destes valores. 3.1.3.3 Quando apoiada ou fixada a maquina, o prato deve apresentar rigidez tal que a maxima deformagéio & qual deve ser submetido durante o ensaio nao ultrapasse 25 % da tolerancia de planicidade especificada om 3.1.2.2. 3.1.3.4 Coma finalidade de auxliar na centralizagao do corpo-de-prova, o prato inferior pode apresentar um ou mais circulos concéntricos de referéncia gravados, com centros na intersegao dessa superficie com 0 eixo vertical da maquina. O didmetro do circulo externo deve ser 4 mm superior ao do corpo-de-prova a ser ensaiado, devendo ainda apresentar profundidade nao superior a 0,7 mm e largura nao superior a 4,0 mm. 3.1.3.5 De modo a atender ao disposto em 3.1.1.7, deve ser permitida a utilizagao de calgos metalicos posicionados centralizadamente sobre o prato inferior da maquina. Estes calgos deve obedecer aos mesmos critérios estabelecidos para o prato inferior. 3.1.3.6 A face do prato inferior em contato com o corpo-de-prova deve ser perfeitamente perpendicular a0 eixo da maquina e permanecer nessa condicao durante todo o ensaio. 3.1.4. Prato superior de compressao O prato superior deve ser provido de articulagao tipo rétula esférica. O didmetro da rétula deve estar ‘compreendido entre 0,75 € 1,5 vez o diémetro do corpo-de-prova que deve ser ensaiado. 2 DABNT 2007 - Todos 0s direitos reservados ABNT NBR 5739:2007 da maquina com a superficie de contato do prato com 0 corpo-de-prova. O afastamento maximo permitido apés sucessivos recondicionamentos do prato deve ser de + 5%. 3.1.4.3 Se o didmetro da esfera for menor que o do corpo-de-prova, a porgéo do prato que se estender além do assentamento esférico deve ter espessura superior a diferenga entre os raios da esfera e do corpo-de-prova 3.1.4.4 As pegas macho e fémea do assentamento esférico da rétula devem ser fabricados de tal forma que as superficies em contato nao sofram deformacao permanente depois de repetidos usos, até a capacidade de forga especificada para 0 equipamento, 3.1.4.5 O conjunto deve permitir movimentagao livre minima de 4° em qualquer direcao, quando submetido a uma forga inicial de acomodagao de 0,1% da forga estimada de ruptura. 3.1.4.6 Apés a aplicagao de uma pequena forga inicial de acomodagao, o prato nao deve mais movimentar-se ‘em sentido algum durante todo o transcorrer do ensaio; para isso, as superficies de assentamento esférico da rétula devem ser mantidas limpas ¢ lubrificadas apenas com uma fina camada de éleo lubrificante mineral comum, ndo sendo permitido 0 emprego de graxas ou lubrificantes que contenham aditivos para alta presso de contato. 3.4.5 Calibragao A calibragéio da maquina de ensaio deve ser feita conforme prescrito na ABNT NBR NM ISO 7500-1, ‘sob condigdes normais, em intervalos ndo maiores que 12 meses. Entretanto, recomenda-se que soja executada uma calibragdo extraordindria sempre que se suspeitar da existéncia de erro, ou quando for realizada qualquer ‘operagao de manutencao, ou quando a maquina for desiocada. 3.2, Paquimetro 3.2.4 © paquimetro utilizado para a determinacao das dimensbes deve apresentar faixa nominal compativel com a dimensao basica do corpo-de-prova. 3.2.2 Sua resolugo deve ser menor ou igual a 0,1 mm, 3.2.3. O paquimetro deve ser calibrado em intervalos nao maiores que 24 meses. NOTA 0 uso constante pode provocar desgaste por abrasao na face de medigdo extema do paquimetro, ocasionando ‘erro3 na medida, A calibragio no intervalo de tempo recomendado em 3.2.3 & a forma adequada de detectar o problema, 4 Preparo dos corpos-de-prova 41 Os corpos-de-prova moldados devem atender ao estabelecido na ABNT NBR 5738. 4.2 Os testemunhos de estrutura de concreto endurecido devem atender ao estabelecido na ABNT NBR 7680. 