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M O I A

BREVES:

 NOVO SITIO:
www.moia-olival. N Ú M E R O 2 , E D I Ç Ã O 1 J U L H O / 2 0 1 0

blogspot.com

 E-MAIL:
moia.olival
Os Olivalenses e a Assembleia de Freguesia
@gmail.com Maior parte das pessoas estão convencidas que a Assembleia de Freguesia tem
pouca importância. Ainda em Junho, na semana cultural, houve a homenagem aos presi-
dentes de Junta e nada foi dito sobre os presidentes da assembleia de freguesia que se
foram sucedendo, desde o 25 de Abril até hoje. Mal, no meu entender! Isto só aconteceu e
acontece porque se esquecem coisas simples, mas que deviam estar sempre presentes no
dia-a-dia de “governantes” e “governados”. A população vota, a nível de freguesia, para a
assembleia, elegendo directamente os nove elementos que a compõem, ao mesmo tempo
que dá indicação de quem pretende para presidente de Junta (o primeiro da lista mais vota-
da). A partir daqui, a população continua a decidir, mas agora através daqueles que man-
datou pelo voto. Escolhe o secretário e o tesoureiro da Junta, o presidente e secretários da
assembleia e manda que a assembleia reúna, pelo menos, quatro vezes ao ano. É nestas
SUMÁRIO:
reuniões que a assembleia, em nome da população, exerce, entre outras tarefas , a de fisca-
lizar, acompanhar e avaliar a actividade da Junta, a de aprovar as linhas orientadoras da
actuação desta e a de aceitar ou rejeitar as contas do final de cada ano.
Os Olivalenses e 1
a Assembleia de Na primeira reunião do ano (em Abril) a Junta apresenta as contas do ano anterior e a
Freguesia Assembleia concorda ou não com a forma como ela trabalhou durante a ano e verifica se
Complexo 2 ela cumpriu com as normas em vigor, nomeadamente se gastou o dinheiro (que é de todos
Escolar nós) bem gasto, se realizou as obras e as actividades que estavam previstas, etc. Na últi-
ma reunião (Novembro ou Dezembro) a Junta apresenta a documentação, onde consta a
O desalento dos 2 quantia de dinheiro que julga realizar e receber no ano que se aproxima e, naturalmente
Comerciantes
nunca ultrapassando a receita, vem dizer onde e como vai gastar esse dinheiro. E mais uma
vez, caro leitor e conterrâneo, é você que decide sobre todos estes assuntos, através da
Petição versus 2
publicidade Assembleia que vota favorável ou desfavoravelmente.
Semana Cultural 3 Dito isto assim, parece que a população só tem possibilidade de intervir directamente nos
de Olival 2010
destinos da freguesia de quatro em quatro anos, através de eleições. Não é assim! A demo-
cracia criou mecanismos que permitem que as populações, a nível local, intervenham de
Ficha técnica 4 forma e em momentos diversos, entre os quais realçamos os seguintes e aos quais voltare-
mos, dentro em breve, de forma detalhada: a intervenção do público nas reuniões mensais
Hà um ano atrás 4
da Junta, a intervenção do púbico nos dois momentos a isso reservado nas reuniões da
Assembleia, a realização de referendos, em momentos e circunstâncias especiais, e a pos-
sibilidade de um grupo de 270 pessoas provocarem a realização de uma reunião extraordi-
nária da Assembleia, escolhendo, de entre si, dois elementos que se juntarão aos 9 elemen-
tos que a compõem. Também importa lembrar o direito de petição que fundamenta, por
exemplo, os abaixo assinados. É um direito consagrado no artigo 52.º da Constituição e
protegido pela Lei n.º 43/90 de 10 de Agosto, segundo a qual a petição, em caso algum
pode dar lugar ao pagamento de quaisquer impostos ou taxas e nenhuma entidade, pública
ou privada, a pode proibir ou dificultar a recolha de assinaturas.
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Complexo Escolar
A construção do novo Complexo Escolar do Olival vai, finalmente, ao que parece ser uma
realidade.
Segundo afirmações da senhora vereadora, proferidas na reunião da Assembleia de Fre-
guesia em 30 de Junho, está previsto o inicio das obras já para o próximo mês de Setem-
bro e encontra-se projectado 25% da sua construção até ao final do ano. Contrapondo com
os dez anos para a elaboração do projecto, e se o tempo próximo confirmar as informa-
ções agora disponibilizadas, teremos de concluir que a pressão levada a cabo nos últimos
* Sabia que foi meses valeu a pena. De facto, só a pressão popular pode justificar as alterações de planos
da Câmara relativamente a esta matéria. É que em Abril apenas tinha reservado 5.000 €
por sugestão do para o complexo escolar do Olival e em Junho assumiu centuplicar este valor. Mas o
Olival merece-o e há muito!
MOIA que o
O complexo será constituído por 4 salas para o ensino primário e 3 para o Jardim Escola,
Regimento da com refeitório, pavilhão polivalente que servirá de apoio ao campo de futebol, zonas de
recreio, cobertas, e muito espaço.
Assembleia foi

