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17° Encontro Nacional da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas

Panorama da Pesquisa em Artes Visuais – 19 a 23 de agosto de 2008 – Florianópolis

Os Modos da Moda: cerzindo os estudos culturais

Lívia Marques Carvalho


Liana Chaves
Universidade Federal da Paraíba

Resumo
As modificações advindas da pós-modernidade provocaram modificações importantes
nas relações sociais e culturais. Entre estas, a fragmentação das identidades, a
desreferenciação, a aceitação de todos os estilos artísticos, o aumento do poder da
imagem e a sua influência no nosso cotidiano. Essa conjuntura propiciou um novo
direcionamento para o ensino de arte, que passa a buscar desenvolver nos alunos a
habilidade para compreender e interpretar a grande quantidade de informações que
lhes vem por meio da imagem. A título de ilustração o trabalho descreve a aplicação
de um exercício com os alunos do Curso Graduação em Educação Artística que
utilizaram imagens da moda para a apreensão de conteúdos. A experiência mostrou
que a moda pode ser uma ferramenta valiosa para o ensino/aprendizagem de arte.
Palavras chave: pós-modernidade, ensino de arte, moda.

Abstract
This work shows that the post-modernity brings important modifications in social and
cultural relationships, such as: fragmentation of identities, loss of references,
acceptances of all artistic styles, increase of image power and its influence in our
quotidian. Emphasizes that this situation lead to new paradigms for art teaching, which
aiming to develop student abilities to understand and interpret the great amount of
information that come across through images. To illustrate this point this work
describes the application of an exercise made with Art Education Course students
using fashion images to convey the subject. The experience reveals that fashion could
be a valuable tool for art teaching.
Key words: post-modernity, art teaching, fashion

Muito se tem falado sobre a natureza fragmentar da sociedade


contemporânea. Desde o último quarto do século vinte, o mundo vem sendo
convulsionado por um processo de mudanças contínuas e reformulações
constantes. A globalização interligou o mundo, dissolvendo ou esgarçando as
fronteiras. No entanto a quebra das fronteiras não resultou em uma integração
de unidade, mas, sim, numa fragmentação dos sistemas econômico, político,
social e cultural (Kumar, 1997).
Esse fenômeno é, em parte, conseqüência da explosão
informacional caracterizada, principalmente, pela aceleração da produção e
disseminação da informação e do conhecimento. Na pós-modernidade, como
correntemente é denominada essa época em que vivemos, diferentes pontos
de vista convivem sem grandes embates, não há mais lugar para posturas

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definidas ou movimentos unificados. A quase impossibilidade de se adotar


alguma ortodoxia sem constrangimentos deu lugar a ecletismos e pluralismos
culturais. Hall (2005) descreve o homem pós-moderno como um sujeito
multifacetado, constituído de várias identidades.
Como não poderia deixar de ser, essa conjuntura se reflete na
educação e exige que os educadores adotem uma perspectiva condizente com
essa nova configuração da sociedade. Fritjof Capra (2001, p. 24) recomenda
que, para “entendermos nossa multifacetada crise cultural, precisamos adotar
uma perspectiva extremamente ampla e ver nossa situação no contexto da
evolução humana”.

Os reflexos da pós-modernidade na arte e em seu ensino


Uma das problemáticas da globalização foi captada pelos artistas
– o mundo cada vez mais integrado, mas de referências fracionadas. Essa
percepção levou os artistas pós-modernos a se expressarem estabelecendo
relações entre a arte e a realidade fragmentada e híbrida. Não há propostas
definidas ou movimentos unificados. Todas as formulações estéticas
disponíveis podem ser, potencialmente, aceitas. Nem mesmo o passado foi
desprezado, mas agregado ao pós-moderno.
O pós-modernismo tem sido um campo fértil para a multiplicidade
de expressões artísticas por meio das mais variadas técnicas, materiais e
suportes. Daí subsistir o caráter polêmico da arte contemporânea, que faz com
que as criações artísticas provoquem tanto fascinação quanto desconfiança.
Os compositores Zeca Baleiro e Zé Ramalho ironizam, na musica “Bienal”, o
entrelaçamento entre linguagens, técnicas e meios que caracterizam a arte
contemporânea:

Desmaterializando a obra de arte do fim do milênio


Faço um quadro com moléculas de hidrogênio
Fios de pentelho de um velho armênio
Cuspe de mosca, pão dormido, asa de barata torta

Meu conceito parece, à primeira vista,


Um barrococó figurativo neo-expressionista

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Com pitadas de arte nouveau pós-surrealista


calcado da revalorização da natureza morta....

