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DOSSIER IMPRENSA. MULLERES DA RAIA.

ÍNDICE

SINOPSE 3
FICHA TÉCNICA 3
ACERCA DO FILME 4
ACERCA DA EXPERIÊNCIA DO FILME 5, 6
BIO-FILMOGRAFÍA 7
PERCURSO DO FILME 8
IMAGENS DO PERCURSO DO FILME 9, 10
FEEDBACK NA IMPRENSA 11
CONTACTOS 12

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DOSSIER IMPRENSA. MULLERES DA RAIA.

SINOPSE
Uma viagem às fronteiras do norte de Portugal e Galiza transporta-nos ao nosso passado mais
recente, o contrabando local e a emigração clandestina eram práticas habituais nestas terras,
aproveitando a proximidade do país vizinho.

Em tempos de repressão, com os dois países sob regimes ditatoriais, um grande número de
portugueses emigrou para França cruzando as duas fronteiras ilegalmente. As mulheres,
ficaram a cultivar as terras e a educar os filhos.

O contrabando local foi outro meio para escapar da miséria, por isso, um exército de mulheres
atravessava todos os dias a fronteira para comprar e vender produtos de necessidade, devido
à diferença de preço. Este intercâmbio comercial entre as populações fronteiriças do Minho,
trouxe grandes laços de amizade e deu origem a uma história compartida.

A raia, como popularmente é conhecida a fronteira, guarda uma história de luta diária pela
sobrevivência, e as suas mulheres, são protagonistas.

FICHA DO FILME
Título original: Mulleres da raia

Título em Portugal: Mulheres da raia

Género: Documental

Duração: 42 minutos

Ano produção: 2009

Formato gravação: HDV (High Definition). 16/9. Cor.

Idioma: Português/Galego Legendas: Inglês/Castelhano/Português/Galego

Blog do filme: http://www.mulleresdaraia.blogspot.com

FICHA TÉCNICA
Produção, guião e realização: Diana Gonçalves

Música original e som: Miguel Barbosa

Montagem: Miguel Barbosa, Diana Gonçalves

Direcção de Fotografia e Imagem: Diana Gonçalves

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DOSSIER IMPRENSA. MULLERES DA RAIA.

ACERCA DO FILME

MULLERES DA RAIA é o meu primeiro filme, um documentário que recupera a memória da


fronteira minhota e a sua transformação. Filmado na fronteira luso-espanhola, Norte de
Portugal e Sul da Galiza, relata um episódio importante da história do século XX, protagonizado
por uma geração de mulheres que com a sua actividade comercial clandestina, realizavam um
intercâmbio diário com o país vizinho. Eram mulheres valentes, com grande capacidade de
sacrifício, que em tempos difíceis e transgredindo as leis aduaneiras lutaram pela sua
sobrevivência e das suas famílias. Uma história de contrabando local que guarda uma luta
diária pela sobrevivência e que nunca fora contada desde a perspectiva de género.
A fronteira está marcada por um certo sentido da oportunidade, marcada pelas necessidades
quotidianas e pelo devir da história dos países fronteiriços. O contacto humano entre os
habitantes das duas beiras e o intercâmbio comercial entre as comunidades gerou grandes
laços de amizade e uma predisposição para entender o vizinho, mais acentuada em tempos de
necessidade. É o caso do período ditatorial franquista e salazarista, que marcou a história do
século XX dos dois países, e que é construído em MULLERES DA RAIA.

A vontade de trabalhar sobre as minhas origens e contribuir para a preservação do nosso


património imaterial em perigo de extinção, deu origem ao documentário. Um firme propósito
para contribuir à visibilidade da nossa região minhota não só no território nacional como além
fronteiras, lutando contra o esquecimento da periferia, e reforçando as nossas qualidades e
oportunidades geográficas, sócio-culturais e humanas. MULLERES DA RAIA, é uma história
local ao tempo que sustenta um discurso universal, que se pode extrapolar a qualquer ponto da
fronteira nacional. E ainda, uma realidade actual noutros pontos do planeta.