43 Os corpos-de-prova a serem ensalados devem atender a relagdo altura/diémetro (h/d) nunca maior do ‘que 2,02. Caso esta relaco seja menor que 1,94, efetuar as corregbes descritas em 6.1.2. 44 Até a idade de ensaio, os corpos-de-prova devem ser mantidos em proceso de cura mida ou saturada, nas condigées preconizadas, conforme o caso, pelas ABNT NBR 5738, ABNT NBR 7680 e ABNT NBR 9479. 45 Antes da execugdo do ensaio, devem ser preparadas as bases dos corpos-de-prova e testemunhos, de acordo com 0 estabelecido na ABNT NBR 5738. Apés a preparagdo das bases, deve-se garantir que os corpos-de-prova mantenham sua condigao de cura. @ABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados 3 ABNT NBR 5739:2007 NOTAS 1 Recomenda-se que 0 ensaio soja realizado, tanto quanto possivel, imediatamente apés a remoge do corpo-de-prova do seu local de cura 2 Dependendo do tipo de capeamento ullizado, pode-se optar pela preparagao antecipada das bases dos corpos-de-prova. 5 Execugdo do ensaio 5.1 _Determinar o diametro utiizado para o calculo da drea da segao transversal com exatiddo de + 0,1 mm, pela média de dois diametros, medidos ortogonalmente na metade da altura do corpo-de-prova. 5.2 Determinar a altura do corpo-de-prova que deve ser medida sobre seu eixo longitudinal, com precisao de 0,1 mm, incluindo o capeamento, NOTA Caso seja realizado 0 controle geométrico dos moldes conforme especificade na ABNT NBR $738, pode-se dispensar a medigao do diametro e da altura, adotando-se as dimensdes nominais. 5.3 Os corpos-de-prova devem ser rompidos 4 compressdéo em uma dada idade especificada, com as tolerancias de tempo descritas na Tabela 1. Em se tratando de corpos-de-prova moldados de acordo com a ABNT NBR 5738, a idade deve ser contada a partir da hora de moldagem. Tabela 1 — Tolerancia para a idade de ensaio Idade de ensaio Toterdncia permitida 24h 08 3d 2 7d 6 28d 24 63d 36 oid 48 NOTA Para outras idades de ensaio, a tolerancia deve ser obtida por interpolagiio. 5.4 Antes de iniciar 0 ensaio, as faces dos pratos e do corpo-de-prova deve ser limpas @ secas antes do corpo-de-prova ser colocado em posigéo de ensaio. O corpo-de-prova deve ser cuidadosamente centralizado no prato inferior, com o auxilio dos cfrculos concéntricos de referéncia, observando-se o sentido de moldagem. Quando 0 topo & a base dos corpos-de-prova forem submetidos a desgaste por abrasao, indicar a orientagao de moldagem do corpo-de-prova de forma inequivoca. 5.5 Aescala de forca escolhida para o ensaio deve ser tal que a forga de ruptura do corpo-de-prova ocorra no intervalo em que a maquina foi calibrada. 5.8 0 carregamento de ensaio deve ser aplicado continuamente e sem choques, com a velocidade de carregamento de (0,45 + 0,15) MPais. A velocidade de carregamento deve ser mantida constante durante todo 0 ensaio. 5.7 O carregamento s6 deve cessar quando houver uma queda de forga que indique sua ruptura. 4 ‘@ABNT 2007 - Todos os elrotes reservados ABNT NBR 5739:2007 6 Resultados 1 Calculo da resisténcia iA.A Aresisténcia & compressao deve ser calculada através da seguinte expressdo: la xD? FG aresisténcia a compresstio, em megapascals; F 62 forga maxima alcangada, em newtons; D_ 0 didmetro do corpo-de-prova, em milimetros. 6.1.2 Em se tratando de corpos-de-prova com relagao hid menor do que 1,94, multiplicar a forga F pelo fator de corregdo correspondente ao hid encontrado, conforme especificado na Tabela 2. Tabela 2— Fator de corregao hid Relagao hid 2,00 1,75 1,50 1,25 4,00 Fator de corregao 1,00 0,98 0.96 0,93 0.87 NOTA _Os indices correspondentes relagdio h/d no indicada podem ser obtidos por interpolagao linear, com aproximagao de centésimos. 