Outra característica da pós-modernidade diz respeito à utilização


da força das imagens e à influência desta no estilo de vida atual. De fato, em
nenhuma outra época houve uma concentração de imagens com tamanha
intensidade. Vivemos no mundo de representações e utilizamos a imagem para
expressá-lo. Devido à grande quantidade de informação à qual estamos
expostos, a aquisição do conhecimento se faz, predominantemente, pelo
aspecto visual.
Como não poderia deixar de ser, toda essa conjuntura se reflete
também no ensino de arte, tanto em outros países como no Brasil. Ana Mae
Barbosa (2003) considera que a “Pós-Modernidade em Arte/Educação
caracterizou-se pela entrada da imagem, sua decodificação e interpretações na
sala de aula junto com a já conquistada expressividade”.
Assim, as diretrizes recomendadas para o ensino de arte na
contemporaneidade buscam desenvolver nos educandos a habilidade para
compreender e interpretar criticamente as imagens estabelecendo conexão
com suas experiências.
O ponto central dessa tendência é trabalhar com imagens de
diversas procedências, sem hierarquizações, sem preconceitos: das obras de
arte guardadas em museus às que aparecem no cotidiano, nos outdoors, nos
videosclips, nas telas da internet, ou mesmo as imagens produzidas pelos
próprios educandos. O leque de opções tem a ver com o grande volume de
informações que recebemos todos os dias e com a necessidade de apresentar
aos alunos opções que lhes permitam avaliar, selecionar e interpretar o
significado das representações culturais. Fernando Hernández (2000, p. 42)
esclarece:

O que se persegue é o ensino do estabelecimento


de conexões entre produções culturais e a
compreensão que cada pessoa, os diferentes
grupos (culturais sociais, etc) elaboram. Trata-se,
em suma, de ir além de ‘o que’ (são as coisas, as
experiências as versões) e começar-se a
estabelecer os ‘porquês’ dessas representações, o
que as tornou possíveis, aquilo que mostram e o
que excluem, os valores que consagram, etc.

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Reconhecendo a importância desse direcionamento, levamos


para a sala de aula a imagem da moda como uma possibilidade de chulear os
estudos culturais. Neste artigo, pretendemos relatar uma experiência
vivenciada por um grupo de cinco alunos da Disciplina Fundamentos da Arte
Educação, do Curso de Graduação em Educação Artística (habilitação Artes
Cênicas) da Universidade Federal da Paraíba – UFPB1.

Descrição da experiência
O assunto da aula era a abordagem multicultural. Foi solicitado
aos alunos que observassem, com atenção, as vestimentas dos personagens
do conhecido seriado televisivo A Grande Família, exibido pela emissora de TV
Rede Globo. A partir do vestuário, eles deveriam analisar e debater os
seguintes conceitos: cultura, gênero, identidade e representações sociais.
Os alunos acolheram a proposta com muito entusiasmo e se
envolveram bastante com a realização do exercício. Pesquisaram sobre o
seriado que é exibido desde 1972, assistiram ao filme baseado na série e
reviram vários programas. O grupo elaborou um esquete e, caracterizados
como os personagens da série, se apresentaram para os colegas, antes de
iniciar o debate sobre o assunto. A partir da descrição das vestimentas dos
personagens, eles foram tecendo considerações sobre os conteúdos
pesquisados, enquanto faziam analogias com os problemas da sociedade
contemporânea, baseados em suas próprias vivências.
A experiência foi considerada por todos como positiva e cativante
por utilizar estratégias, ao mesmo tempo, relacionadas aos seus cotidianos e
favoráveis à compreensão dos conhecimentos estudados. Uma das alunas
expressou sua admiração: “nunca pensei que a roupa possibilitasse o
entendimento de tantas questões”.
A atividade se desdobrou em questionamentos sobre as
possibilidades de utilização de imagens da moda para se trabalhar em sala de
aula com outros conteúdos, por exemplo, meio ambiente, ética, história da arte,
etc.

