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Edição n°2
Na noite da última quarta-feira (7), realizou- Os discursos finais ficaram a cargo dos
se na Assembleia Legislativa do Estado de São secretários administrativo e acadêmico,
Paulo a cerimônia solene de abertura da primeira respectivamente, Sr. Diego Puchille e Sr. Vitor
edição do SPMUN – São Paulo Model United Hugo Dahlstrøm, que abordaram o quão
Nations 2010. A solenidade iniciada com 50 trabalhoso, porém prazeroso, é a gestão de um
minutos de atraso contou com falas acerca da modelo e a importância dos laços de amizades
importância do evento para a formação de uma fortificados na vida modeleira. Muito emocionados,
nova geração de diplomatas compromissados com os secretários são se esqueceram de nenhum
os direitos humanos, bem como da abertura da companheiro que os acompanhou nos 12 meses de
“Casa do Povo” para a juventude. preparação do SPMUN. Vitor Hugo, que quebrou o
O mestre de cerimônia, chefe dos staff’s clima formal da plateia arrancando dos estudantes
Jefferson Agrella, convidou o Deputado estadual gritos e elogios, iniciou seu discurso falando que
Major Olimpio (PDT-SP) para iniciar os trabalhos. O aquela seria a semana mais importante do seu ano.
excelentíssimo Sr. Deputado foi, ao contrário do Característica de um evento estudantil, a
que se esperava, um homem de poucas palavras, descontração permeou todos os discursos,
mas não pôde evitar o velho clichê de que os principalmente os dos secretários. Com a frase
jovens ali presentes são “o futuro político do país” e “Debatemos uma madrugada inteira” e chamando o
que “através de políticas públicas pode-se melhorar SPMUN de “nosso bebê”, Diego e Vitor arrancaram
a sociedade”. risos dos presentes apesar de toda a formalidade.
A mesa solene foi composta pelo diretor do
Centro Universitário Belas Artes, doutor em história Por Ana Beatriz Camargo e Isadora Mota
social pela Universidade de São Paulo Sidney
Ferreira Leite, que falou aos presentes do imediato
acolhimento da Belas Artes ao evento, “A partir de
amanhã, a Belas Artes será a casa de vocês”,
garantiu o diretor.
O professor convidado Maarten van
Munster da Universidade de Haia também integrou
a mesa de convidados e, apesar de descontrair a
plateia com brincadeiras sobre a desclassificação
do Brasil pela Holanda na Copa do Mundo,
discorreu por cerca de 15 minutos sobre a
importância dos direitos humanos no cenário das
políticas internacionais. Para melhor explicitar o
assunto, o professor apoiou as ideias apresentadas
em uma “onda dos direitos humanos”.
Foto: Laís F. Ribeiro
De olho nos comitês
CSNU e a questão da Coreia do Norte
O Conselho de Segurança das Nações Unidas, reunido para discutir a questão nuclear da
Coréia do Norte, tem como pauta inicial as Conversações a Seis, reuniões iniciadas em 2003 entre
Japão, Estados Unidos, China, Rússia, Coreia do
Norte e Coréia do Sul para debater o mesmo tema.
Muitos países propõem como resolução a
reativação destas, embora outros, como França,
Reino Unido, Líbia e Costa Rica, considerem a
proposta ineficaz.
França sugere a instauração de uma
inspeção por parte de todas as nações presentes
no comitê ao material bélico e nuclear exportado
para a Coreia do Norte, com direito a bloqueio e
congelamento de produtos considerados nocivos à
segurança internacional.
China, inicialmente contra a proposta por
considerá-la uma violação à soberania estatal e ao Foto: Maiara Quintanilha
direito de ir e vir, se oferece para efetuar as
inspeções devido à proximidade geográfica com a mesma e as relações comerciais e diplomáticas já
travadas. Ela afirma que um país fechado como a Coreia do Norte estaria mais propenso a negociar
com ela do que com os demais presentes. Em entrevista exclusiva, o representante do Reino Unido
afirmou que uma posição mais enérgica da China seria mais eficaz na resolução do problema,
justamente por causa da facilidade que esta teria para negociar com o país.
China, Reino Unido e França começam a se articular para chegar a um consenso, e os
primeiros Documentos de Trabalho já estão sendo lançados para debate.