Um documentário que através da força da palavra e do encontro entre mulheres de várias


gerações, constrói o passado com a memória ainda viva e presente. Segue-se o jogo de
misturar a pequena história e a grande história, a realidade e o imaginário, numa busca
incessante por chegar à parte mais humana da história e ao mais profundo do ser humano. O
sotaque das duas beiras se dilui numa língua comum que fala mais forte do sofrimento e da
superação, uma língua de compreensão que integra os dois lados da fronteira, longe de
preconceitos e rivalidades antigas. Elas olham de frente para falar de algo que as uniu, de um
território em comum e de um facto que marcou a identidade do território.
Uma história do quotidiano e de gente anónima, condenada a desaparecer e que a poucos
parece interessar. Muitas vezes o mais difícil é reparar no pequeno e no que está próximo.
Temos grande dificuldade em dar valor ao que é nosso. Este, é um património compartido por
portugueses e espanhóis. E o mais difícil ainda, é falar dum passado que é incómodo e que
ainda dói. Mas é um exercício necessário para recolocar as coisas no seu devido sítio, para
reparar possíveis injustiças do passado e o mais importante, para evoluir sendo conscientes de
quem somos.
As mulheres da raia, na maioria dos casos eram simples transportadoras de mercadorias, que
ganhavam para o dia a dia. Elas eram o elo mais fraco de um sistema de transporte ilegal na
fronteira que não lhes permitiu evoluir, simplesmente sobreviver. Elas foram importantes
agentes económicos para o desenvolvimento das terras fronteiriças, e a própria comunidade
que se nutriu do seu esforço virou-lhe as costas. Apesar do seu protagonismo na história
sempre estiveram condenadas a uma realidade secundária. Foram mulheres protagonistas do
seu tempo relegadas a um segundo plano.

Agora, é o cinema em forma de documentário que leva as mulheres da fronteira ao primeiro


plano, numa construção narrativa ligada a minha experiência vital, e ao meu modo particular de
sentir este território.

Diana Gonçalves. Produtora e Realizadora de Mulleres da Raia.

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DOSSIER IMPRENSA. MULLERES DA RAIA.

ACERCA DA EXPERIÊNCIA DO FILME


Mulleres da Raia é uma lembrança da infância transformada em imagem cinematográfica. Um
sonho de fazer cinema transformado em dupla realidade. Uma clandestinidade que começa a
ter luz. Um suspiro que encerra a angústia e o medo de muitos dias. E sobretudo, um desabafo
da alma das mulheres da fronteira. Elas levaram-me a um processo de autoconhecimento e
reconhecimento da comunidade galaico-portuguesa.

Mas todas as tentativas de explicar a realidade são frustadas, Que palavras utilizar para
transmitir uma experiência única, pessoal e intransferível? Como transcrever um trabalho que
se esconde detrás da imagem final? Há muitas coisas que não se vêem da quarta parede,
detrás da câmara são muitos os segredos e as emoções encontradas. O documentário e a
memória são subjectivos e incompletos por natureza, e da mesma maneira que um plano não
pode recolher toda a grandiosidade do instante, em nenhum escrito cabe toda a intensidade da
experiência vivida. Por isso, convém explicar que escrevo para um leitor desconhecido com
impotência contida.

No ano 2008, finalizava o curso de Comunicação Audiovisual na Galiza. Uns meses antes já
rondava na minha a cabeça a grande pergunta: agora que vou fazer com a minha vida? A
resposta chegou no momento certo, na projecção da minha primeira curta, Trapicheiras (2008).
Um exercício de documentário que realizei num atelier no Festival Internacional de
documentários PLAY-DOC (Espanha). Num acto compulsivo inscrevi-me nessa maratona de
cinema que me empurrou definitivamente a fazer o meu primeiro filme. Lembro-me que muitas
vezes me questionei a mim mesma, em voz baixa, se algum dia eu iria ser capaz de construir
uma história que chegasse ao publico e conseguisse tocá-lo. Aquele foi o experimento que me
encorajou a tentar.

O festival propus uma palavra para interpretar, o CAMINHO, numa curta que não excedesse os
4 minutos. No mesmo dia e em conversa com a minha avó surgiu esta lembrança da infância,
melhor dito, uma imagem que tinha construído na infância, também em conversa com ela: Uma
mulher na ponte internacional de ferro, que atravessava a fronteira. Nesse momento, senti a
necessidade de dar uma interpretação pessoal a essa palavra tão vaga e falar daquele que era
o meu caminho de todos os dias. Fui a procura das histórias quotidianas das mulheres da
fronteira, não só para resgatá-las do esquecimento e da invisibilidade do tempo, mas também à
procura da construção da minha identidade e da identidade da minha comunidade.