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O relato dessa experiência não pretendeu servir de exemplo,


posto que cada experiência tem um caráter singular. Mas, como professora de
um curso voltado para a formação de professores, percebo a dificuldade que
alguns docentes têm – sobretudo os que estão iniciando a profissão – de
ministrar os conteúdos associando-os com o cotidiano de seus alunos e
despertar, nestes, o interesse e o desejo de aprender. Em um artigo intitulado
“A Imagem da Moda como um Possível Viés na Formação Docente em Artes
Visuais”, Jociele Lampert (2007) revela essa mesma preocupação:

Penso que a imagem da moda, articulada com o


viés dos estudos culturais (passando pelos
conceitos de cultura, identidade, diferença e
representação social), pode ser um caminho para
que o professor ‘olhe’ para o contexto do aluno de
forma investigativa e reflexiva. Ao abordar a
temática da moda, relacionada com a sociedade, o
professor de Artes Visuais terá um fio condutor
para trabalhar o conteúdo de Artes Visuais
significativamente. A moda é um pré-texto para
trabalhar o conteúdo de Artes Visuais na escola.
Não se trata de equiparar o sistema estético da
moda com a Arte, mas sim buscar uma alternativa
de reflexões para a Arte na Educação.

Recentemente, orientamos a dissertação de Liana Chaves2, que


analisa a moda e a costura como fatores de inclusão social. Durante esse
processo, tivemos nossa atenção voltada para o estudo da moda como um
fenômeno cultural, sendo possível perceber que esse assunto tornou-se uma
importante vertente de pesquisa e vem interessando não apenas os
profissionais do setor de vestuário, mas, também, artistas, arquitetos, filósofos,
psicólogos, sociólogos e profissionais de diversas áreas.
Antes desdenhada pela crítica acadêmica, a questão da moda
passa a ser discutida por autores do quilate de Umberto Eco, Roland Barthes,
Gillo Dorfles e Jean Baudrillard, que deram ao tema um refinamento teórico.
Gilles Lipovetsky relaciona moda com pós-modernidade e explica porque a
moda tem despertado tanto interesse:

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quando o sentido da história não é mais um objeto


maior da interrogação filosófica ou teórica, há uma
interrogação mais real voltada para a vida
cotidiana, para a aparência, para a identidade.
Creio que, no futuro, nas sociedades pós-
modernas, os problemas das identidades religiosa,
nacional, étnica e pessoal vão ter uma importância
cada vez maior. Veja quanto à imprensa feminina
tem um papel considerável. Aparecem, sem cessar,
novos títulos nela, que se desenvolvem. Nessa
imprensa, as questões individuais, da vida privada,
da decoração da casa, da maquiagem, da
juventude interessam muito as pessoas, porque na
lógica da moda desenvolveu-se o valor da vida
privada, da individualidade e assim todas estas
questões tornam-se muito mais centrais.
(LIPOVETSKY, entrevista a Moda Brasil, sem
data).

A moda e seus retalhos


Nos últimos anos, a moda vem se apresentando como um objeto
epistemológico dos mais complexos e instigantes. Por esse motivo, tem
despertado o interesse de tantos teóricos. Do mesmo modo, percebemos o
aumento no número de cursos de graduação e pós-graduação. Em uma
consulta à internet3, encontramos referências a 42 cursos voltados para o
estudo da moda em instituições de ensino superior, distribuídos em 12 estados
brasileiros. Podemos afirmar, então, que a moda está na moda.
O vestuário, além da sua função utilitária de cobrir e proteger o
corpo, é uma forma de comunicação não-verbal. Marshall McLuham (1964)
considera que a roupa é uma extensão da pele, funciona como meio de
definição social do indivíduo. É um elemento que participa da construção da
identidade, classe e gênero; possibilita ao indivíduo revelar e afirmar quem ele
é, ou como ele gostaria de ser visto. Comunicamo-nos fazendo uso de certas
indumentárias.
Na contemporaneidade, em que as culturas são influenciadas
pela difusão da informação, pelo desenvolvimento tecnológico, estratégias de
marketing e lógica de mercado, a moda se massifica, mas, também, fortalece a
identidade de grupos, de determinada sociedade ou revela características de
determinada época.

