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INTRODUÇÃO....................................................................................................................................................11
CAPÍTULO I........................................................................................................................................................13
1 CONTRIBUIÇÕES HISTÓRICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA TECNOLOGIA DE
TRANSMISSÃO DE ENERGIA SEM FIO (WITRICITY).............................................................................13
1.1 A EVOLUÇÃO DA INFORMÁTICA E O SURGIMENTO DE APARELHOS MÓVEIS .......................................................................13
1.2 A PORTABILIDADE EM CONSEQUÊNCIA DA TRANSMISSÃO DE ENERGIA SEM FIO..................................................................14
1.3 NIKOLA TESLA......................................................................................................................................................17
1.3.1 O encontro de Tesla e Thomas Edison..........................................................................................................18
1.4 A NOVA CORRENTE ELÉTRICA DE TESLA....................................................................................................................20
1.4.1 Corrente Alternada versus Corrente Contínua..............................................................................................21
1.5 A BOBINA DE TESLA.............................................................................................................................................23
1.5.1 Colorado Springs ..........................................................................................................................................24
CAPÍTULO II.......................................................................................................................................................27
2 FUNCIONAMENTO DA ENERGIA ELÉTRICA SEM FIO.......................................................................27
2.1 CONCEITOS DAS CORRENTES ...................................................................................................................................28
2.2 DENSIDADE DE CORRENTE.......................................................................................................................................28
2.2.1 Lei de Ohm e condutividade..........................................................................................................................29
2.3 AS CORRENTES: CONTÍNUA E ALTERNADA..................................................................................................................30
2.3.1 Corrente Contínua.........................................................................................................................................30
2.3.2 Geração do sinal alternado...........................................................................................................................30
2.4 ELETROMAGNETISMO..............................................................................................................................................34
2.4.1 O eletromagnetismo e seus efeitos no corpo humano....................................................................................37
CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................................................39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................................................46
BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................................................48
11
INTRODUÇÃO
deste trabalho: o influente cientista Nikola Tesla, consoante dissertado no item 1.3 do capítulo
I deste trabalho.
Referente à energia sem fio, necessário-se fez recorrer aos conceitos de corrente
contínua e alternada. Justifica-se tal necessidade pela constatação de que a corrente alternada,
desenvolvida por Tesla, está intimamente relacionada ao funcionamento da energia elétrica
sem conexão física. Tais considerações constituem objeto de análise de todo o capítulo II.
CAPÍTULO I
Como se sabe, alguns aparelhos são considerados móveis porque utilizam baterias
como fonte de alimentação de energia e por algum tempo não precisam ser conectados à
tomadas. Essas baterias foram potencializadas, tornando-as mais duradouras. O surgimento de
novos aparelhos, novos métodos de trabalho e a otimização de diversas tecnologias atuais,
influenciaram na necessidade de desenvolver uma tecnologia, ao qual não precisasse de fios
para funcioná-los.
11 HENNESSY, John L; PATTERSON, David A. Arquitetura de Computadores. Rio de Janeiro.Campus, 2003. pag5.
2 NOTEBOOK Site: Evolução dos Notebooks. Disponível em: < http://www.notebooks-site.com/dicas/historia.html#top>. Acessado em: 08 novembro 2009.
14
debaixo de um assento de avião. Segundo a mesma fonte, a empresa japonesa Epson lançou
em 1982, o Epson HX-20, considerado o primeiro computador com dimensões de notebook3. .
Como se sabe, é possível conectar-se computadores por meio de uma rede, seja
essa conexão em pequenas e até em grandes áreas. Essa conexão pode ser feita através de
cabos de vários tipos, como os de par trançado, cabo coaxial e de fibras óticas. Outra conexão
(de grande importância para o conceito de portabilidade) é o uso de tecnologias sem fio para
navegar na Internet: utiliza-se de tecnologias de infravermelho ou de rádio, com diversas
velocidades.
3 Caderno em inglês
15
4 WINKIPEDIA: A enciclopédia livre. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Port %C3%A1til>. Acessado em 28 outubro 2009.