Mas isto são reflexões desde o presente, o que me encaminhou dois anos atrás, foi a emoção
quando contemplei na tela e na escuridão da sala, aqueles 4 minutos de Trapicheiras.
Provavelmente o coração nunca bateu tão forte, o tempo nunca passou tão depressa, tinha a
sensação de estar a flutuar num sonho. Mas era realidade, era documentário. Tinha que
prolongar esses quatro minutos. E a vontade de prolongação deu origem ao meu primeiro
filme, Mulleres da Raia (2009).

Faz dois anos que decidi embarcar nesta aventura arriscada da produção independente.
Depois de longos meses de interrogantes sobre o meu futuro e da despedida da faculdade, fui
à procura do meu sonho de fazer documentário. Disposta a recuperar a memória dum colectivo
de mulheres que se dedicaram ao contrabando local e a emigração clandestina, viajei a
recantos remotos sem saber qual seria o resultado. Com poucos meios técnicos e humanos.
Sem nenhum apoio, nem subsídio. Tinha iniciado um processo de aprendizagem constante, um
caminho cheio de dificuldades que tive que enfrentar em solidão. Mas a firme convicção da
necessidade de recuperar essa luta diária das mulheres do nosso país, e a necessidade de
conformar a minha própria identidade, nunca me deixaram desistir. Conhecer estas mulheres,
entrar na sua intimidade e compartir a sua experiência de vida mais dura, fez-me crescer como
profissional e sobretudo, como mulher. A autenticidade, a humildade e a capacidade de
sacrifício desta geração de mulheres constitui uma lição de vida.

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DOSSIER IMPRENSA. MULLERES DA RAIA.

Durante meses percorri a raia seca e a raia fluvial à procura das personagens para contar um
relato de sobrevivência. Aldeia por aldeia, porta por porta. E a maior dificuldade foi dar voz a
um passado incómodo que a maior parte das protagonistas tinha medo ou vergonha de
lembrar. Representar unha realidade clandestina carregada de preconceitos e construir um
passado de necessidade foi um desafio nobre. Depois de muitas horas de conversa fora da
câmara e muitos dias de convivência na comunidade, o silêncio quebrado de muitas noites sem
dormir e muitos dias sem viver, fez-se ouvir com eco. O reconhecimento da sua luta silenciosa
foi um merecido aplauso. A própria comunidade que se nutriu do seu esforço e que durante
anos lhe virou as costas, agora, começa a aceitar o seu passado e uma clandestinidade
forçada pela necessidade. Esta é a prova da capacidade de transformação do documentário.

Esta viagem ao passado representou a procura das minhas origens, detrás da câmara, queria
mostrar esse modo de respirar e sentir diferente. Falar da minha pertença ao território híbrido
da fronteira e desse sentimento de contradição que sempre me acompanhou. Ao mesmo
tempo, queria construir uma ponte de diálogo entre as duas beiras, superar barreiras e
preconceitos ignorantes que muitas vezes dificultam as relações quotidianas, para construir a
memória colectiva que põe de manifesto a história compartida.

O fenómeno da multiculturalidade não me é algo alheio, meu pai português, minha mãe galego-
brasileira e eu própria galego-portuguesa. Aprendi desde criança a ouvir, respeitar e aprender
do diferente. Sempre a cavalo entre três países e três culturas, que deu lugar a uma procura
constante da minha identidade detrás da câmara. Foi esta condição particular e familiar, que
me deu a oportunidade de abandonar certos preconceitos a favor do diálogo, de encontrar o
espaço para a reflexão que requer o fenómeno da multiculturalidade. E foi nessa tentativa de
quebrar barreiras que “Mulheres da Raia” cruzou a sua própria fronteira e até viajou a outro
continente.
Com este primeiro filme como carta de apresentação no cinema, inicio um processo de
descuberta da minha identidade e mostro as minhas intenções para a construção dum discurso
fílmico que fala sobre a vida. Há muitos motivos que me levam a filmar, mas há um que se
sobrepõe a qualquer circunstância: a necessidade de comunicar-me com o outro. A
necessidade de entender e retratar o que acontece ao meu redor para encontrar as minhas
respostas e dar sentido ao meu mundo. Cada pessoa que conheço, cada personagem que
filmo, cada plano que manipulo, constituem o mosaico da verdade particular e modificam a
estrutura da minha experiência vital. Um processo de comunicação em contínuo movimento no
que a realidade surpreende a cada momento. No final, foi a minha paixão pela realidade e pelo
quotidiano que me levou a resgatar uma história de mulheres ignoradas pelo tempo e a própria
história.