Terrorismo na LEA
A Liga dos Estados Árabes reúne-se hoje para debater sobre o terrorismo, sendo o primeiro
tópico da agenda, a criação de medidas públicas para combatê-lo.
Enquanto a maioria dos países se posiciona de
forma retraída, crendo que jamais chegarão a um acordo,
países como a Arábia Saudita se posicionam de forma
contundente: são contra medidas educacionais como
forma de combate ao terrorismo. O país considera que em
seu território, em que uma maioria populacional segue o
Alcorão, seria no mínimo contraditório assinar uma
resolução contendo tais medidas, visto que a própria
população acredita que se no Alcorão estiver escrito que
matar ou morrer em prol de uma causa é certo, esta é
uma verdade incontestável.
Foto: Maiara Quintanilha Outro assunto discutido pela Liga foi a questão
dos refugiados, bem como sua influência no crescimento
do terrorismo. Foi redigida uma Carta Recomendatória para o ACNUR (Alto Comissariado das
Nações Unidas Para Refugiados) em que Brasil, Venezuela, Eritréia e Índia recomendam a discussão
de alguns tópicos específicos. Enquanto aguarda por uma resposta do comitê, a Liga dos Estados
Árabes continua debatendo sobre o terrorismo, na ânsia de que os países que ainda não se
posicionaram o façam.
O Comitê Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) contou, a priori,
com 17 delegados, do total de 22 inscritos. Dois
delegados chegaram atrasados na primeira sessão do
evento, dentre eles o senhor delegado dos Estados
Unidos da América.
O senhor delegado da Líbia iniciou as
discussões alfinetando a questão das Forças Armadas
Revolucionárias da Colômbia - FARC. “Nós temos que
acabar com as FARC”, afirma. Outros delegados, como
a senhora delegada da França e a senhora delegada da
Índia, consideraram que o comitê fugia do foco. “Não
cabe a nós acabar ou não com as FARC. Nossa
preocupação são os refugiados”, refuta a senhora
delegada da Federação Russa.
O senhor delegado da Bolívia considerava a
discussão sobre as FARC importante, mas com outra
visão. “O que temos que discutir aqui é o que causa a
fuga desses refugiados, e neste caso da Colômbia é a
falta de segurança, causada muitas vezes pelas FARC”,
enfatiza. Foto: Laís F. Ribeiro
Devido à considerada fuga do tema e para
dinamizar as discussões, o senhor delegado da Venezuela propôs uma agenda. Os itens eram
divididos em: discutir o motivo da fuga dos cidadãos; como ajudar os atuais refugiados; e como ajudar
o realojamento dos cidadãos.
Logo no início da segunda sessão, os senhores delegados discutem uma proposta de
documento de trabalho visando o primeiro tópico da agenda.
Por Laís F. Ribeiro
“O batuque foi a primeira forma de “Se eles deixarem de exportar caviar para
comunicação desenvolvido pelos seu prato, a Sra. poderá comer Hommus.”
hominídeos.” – Ministra da OPEP. – Ministro do Kuwait para Ministra da
Venezuela (OPEP).
“Bomba atômica contra terremotos.” –
Delegado do CSNU “Proponha outras leis econômicas, todas
as que estudei na minha graduação, pós
“Na moral, você me f*de há 50 mil anos.” – e doutorado comprovam isso.” – Ministro
Delegada do Líbano para Delegado do do Kuwait (OPEP).
Iraque (LEA).
“Então devemos acreditar nas
“Se a Sra. Delegada do Líbano não sabe o universidades do Kuwait?” – Ministro do
que é terrorismo, vá estudar!” – Delegado Iraque (OPEP).
do Iraque (LEA).
“Precisamos tomar medidas energéticas.”
“Eu sei o que é terrorismo, Sr. Presidente (não seriam enérgicas?) – Delegada do
do Iraque, o seu país me ensinou ano após CSNU.
ano.” – Delegada do Líbano (LEA).
“Pelo amor de Deus senhores! Quer dizer,
“Ideal ideologista.” – Delegado da OEA. pelo amor de qualquer Deus...” –
Delegado do Brasil (G-20).
Separados na maternidade
+ =
R$ 30,00
Av. Lins de Vasconcelos, 3352. Vila Mariana.
Vestimenta:
Roupas nas cores azul, branco, vermelho ou preto,
ou ainda usar alguma fantasia se assim preferir
(sempre mantendo o limite da vestimenta)!