superfcie at achar o ponto em que te apraz colher o fruto em fogo que no ser comido mas frudo at se lhe esgotar o sumo clido e ele deixar-te, ou o deixares, flcido, mas rorejando a baba de delcias que fruto e boca se permitem, ddiva.
Boca mimosa e sbia,
impaciente de sugar e clausurar inteiro, em ti, o talo rgido mas varado de gozo ao confinar-se no limitado espao que ofereces a seu volume e jato apaixonados como podes tornar-te, assim aberta, recurvo cu infindo e sepultura?
Mimosa boca e santa,
que devagar vais desfolhando a lquida espuma do prazer em rito mudo, lenta-lambente-lambilusamente ligada forma ereta qual se fossem a boca o prprio fruto, e o fruto a boca, oh chega, chega, chega de beber-me, de matar-me, e, na morte, de viver-me.