memória | muhm
UM MUHM PARA TODOS
Museu de Medicina
do Rio Grande do Sul
A fora a preocupação de resgatar
a trajetória dos médicos gaúchos
e o desenvolvimento da profissão no
oferece intensa Estado, o Museu de História da Medi-
cina do Rio Grande do Sul (MUHM)
programação a está ampliando sua frente de ativida-
escolas, faculdades, des. Durante a mostra Mulheres e Prá-
ticas de Saúde: Medicina e Fé no Uni-
e profissionais verso Feminino, o MUHM inaugurou
interessados em duas novas formas de expansão: as
áreas como saúde Ações Educativas e o Quintas no Mu-
seu. Juntas, as programações trazem
e história públicos de escolas, faculdades, es-
tudantes de Medicina e História, pro-
fissionais de museus, e de outras ins-
tituições culturais.
fotos | reproduções
AÇÕES AMPLIADAS
Inicialmente previstas para ocorrer às
segundas-feiras, as oficinas e visitas
guiadas para escolas são agora qua-
se diárias, menos nas quintas-feiras,
que é dia de palestras e discussões
do Quintas no Museu. Os estudantes
participam de uma das quatro ofici-
nas elaboradas pelo Setor Educativo
A historiadora Maria C. Leitzek no Quintas no Museu do MUHM: Correio Museológico; Do
fundo do baú: minha vida é peça de
museu; A minha versão da história; e
Imagens que falam: recriando a expo-
sição. A historiadora Daniela Vallandro
de Carvalho, responsável pela área,
comemora o sucesso da iniciativa.
“Devido à grande procura, até a pró-
xima exposição (em outubro) já temos
datas agendadas”, contou.
MUSEUS E EDUCAÇÃO
Alunos participam de atividades nas Ações Educativas Integrando a programação do “Quin-
tas”, ocorreu em julho o ciclo Museus
46 | vox medica
e Educação. No dia 24, foi a vez da
historiadora Maria Cristina Leitzke, da
UFRGS, ministrar a palestra Museus:
desafios para a percepção. A idéia foi
mostrar a importância de aproximar
escolas e instituições. “Para a conti-
nuidade do processo, também é fun-
damental trazer os professores para
o museu”, explicou. O projeto já teve
a participação de médicos, músicos,
historiadores e profissionais da área
de Patrimônio.
ESPAÇO PARA ACADÊMICOS
Além das oficinas, a equipe do MUHM
promove palestras e tours especiais
para faculdades. A proposta é apre-
sentar o trabalho da instituição, e abor-
dar tópicos relacionados à História da
Medicina gaúcha. Para agendar visi-
tas, basta entrar em contato pelo tele-
fone (51) 3029-2900, ou e-mail
museu@simers.org.br.
COMEMORAÇÕES À VISTA
O MUHM completa em 18 de outu-
bro, Dia do Médico, um ano de ativi-
dades na sede da avenida Indepen-
dência (prédio da Beneficência Portu-
guesa), em Porto Alegre. Para come-
morar a data, duas novas exposições
— uma de longa duração, e outra tem-
porária. A primeira visa atender o pú-
blico interessado em ver objetos e
documentos antigos, conhecer as es-
pecialidades médicas, e os primórdi-
os da profissão. A outra pretende
manter o dinamismo e o retorno dos
visitantes, por meio da alternância de
acervos e assuntos.
DOAÇÕES datos consecutivos na década de 60,
e professor da UCPel, em Pelotas. RETRATOS
NO INTERIOR
A mostra itinerante
Retratos da Medicina
já passou em 2008 por
Santa Cruz do Sul,
Lajeado, Bento
Gonçalves, Santo
Ângelo, Santa Maria,
Pelotas, Jaguarão e
„ Com a passagem da mostra Retra- Bagé. Para fechar o
tos da Medicina por Santa Maria, o ano, tem datas
MUHM recebeu de Fernando Costa agendadas em Dom
um esfigmomanômetro pertencente ao Pedrito (este mês) e
MD. Viriato Pereira Dutra, formado em „ O MD. Hermann Ulrich Nels fez nova Santana do Livramento
1916 na Faculdade de Medicina de doação. Desta vez, entregou ao acer- (novembro).
Porto Alegre. O objeto foi comprado vo, livros de sua biblioteca e aparelho
pelo profissional em 1918, quando es- de diatermia (ondas curtas), cuja fina-
tagiou em hospitais de Paris — e inte- lidade era o aquecimento regional pro-
grava a Missão Médica do Brasil na 1a fundo de órgãos internos.
Guerra Mundial.

Santa Maria

Pelotas

„ Mais uma vez, o MD. Walmor Piccinni

„ Lucia Schimidt também procurou o
Museu ao conhecer a exposição itine-
rante em Santo Ângelo. Doou parte da
biblioteca de seu pai, MD. Homero de
Macedo, e documentos como a car-
teira estudantil da Faculdade de Medi-
cina de Porto Alegre, onde ele se for-
mou em 1936. Especialista em Higie-
ne, foi prefeito de Herval por dois man-
colaborou com o MUHM, entregando
importante obra literária do MD. Balbino
Marques da Rocha — autografada pelo
autor. A publicação contém o poema sa-
tírico A Estância de D. Sarmento, escrito
em 1937. Como escritor, o médico de-
Jaguarão
dicou-se também à poesia regionalis-
ta. Outros dados, informações e tre-
chos da obra estão no site do Museu.

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