5 HOUAISS, Antônio. Dicionário Houaiss de sinônimos e antônimos. Rio de Janeiro: Objetiva, 1a ed., 2003. pag423.
6 WINKIPEDIA: A enciclopédia livre. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Portabilidade_(inform%C3%A1tica) > Acessado em 28 outubro 2009.
16
"Esse novo sistema de transferência de energia sem fio incorpora uma forma
de tecnologia de transmissão de energia elétrica sem contato baseada em
ressonância magnética. Com a ressonância magnética, a energia
eletromagnética é transferida somente para equipamentos receptores que
compartilham as frequências ressonantes idênticas às da fonte de energia.
Dessa forma, a eficiência da transferência energética é mantida, mesmo
quando ocorre um desalinhamento. Além disso, se houver objetos de metal
entre o transmissor e o receptor, não ocorre nenhuma indução de calor."
(CRUZ Renato. A energia sem fio da Sony.8
“Explicam apenas que a energia é transmitida por indução magnética, algo parecido com um
imã” (Fantástico, janeiro 2009). 9
A idéia de transmissão de energia sem fio não é nova, afirma Hochman (2009).
Nikola Tesla (1856-1943), autor de várias invenções que definiram a moderna era eletrônica,
protagonizou pioneiramente essa experiência. Tesla baseou sua ideia de eletricidade sem fio
num conceito conhecido como indução eletromagnética.
Ainda conforme o relato de Trull (1996), após a morte do pai, Tesla abandonou os
estudos e passou a trabalhar como operador de telégrafo. Por ter sua formação interrompida,
entrou em desespero, deprimiu-se e passou por um período de instabilidade psicológica.
Entretanto, com o tempo, Tesla recuperou-se e agora, armado com uma nova visão: a de como
distribuir a energia com a corrente alternada.
9 ALVAREZ Rodrigo: Eletricidade sem fio foi a sensação em feira nos EUA: Entenda como funciona a nova tecnologia. 2009. Disponível em
<http://fantastico.globo.com/Jornalis mo/FANT/0,,MUL951467-15605,00.html>. Acesso em 28 de outubro 2009.
18
Consoante o artigo Who Was The Real Dr. Nikola Tesla, escrito pelos americanos
Wysock e Corum et al (1956)10, Tesla se matriculou no Instituto Politécnico em Graz (na
Áustria), graduando-se em Matemática, Engenharia Mecânica e Elétrica. Na Universidade de
Praga graduou-se em Física. Recebeu mais de 13 títulos honoris causa (alguns doutorado) de
diversas instituições como: Columbia, Yale, e as Universidades de Paris, Viena, Praga, Sofia
e outras. Em 1937 foi nomeado Nikola Tesla pelo Dr. Felix Ehernahft (o mesmo que nomeou
Albert Einstein em 1931), o que demonstra que o cientista austríaco é autoridade quando se
fala em energia elétrica, razão pela qual se expõe, nesta pesquisa, algumas informações
pessoais do mesmo.
Para Tesla, como observou Trull (1996), a corrente contínua não era o único meio
de distribuir a energia elétrica. Ele tinha em mente que a corrente alternada (AC) seria uma
forma de distribuição da energia elétrica capaz de transmitir energia a longas distâncias. Mas,
essa ideia, conforme adicionalmente relata Wysock e Corum et al (1956), era vista pela
comunidade científica da época com desdém. Não obstante, o fato de não acreditarem nele
não o impediu de acreditar em desenvolver essa ideia.
Trull (1996), constatou em diversas fontes que Tesla não tinha o hábito de expor
suas ideias em papeis ou protótipos. Pensava e atuava de forma que já lhe dava prova
suficiente. Segundo ele (Tesla), observa D. Trull, essa técnica era sem dúvida superior à
prática comum de escrever tudo no papel e realizar tentativas repetitivas. Em sua mente,
imaginou: duas bobinas posicionadas em ângulo reto, paralelas entre si e alimentadas com
uma corrente que girasse um campo magnético sem o auxilio de comutadores usados em
motores de corrente contínua. Contudo para levar a cabo essa ideia ele precisaria desenvolver
outro meio de transmissão de energia por meio de correntes elétricas que se alternassem.
com corrente contínua. Lá, ele quis atrair investidores para patrociná-lo no desenvolvimento
de outro tipo de corrente: a alternada. Mas não obteve sucesso. Para isso, ele deveria conhecer
o maior engenheiro elétrico da sua época: Thomas Alva Edison, constataram os americanos
supracitados.
