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Edição Do Diálogo No Texto de Um Aluno
Edição Do Diálogo No Texto de Um Aluno
Vamos analisar com alguma calma o dilogo de um texto enviado por um participante
da oficina. Esse j o meio da histria. O protagonista amante de uma mulher casada,
enviou um email para ela e espera resposta. A resposta bate porta: o marido.
A entra o dilogo em si. Numa situao dessas, verossmil que o visitante comece
pelo principal, sem rodeios. Nisso o texto original acerta. Mas aquela primeira frase est
muito longa, o mais provvel que o visitante jogue como uma bomba a revelao: -
Eu li o e-mail que voc escreveu para a Mrcia. Depois, ao invs de colocar a frase
seguinte, pode-se criar uma ao intermediria, garantindo mais suspense cena:
Enquanto falava, torcia as mos. E a sim a outra frase, tambm curta, seca, como
requer a situao: Vim responder pessoalmente.
O dono da casa precisa dizer algo. Na primeira verso ele pergunta "quem voc".
Mantivemos. Talvez pudesse ser algo genrico ou mesmo um convite para entrar. Aqui
importante usar um complemento ao "perguntou", pois o leitor quer saber como est
Joo, se preocupado, apavorado, etc.
Se voc olhar com calma, vai ver que a cena de um dilogo, mas so poucas as falas
das personagens, a maior parte marcao do narrador ou aes por ele descritas. Esse
, repetimos, o segredo do dilogo, ser afiado e enxuto.