Eu também sou uma mulher da raia, mas dos novos tempos. E a minha luta é a procura de um
lugar para o documentário.

Diana Gonçalves. Produtora e Realizadora de Mulleres da Raia.

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DOSSIER IMPRENSA. MULLERES DA RAIA.

BIOGRAFIA
DIANA GONÇALVES

Tem 24 anos, é natural de Valença do Minho (Portugal) e Tui (Espanha)

Licenciada em Comunicação Audiovisual (Universidade de Vigo)

Profissionalmente desempenhou a função de Realizadora da TVG, Televisão da Galiza, na


terceira temporada do programa cultural BEN FALADO (2010)

Actualmente trabalha no Departamento de Produção do Estúdio Dolby de Som CINEMAR


FILMS (Santiago de Compostela, Galiza)

Programadora do Filminho, Festival de Cinema Galego e Português (V.N.Cerveira - Goián)

“Mulleres da Raia” é o seu primeiro filme documentário, que até ao momento arrecadou 3
prémios nacionais e internacionais.

FILMOGRAFIA
“Trapicheiras” (2008) Curta-metragem realizada no Atelier Documental AVID no PLAY-DOC

Prémio Play Avid-Doc. Festival Internacional de Documentários de Tui. (2008)

“Mulleres da Raia” (2009) Média-metragem Documental

Prémio Mestre Mateo Mellor Documentário 2009 da Academia Galega do Cinema e do


Audiovisual (Abril 2010).

Prémio Imprensa Melhor Filme. Caminhos do Cinema Português. (Coimbra, 2009)

Prémio Cinema Minhoto. Festival Cinema Português e Galego, Filminho. (2009)

Festival Cinema Iberoamericano CINESUL. Secção Oficial. (Rio de Janeiro, 2009)

Festival Internacional de Cinema de Ourense OUFF. Secção Oficial. (Ourense,2009)

Festival Curtametragens de Évora, FIKE. Secção Oficial. (Évora,2009)

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DOSSIER IMPRENSA. MULLERES DA RAIA.

PERCURSO DO FILME
Mulleres da Raia, estreou em Março de 2009, no Play-Doc, Festival Internacional de Cinema
Documental (Tui, Galiza), um dos principias festivais de documentários de Espanha, onde
esgotou a sessão e encheu o auditório de 350 lugares. Como padrinho da estreia, Audrius
Stonys, documentarista lituano, autor de várias obras destacadas no género documentário.

Depois desta exibição na secção informativa do certame, Mulleres da Raia encetou uma
caminhada à descoberta do público que o levaria, em Abril de 2009, aos Caminhos do Cinema
Português, em Coimbra, onde foi distinguido com o Prémio da Imprensa para o Melhor Filme.

Seguiu-se em Junho do mesmo ano o Cinesul, Festival Iberoamericano de Cinema, no Rio de


Janeiro. No mês seguinte o Filminho, Festival de Cinema Galego e Português, onde recebeu o
Prémio Cinema Minhoto, e em Outubro esteve na Secção Panorama do Festival de Cine
Internacional de Ourense (Galiza). No mês de Novembro, participou na Secção Oficial do FIKE,
Festival Internacional de Curtas Metragens de Évora, e em Abril de 2010 viu-se distinguido com
o Premio Mestre Mateo, Mellor Documental 2009, da Academia Galega do Audiovisual.

O Filme foi projectado nos Cinemas Maldà em Barcelona e em vários museus e instituições de
cinema: Museo de Arte Contemporánea MARCO (Vigo) , Centro Galego das Artes da Imaxe
CGAI (A Coruña) e emitido pela TVG Televisión de Galicia (2010).

Numa primeira leitura do trajecto deste documentário, parece estranha a dificuldade de


exibição entre nós de Mulleres da Raia, bastante mais divulgado na Galiza, onde as exibições
se sucederam com bastante regularidade, do que no nosso país, cuja capital apenas
recentemente teve oportunidade de o ver, numa sessão que decorreu na Casa da Achada.