Aos 28 anos, Tesla chegou à cidade de Nova Iorque e ficou impressionado pelo
que observou: “O que eu tinha deixado era em todos os sentidos bonito, artístico e fascinante;
o que eu vi aqui era mecanizado, rude e sem atrativos. Isto [a América] está um século atrás
da Europa em civilização”, conforme anotaram Wysock e Corum et al (1956). Ele (Tesla)
levava consigo uma carta de apresentação de Charles Batchelor, um dos sócios de negócio de
Edison na Europa que dizia “Meu Querido Edison: eu conheço dois grandes homens e você é
um deles. O outro é este jovem!”. Ademais dessa, levava alguns cálculos matemáticos e um
desenho de uma máquina voadora.
Entretanto, para esta pesquisa, faz-se necessário destacar que Edison sabia pouco
sobre corrente alternada e não se preocupou em aprofundar muito sobre o assunto. Para ele, a
corrente alternada parecia-lhe um sonho impossível, ou pior, uma ameaça a seu império a
corrente contínua, como ponderaram os cientistas americanos Wysock e Corum et al (1956) e
Trull (1996). Mesmo assim, Edison teria enxergado em Nikola Tesla uma grande capacidade,
tendo o contratado para fazer melhorias em suas estações de geração de corrente contínua. Se
conseguisse desenvolver o que lhe havia prometido, Edison o pagaria uma quantia de US$ 50.
11 Segundo About, Edison teve cerca de 1090 patentes, conforme consta em: http://inventors. about.com/library/inventors/bledisonpatents.htm.
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No capítulo II, será exibido com detalhe como funciona a corrente alternada de
Tesla. A propósito, as informações sobre a corrente alternada, neste item, são de caráter
informativo e pretendem vislumbrar na história, a gênese do processo que engendrou a teoria
de Tesla.
No mesmo documentário Geff Parisse (2009), diretor de efeitos kva, relata que a
energia fornecida por meio de corrente contínua, faz com que os elétrons se movam até um
ponto, realizam um trabalho e depois voltam para o gerador. O impasse com esse processo é
que os elétrons encontram resistências ao longo dos cabos, enfrentando dificuldade em viajar
a longas distâncias. Em consequência dessa resistência, a maioria da energia desse sistema se
perde nos cabos. Para que tal fato não sucedesse, Thomas Edison deveria colocar uma casa de
força a cada 1 (um) quilômetro para manter a voltagem estável ao longo da rede de energia.
12 Cf. W.C. Wysock e J. F. Corum et al, traduzido por Kentaro Mori, 2002, pag 09
13 MODERNAS maravilhas. A Ciência Maluca de Nikola Tesla. Youtube, 30 de maio de 2009. Disponível em <
http://artureduardo.blogspot.com/2009/05/documentario-ciencia-maluca-de-nikola.html> Acesso em 01 novembro 2009.
21
quarteirão de Nova Yorque, era muito grande. Com a corrente alternada poderia usar um fio
significativamente menor e levar a mesma potência para a mesma quantidade de casas.
Jeff Behary relata que Edison ficou frustrado em virtude de sua oferta
insatisfatória e se recusou a deixar Tesla usar a patente das lâmpadas elétricas.
“Então Tesla precisava criar uma nova lâmpada e fazer 250 mil delas em seis
meses para iluminar a feira. A lâmpada de Edison tinha uma rosca na ponta.