alterado, passando

o público a dispor
O Desalento dos Comerciantes
Um dos barómetros do desenvolvimento e do progresso de uma localidade e ou freguesia é
de 2 momentos a proliferação de estabelecimentos comerciais: os cafés, as mercearias, papelarias, padarias,
para intervir?
cabeleireiros, prontos a vestir, oficinas e outros. A sua abundância revela-nos que existe
uma população activa, bastante para, simplificando, comprar! Do outro lado, existe um gru-
po de pessoas e ou entidades disponíveis para … vender!
No Olival, esta actividade comercial, situa-se em grande parte, há cerca de setenta anos, no
centro do Olival e nas imediações da Escola Primária do Olival, nos últimos anos, com dois
picos diários de afluência; das nove às dez da manhã, entrada dos Alunos na escola e no
* Sabia que a Jardim Infantil e, à tarde, no regresso dos mesmos a casa, momentos que os pais aproveitam
para fazer as suas compras.
Assembleia de E é neste equilíbrio entre a oferta e procura, e a oportunidade espaço-temporal que a relação
Freguesia criou comercial se desenvolve em toda a sua plenitude.
Mas as regras irão mudar, os alunos irão ser transferidos para o novo Complexo Escolar, no
uma comissão Brejo a cerca de 1000 metros do local actual. Vai ser, assim, alterado o tal equilíbrio. Os
comerciantes estão apreensivos, desalentados, mas acima de tudo conformados, porque pre-
para analisar as
ferem a construção da nova escola a continuarmos parados no tempo.
consequências e Mas pergunto eu, terá o progresso que prejudicar sempre alguém? Não deveria ser encon-
trada uma solução de compromisso? E a discussão pública não seria benéfica?
desenvolver os Sinto alguma dificuldade em me conformar…
meios de protesto
Um Comerciante
pelo facto do IC9

cortar a ER349, Petição versus Publicidade


alterando o seu O placard com os trabalhos dos alunos e a petição para a construção de uma nova escola,
que esteve patente ao público durante a semana cultural, incomodou a Junta e irritou a
traçado? Câmara, a tal ponto que o mesmo foi retirado pelos serviços camarários que passaram, o
carregaram numa camioneta e o levaram, à boa maneira fascista do antigamente. Pedidas
explicações, disseram, estas mesmas entidades, que tudo aquilo era publicidade e, como
tal, que era preciso uma licença e o pagamento da respectiva taxa. Não é publicidade
comercial, senhores autarcas, tenham lá paciência! E toda a gente já percebeu que o incó-
modo resultou simplesmente do facto da população ter usado de um direito constitucio-
nal, o que incomoda sempre quem está no poder. Os democratas a fingir querem sempre
uma população submissa e subserviente e não aceitam quem lhes “bata o pé”.
NÚMERO 2, EDIÇÃO 1 PÁGINA 3

SEMANA CULTURAL DO OLIVAL 2010 A TRADIÇÃO

Analisámos a Semana cultural do Olival, activida-


de por actividade e pontuámos através de cartões, varian-
do no tamanho, verde pela positiva e vermelho pela nega-
tiva.
Ora veja:

“Há 100 anos: o Olival e a República”


Foi um momento verdadeiramente cultural e muito per-
tinente, tendo em conta que este ano se celebra o cente-
nário da República.

Festival de Folclore “Os Moleiros da Ribeira”e “Grupo de Concertinas da Conceição”


Com a organização a que esta associação já nos habituou ao longo da sua existência, proporcionou-nos um
serão muito agradável, trazendo-nos à memória uma cultura rural já um pouco longínqua, mas que é sem-
pre bom recordar.

Teatro com o grupo “Movimento Pró-Palco” (secção de Teatro do CCRO)


Apesar da alteração de calendário, surpreendentemente a plateia ficou toda preenchida. Foi um grande
momento de cultura e boa disposição, mostrando talentos que, às vezes, andam per-
didos. *Sabia que o

Actuação do Grupo Coral “Olivalencanto” e da “Sociedade Filarmónica M o i a requereu