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O tema moda pode ser abordado relacionado também à historia


da arte, pois desde a pré-história o homem cria modos de se vestir, não apenas
para proteger o corpo, mas, também, para marcar distinções de gênero, de
classe social, de crença religiosa, de ideologias, ou para se distinguir
individualmente. A moda, como fenômeno sígnico, define os padrões éticos,
estéticos e sociais, e pode ser uma importante intérprete dos aspectos
específicos de cada época e de cada sociedade.

Arremates finais
As complexas mudanças decorrentes da pós-modernidade
produziram uma série de transformações na sociedade, impelindo e
provocando constantes reformulações de valores e conceitos. Essas
reformulações afetaram todas as esferas da vida humana, em especial as
manifestações artísticas contemporâneas.
A liberdade de experimentação estética foi iniciada pelos
modernistas no começo do século XX e vem provocando uma crescente
quebra nos limites das técnicas artísticas convencionais, permitindo uma
renovação na manipulação e na combinação dos meios expressivos.
Com o avanço da tecnologia, a reprodução e o alcance das
comunicações passaram a abranger virtualmente todo o planeta. Sabemos que
toda linguagem icônica é resultado de uma estratégia significativa e, como tal,
tem poder de persuasão. Assim a forte presença da comunicação visual produz
uma influência muito forte no nosso cotidiano. Vivemos numa sociedade em
que a informação e a cultura têm um tratamento predominantemente visual.
Em conjunto, todos esses fatores trouxeram conseqüências para
a arte/educação, demandando mudanças nos discursos que norteiam o ensino
de arte. O reconhecimento do valor que aspectos sócio-culturais
desempenham na construção de significados acerca do mundo em que
vivemos fez com que as novas diretrizes se voltassem para a compreensão e a
interpretação das obras de arte, podendo, para isso, lançar mão da leitura de
imagens de diversas matrizes. A ampliação dos referenciais estéticos cria
condições para que os indivíduos desenvolvam a compreensão acerca do
mundo e de si próprios.

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Acreditamos que a imagem da moda possa ser utilizada como


pano de fundo para o ensino/aprendizagem de arte. Descrevemos uma
experiência de ensino empregando imagens de vestuários, para transmitir
conteúdos ligados aos estudos culturais, contrapondo conhecimentos estéticos,
sociais e antropológicos com a bagagem dos alunos. A estratégia possibilitou a
compreensão e a interpretação de problemas complexos mas importantes para
entender e interpretar o mundo que os rodeia.
A experiência descrita revelou que a imagem da moda pode se
tornar um instrumento eficaz para transmitir conhecimentos sem dissociá-los da
prática dos alunos, como recomendam os direcionamentos atuais para o
ensino de arte, inclusive os contidos nos Parâmetros Nacionais Curriculares.

Notas
1
O Curso de Graduação em Educação Artística da UFPB foi extinto em 2004 e em seu lugar foram criados os cursos
de Artes Visuais, Artes Cênicas e Educação Musical. Os novos cursos foram implantados, mas, ainda há alunos
cursando Educação Artística.
2
Título da dissertação: Moda e costura: a “casa e o botão” como viés para inclusão social. Apresentada em 2007, ao
Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da UFPB.
3
Consulta realizada no buscador Google, endereço eletrônico:
www.spiner.com.br/modules.php?name=fashion&fali=nemu/ondeestudar

Referências

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http://www.revista.art.br/. Acesso em 21/04/2008.

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Fontes, 2005.

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CHAVES, Liana. Moda e Costura: a “casa e o botão” como viés para a inclusão
social. 2007. 118 f. Dissertação (Mestrado em Serviço Social) – Departamento de
Serviço Social, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2007.

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www.multirio.rj.gov.br/sec21/chave_artigo.asp?cod_artigo=3185. Acesso em:
2/08/2007

Lívia Marques Carvalho - Doutora em Artes pela Escola de Comunicações e


Artes da Universidade de São Paulo. Mestre em Ciência da Informação pela
Universidade Federal da Paraíba – UFPB. Graduada em Educação Artística
pela UFPB. Professora do Departamento de Artes Visuais da UFPB. Autora de
diversos artigos na área do ensino de arte em coletâneas e revistas
especializadas.

Liana Chaves – Mestra em Serviço Social pela Universidade Federal da


Paraíba – UFPB. Graduada em Educação Artística pela UFPB. Professora do
Departamento de Artes Visuais da UFPB. Autora de livros sobre gravura e
artigos sobre ensino de arte em congressos e revistas especializadas.

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