Ele patenteou o método de levar a energia através da base de rosca e de com
selar retirando o ar. A solução de tesla foi fazer uma tampa de vidro na base
da lâmpada. Os fios passavam por entre tampa de vidro e assim o novo
desenho não interferiam nas patentes de Edson. Tesla virou o jogo contra
14 Traduzido para português por Kentaro Mori com o título “Quem foi o verdadeiro Dr. Nikola Tesla” em 2002
22
Edison. Produziu uma lâmpada mais fácil de manusear. Alem de ser capaz
de produzi-las em menos tempo” 15
15 MODERNAS maravilhas. A Ciência Maluca de Nikola Tesla. Youtube, 30 de maio de 2009. Disponível em <
http://artureduardo.blogspot.com/2009/05/documentario-ciencia-maluca-de-nikola.html> Acesso em 01 novembro 2009.
16 FRAGNITO Hugo L. Circuitos de Corrente Alternada: Notas de Física Experimental, pp2 Campinas: 2005
23
Em 1891, Tesla desenvolveu uma bobina pelo qual seu nome é mais conhecido
hoje. No artigo de Trull (1996), atribui à bobina de Tesla um experimento simples de
construir, e, totalmente funcional em modelos caseiros. A ressonância elétrica foi a chave da
descoberta desta invenção. Ao determinar a frequência da corrente elétrica necessária, Tesla
conseguia ligar e desligar várias lâmpadas a metros de distância.
Tesla descobriu então, que um tubo vácuo colocado em proximidade com uma
bobina brilhava sem a presença de nenhuma espécie de condutor, seja fios, ou filamento
dentro do tubo. A transmissão sem fio de energia elétrica tornar-se-ia a maior pesquisa de sua
carreira.
Essa inovação, ainda de acordo Trull (1996), foi a base para o rádio, televisão, e
meios modernos de comunicação. Netto (2008) acrescenta que, embora seu interesse fosse
mais relacionado à transmissão de energia elétrica, Tesla merece crédito no que concerne à
invenção do rádio.
A bobina em questão eleva a tensão de 120/220 volts para mais de 500.000 volts.
Sendo assim: a bobina primária envia a corrente de baixa voltagem, logo depois, a bobina
secundária diminui a corrente e aumenta a voltagem tornando a bobina um transformador.
Fonte: http://www.tb3.com/tesla/
pesquisa. Curtis era funcionário da companhia e podia fornecer energia a Tesla sem custo.
Tesla contou também com o patrocínio do Coronel John Jacob Astor. Com essa ajuda inicial,
Tesla se preparou para se mudar para o Colorado e construir perto de Peak uma estação para
suas pesquisa. Assistentes que não foram informados completamente dos planos do inventor
o acompanhavam.
Fonte: http://www.bibliotecapleyades.net/imagenes_tesla/tesla_torre.gif
Há alguns relatos de que Tesla transmitiu um sinal por várias milhas, eficiente
o necessário para iluminar tubos de vácuo colocados no chão. Mas isto pode ser atribuído às
propriedades condutivas do chão em Colorado Springs. Tesla realizou por nove meses
experiências em Colorado Springs, embora ele informasse sobre seus resultados, circuito
esquemático, ainda não se sabe se realmente Tesla transmitiu energia sem fio de Pikes Peak.
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CAPÍTULO II
Ligar uma televisão sem conectá-la a uma tomada, carregar vários celulares em
um carregador universal sem fio já são possibilidades reais. Isto leva a refletir, que, a
possibilidade de trabalhar num ambiente de trabalho sem aqueles emaranhados de cabos não
está longe da realidade.
A saber, um isolante tem todos os seus elétrons ligados como elétrons de valência,
e há um grande salto de energia para liberá-los. Um metal tem uma banda parcialmente
preenchida que permite a mobilidade de elétrons. Um semi-condutor tem um pequeno vão de
banda entre a banda de valência preenchida e a banda de condução. Assim, por um pequeno
acréscimo de custo, o material irá conduzir. A figura abaixo ilustra a estrutura de banda dos
metais, isolantes e semicondutores.
Fonte: http://www.cis.udel.edu/~portnoi/images/memorias/Image7.gif
A corrente elétrica I se relaciona com a densidade de corrente elétrica J por meio da fórmula:
21 UFRGS: Programa de Pós Graduação em Ensino de Física. Disponível em: < http://www.if.ufrgs.br/mpef/mef004/20031/Ricardo/ar.html> acessado dia 07
novembro 2009.