Oureense” formalmente a
Quem esteve presente gostou e não deu por perdido o seu tempo. Pena foi que a ade-
são não tivesse sido a desejada. apresentação das

contas da semana
Passeio Pedestre (organização CCRO/Câmara Municipal)
Também esta associação já provou que “não brinca em serviço”. O percurso foi cri- C u l t u r a l para
teriosamente escolhido, com paisagens espectaculares do Olival desconhecido. Foi
divulgação na
uma oportunidade de reconhecimento do nosso património paisagístico.
Assembleia de
Sessão Solene com homenagem de várias personagens do Olival
É sempre de louvar quando se reconhece o valor de pessoas que num passado Freguesia e que o Sr.
recente ou mais longínquo deram o seu contributo para o desenvolvimento da nossa Presidente da Junta
terra. De lamentar foi o discurso do Sr. Presidente da Junta, que ao invés de ser posi-
tivo e impulsionador, foi derrotista e com “recados” despropositados para a ocasião. recusou por alegar
que as contas desse
Tourada
Como espectáculo, foi um bom e digno momento para os aficionados da tauroma- mês ainda não
quia, no entanto não faz parte da cultura Olivalense. Talvez tenha sido esta a razão
estavam encerradas!
da pouca afluência, afinal tratava-se da Semana Cultural
do Olival.

Tasquinhas
As associações que participaram deram o seu melhor, no
entanto a falta de dignidade das tasquinhas acabou por
dar uma imagem de terceiro mundo.

Desfile de Moda
Promover as actividades económicas de uma freguesia
vizinha, ignorando as nossas, é sempre de mau gosto ou
falta de sensibilidade. SARDINHA ENTALADA
FICHA TÉCNICA MOIA
Direcção técnica desta edição:
Distribuição local, gratuita e _ Pedro Oliveira
_ Margarida Faria
periódica
_ Saul Neves

*Sabia que o Moia realizou no dia 10 de Julho o 1º Encontro Convívio de apoiantes e simpatizantes do
movimento, tendo sido um grande sucesso, com a comparência da maioria esmagadora dos seus candida-
tos e muitos mais acompanhantes e que ficou decidido este ser o 1º de muitos encontros; o próximo um
lanche partilhado em data a marcar. Fique atento!

HÀ UM ANO ATRÀS...
EM JEITO DE BALANÇO

Há um ano atrás, por esta altura, nascia o MOIA, com o objectivo único de concorrer às eleições para a Assem-
bleia de Freguesia. E, uma vez aqui, a nossa batalha é a de forçar que a lei seja cumprida em todos os momentos
e circunstâncias, na certeza de que a legalidade é o pilar fundamental da democracia, sendo por aqui que se
começa um trabalho que se quer sério.

O MOIA continua fiel aos princípios que estabeleceu, divulgou e que emanam do próprio conceito de democra-
cia, a saber: os eleitos servem e não se servem, são mandatados e não mandantes, participam, intervindo, nas
sessões da Assembleia, preparando-se, previamente, em reuniões de trabalho e de coordenação, os eleitos defen-
dem e cultivam, a nível político, o princípio da transparência e da verdade, etc.

Daqui, o MOIA não arreda pé e continua firme, forte e coeso e disso, mais uma vez, deu provas no passado dia
10, em encontro convívio, onde todos os MOIANOS estiveram presentes (e muita outra gente que se quis asso-
ciar e a quem agradecemos), à excepção do Senhor José Esteves pelas razões abaixo expostas e que ele mesmo
apresentou por escrito.

O MOIA ESTÁ MAIS AUTÊNTICO

O Senhor José Esteves decidiu auto excluir-se do MOIA, escrevendo em Abril, “desisto e ao MOIA desejo sor-
te”. É um acto de liberdade e um direito que assiste ao Senhor José Esteves e, sendo assim, nada a dizer.

Escreveu o mesmo senhor que o seu objectivo tinha sido atingido que foi “derrubar o PSD que o tinha apunha-
lado pelas costas”. O Senhor José Esteves estava efectivamente mal no MOIA, porque aqui serve-se a população
e este senhor serviu-se dela para se vingar. A política para o MOIA não é isto! Este senhor escreveu que as suas
atitudes têm o apoio de “quem manda na Freguesia e no Concelho”. Efectivamente esta linguagem não encai-
xa no MOIA. Para o MOIA, os eleitos são mandatados pela população e servem-na e dela nunca se servem,
transformando-se em mandantes. Este senhor escreveu há poucos dias que “desde Maio sabe do Complexo
Escolar e que sabe muitas outras coisas que os Moianos não vão saber tão cedo”.

Tanta petulância, é lá com o Senhor José Esteves.

Constatamos é que outro princípio que o MOIA escolheu como princípio base, este senhor também não o assimi-
lou, que é o princípio da transparência e da verdade. Concluindo, este senhor com este pensamento e atitudes não
tem lugar no MOIA e com a sua saída o MOIA só ganhou, porque segue em frente mais forte e coeso, ficando
para este senhor a árdua tarefa de resolver o enigma que é não ser do MOIA, mas comparecer às reuniões da
Assembleia como representante dos eleitores que votaram MOIA..

Talvez que ainda nos consiga divertir com uma solução/explicação à Zé Esteves.

Por nós, assunto encerrado.


MOIA

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