6.1.4 Com 0 objetivo de avaliar a eficiéncia das operagdes de ensaio, encontram-se tabulados no Anexo B 05 niveis de classificagao em fungao do coeficiente de variacao dentro do ensaio obtido segundo metodologia adotada. Esta classificagao tem por finalidade a mehoria dos processos de ensaio do laboratério, evidenciada ela redugiio da dispersao. A divulgagao da classificagao é facultativa. 6.2 Apresentagao dos resultados 6.2.1 Orelatério de ensalo de corpos-de-prova moldados segundo a ABNT NBR 5738 deve conter no minimo as seguintes informagoes: a) numero de identificagao do corpo-de-prova; b) data de moldagem; lade do corpo-de-prova; d) data do ensaio; ) dimensdes dos corpos-de-prova; f) tipo de capeamento empregado; 9) classe da maquina de ensaio; ©ABNT 2007 - Todos 05 direitos reservados 5 ABNT NBR 5739:2007 h) resultado de resisténcia & compressao individual dos corpos-de-prova e do exemplar; |) tipo de ruptura do corpo-de-prova (opcional) (Anexo A). NOTA Quando a disperséo entre resultados de um mesmo exemplar for signticativa, convém investigar o tipo de ruptura, pols defeltos na moidagem elou no arremata dos topos ¢ bases dos compos-de-prova podem ser identificados e sanados. Geralmente, quando ocorre uma ¢isperséo signiicaiva, a ruptura enquadra-se nos tipos F @ G do Anexo A. 6.2.2 A apresentago dos resultados de corpos-de-prova extraidos deve estar de acordo com o prescrito pela ABNT NBR 7680. 6 GABNT 2007 - Todos os direltos reservados ABNT NBR 5739:2007 Anexo A (informativo) Tipo de Ruptura de Corpos-de-prova Figura A. - Tipo A- Génica e cénica Figura A.2 - Tipo B - Cénica e bipartida afastada 25 mm do capeamento ¢ cénica com mais de uma parti¢ao Figura A3- Tipo C - Colunar Figura A.4~ Tipo D - Cénica e Figura A.5 - Tipo E Cisalhada com formagao de cones cisalhada Figura A.6- Tipo F - Fraturas no topo | Figura A.7 - Tipo G - Similar ao tipo elou na base abaixo do capeamento F com fraturas préximas ao topo ABNT 2007 - Todos os direitos reservados: ABNT NBR 5739:2007 Anexo B (informativo) Avaliagao estatistica de desempenho do ensaio B.1_O objetivo deste anexo 6 apresentar um procedimento para uma avaliagao estatistica dos resultados obtidos no ensaio de resistencia & compressao quanto a dispersaio dos resultados, devido as operagies de ensaio. B.2_ Para a execugao desta andlise, recomenda-se que a amostra tenha dez ou mais exemplares e os ‘exemplares tenham dois ou mais corpos-de-prova, B.3_ Amplitude de valores de resisténcia de um exemplar é a diferenga entre o maior e o menor resultado dos corpos-de-prova que representam esse exemplar. B.4_Aestimativa do desvio-padrao dentro do ensaio (s.) ¢ obtida a partir da média das amplitudes dos valores de resistencia de todos os exemplares da amostra. A amplitude de cada exemplar deve ser dividida pelo coeficiente 0, relacionado na Tabela B.1, correspondente ao niimero de corpos-de-prova que 0 compdem, de ‘acordo com a equagao: onde: & a amplitude de valores de resisténcia, em megapascals; n &ontimero de exemplares da amostra. Tabela B.1 — Coeficiente d2 Quantidade de corpos-de-prova 2 3 4 5 6 B.5__O caiculo do coeficiente de variagdo dentro do ensaio (cv,) é feito dividindo-se 0 desvio-padrao obtido em B.4 pela resistancia média (fen) dos exemplares da amostra, de acordo com a equagao: B.6 A avaliagao da eficiéncia das operagdes de ensaio 6 feita através dos conceitos atribuidos ao coeficiente de variagao dentro do ensaio (cv.), conforme niveis determinados na Tabela B.2. 8 ‘©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 5739:2007 Tabela B.2— Avaliagao do ensaio através do coeficiente de variagao dentro do ensaio Coeficiente de variagao (cv.) Nivel 4 Nivel 2 Nivel 3 Nivel 4 Nivel 5 (Excelente) (Muito bom) (Bom) (Razoavel) (Deficiente) ov. 5 3,0 3,0 < ov $40 4,0 6,0 ®ABNT 2007 - Todos 08 drotos reservados

Você também pode gostar