Mas o palco principal de MULLERES DA RAIA foi a rua. “MULLERES DA RAIA NA RUA” foi o
nome que pensei para a projecção itinerante do documentário nas vilas da fronteira minhota.
Projecções ao ar livre e na praça pública com um significado construído. O cinema na rua
adquire outro sentido, além de facilitar a assistência e participação da população num acto
colectivo que trascende o puramente cinematográfico, cria um espaço de debate e reflexão,
que de outro modo seria impraticável. Novamente sem apoios, a projecção ao luar aconteceu,
e não desisti na minha tentativa de espalhar a história pelo rural esquecido do nosso país.

E foi nesse mês de Agosto que o processo do filme se fechou. Voltei ao ponto onde tudo
começou. A aduana de São Gregório, uma das passagens mais antigas da região, converteu-
se num cenário de cinema. Era meu dever, devolver o filme aos seus protagonistas e era a
minha intenção, provocar o encontro. Isso é o documentário, encontro, dentro e fora do ecrã.
Por isso, baixo o nome de encontros, projectaram-se aqueles que surgiram de maneira
espontânea ou provocada, pela construção do documentário. Parte do material inédito do filme
até o momento. Um material excluído que desde a distância toma mais força e impõe-se como
parte viva de um documentário que sempre será incompleto.

As mulheres da raia, armadas com a sua memória e emocionadas pelo seu reconhecimento,
completaram o mosaico de memórias que se escondiam entre os muros. O silêncio rompeu-se
com a emoção desgarrada de quem cala por imposição. O documentário provocou um estado
de alteração na comunidade adormecida no presente. Os ânimos agitaram-se com a chegada
do cinema à aldeia e ninguém quis perder a sessão, ainda que fosse desde a varanda. Muitos
dos presentes assistiram pela primeira vez a um filme, incluídas as próprias protagonistas.

Gente de todas as idades e condição, num mesmo espaço para a reflexão, que se prolongou
até altas horas da madrugada. Um palco de cinema improvisado que reuniu as populações das
duas beiras do minho e os imigrantes que nessas datas voltam à terra. O meses de Agosto,
Setembro e Outubro foram meses de cinema no Minho. A rua cheia de gente para ver o seu
cinema. Mas nem os políticos nem os meios de comunicação, estiveram perto da realidade
desta população para serem testemunhas.

Este é o percurso de quem ama o cinema e respeita o público. Este é o percurso de um filme, a
sua realizadora e os seus protagonistas.

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FEEDBACK NA IMPRENSA

MULLERES DA RAIA NA T.V.

GALA PRÉMIOS MESTRE MATEO

http://gallery.me.com/gusabreu#101022 

MULLERES DA RAIA NA RTP

http://tv.rtp.pt/multimedia/progVideo.php?tvprog=22946&idpod=33355 

MULLERES DA RAIA NA TVG

http://agalegainfo.crtvg.es/videos/?emi=6759&corte=2009-04-10&hora=15:07:04&canle=tvg1

http://agalegainfo.crtvg.es/videos/?emi=6820&corte=2009-04-15&hora=12:38:13&canle=tvg1

http://agalegainfo.crtvg.es/videos/?emi=8094&corte=2009-07-19&hora=12:38:11&canle=tvg1

MULLERES DA RAIA NA IMPRENSA

EL PAIS

http://www.elpais.com/articulo/Galicia/As/trapicheiras/entran/na/historia/elpepiautgal/20090605e
lpgal_18/Tes

A NOSA TERRA

http://www.anosaterra.org/nova/as-contrabandistas-de-saias-longas.html

LA VOZ DE GALICIA

http://www.lavozdegalicia.es/cultura/2009/03/29/0003_7620907.htm

LA VOZ DE GALICIA

http://www.lavozdegalicia.es/cultura/2009/03/20/0003_7602487.htm

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CONTACTOS

Diana Gonçalves

Rua Cruz Velha, número 62, 3º Dto

4910-477 Vila Praia Âncora

Portugal

(+351) 926 642 462 (Portugal)

(+34) 667 320 513 (Espanha)

dianagoncalves.raia@gmail.com

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