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φ = j. A
onde, no SI (Sistema Internacional de Medidas),
φ é a corrente medida em amperes
j é a "densidade de corrente" medida em amperes por metro quadrado
A é a área pela qual a corrente circula, medida em metros quadrados
A densidade de corrente é definida como:
Onde
n é a densidade de partículas (número de partículas por unidade de volume)
x é a massa, carga, ou outra característica na qual o fluxo poderia ser medido
u é a velocidade média da partícula em cada volume.
Fonte: http://2.bp.blogspot.com22
campo magnético B em [Wb/m2], perpendicular ao eixo de rotação do enrolamento.
Conforme a figura 2.2.2, o plano S forma um ângulo θ , em [o ou rad], com o vetor de
referência B . O fluxo magnético Ø, em [Wb], é o produto do campo B pela área efetiva do
enrolamento, isto quer dizer que, ele varia segundo o cosseno de α , que é o ângulo entre o
vetor n , normal ao plano S, e o vetor B .
Fonte: MARKUS, Otávio. Circuitos Elétricos : Corrente contínua e alternada. 9ed, Tatuapé,
Editora Érica Ltda, 2004. P.118
Entretanto, a expressão do fluxo em função de α é:
φ( α ) = B.S.cos α
Mas,α =90o + θ , pois n é perpendicular ao plano S, de forma que:
φ( α ) = B.S.cos(90o + θ )
Mas, cos (90o + θ ) = - sen θ , portanto a expressão final do fluxo é:
φ( θ ) = - B.S.sen θ
Se o enrolamento estiver girando com velocidade angular ω , em [rad/s], o ângulo θ varia
com o tempo t, de acordo a expressão θ = ω t. Então, a expressão do fluxo instantâneo
também é:
(t) = - B.S.sen ω t
O sinal negativo em φ(t) indica a inversão do plano S em relação ao sentido do fluxo.
Markus (2004), relata que, conforme a Lei de Lenz, a tensão v, em [V] é induzida
por causa do movimento da espira imersa no campo magnético, que tende a se opor à causa
que a gerou, sendo proporcional à variação do fluxo magnético no tempo e ao número N de
espiras, conforme a seguinte fórmula:
dφ (t)
v(t) = - N.
dt
Substituindo φ(t) na fórmula de v(t), obtemos a expressão da tensão instantânea:
dφ(t ) d ( −B.S .sen ωt )
v(t)= - N. , v(t)= - N. , v(t) = N.B.S. ω .cos ωt
dt dt
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Fonte: MARKUS, Otávio. Circuitos Elétricos : Corrente contínua e alternada. 9ed, Tatuapé,
Editora Érica Ltda, 2004. P.119
Fonte: MARKUS, Otávio. Circuitos Elétricos : Corrente contínua e alternada. 9ed, Tatuapé,
Editora Érica Ltda, 2004. P.119
A saber, tanto faz considerar a tensão como sendo cossenoidal ou senoidal, já que
a diferença entre elas não está na forma de onda, mas no fato de que a tensào cossenoidal está
90º adiantada em relação à senoidal. Contudo, trataremos como padrão a tensão cossenoidal,
pois é possível que a converta diretamente em número complexo.
sistema, surgirá uma corrente alternada com a mesma característica da tensão, cujo sinal
alternado seja ele, tensão ou corrente, recebe a denominação genérica de CA (corrente
alternada) ou AC (alternate current).
Fonte: MARKUS, Otávio. Circuitos Elétricos : Corrente contínua e alternada. 9ed, Tatuapé,
Editora Érica Ltda, 2004. P.120
2.4 Eletromagnetismo
Nesta mesma condição, a bobina secundária conectada à carga está também submetida a um
campo magnético, que varia senoidalmente com o tempo onde o fluxo máximo é φmax.
A relação entre as tensões de enrolamento das bobinas primária e secundária será: onde “a” é
a relação de transformação.
Considerando que não há perdas no ferro, nem perdas Joule nas bobinas, então a potência de
entrada no transformador será igual a potência de saída, ou seja:
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Ainda sob a interpretação dos mesmos autores, nos últimos dez anos, houve
grande expansão do uso de equipamentos elétricos e eletrônicos que emitem muito calor nos
ambientes de trabalho e nas residências. Um computador, por exemplo, pode gerar um calor
dez vezes mais do que um corpo humano.
23 RIBEIRO, Edson Leite; PESSOA, Martha Bulcão. Os efeitos da radiação eletromagnética na vida do ser humano: uma análise paradigma ambiental. Curitiba.
2007. Disponível em < http://www.ppgte.ct.utfpr.edu.br/rev05/01_os_efeitos_da_radiacao_eletromagnetica_na_vida_ do_ser_humano.pdf>. Acesso dia 15
novembro 2009.
24 Adroaldo Raizer é engenheiro eletricista (UFSC), com mestrado em eletrônica de potência (UFSC) e doutorado em Eletromagnetismo (Institut National
Polytechnique Grenoble, França). Dentre estas , posse outras funções em demais entidades.
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Considerações finais
Abaixo, segue as figuras das peças as quais foram utilizadas para montar a bobina
de Tesla:
Capacitor feito com uma placa de vidro 40 x 40 x 2mm, revestido com papel alumínio
Figura 3. 2: Capacitor de Vidro
Bobina primária com 12 espiras bobinada com fio de cobre esmaltado 14 AWG
Figura 3. 3: Bobina primária
Bobina secundária com 1407 espiras bobinada com fio de cobre esmaltado 26 AWG:
43
Apesar da alta tensão, a pessoa que manuseia a lâmpada para acendê-la a distância
não é eletrocutada. Faz-se necessário desconectar o transformador da tomada todas as vezes
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que for feita alguma alteração de conexão. Ademais, é preciso que se ajuste a distância entre
os parafusos do centelhador para que haja condução. Se não sair faíscas no centelhador a
lâmpada não acenderá.
Por todo o exposto, é possível inferir, com relativa segurança, que a partir de
futuros estudos, pesquisas, investimentos financeiros e tecnológicos sobre a tecnologia
witricity, haverá um aperfeiçoamento da mesma. Um preciso ajuste na frequência entre as
bobinas emissoras e receptoras dos equipamentos, fará com que não haja tanta perda de
energia. Adicionalmente, uma otimização na área de alcance entre ambas as bobinas,
viabilizarão o uso da tecnologia de transmissão de energia sem fio.
A rede sem fio (wirilles) possibilita o acesso à rede de computadores sem utilizar
fios para fazer conexão entre eles por meio de equipamentos que usam radiofrequência:
Por meio desta pesquisa, notou-se que a transmissão de energia sem fio aconteceu
pela primeira vez no final do século XIX. Sem embargo, não se encontrou relatos da aplicação
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desta, pois não havia onde aplicá-la. Após o surgimento de aparelhos móveis como, câmeras
digitais, telefone celulares, notebooks e outros, a utilização destes, tornou-se indispensável na
vida das pessoas. Apartir daí começaram os estudos sobre o tema proposto neste trabalho.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVAREZ Rodrigo: Eletricidade sem fio foi a sensação em feira nos EUA: Entenda como
funciona a nova tecnologia. 2009. Disponível em <http://fantastico.globo.com/Jornalis
mo/FANT/0,,MUL951467-15605,00.html>. Acesso em 28 de outubro 2009.
47
Cf. W.C. Wysock e J. F. Corum et al. Quem foi o verdadeiro Nikola Tesla?. traduzido por
Kentaro Mori, 2002, pag 09.
DAWES, Chester L. Curso de Eletrônica: Corrente Alternada. Porto Alegre: Editora Globo,
1976, pág 1.
MARKUS, Otávio. Circuitos Elétricos : Corrente contínua e alternada. 9ed, Tatuapé, Editora
Érica Ltda, 2004.
BIBLIOGRAFIA
ALONSO, Marcelo; FINN, Edward J. Física, Um curso universitário. São Paulo: Editora
Edgard Blücher Ltda.
49
HOCHMAN, Paul. Por um fio: a energia wireless virou realidade (é sério). REVISTA
GALILEU. Edtora Globo. N.212, pág. 72-77, março. 2009.